Conhecendo o Vestiário
Desacredito que alguém tenha saído da Pandemia sem ter sido afetado de alguma forma, das tantas decisões que tomei durante e após esse período atípico, duas delas se entrelaçaram diretamente a estes relatos:
Primeiro, em relação à trabalho. Sou autônomo à mais de 15 anos e trabalho quase exclusivamente em casa, não consigo bancar luxos, mas tem sido o suficiente para sobreviver até bem. Como tenho completa autonomia nos meus horários, resolvi procurar alguns “bicos” para “me mimar” de vez em quando, já que nem me lembrava a última vez que tinha sobrado grana para isso. Graças a alguns amigos e conhecidos comecei a trabalhar esporadicamente como Assistente de Produção, mas vou deixar para detalhar isso mais à frente.
Segundo, resolvi voltar para a sala de aula. Eu já trabalhava quando me graduei, por isso preferi um curso noturno. Consegui bolsa pelo Prouni em uma universidade privada na área em que trabalho. Fiz a prova no Enem novamente, e cá estou calouro de Artes em uma universidade federal.
Precisei me encontrar algumas vezes com o coordenador do curso para acertar ajustes na minha matricula, já que pedi aproveitamento das disciplinas que havia cursado e algumas tinham diferenças na nomenclatura e ementa, senti uma leve dificultada da parte dele para liberar questões simples, até que soltou a frase:
“...mas se você fizesse parte de um projeto de extensão facilitaria tudo.”
O professor Cesar do centro de artes, participava de um projeto de pesquisa juntamente com professores de outros cursos, pediu a ajuda dele para uma vaga recém aberta nesse projeto, precisava ser um aluno de Artes e ele resolveu que eu seria o candidato ideal para tal. Preferi não iniciar a graduação em atrito com o coordenador e acabei aceitando, já pensando que no final do semestre precisaria de uma boa desculpa pra sair disso.
Na semana seguinte marcamos de conhecer a sala sede do projeto, que para minha surpresa, ficava no prédio anexo da Educação Física. Me mostrou o espaço rapidamente, me entregou um molho de chaves e disse que precisaria estar presencialmente, pelo menos duas vezes na semana, na parte da tarde e as tarefas seriam de acordo com as necessidades do projeto.
Assim que ele foi embora, também saí da sala, mas para procurar o bebedouro e o banheiro. Após encher minha garrafinha, me surpreendi ao descobrir que o banheiro mais próximo ficava na galeria ao lado, num vestiário. Entrei no espaço perdido em pensamentos, deixei a garrafinha no banco, fui ao mictório e só me toquei que não estava sozinho ao chegar na pia, de onde era possível ver que a área para banho era sem divisórias ou portas. Ficava no fundo do vestiário, com uma parede cobrindo uma parte da visão, ainda assim era possível ver dois chuveiros de onde eu estava e um deles em uso, neste momento comecei a visualizar as vantagens desse projeto de extensão e vislumbrar as possibilidades dessa minha passagem pela universidade novamente.
Aparentemente ele tinha acabado de entrar no banho, já que não me recordo de ouvir o barulho do chuveiro quando entrei. De costas estava e de costas permaneceu enquanto eu lavava as mãos. Demorei muito mais tempo que precisava admirando aquela cena. Imediatamente me veio à mente as imagens da última aula de história da arte, que falou das estátuas gregas. O cara parecia esculpido nos mesmos padrões da Grécia antiga. O corpo era todo detalhado, mas não tinha excessos. Quase dois metros dois metros de altura e todo proporcional. E o que mais me chamou atenção foi o trio: panturrilha, cocha e bunda. Também eram proporcionais ao corpo, e diga-se de passagem, que bunda. Aquela imagem daria tranquilamente para ilustrar um deus grego. E assim como as estátuas, a pele era branca feito mármore.
Confesso que prefiro corpos com muito mais melanina, mas não tinha como não admirar aquela visão, fiquei em transe assistindo a cena. Voltei a realidade quando me lembrei que estava no prédio da Educação Física, num vestiário esportivo, e existia uma grande chance do deus grego ali encrencar comigo.
Fiz todo caminho de volta para a sala tentando fixar na mente aquela imagem que merecia não ser esquecida, assim que destravei a tela do PC para iniciar o relatório que o César havia pedido, lembrei da garrafinha d’água que ficou no vestiário. De início pensei em esperar um tempo até o cara sair de lá, mas o diabinho que habita minha mente lançou: Vai que agora ele tá de frente?
Da porta do vestiário não ouvi o barulho do chuveiro, até desanimei, mas quando terminei de entrar percebi que realmente valeu ter ido buscar a garrafinha. Que homão da porra! Rosto meio quadrado, lábios não tão finos, barba rala com pelos mais claros, olhos castanhos e um par de óculos de grau que destoava um pouquinho de todo o resto, mas dava um charme a mais.
E o principal, tinha cara de estar perto dos 30. Já estava meio saturado de olhar ao redor nas minhas aulas e ver que, a maioria esmagadora não devia ter mais de 23 anos. E os garotos tinha cara de, como diz Dona JU, “Menino criado pela avó”.
“Acho que esqueceu sua garrafinha.”
Ele sinalizou com a cabeça apontando onde eu havia deixado. A voz combinava completamente com todo o resto, aquele grave que estremece por dentro. Precisei dar a volta no banco para alcança-la. Quando ouvi aquela voz novamente.
“É calouro? Não me lembro de ver você por aqui.”
“Sou sim, mas estudo em outro prédio, tô aqui por conta de um projeto de extensão.”
“Então a gente vai se esbarrar mais vezes, terças e quinta tô por aqui nesse horário.”
Ele terminava de se arrumar enquanto conversava comigo e acabamos saindo juntos do vestiário, pelo caminho que tomou estava indo embora. Me fixei na afirmativa que iriamos nos esbarrar mais vezes, acrescida da informação de quais dias o encontraria. Poderia ter sido apenas por educação, mas eu tentaria mais do que só “esbarrar” da próxima vez. Acabou que quando nos despedimos, nem lembrei de me apresentar, pra saber o nome dele.
Era perto das 15h, precisava lembrar desse horário para as terças e quintas que estivesse por ali. Voltei para a sala e retomei o relatório, era terminar ali e voltar para casa. Por volta das 16h30 comecei a organizar minhas coisas e a sala, saindo em seguida. Era inevitável passar em frente ao vestiário, resolvi aproveitar o caminho e ir ao banheiro já que ainda levaria um tempo até chegar em casa.
Desta vez a grade estava encostada e rangeu bastante ao abrir, sendo que nem havia reparado a existência dela anteriormente. Ao ouvir o barulho do chuveiro fiz questão de fechar a grade que rangeu novamente. Desta vez fui primeiro a pia e o desânimo bateu forte por só ouvir o barulho da água, mas não era possível ver o chuveiro que estava ligado, menos ainda quem se banhava.
Acabei soltando um suspiro desanimado, depois daquele deus grego seria querer demais ter outra sorte no mesmo dia. Ainda com a mochila nas costas, fui ao mictório e ao voltar para a pia comprovei que aquele era sim meu dia de sorte.
Um corpo molhado, um pau duro e um sorriso cafajeste me encaravam no final do corredor. Nem esperou eu lavar as mãos, já soltou:
“Chega aí, rapidão!”
Ele puxou o pau pra baixo e soltou em seguida fazendo barulho ao bater no abdômen. Caminhei sem pressa em sua direção enquanto admirava aquele cara estilo “malvadão”. Corpo bronzeadíssimo, bem trabalhado de academia. Um braço fechado de tatuagem, que seguia do pulso, passando pelo ombro terminando no peito, pouco acima do mamilo. Corrente grossa no pescoço, bigode fino e cavanhaque, uma falha na sobrancelha na mesma direção do risco que tinha no cabelo bem curto e um sorriso que me estremecia.
Ele segurava o saco com uma das mãos e começou a se punhetar com a outra enquanto caminhava até ele. Depois de todo aquele chamego com Júlio nem passava pela minha cabeça que em seguida estaria num banheiro público com um desconhecido, mas mentiria se dissesse que não estava muito afim.
Deixei a mochila no banco mais próximo dos chuveiros onde as coisas dele estavam, passando pela primeira cabine de banho, um espaço quadrado que tinha uns 5 chuveiros de cada lado sem divisórias e mais à frente, onde ele estava tinha um “corredor” com uns 8 chuveiros. Um deles permanecia ligado, mais ao centro do espaço. Ele me puxou para trás da parede e falou baixinho:
“Hoje vai ter que ser na correria.”
Puxou de novo o pau fazendo-o bater no abdômen. A rola devia ter uns 14/15 centímetros e grossura média também, mas bem torta para a esquerda. A cabeça era um pouco mais grossa que o restante e um sacão que encheu minha mão ao segurar. Assim que coloquei a outra mão no pau ele, me forçou pelo ombro me indicando a abaixar. Havia entendido que seria uma mamada rápida e pronto, mas a intenção dele era um pouco diferente.
Estava de calça, não dava para ajoelhar no chão molhado, apenas abaixei à frente dele apoiando as costas na parede atrás de mim. Assim que engoli por completo aquela rola ele segurou com ambas as mãos próximas as minhas orelhas e começou a foder minha boca.
Ele em pé nu, de pernas abertas na minha frente começando um rebolado gostoso enquanto seu pau entrava e saia da minha boca. Além do chuveiro aberto, nenhum outro som se ouvia. E a atmosfera estava preenchida com um cheirinho de sabonete típico. Apoiei as mãos na parte da frente das coxas pouco peludas dele, e resolvi olhar pra cima com aquela expressão de submissão que sempre surte efeito. E nele brotou um sorriso safado, aumentando a velocidade das estocadas.
Por isso gosto do pau em tamanho médio, o saco dele começou a bater no meu queixo e não estava sentindo desconforto com aquela sequência de estocadas na minha boca. Em momento algum ele forçou minha cabeça na intenção de me “sufocar” ou tentou empurrar o mais profundo possível, mas imaginei que deixaria isso para quando estivesse gozando.
Assim que começou a ficar bem ofegante, me preparei pra parte que não curto muito, já que logo minha garganta se encheria de porra, mas ele tirou o pau da minha boca enquanto puxava minha mão direita para seu membro me indicando a terminar na punheta, com a outra mão segurou meu braço me puxando para cima. Me prendeu pela cintura apoiando o queixo no meu ombro.
Senti o corpo dele tremendo inteiro, apertei um pouco mais seu pau sem parar a punheta mas com atenção pra não acertar minha calça nem meus tênis. Senti a boca encostando em meu pescoço, mas estava prendendo os lábios tentando abafar o som dos urros seguidos das tremidas no corpo e alguns jatos pelo chão. Até que ele soltou uma respiração pesada no meu pescoço, seguida de mais uma estremecida geral.
A mão que me segurava pela cintura desceu adentrando pelo cós da minha calça, deu uma apertada demorada em uma das nádegas e perguntou sussurrando:
“Num vai gozar não?”
Ele permaneceu com a cabeça apoiada no meu ombro, sem beijo, sem carinho, sem mordida. Vez ou outra rolava um atrito de leve, mas a mão dentro da minha cueca trabalhava dedicadamente. Eu estava com uma calça de elástico, foi tranquilo para a mão dele alcançar minha bunda e os dedos já haviam chegado no meu cu. Sem baixar a calça coloquei o pau pra fora e já já gozaria também.
Os dedos dele estavam secos e em momento nenhum tentou me penetrar, ele sabia o que estava fazendo ali. Acariciava o entorno alternando com uma leve pressão no centro do orifício que me fazia piscar de tesão. Esfregava de leve com o dedo médio desde o início do saco até as minhas pregas.
Do corpo dele só conseguia sentir o pescoço e a mão, o restante estava em contato com a minha roupa, e só isso já foi suficiente pra me deixar com muito tesão naquele cara. Quando começou a usar o anelar e o indicador para separar minhas nádegas e dar “tapinhas” nas minhas pregas com o dedo médio não resisti mais. A respiração pesada chegou e ele institivamente cobriu minha boca com a mão livre, para evitar que fizesse barulho.
Depois do primeiro jato, ele empurrava meu cu com o dedo a cada gemido, e minha bunda apertava os dedos que estavam por lá quando contraía. Ao perceber que havia terminado, a mão que estava na minha boca segurou meu pescoço, me deu um beijo rápido e estalado na bochecha, tirando a outra mão da minha bunda, disse:
“Da próxima vez chega mais cedo pô, nesse horário já tô na correria.”
Só olhei e sorri, recebendo aquele sorriso cafajeste de volta.
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Semana que vem teremos: “Amizade com Benefícios" – Parte 01