A APOSTA - CAPÍTULO 5

Da série A APOSTA
Um conto erótico de Rô Ardente
Categoria: Gay
Contém 4904 palavras
Data: 18/07/2025 18:41:18

Depois da nossa relação amorosa, o clima naquele lugar era outro — não havia mais pressão, tensão ou raiva.

Detesto admitir isso, mas acho que o Anderson estava certo. Essa foi a melhor solução para resolvermos o nosso caso. Foi uma condição justa. Por mais que, em algum momento, eu tenha me sentido uma moeda de troca, saí no lucro: agora eu tinha os dois pra mim.

Ao anoitecer, fui para o jardim, onde meus primos e amigos estavam espalhados. Uns conversavam, outros paqueravam, e alguns estavam sentados em círculo, dando altas gargalhadas. Resolvi me juntar a eles. Estavam fofocando, e foi por meio dessas conversas que descobri que meu irmão estava ficando com uma garota em um lugar mais reservado. "Meu irmão é safado igual a mim", pensei.

Cabeção chegou ao jardim antes do Anderson e disse:

— Fala aí, galera!

Ele estava lindo, com uma camiseta preta e aquela bermuda de surfista.

Me olhou, sorriu, eu retribuí o sorriso e ele se sentou na roda, junto de alguns amigos que ele tinha em comum com Anderson e meu irmão. Definitivamente, meu olhar para ele era outro.

Como a gente muda de opinião de uma hora pra outra, né? No meu caso, depois de uma foda.

Meu irmão apareceu com a garota.

Fomos apresentados. O nome dela era Letícia. Era bonita, me simpatizei com ela. O casal se sentou perto de mim. Comecei a estranhar o Anderson não ter aparecido — afinal, todos os jovens estavam ali, menos ele. Acho que o Cabeção percebeu, e logo ouvi ele dizer aos amigos que o Anderson estava dormindo no quarto onde meus tios tinham se alojado.

Um dos amigos se levantou e foi chamá-lo. Eu queria ter ido... Teria fechado a porta e acordado meu macho com um boquete. Mas não foi dessa vez.

Passaram alguns minutos, e Anderson apareceu.

Ele estava sem camisa, de chinelo e com um short estampado. Cumprimentou a galera, olhou pra mim, acenou com a cabeça, e eu retribuí prontamente.

Sentou-se com os amigos, comentou sobre o futebol e disse que o jogo tinha acabado com ele. Olhou discretamente pra mim enquanto falava isso. Sugeriu jogarmos mais uma partida no dia seguinte.

Algum ser iluminado teve a ideia de fazermos uma roda de capoeira, já que havia alguns praticantes ali — entre eles, meu irmão, Anderson e Cabeção.

Roda formada, todos batiam palmas e cantavam: "Paranauê, Paranauê, Paraná..." Agora até os adultos estavam no jardim, assistindo os meninos lutarem.

Não sei se você, leitor, já participou de uma roda de capoeira (se não, super indico!), mas ver todos aqueles garotos sem camisa, com o corpo suado... Mexe com a imaginação. E ali, naquele sítio, não havia apenas meus machos para admirar.

Eu seguia cantando, mas focado nos meninos lutando, nos peitorais à mostra daqueles homens que até pouco tempo estavam escondidos sob a roupa.

Depois da luta, o pessoal se dispersou e eu resolvi sentar em um daqueles bancos do jardim, o mais afastado. Sabia que eles viriam conversar. Logo apareceu Cabeção, agora sem camisa.

— Posso me sentar? — perguntou.

— Claro Cabeção! — respondi.

Ele riu.

— Por que tá rindo? — perguntei.

— Porque hoje mais cedo te fiz praticamente a mesma pergunta, e a resposta foi outra.

— Você sabe o porquê, engraçadinho — sorri.

— Você gostou de verdade?

— Do que especificamente?

Cabeção: Pô, cara... Você sabe.

Eu: Se eu não tivesse gostado — com toda aquela situação — eu nem estaria falando com você.

Cabeção: Você gosta mesmo daquilo? De ser tratado como puta?

Eu: Cabeção, no começo ele não queria. Eu provoquei. Ele cedeu e decidiu me fazer de puta. Você decidiu ser meu Senhor. Eu só aceito e obedeço.

Cabeção: Porra, bicho! Só de você falar a palavra "Senhor", o pau já dá uma pulsada.

Ele deu uma pegada no pau e apertou.

Eu: Aqui não, Cabeção!

Cabeção: O bom é que você aceita esse papel. O de puta. O que você é de verdade. Falo isso porque vi você entregue pra duas picas no vestiário. Você aguenta mais do que muita mulher por aí. Eu curti.

Eu: Fico feliz em saber que lhe agrado. Farei o meu melhor, sempre.

Cabeção: Cara... Cara... Vou lembrar-me disso.

Meu irmão, Letícia e Anderson se aproximaram. A conversa agora era outra: falávamos da ceia de Natal, das roupas que usaríamos da ansiedade pelo dia seguinte.

Depois de muito papo, meu irmão e a pegue-te dele se levantaram. Disse que iam dormir, mas vi que ele a levou para trás do varandão.

Ficamos, portanto, eu, Anderson e Cabeção no jardim.

Anderson: Acho que alguém vai mamar uma rola agora. — disse, se referindo à Letícia.

Eu: Anderson, aproveitando que estamos só nós três e que não tem ninguém por perto, quero agradecer e me desculpar com vocês.

Anderson: Por quê?

Cabeção fez uma cara confusa.

Eu: Por decidir juntos como resolver o nosso problema. A você, Cabeção, por ter me desejado a ponto de me pedir pro Anderson. E a você, Anderson, por permitir isso. Tô muito agradecido. E peço desculpas aos dois por ter dificultado as coisas.

Anderson: Não estava nos meus planos incluir o Cabeção nisso tudo... Mas acho que algo nos uniu.

Cabeção: A gente devia agradecer ao meu pai — risos — foi ele quem me mandou pegar a chave. Daí, vocês já sabem o resto da história.

Todos nós rimos.

Anderson: Renato... Aliás, puta, aqui posso te chamar de puta, né? Não tem ninguém mesmo.

Guarde essa tua gratidão pra amanhã, porque tem mais. E outra: como teu primo e teu macho, eu sempre vou querer o melhor pra gente.

Cabeção: A gente podia ir lá ao campo agora pra...

Anderson interrompeu:

Anderson: Não, Cabeção! É perigoso! Estamos em família. Se a gente descer agora, vão estranhar, vão perceber que sumimos.

Cabeção concordou.

Foi aí que percebi: por mais que Cabeção fosse meu Senhor... Quem mandava na relação de verdade era o meu macho.

Resolvemos voltar para o varandão. No caminho, eles decidiram espiar o Ricardo. Fui junto. Letícia estava o chupando. Ele notou nossa presença, mas não disse nada. Saí dali. Meu...

Dois homens me seguiram.

Ao ser questionado sobre por que eu tinha saído, apenas respondi:

— Ninguém atrapalha a gente, por que a gente tem que atrapalhar eles?

Anderson mudou de assunto:

Anderson: Nada de putaria no varandão. Ouviram?

Eu e Cabeção: Ok.

Alguns garotos já estavam dormindo.

Resolvi tomar banho. Coloquei uma cueca boxer para deitar. No caminho, passei por Cabeção, que ia ao banheiro, e ele falou:

Cabeção: Puta que pariu! Não faz isso comigo, não!

Colocamos os colchões um ao lado do outro, sendo que Anderson me mandou ficar no do meio.

Desejei boa noite a ambos.

Alguns minutos depois, começamos a ouvir gemidos de prazer. Eram de Ricardo e Letícia.

Será que ele escolheu aquele lugar de propósito, só pra se exibir pra quem estava no varandão? Pensei.

Vi meu irmão levar Letícia até a sala de jogos — onde as garotas dormiam — e depois voltar para onde estávamos colocando um colchão perto do de Anderson.

Ricardo: Cara, a Letícia é gostosa! Ela chupa e dá muito gostoso. Quem vê aquela carinha nem imagina que ela faz daquele jeito. Safadinha ela.

Anderson: Verdade! Tem umas aí que, apesar de não aparentarem, gostam mesmo de putaria. Eu e Cabeção conhecemos uma assim, né Cabeção?

Cabeção: Essas são as melhores. — disse, rindo.

Engoli seco.

Meu irmão só concordou com a cabeça e foi dormir.

Pensei que conseguiria dormir fácil, mas virei de um lado pro outro e o sono não vinha.

Meus homens já estavam dormindo.

Até que, enfim, o sono veio.

Adormeci.

Não sei quanto tempo passou, mas acordei sendo cutucado.

Era o Cabeção.

Ele apenas colocou o dedo nos lábios, pedindo silêncio.

Me beijou. E, dessa vez, foram beijos longos, intensos.

Aproximou-se do meu ouvido e sussurrou:

Cabeção: Chupa seu Senhor.

Neguei com a cabeça.

Ele olhou pra mim, fez um "sim" com a cabeça e olhou pra baixo, mostrando que a pica estava pronta pra ser degustada.

Mesmo sendo arriscado, obedeci.

Eu era um escravo. E escravo não deixa seu Senhor na mão.

Comecei devagar. Não podia fazer barulho.

Ele me olhava sério, e eu não tirava os olhos dele.

Subia e descia a boca naquele pau, mas não ousei engolir.

Cabeção segurou a minha cabeça enquanto eu o masturbava e chupava.

Em nenhum momento desviamos o olhar um do outro.

Ele gozou na minha boca, segurando o gemido e puxando meu cabelo.

Engoli o leite dele. Voltei para meu colchão.

Apaguei.

Bom dia!

Minhas tias e minha mãe acordaram a gente.

Era véspera de Natal!

Todo mundo tinha que ajudar de alguma forma — e não faltava serviço: decoração, comidas, sobremesas, e até compras no mercado, que era longe.

Como eu estava mais próximo da minha mãe, resolvi ajudá-la na cozinha.

Letícia também estava lá, ajudando minha tia com as sobremesas.

Vi que Anderson ajudava com a decoração.

Já Cabeção, resolveu ir às compras, pois precisava passar na casa dele.

Cabeção chegou com meu pai e meus tios.

Compraram mais cervejas, refrigerantes e frutas para enfeitar a mesa.

Foi uma correria, mas deu tudo certo.

Estava tudo lindo, tudo pronto para quando chegasse a noite.

Minha mãe me liberou do serviço, então fui atrás dos meninos, que estavam no varandão se arrumando para entrar na piscina.

Eu: Nem chamam mais!

Cabeção: Você estava ocupado na cozinha. Falei pro Anderson te chamar.

Anderson: Não chamei porque a minha puta estava entre as mulheres ajudando.

Cabeção: Fala assim não, pô — riu.

Não respondi. Apenas fui vestir minha sunga vermelha, enquanto eles me esperavam.

Anderson: Aproveita que hoje tá calor. Põe esse rabo no sol pra fazer marquinha e agradar seu macho aqui.

Cabeção: Tem pelada hoje — nos dois sentidos!

Descemos e entramos na piscina.

Meu irmão já estava lá, agora grudado na Letícia. O que, pra mim, era ótimo — dava mais liberdade pro "trisal" recém-formado.

Estávamos todos conversando, interagindo, até que a pegue-te do meu irmão saiu da piscina e foi deitar em uma daquelas espreguiçadeiras de sol.

Anderson apareceu na minha frente, após um mergulho, e falou baixo:

Anderson: Vai pro sol.

Não queria. Não gosto de tomar sol. Meu negócio é ficar dentro d’água. Mas não tinha escolha.

Anderson me deu uma ordem, e como dizem por aí: "manda quem pode, obedece quem tem juízo."

Deitei próximo da Letícia. Conversamos sobre tudo. Ela queria saber mais sobre meu irmão. Respondi o que achei conveniente — não ia queimar o filme dele.

Depois, Letícia voltou pra água.

Eu virei de costas pro sol.

Meu tio Júlio passou por ali e brincou:

Tio Júlio: Tá queimando esse lombo aí, hein?

Apenas sorri.

Depois de um tempo, também entrei na água — o calor já estava insuportável.

Cabeção veio até mim com um copo de refrigerante e disse:

Cabeção: Trouxe pra você, tá um calor do caralho!

E sussurrou:

— Ah, quase esqueci. O Anderson pediu pra você ir ao varandão separar nossos uniformes e fazer a higiene depois.

Agradeci. Ele saiu.

Saí da piscina procurando Anderson com os olhos. Logo o encontrei.

Estava à sombra, sentado à mesa com meu tio, jogando dominó e bebendo cerveja.

Ele levantou o copo e me ofereceu.

Nem respondi. Na verdade, eu estava puto.

Enquanto eu torrava no sol contra minha vontade, ele estava ali na sombra, tranquilo.

Respirei fundo, lembrei que sou uma puta, e fui preparar as roupas deles.

Deixei a roupa de cada um em cima de suas camas.

Tomei meu banho, fiz a higiene anal e vesti minha roupa.

Não quis esperar ninguém. Peguei meu livro e fui ler no campinho até dar a hora do jogo.

O povo começou a aparecer.

Geral animado. O outro time queria revanche.

Meus machos chegaram juntos, ambos carregando uma bolsa.

Anderson me chamou num canto:

Anderson: Por que não esperou a gente?

Eu: Por nada. Mas providenciei suas roupas, como você pediu.

Anderson: Responde-me direito!

Cabeção se aproximou.

Anderson: Agora fala! Por que não esperou a gente?

Eu: Vim pra cá ler um livro.

Anderson trincou os dentes e disse:

Anderson: Só não te dou um murro nessa cara de puta porque ia acabar com o clima da família. Sua puta desgraçada, mentiroso!

Segurei pra não chorar.

Cabeção interveio:

Cabeção: Segura tua onda, Anderson!

Anderson: Mas se prepara, porque hoje você vai ter o que merece.

Gelei.

Anderson se afastou.

Cabeção: Calma... Ele tá meio bêbado. Tá bebendo desde quando começou a arrumar as coisas pro Natal.

Olhei pra Cabeção e disse:

Eu: Tô com medo do que ele pode fazer comigo depois do jogo.

Cabeção: Cara, ele só tá nervoso! Daqui a pouco vocês se resolvem. Além do mais, o máximo que pode te acontecer é levar uma surra de rola. E disso você gosta né?

Saiu rindo, sacana.

O primeiro tempo do jogo foi basicamente o Cabeção me marcando. Quase fiz um gol.

No intervalo, fui me sentar na sombra, bebendo água da minha garrafinha. Eles chegaram.

Cabeção: Acho que meu time leva essa, hein?

Olhei pra Anderson, tentando quebrar o gelo:

Eu: Anderson, fala pro Cabeção parar de me marcar.

Anderson: Quieto, puta. Não quer ser marcado, vai fazer ginástica — isso sim é o seu tipo.

Saiu.

Cabeção não disse nada dessa vez.

Lágrimas escorreram, mas silenciosamente.

Eu: Tô com medo, Cabeção. Acho que não vou entrar naquele vestiário, não.

Cabeção: Acho melhor você não arriscar, Renato. Também tô estranhando o Anderson... Mas é melhor você estar lá.

Nada aconteceu no segundo tempo.

O jogo terminou 0 a 0.

A zoeira rolou solta — mais até que da outra vez.

Sentei no banco.

Cabeção veio com Anderson, que agora sorria.

Enquanto o pessoal tomava banho no vestiário, tio Júlio veio até a gente, entregou a chave e disse que era só devolver pra ele depois.

Meu tio saiu. Dessa vez ele foi tomar banho no quarto.

Olhei pra Anderson:

Eu: Cara... O que você vai fazer comigo?

Anderson: Nada que você não mereça mentiroso!

Cuspiu na minha cara.

Fiquei paralisado. Quando levei a mão ao rosto para me limpar, ele interrompeu:

Anderson: Se limpar vai ser pior.

Cabeção só observava — visivelmente tenso, mas sem dizer uma palavra.

Eu: Mas Anderson... Um tapa. Outro cuspe.

Anderson: Sou macho agora. E aqui não tem ninguém. Você vai tirar esse cuspe no vestiário.

Eu: Macho... Fala o que pretende fazer comigo. Tô com medo, confesso.

Ele riu.

Anderson: Além de puta mentirosa, é medrosa.

Mas fica tranquilo. Morto você não sai.

Olhei para Cabeção, esperando algum sinal de ajuda, uma reação, qualquer coisa.

Mas o que vi foi um volume no short dele.

Ele estava excitado com a situação.

Baixei a cabeça.

Não havia mais o que fazer. Eu havia aceitado o papel que eles esperavam de mim. E, por mais doloroso que fosse, naquele momento, obedecer parecia a única saída.

Meu pai saiu do vestiário junto com meu irmão. Veio até nós.

Notou algo no meu rosto.

Pai: Tem alguma coisa aqui...

Ele limpou com os dedos.

Pai: A gente só veio avisar que hoje tá liberado álcool pra todo mundo — até pra você, Renato. É Natal.

Fingi um sorriso. Ele saiu.

Assim que ele se afastou, Anderson comentou:

Anderson: Que bonito... Titio limpou o priminho. — riu

E sem aviso, cuspiu novamente na minha cara.

Anderson: E pra compensar... Cabeção manda outro.

Cabeção hesitou por um segundo. Mas cuspiu também.

Minha pele queimava, mas o que mais doía era por dentro.

Logo depois, Anderson mandou:

Anderson: Vai ver se tem alguém no vestiário. Tenho que resolver uma coisa com o Cabeção.

Fui.

Não havia mais ninguém por lá.

Quando voltei, percebi que a expressão de Cabeção havia mudado. Agora ele estava mais sério.

Segui na frente, a mando de Anderson.

Entrei no vestiário, lavei o rosto. Meu coração batia forte. Cada passo deles ecoava pesado.

Antes mesmo que entrassem, tirei minhas roupas e me ajoelhei.

Era como se meu corpo já soubesse o que fazer.

Anderson (rindo): Olha lá, Cabeção! A puta já tá no posto. Olha como obedece. Tá até com marquinha de sol pra agradar.

Eu tremia. De medo. De nervoso.

Dessa vez, foi Cabeção quem trancou a porta.

Ambos foram tirando as roupas.

Anderson disse: — Vai pra lá, Cabeção.

Para minha surpresa, Cabeção se ajoelhou ao meu lado.

Olhei para ele sem entender.

Levei um murro na cara.

Anderson: — Olha para baixo. Puta! Tá preocupado com o seu senhor?

Abaixei a cabeça.

Anderson: — Sabe por que vocês estão juntos, ajoelhados? Presente de Natal para quem me desobedece.

— Fala para essa puta, Cabeção, por que você está aí ajoelhado, num sinal de humilhação?

Cabeção olhou para mim.

Cabeção: — O Anderson...

Anderson bateu na cara de Cabeção também, que nada fez.

Cabeção: — O Macho viu você me pagando boquete de madrugada.

Anderson: — Continua...

Cabeção: — Você o desobedeceu, e eu também quebrei um acordo. Por isso estou aqui.

Anderson começou a se masturbar.

Anderson se aproximou com o pênis na minha frente. Abocanhei aquele pau; dar prazer para meu primo macho agora era prioridade. Eu não sabia o que estava por vir.

Anderson nem precisou me forçar a engolir, pois eu me esforçava ao máximo para colocar ele todo na minha boca.

Ele estava só de olhos fechados.

Em nenhum momento tirei aquele pau da boca. Chupei cada parte, lambi, até arrisquei umas mordidas leves.

Anderson: — Está fazendo direitinho. Viu como você nasceu para ser puta?

Ele continuava se masturbando.

Anderson: — Fala para essa puta o que te falei agora pouco.

Cabeção: Por ter acordado você naquela madrugada e ter te dado leite, eu vou ter que masturbá-lo.

Olhei para Cabeção.

Eu: Não precisa fazer isso, você sabe?

Cabeção: É a única maneira de ter você. Eu errei você é a puta dele, eu venho depois. Eu fui egoísta e irresponsável.

Anderson: Calma, vai ser só dessa vez.

Anderson foi à direção de Cabeção, que começou a masturbá-lo.

Anderson: Você não me deu escolha, amigo. Se bem que você tem uma mão macia.

Anderson se divertia.

Anderson: Puta, o mande fazer direitinho, senão ele vai machucar o seu macho.

Eu: Senhor Manuel, faz com carinho. Senão pode machucar meu macho.

Anderson: Só tá faltando uma coisa, Cabeção!

Cabeção: O que, macho?

Anderson: Beija a cabeça que te libero.

Cabeção: Tá maluco?

Anderson: Beija a cabeça que te libero. Ou é isso ou nada.

Pior que Cabeção beijou a cabeça do pau do meu macho.

Anderson: Pode levantar Cabeção. Tá liberado do seu castigo.

Agora estava lá entre os dois, ambos se masturbando, ambos sérios.

Anderson: Mama seu macho!

Cabeção pegou minha cabeça e a levou de encontro à pica do meu primo macho. Agora ele que forçava minha cabeça contra o pau do meu primo.

Cabeção: Chupa ele, viado! Mostra que você gosta de rola.

Enquanto eu o mamava, Anderson só delirava. Cabeção não tinha pena e socava minha cabeça contra o corpo de Anderson.

Anderson: Deixa agora comigo.

Anderson segurou meu cabelo e disse:

— Engole tudinho, quero foder sua garganta de puta. Lembra que te ensinei? Respira pelo nariz, mas não tira o meu pau de dentro dessa boca.

Enquanto meu macho fodia minha garganta, senti a mão do meu senhor acariciando minhas nádegas.

Meu macho, em alguns instantes, tirava o pau da minha boca para eu encher o pulmão de ar e, sem dó, retornava com ele até a minha garganta. Eu sentia meus olhos lacrimejarem.

Também senti meu senhor me chupando lá atrás. Sentia sua língua, sua respiração.

Anderson: — Que isso, Cabeção?

Cabeção: — Foda-se, essa puta merece e gosta!

Comecei a gemer e a rebolar a cada linguada, e meu primo macho me deixou chupar seu pau do meu jeito. Com meu senhor me chupando e agora dedando meu cuzinho ao mesmo tempo, eu chupava meu macho com prazer, com um fogo no rabo. Agora, mais do que nunca, estava exercendo o verdadeiro papel de puta.

Anderson: — Olha, ela gosta mesmo!

Cabeção: — Deveria provar, é bom pra caramba!

Anderson: — Sou homem, não chupo cu de homem!

Enquanto eles conversavam, eu não parava de chupar meu macho e nem de gemer com as dedadas do meu senhor.

Cabeção: — Deixa disso! Você não deu a ele o papel de puta? Olha a bunda redondinha de marquinha... Parece de homem? Você não sabe o que tá perdendo.

Meu macho soltou meu cabelo e liberou minha boca, que já estava meio adormecida depois de tantas estocadas daquele grosso.

Anderson: — Deixa-me experimentar esse lance.

Meu macho começou a me chupar lá atrás, ele chupava, mas agressivamente. Chupava, dedava o meu cu, batia e mordia minha bunda.

Enquanto isso, minha boca era o brinquedo do meu senhor, que também a fodia com mais intensidade e sem pena, já que a piroca dele era maior.

Era tapa na cara e na bunda, e xingamentos como puta, safada, viado.

E eu seguia rebolando e realizado por servir aqueles meus donos.

Meu primo macho se afastou, pegou a camisinha e o lubrificante que Cabeção tinha trazido quando foi em casa.

Cabeção: Vou te dar uma ideia. O cu dele já está molhado com nossa saliva. É só entrar sem dó, já que você quer castigar essa puta.

Eu ainda estava lá de quatro, chupando meu senhor, e ao ouvir o que ele disse, meu olhar para ele era de piedade.

Cabeção: Nem adianta, você vai ter o seu castigo, eu tive o meu.

Nisso, meu primo macho colocou a cabeça na portinha do meu cu. Colocou um dedo, dois, três, e eu gemia!

Anderson: Boa puta! Vou colocar no cu dele e a cada grito, você pode dar na cara dele, sem pena.

Ele entrou com tudo! Senti-o entrando em minhas entranhas. Gritei, mas meu grito foi abafado com o pau do meu senhor que estava na minha goela. Veio-me um tapa! Gemi de novo.

Cabeção: Não adianta, ele gosta!

Meu primo tirou o pinto e introduziu novamente, vi estrelas, gritei e assim mais apanhei novamente.

Anderson: Tô falando que vou te castigar.

Ele colocava e tirava aquele pau grosso, e eu gemia. E assim, sucessivamente, eu apanhava.

Cabeção: Tô falando que ele tá gostando da surra na cara.

Anderson: Vou resolver isso.

Então, meu primo começou a entrar e sair de dentro de mim repetidas vezes. Gritei de dor e excitação, era um misto de sensações, só que dessa vez recebi um soco na coluna! Então comecei a controlar para gemer baixinho. Se tiver uma coisa que meu macho não tinha, era piedade de puta.

Como a pica dele entrava e eu gemia baixo, ele começou a acelerar as bombadas. Senti minhas pernas tremerem.

Anderson: Aguenta safada!

Você foi feita pra sentir prazer no cu! Olha como ele geme baixinho igual uma mulherzinha.

Falava Anderson satisfeito.

Comecei a rebolar enquanto meu rabo estava sendo dilacerado por meu macho. Gemia baixinho, então ouvi a frase que sempre me lembro dele falando comigo:

Anderson: Isso, sua puta! Agrada o seu macho, enquanto eu te destruo por dentro, você sente prazer.

Rebolei ainda mais, e assim minha boca era invadida brutalmente pela piroca do meu senhor Manuel.

Eu sabia que estava sendo castigado. Mas estar ali servindo a dois machos, sendo explorado de todas as maneiras, era satisfatório.

Pela primeira vez na minha vida, gozei sem tocar no meu pau.

Anderson percebeu o que havia ocorrido e se afastou rindo: — Agora sim é a sua vez.

Ele se afastou dizendo para Cabeção me penetrar igual a ele!

Cabeção, já com a camisinha no dote, se posicionou atrás de mim.

Cabeção: — Cara, o que você fez aqui? Isso é sangue?

Anderson: — Só continua o que comecei Cabeção.

Olhei com cara de espanto. Como assim sangrando?

Comecei a chorar, inseguro por estar ali sangrando.

Anderson: — Chora não, puta! Toma rola que melhora.

Anderson novamente colocava seu pau, sem camisinha, na minha boca.

Fui rasgado no meio por Cabeção!

Cabeção metia com tudo dentro de mim. Aquele senhor não estava com pena de mim, mesmo eu chorando ele me rasgava e exigia para eu rebolar!

E eu só gemia. Já estava entregue a eles.

Eu chorava e chupava meu primo, que, com tapas, me mandava parar de chorar, o que era em vão.

Meu cu ardia como chama. Com certeza, a essa hora não tinha pregas.

Parei de chupar e olhei para trás, para ver Cabeção me fudendo...

Cabeção: — Ah, putinha, gosta de ver seu senhor te fodendo?

Anderson: — Gosta Cabeção! Deixou de chupar para olhar você fudendo ela. Cadela!

Cabeção: — Deixa-a ficar me olhando um pouco, Anderson.

Cabeção parecia ser uma máquina, entrava e saia com facilidade. Eu sentia cada centímetro entrar freneticamente, minhas pernas voltaram a tremer com tantas estocadas.

E continuei ali chorando, olhando meu senhor me destruindo o buraco.

Ele me mandava rebolar, eu rebolava, ele me batia, puxava meu cabelo.

Cabeção: Tu agora tá mais do que arrombado.

Cabeção se afastou, olhou o meu cu.

Sorriu satisfeito.

Cabeção: Olha como ele tá largo agora! O cu nem fecha, parece querer pica.

Só chorava baixinho.

Anderson saiu, abriu a bolsa e voltou com o cinto na mão.

Anderson: Sai daí, Cabeção.

Irei dar um motivo pra ele chorar.

— Não faça isso, meu macho — falava eu entre soluços.

Eu: Imploro-te, mas não faça isso. Eu amo ser sua puta, mas não faça isso comigo.

Fui empurrado no chão! Senti-me um nada.

Sim, eu estava desesperado, nunca apanhei de cinto, nem meus pais me batiam.

Anderson: Vira a bunda pra cima!

Agarrei seus pés implorando, mas fui chutado pra longe por ele.

Ele agachou:

Anderson: Vou falar só mais uma vez! Vira, só vai ser na bunda de puta, prometo! E não grita, engole o seu choro de puta.

Virei e, para tentar me distrair, fiquei olhando Cabeção, que agora estava se banhando e se masturbando, vendo o meu sofrimento.

Levei uma cingida, duas, três, quatro, cinco.

Chorava baixinho, quase mudo.

Anderson: Tá gostando, né, Cabeção? De ver seu escravo apanhar?

Cabeção: Sim! Pior que tô! Dá um tesão ver como você tem poder sobre ele. Um dia quero chegar nesse nível.

Anderson: Quer tentar?

Cabeção me olhou e dispensou o cinto.

Cabeção: Tá bom já, Anderson! Ela teve o que merece.

Minhas mãos agora tremiam.

Anderson: — Já teve puta?

Eu: — Sim, eu mereci. Mas te imploro por piedade.

Ele me mandou ajoelhar.

Fiz o que ele mandou.

Anderson: — Só falta tomar leite.

Ele começou a bater uma na minha frente, e logo Cabeção se juntou a ele.

Anderson: — Agradeça a gente por termos feito você muito mais puta hoje.

Eu: — Obrigado, meu primo macho! Obrigado, senhor Manuel. Eu amo servir vocês, adoro sentir vocês. Me dá leite, preciso da porra de vocês.

Anderson começou a jorrar seu leite, não em minha boca, mas no chão. Cabeção também fez o mesmo.

Anderson: — Beba o leite que tá no chão feito uma cadela.

Eu: — Mas esse chão tá sujo, meu macho. Olha quanta gente entrou aqui hoje.

Anderson: — Melhor ainda! Vai tomar porra no chão que provavelmente os seus tios, pai e irmão urinaram durante o banho.

Lambi aquele piso, limpando cada milímetro de porra. Mas quando fui para o lado do Cabeção, ele ainda pisou na minha cabeça e cuspia em mim enquanto eu limpava o leite que saía de dentro deles.

Anderson já havia tomado banho, me mandou ir tomar.

Ao entrar na ducha, minha bunda ardia com o simples toque da água.

Ele mandou Cabeção me ajudar no banho.

Meu senhor estava limpando o corpo que ele e seu amigo machucaram. Secou-me e até me auxiliou com as roupas.

Anderson agora sorria satisfeito.

Anderson: — Não quero que minta pra mim. Não quero que você faça algo com Cabeção sem minha autorização. Eu te fiz de puta primeiro, você deve submissão a mim antes dele.

— Ouviu?

Eu: — Sim, meu macho.

Anderson: — Ouviu Cabeção? Se tiver próxima vez, vou comer teu cu. (riu)

Cabeção: — Que isso, mano?! Quero esse pau longe de mim.

Cabeção foi até a sua bolsa e veio até mim sorrindo, porém meio tímido.

— Dá pra sua puta o seu presente!

Ele pediu para eu virar de costas para ele.

Fiz de imediato.

Cabeção: — Como hoje é Natal, não pude comprar nada pois seus tios estavam comigo. Mas tô te dando isso.

Colocou um cordão no meu pescoço. Não era de ouro, mas de prata.

Cabeção: — Ele era meu, não repare, pense que ele simboliza uma coleira no pescoço de um escravo!

Eu o abracei muito feliz, super grato pelo presente.

Anderson: — Agora é minha vez.

Ele olhava para mim, coçava a cabeça, estava sem jeito.

Procurei algo nas mãos dele, não achei.

Anderson: — Tu sabes que naquele dia, se você não tivesse com fogo no cu, não teria apostado e eu não te faria minha puta. Tu és responsável por tudo que te aconteceu.

Ele veio se aproximando, então abaixei a cabeça, não sabia que tipo de presente ele era capaz de me dar.

Se aproximou, levantou minha cabeça:

E ele me beijou! Com muita intensidade, retribuí com todo carinho. O beijo dele me desarmou. Ficamos assim por um tempo. Ele finalizou mordendo meus lábios.

Anderson: — Este é o meu presente. Feliz Natal, eu também te amo, da minha maneira, mas amo, nunca duvide disso. Só peço que não me chateie.

Pediu para eu e Cabeção nos livrarmos das camisinhas e foi se arrumar para a ceia.

E eu estava lá, com uma coleira no pescoço, mesmo com o cu dilacerado, eu sorria, pois os meus machos havia me dado rola.

Trancamos a porta e saímos.

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Muito cuidado para glorificar estupro como fetiche ser menor de idade é crime, ter fetiche sem consentimento de um. Menor é cadeia.

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