SHORT: De passagem por Praga, República Tcheca

Da série Contos avulsos
Um conto erótico de 50ao Rala & Rola
Categoria: Homossexual
Contém 1173 palavras
Data: 07/06/2025 00:07:18

Era minha primeira vez em Praga. O voo foi terrível e durou quase 30 horas desde São Paulo até o destino final. Foram escalas em Brasília, Lisboa, Zurique e, finalmente, Praga. Não preciso nem dizer que cheguei “arrebentado“ pois não tenho mais idade para essas coisas mas sobrevivi! Sou um executivo de 45 anos, um pouco acima do peso e que se exercita pouco.

Chegando lá, outra triste realidade: por ter feito parte do bloco soviético, a maioria das pessoas não fala inglês e a língua Tcheca, parecida com o polonês, era de difícil compreensão para mim. Eu me salvava com os atendentes da companhia aérea, recepção de hotel e vendedores de algumas lojas especializadas.

Mas, em compensação, a cidade é espectacular: antiga e bem conservada e agora, eu já estava lá e nem queria pensar na dificuldade que seria a volta para casa. Fui para o hotel, dei entrada e fui para o meu quarto sem pensar em mais nada a não ser um bom banho. O hotel era muito bom, minha empresa reservou um excelente quarto com uma banheira enorme que eu enchi com água bem quente (pois estava muito frio) e fiquei quase uma hora “de molho“, procurando me recuperar. Banho tomado, coloquei um roupão e fui para a cama mas, para a minha surpresa, percebi que o controle remoto não estava funcionando, então liguei na portaria, pedi ajuda, fiquei deitado esperando ser atendido e adormeci. Acordei com alguém batendo à porta e a abri do jeito que estava, somente de roupão. Para minha surpresa lá estava um homem muito mais alto que eu, com um corpo também mais robusto que o meu. Ele trajava um uniforme cinza de manutenção e me olhou de uma forma estranha, mostrou um controle remoto e falou algumas palavras que eu não entendi e que me soaram rudes. Falei, em inglês, que eu não o estava entendendo e ele invadiu meu quarto falando em voz grossa e gesticulando sem parar.

Fechei a porta pois não queria que os quartos à minha volta ouvissem o homem e ele se posicionou no meio do quarto, ao lado da cama sacudindo o controle no ar, erguido pela sua mão direita em meio às suas palavras. Então eu me aproximei e pedi o controle num gesto com minha mão esquerda, ele a segurou com sua mão esquerda, colocou o controle na minha mão e, para se fazer entender, começou a apertar os botões com meu dedo direito que ele, agora, segurava com sua mão direita. Desta forma ele acabou me abraçando por trás mas eu tive a impressão que ele nem se deu conta deste gesto obsceno, preocupado que estava em se fazer entender.

Tive a impressão, também, que o homem não sabia que os símbolos do controle remoto são universais e forçava meu dedo no botão para ligar, falava algo e apontava para a TV demonstrando felicidade por se fazer entender. Eu sorria também, deixando claro que eu entendi. Mas ele fez questão de passar todos os botões e eu conclui que ele estava gostando de tirar um “sarro” do meu corpo. Então decidi entrar no jogo e comecei a me mexer de forma a esfregar meu traseiro em seu cacete que começou a endurecer.

Ele percebeu que eu estava gostando e me abraçou de forma a me prender junto ao seu corpo e falar palavras em tom carinhoso no meu ouvido. Eu não entendia o que ele estava falando mas a linguagem do sexo é universal. Eu gemia e aceitava seus carinhos. Ele, agora, percorria meu corpo com suas mãos sob o roupão totalmente aberto.

Depois disto me levou ao banheiro, tirou seu macacão e eu pude ver seu corpo musculoso, alguns pelos no peito e na barriga protuberante que tinha. Ele tirou sua cueca samba-canção e um mastro enorme, branco e com uma grande cabeça rosada apareceu. Percebi que o motivo de termos ido ao banheiro era porque o macho exalava um odor muito forte e ele se sentou na banheira e estendeu a mão para que eu o acompanhasse. Entrei e me sentei também, peguei uma esponja e deu-lhe um bom banho. Enquanto eu o banhava, ele me fazia carícias, seus dedos alcançavam meus mamilos e meu ânus. Apesar de ser um brutamontes, ele era carinhoso e me tocava delicadamente.

Então ele se ajoelhou e lavou seu próprio traseiro usando as mãos, percebi que ali era uma “zona proibida” para mim. Depois ofereceu sem membro para que eu o lavasse, o que fiz com muito prazer, aquele mastro me hipnotizava e eu o massageei por inteiro, inclusive suas grandes bolas.

Depois disto, ele me levantou e abriu a ducha para nos enxaguarmos e me deu um gostoso, porém um tanto rápido, beijo e me levou para fora do banheiro, me deu uma toalha, pegou uma para ele e foi se enxugando de volta para o quarto onde se deitou na cama. Me deitei ao seu lado e começamos a nos beijar de forma mais intensa. Eu fui descendo pelo seu corpo quase liso e abocanhei aquele cacete que eu havia acabado de lavar e cheirava a sabonete. Fiquei muito tempo mamando, lambendo e chupando aquele belo mastro e suas grandes bolas. Por mim, teria ficado horas nestas carícias mas eu sabia que isto o deixava cada vez mais louco. Então ele, falando coisas que eu não entendia, me colocou de quatro em cima da cama, enfiou sua língua em meu traseiro, lambendo e aguardando, enquanto eu gemia de prazer, até que meu anel começasse a morder sua língua pois eu estaria pronto.

Isto aconteceu minutos depois e ele parou, se ergueu atrás de mim e colocou seu enorme pênis dentro do meu corpo lentamente, esperando eu me acostumar. Até que se alojou totalmente dentro de mim. Agora eu era dele e ele me mostrou isto me fodendo lentamente no começo e acelerando aos poucos enquanto eu, entorpecido pelo prazer, não tinha forças para fazê-lo parar. Quando percebi, o Tcheco me fodia com força em busca se seu orgasmo que veio em jatos fortes e quentes. Ele tombou na cama exausto e eu fiquei ali, em silêncio, tentando entender o que aconteceu. Eu era um homem vivido mas nunca, durante toda a minha experiência, fui possuído desta forma.

Depois de uns 15 minutos ele se levantou, eu fiz um gesto de acompanhá-lo mas ele me fez continuar deitado, foi até o banheiro, vestiu suas roupas, passou por mim e me deu um “selinho” nos lábios e partiu. Eu dormi por toda a tarde. Por volta do início da noite, a recepção do hotel avisou que o mensageiro estava levando um recado, vesti o roupão novamente e, quando abri a porta, lá estava meu instrutor de controle remoto vestindo roupas normais, cabelo penteado, exalando um gostoso perfume, com um belo sorriso no rosto e um bilhete que me entregou com uma única frase em inglês: “May I sleep here with you? (Posso dormir aqui com você?)”, eu o puxei para dentro do quarto, trancando a porta.

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Comentários

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Que delícia, o que prova que a língua do sexo é universal e não tem fronteiras.

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Belíssima cidade de fato. Coalhada de turistas, hoje em dia, quase insuportável, mas num hotel com uma equipe de manutenção assim, nem sei se iria fazer turismo, rs.

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Beleza de texto, cara! Uma brincadeira erótica com a universalidade da linguagem erótica. Interessante! O desejo se resolve sem barreiras. Gostei!⭐⭐⭐

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