Na manhã do casamento, o loft em Summerlin estava cheio de uma energia nervosa e alegre. Sofia estava no quarto, o vestido branco de renda pronto, simples mas elegante, com um decote que destacava a clavícula e uma saia fluida que dançava com seus movimentos. Eu vestia uma camisa preta e calça social, o calor do deserto me fazendo suar, a pulseira de couro trançado com a inicial dela já no pulso. “Davi, tá nervoso?”, perguntou Sofia, a voz suave, saindo do quarto com o cabelo negro solto em ondas, os olhos âmbar brilhando, a aliança de prata reluzindo no dedo.
“Um pouco”, admiti, a voz grave, puxando-a pra mim, as mãos na cintura, o beijo lento, profundo, o gosto de jasmim dela me acalmando. “Mas é você, Sofia. Você faz tudo certo. Pronta pra ser minha esposa?” Ela sorriu, o rubor subindo pelo pescoço, os olhos marejados.
“Mais do que nunca”, sussurrou, as mãos no meu peito, os dedos traçando a camisa. “Quero dizer pro mundo que sou tua, Davi. E depois… quero te sentir, como sempre.” O tom era sensual, uma promessa das noites que nos definiam, e eu beijei a testa dela, o desejo contido, sabendo que a noite nos esperava.
Na Chapel of the Flowers, o jardim era um sonho, rosas vermelhas e brancas cercando o gazebo, a luz do fim da tarde dourando tudo. Jake, Mia, Thiago, Ana, Rachel, Carla, Marcus e Leo, nossos amigos, estavam lá, cerca de 15 pessoas, todos sorrindo, a energia festiva. Jake, de camisa polo, brincou: “Davi, tá na hora de se ferrar de vez!” Mia, num vestido floral, deu um tapa no braço dele, rindo. “Para, Jake! Eles são perfeitos juntos.” Thiago e Ana, elegantes, trocaram olhares cúmplices, Ana sussurrando: “Me lembra nosso casamento, Thiago.” Rachel e Carla, as amigas de Sofia da zumba, tiravam fotos, Carla gritando: “Sofia, você tá uma deusa!” Marcus e Leo, meus parceiros da Xtreme Couture, me deram tapas nas costas, Leo dizendo: “Se lutar como ama, você é campeão, irmão!”
Sofia chegou, o vestido branco reluzindo, o buquê de rosas brancas na mão, os olhos âmbar fixos nos meus, um sorriso que apagava o mundo. A música, “Can’t Help Falling in Love”, tocada por um violonista, encheu o ar, e eu senti meu peito apertar, o amor maior que tudo. O oficiante, uma mulher de voz calma, começou, mas nossos votos eram o coração da cerimônia.
“Sofia…”, comecei, a voz rouca, segurando as mãos dela, os olhos âmbar marejados. “Em Lisboa, escondíamos quem éramos, com medo do mundo. Mas você me deu coragem, me fez lutar por nós. Deixei a empresa, vim pra Vegas, e aqui, com você, sou mais eu. Prometo te amar, te proteger, te fazer rir, e estar ao seu lado, em cada dança, cada luta, cada dia. Você é meu lar, minha chama.” Uma lágrima caiu no rosto dela, o sorriso brilhando.
“Davi…”, disse ela, a voz trêmula, mas firme, apertando minhas mãos. “Você me salvou de mim mesma. Em Lisboa, eu vivia com culpa, com medo, mas você me trouxe pra luz. Sua força, seu amor, me fizeram acreditar que mereço isso, mereço nós. Prometo te amar com tudo que sou, te apoiar em cada ringue, dançar com você em cada noite, e ser sua, só sua, pra sempre.” Os amigos suspiraram, Mia enxugando lágrimas, Jake assobiando baixo.
Trocamos as alianças, o metal frio selando a promessa, e as pulseiras de couro trançado, gravadas com nossas iniciais, um gesto nosso, além das convenções. O oficiante sorriu, dizendo: “Pelos poderes concedidos pelo estado de Nevada, eu os declaro marido e mulher.” O beijo veio, feroz, os lábios dela macios, o gosto de jasmim e lágrimas, os amigos aplaudindo, a multidão pequena mas vibrante.
A festa pós-cerimônia foi num bar reservado em Downtown, o Velveteen Rabbit, com pista de dança, luzes coloridas e uma mesa cheia de tacos, coquetéis e champanhe. Sofia trocou o vestido branco por um vermelho colado, os cabelos soltos, os olhos âmbar brilhando enquanto dançava zumba com Carla e Rachel, os quadris girando, a energia incendiando a pista. Eu, agora sem gravata, a camisa preta desabotoada no primeiro botão, não tirava os olhos dela, o desejo pulsando, o amor maior que tudo. “Cara, você tá ferrado com essa mulher”, brincou Jake, batendo a cerveja na minha, o sorriso largo. “Ela é fogo!”
“E eu amo cada chama”, respondi, a voz grave, os olhos fixos em Sofia, que me lançou um olhar sensual, o vestido subindo pela coxa. Mia e Ana se juntaram à dança, Ana gritando: “Sofia, ensina a gente esse passo latino!” Thiago riu, puxando Ana pra um abraço, e disse: “Vocês dois são inspiração, Davi. Casar em Vegas? Clássico!” Marcus e Leo, já meio bêbados, brindaram com tequila, Leo gritando: “Ao casal mais foda de Vegas!”
Sofia veio até mim, o suor reluzindo na clavícula, o vestido vermelho colado, e puxou-me pra pista, os corpos se movendo juntos, o ritmo da zumba nos unindo. “Tô tão feliz, meu marido”, sussurrou, a voz rouca, as mãos no meu pescoço, o hálito quente no meu ouvido. “E quero você… hoje, como nunca.” O desejo explodiu, mas a festa nos segurou, os amigos dançando, brindando, a noite uma celebração do nosso amor.
Para a noite, reservamos uma suíte no Cosmopolitan Hotel, um presente dos amigos, com vista para a Strip, janelas do chão ao teto, e uma cama king coberta de pétalas de rosa. A porta mal fechou, e Sofia me puxou, o vestido vermelho caindo, a lingerie preta revelada, a renda abraçando os seios, a calcinha mínima, a pele bronzeada brilhando. “Você é meu marido agora”, sussurrou, a voz rouca, os olhos âmbar ardendo, as mãos arrancando minha camisa, as unhas arranhando meu peito. “Quero esse pauzão gostoso na minha bucetinha, Davi. Fode tua esposa, goza em mim.”
O tesão entre nós era uma tempestade. Eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, e a pressionei contra a janela, o vidro frio contra as costas dela, a Strip brilhando lá fora. Beijei-a com fome, a língua explorando, o gosto de champanhe e dela me intoxicando, as mãos nos seios, apertando os mamilos, os gemidos dela ecoando. “Porra, Sofia… minha gostosa…”, rosnei, arrancando a calcinha, a língua descendo, lambendo o calor úmido, circulando o clitóris, os dedos entrando, curvando-se, o orgasmo a atingindo, o corpo tremendo, o sabor dela me enlouquecendo.
Ela me puxou pra cama, as mãos desfazendo minha calça, liberando-me, a mão quente apertando, o toque me fazendo grunhir. “Quero te chupar…”, murmurou, a boca quente me engolindo, a língua traçando círculos, chupando com precisão, os gemidos abafados vibrando contra mim. Eu a ergui, deitando-a de costas, as pernas abertas, e entrei devagar, o calor úmido me envolvendo, o ritmo começando lento, saboreando cada gemido. “Fode mais forte…”, ofegou, e eu acelerei, as estocadas profundas, a cama rangendo, os gritos dela enchendo a suíte.
Mudei a posição, de quatro, o cabelo negro caindo, as estocadas intensas, as mãos na cintura, o corpo dela se arqueando. “Tua bucetinha é minha…”, rosnei, uma mão no clitóris, esfregando, levando-a a outro orgasmo, o aperto me puxando. “Goza em mim, meu gostoso…”, gemeu, e eu a virei, as pernas nos meus ombros, entrando fundo, os seios balançando, a pele suada brilhando, cada estocada nos levando ao limite. O prazer me rasgou, gozando dentro dela, o calor se misturando, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, a suíte pulsando com a euforia da entrega.
Ficamos ali, ofegantes, minha cabeça no peito dela, o coração dela batendo, as mãos dela nos meus cabelos. “Você é meu pra sempre, marido”, sussurrou, a voz rouca, os olhos âmbar brilhando com amor. “E eu sou seu, minha esposa”, respondi, o beijo lento, profundo, o anel e a pulseira brilhando, o amor entre nós maior que Vegas.
Sombras do passado
Alguns dias após nosso casamento, eu estava na Xtreme Couture, o suor escorrendo após um treino brutal de muay thai, os golpes no saco de pancada ecoando, quando meu celular vibrou com uma ligação de Sofia. “Davi… preciso de você. Agora”, disse, a voz trêmula, quase um sussurro, cheia de pânico. Larguei tudo, o coração disparado, e corri pro loft, a camiseta colada ao peito, o deserto quente me sufocando. Encontrei-a na sala, o celular na mão, o rosto pálido, os olhos âmbar marejados, o vestido leve de algodão colado ao corpo, as mãos tremendo enquanto segurava o aparelho como se fosse uma bomba.
“Amor, o que houve?”, perguntei, a voz grave, caindo de joelhos diante dela, as mãos no rosto dela, o calor da pele sob meus dedos, o rubor sumido, substituído por medo. Ela engoliu em seco, mostrando o celular, uma mensagem de um número desconhecido: “Vi você com seu lutador na internet, Sofia. Pague a dívida do seu marido, ou acabo com vocês. Sei que tá em Vegas.” O remetente, um eco do Brasil, era João “Cobra” Santos, o agiota que aterrorizara Sofia anos atrás, o homem que matara meu pai.
“Ele… ele me encontrou por causa da foto”, sussurrou, lágrimas caindo, a voz quebrando, o vestido subindo pela coxa ao se encolher no sofá. “Aquela da sua luta, que viralizou. Davi, eu nunca te contei tudo… tinha vergonha.” O peso da confissão cortava, e eu a puxei pra um abraço, o beijo na testa, o toque sensual, mas cheio de proteção, o amor falando mais alto.
“Conta agora, Sofia. Tudo”, disse, a voz firme, os olhos presos nos dela, sentando ao lado, a mão na coxa dela, o calor dela me ancorando. Ela respirou fundo, as mãos tremendo, os olhos âmbar cheios de culpa.
“Seu pai… meu marido… ele pegou dinheiro com o Cobra pra pagar dívidas, um negócio que deu errado”, começou, a voz rouca, as lágrimas caindo. “Os juros eram absurdos, trinta por cento ao mês, e ele não conseguiu pagar. O Cobra o matou, Davi. Eu vi o corpo, ouvi as ameaças… ‘Você é a próxima, Sofia.’ Fugimos pro litoral, eu e você, mas ele nos encontrou. Então deixei você com seus avós e fui pra Lisboa, achando que ele nunca me acharia. Mas agora…” Ela parou, o choro sufocando, e eu a abracei mais forte, o peito apertado, o desejo contido pela raiva.
“Você é minha esposa, Sofia”, murmurei, a mão na nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos negros, o beijo lento, mas firme, nos lábios dela. “Ninguém vai te machucar. Ele matou meu pai, ameaçou você… vai pagar por tudo. Vamos colocá-lo na cadeia.” Ela assentiu, o corpo tremendo, mas os olhos âmbar ganhando força, a mão apertando a minha.
“Como, Davi?”, perguntou, a voz rouca, o vestido subindo mais, os olhos brilhando com medo e coragem. “Ele tá no Brasil… e se ele vier atrás de nós?”
“Vamos denunciar”, respondi, a mão na cintura dela, sentindo o calor da pele sob o tecido. “Você disse que ele matou meu pai. Tem provas? Mensagens, recibos, alguém que sabia?” Ela hesitou, mas assentiu, lembrando de mensagens antigas no celular, um recibo de pagamento que guardara, e uma amiga, Mariana, que vira o Cobra ameaçá-la anos atrás. “Temos isso, Sofia. E essa mensagem nova? É extorsão. Ele não escapa.”
“Você sempre me salva, Davi”, sussurrou, puxando-me pra um beijo, profundo, os lábios macios, o desejo pulsando, mas contido pela urgência. “Quero ele preso. Pelo seu pai, por mim, por nós.” O toque dela, o olhar, era uma promessa, e eu sabia que faríamos isso juntos.
Liguei para Ana, que conhecia a comunidade brasileira em Vegas, e ela indicou Dr. Mendes, um advogado especializado em crimes internacionais. Marcamos uma reunião num café em Downtown, a tarde quente, Sofia nervosa, o vestido colado ao corpo, a mão na minha sob a mesa, os olhos âmbar buscando força. Dr. Mendes, um homem de meia-idade com sotaque paulistano, ouviu a história, analisando as mensagens no celular de Sofia. “Isso é extorsão clara, artigo 158 do Código Penal”, disse, a voz firme. “As mensagens antigas e o recibo mostram agiotagem, LeiE o homicídio… se confirmarmos com a testemunha e registros policiais, ele pega reclusão pesada, 12 a 30 anos. Vamos denunciar à Polícia Federal no Brasil, via consulado, e gravar qualquer novo contato.”
Sofia apertou minha mão, o rubor voltando, a voz trêmula. “E se ele tentar algo antes?”, perguntou, os olhos marejados. Mendes sorriu, tranquilizador. “A polícia pode monitorá-lo. E aqui, em Vegas, posso acionar a polícia local pra proteção. Você tá segura, Sofia.” Eu beijei a testa dela, o desejo contido, o amor maior.
“Vamos fazer isso, amor”, disse, a voz grave, os olhos presos nos dela. “Ele vai apodrecer na cadeia.” Ela assentiu, a mão na minha coxa, o toque quente, a promessa de luta nos unindo.
No loft, a tensão era um peso, mas o desejo explodia, uma forma de nos ancorarmos. Sofia tirou o vestido, a lingerie preta revelada, a renda abraçando os seios, a calcinha mínima, a pele bronzeada brilhando. “Fode tua esposa, Davi”, sussurrou, a voz rouca, os olhos âmbar ardendo, as mãos arrancando minha camiseta. “Me faz tua, me faz esquecer esse medo.” O tesão entre nós era uma tempestade.
Eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, e a pressionei contra a parede, o beijo feroz, a língua explorando, o gosto de jasmim e dela me intoxicando. As mãos nos seios, apertando os mamilos, os gemidos dela ecoando, eu arranquei a calcinha, lambendo o calor úmido, circulando o clitóris, os dedos entrando, o orgasmo a atingindo, o corpo tremendo. “Porra, Davi…”, ofegou, me puxando pra cima, a boca chupando-me, a língua traçando círculos, o prazer me derrubando.
Na cama, entrei nela devagar, o calor úmido me envolvendo, o ritmo lento, saboreando cada gemido. “Minha gostosa…”, rosnei, as estocadas profundas, o colchão rangendo. “Fode mais forte…”, gemeu, e a virei, de quatro, o cabelo negro caindo, as mãos na cintura, o ritmo feroz. De lado, as pernas nos meus ombros, os seios balançando, cada estocada nos levando ao limite. “Goza em mim, meu gostoso…”, ofegou, o orgasmo a rasgando, e eu gozei dentro dela, o calor se misturando, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, o loft pulsando com a entrega.
“Você é minha vida, Sofia”, sussurrei, a cabeça no peito dela, o coração dela batendo, as mãos dela nos meus cabelos. “Ele não vai nos tirar isso.” Ela sorriu, os olhos âmbar brilhando, o amor maior que o medo.
O telefone tocou na manhã de um sábado, o sol invadindo o loft, o perfume de jasmim de Sofia misturado ao aroma de café. Ela estava na cozinha, o vestido leve colado às curvas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar nervosos enquanto eu atendia, a voz de Dr. Mendes firme do outro lado. “Davi, ele foi preso”, disse, o tom aliviado. “João ‘Cobra’ Santos caiu em São Paulo. A ligação rastreada e as provas confirmaram extorsão, agiotagem, e o inquérito do homicídio foi reaberto. Ele enfrenta 12 a 30 anos por assassinato, mais 4 a 10 por extorsão. Não sai tão cedo.”
Sofia, ao meu lado, deixou a xícara cair, o café respingando, as mãos tremendo. “Ele… tá preso?”, sussurrou, os olhos marejados, o rubor sumindo do rosto. Eu a puxei pra mim, o abraço apertado, o beijo na testa, o calor da pele dela sob meus dedos. “Tá acabado, amor”, murmurei, a voz grave, os olhos presos nos dela. “Você tá livre. Nós estamos livres.” Ela chorou, o corpo relaxando contra o meu, os braços me envolvendo, o vestido subindo pela coxa, o amor maior que o medo.
“Você me salvou, Davi”, disse, a voz rouca, as mãos no meu rosto, os olhos âmbar brilhando com alívio. “Por seu pai, por mim… por nós.” O beijo veio, lento, profundo, o gosto de lágrimas e jasmim, o desejo pulsando, mas contido pela emoção, uma promessa do que viria naquela noite.
Organizamos uma festa no loft para celebrar, convidando Jake, Mia, Thiago, Ana, Rachel, Carla, Marcus e Leo, nossa família escolhida em Vegas. O terraço estava decorado com luzes de corda, uma mesa cheia de tacos, tequila e champanhe, o som de zumba e música brasileira enchendo o ar. Sofia, num vestido vermelho que abraçava as curvas, dançava com Rachel e Carla, os quadris girando, os olhos âmbar brilhando com uma leveza que eu não via desde Lisboa. “Cara, vocês são foda!”, gritou Jake, batendo a cerveja na minha, o sorriso largo. “Prender um assassino? Isso é nível campeão!”
Mia riu, abraçando Sofia. “Você é uma guerreira, Sofia. E esse vestido? Meu Deus, Davi tá perdido!” Ana, ao lado de Thiago, brindou com vinho, o sotaque carioca caloroso. “Vocês merecem essa paz. E a zumba, Sofia? Tá bombando!” Thiago assentiu, me dando um tapa no ombro. “Davi, irmão, agora é só curtir a vida de casado, né?” Marcus e Leo, já meio bêbados, ergueram shots de tequila, Leo gritando: “À liberdade dos pombinhos!”
Sofia veio até mim, o suor reluzindo na clavícula, o vestido vermelho colado, e me puxou pra dançar, os corpos se movendo juntos, o ritmo nos unindo. “Tô tão feliz, meu marido”, sussurrou, a voz rouca, as mãos no meu pescoço, o hálito quente no meu ouvido. “Você me deu tudo… segurança, amor, essa vida.” O desejo explodia, os olhos âmbar ardendo, mas a festa nos segurava, os amigos rindo, brindando, a noite uma celebração da nossa vitória.
Os meses após a prisão de Cobra foram uma explosão de vida. Meus treinos na Xtreme Couture me levaram a um contrato com um evento regional de MMA, as lutas invictas me colocando no radar de promotores maiores. Sofia expandiu suas aulas de zumba, agora com turmas lotadas, misturando ritmos latinos e portugueses que atraíam até celebridades locais. Nosso amor, ardente como sempre, preenchia o loft em Summerlin, cada noite uma dança de corpos e almas, o desejo tão vivo quanto no primeiro dia.
Uma manhã, enquanto tomávamos café, Sofia estava estranhamente quieta, o vestido leve subindo pela coxa, os olhos âmbar brilhando com algo novo. “Davi…”, começou, a voz suave, a mão tremendo ao pegar a minha. “Tô grávida. O mundo parou, o coração disparado, e eu a levantei, o beijo feroz, o amor transbordando. “Eu serei o melhor pai do mundo”, murmurei, a mão na barriga dela, os olhos marejados. “Você é tudo, Sofia.” Ela riu, lágrimas caindo, o rubor subindo, e nos abraçamos, o futuro ganhando um novo nome.
Com o dinheiro das lutas e das aulas, compramos uma casa em Henderson, um bairro chique de Vegas, com uma piscina que brilhava sob o sol do deserto. A casa, moderna, com janelas amplas e um quintal verde, era nosso castelo, o quarto de Isabela nossa filha já planejado, com paredes cor-de-rosa e um berço branco. “Aqui é nosso lar, Davi”, disse Sofia, na varanda, o vestido colado, os olhos âmbar brilhando, a mão na barriga. Eu a puxei pra mim, o beijo lento, o amor maior que tudo.
Decidimos visitar os pais de Sofia e meus avós no Brasil, uma viagem para curar feridas e revelar a verdade. Em São Paulo, numa tarde quente, sentamos com eles na sala de estar, fotos antigas nas paredes, o aroma de café no ar. Sofia, grávida, o vestido abraçando a barriga, segurou minha mão, os olhos âmbar cheios de coragem. “Mãe, pai… avós… precisamos contar algo”, começou, a voz trêmula. “Davi e eu… somos marido e mulher. Isabela, nossa filha, é o fruto do nosso amor.
O silêncio pesou, os olhos dos meus avós arregalados, a mãe de Sofia cobrindo a boca. “Como assim?”, perguntou meu avô, a voz rouca. Eu expliquei, a mão na de Sofia, o toque quente me ancorando. “Nos amamos desde Lisboa, mas o agiota, Cobra, nos ameaçava. Ele matou meu pai, e Sofia fugiu pra me proteger. Agora ele tá preso, e nós… acabamos nos apaixonando e agora somos livres.” Lágrimas caíram, mas o avô me abraçou, a mãe de Sofia beijou a testa dela, o perdão e o amor vencendo o choque.
“Isabela é nossa neta”, disse a mãe de Sofia, a voz suave, tocando a barriga dela. “E vocês… são lindos juntos.” A visita terminou com risadas, histórias, e a promessa de voltarmos com Isabela, o passado finalmente em paz.
De volta a Vegas, a casa em Henderson era nosso refúgio. Na última noite antes do nascimento de Isabela, Sofia, grávida, o vestido colado à barriga, os olhos âmbar brilhando, puxou-me pra um beijo, lento, profundo, o desejo pulsando. “Você me deu tudo, Davi”, sussurrou, a voz rouca, as mãos no meu peito. “Um lar, uma filha, um amor que nunca acaba.”
“E você é minha vida, Sofia”, respondi, a voz grave, as mãos na cintura dela, o beijo selando a promessa. A noite foi de amor, nossos corpos se movendo em uma dança suave, o toque cheio de ternura. Isabela chegaria, nossa casa nos esperava, e Las Vegas, com suas luzes, era o palco do nosso amor eterno.
Sofia nasceu linda como a mãe e saudável. Hoje somos uma família livre e feliz!