Quando a Gabi chegou, eu fiquei um pouco intimidada. Ela era muito mais bonita do que a foto que Pedro havia me mostrado, provavelmente uns dois palmos mais alta do que eu, um cabelo longo, loiro e bem cuidado. Olhos verdes penetrantes, uma maquiagem sexy como se estivesse indo para uma festa. Além disso, ela usava um vestido curto e decotado que realçava seus seios enormes e sua cintura fina.
Como era possível que meu namorado tinha uma amiga assim e eu não sabia? Ele havia me dito que era apenas uma conhecida da faculdade, que havia me visto em uma foto com ele e ela teria sugerido a ideia de ménage.
Eu havia sido relutante no início quando a ideia surgiu, mas Pedro acabou me convencendo que era nada demais. Que era na verdade um grande gesto de amor querer partilhar novas descobertas juntos. Nós namorávamos desde a sexta série e a essa altura, nossa vida sexual bem que precisava de um empurrãozinho.
Eu confiava no meu namorado. Sentia que conhecia ele mais do que a mim. Que era alguém muito fácil de ser lido e que apesar de alguns defeitos como todo mundo tem, ele era um homem honesto.
Mas pelo jeito não era bem assim e eu estava prestes a conhecer um lado dele totalmente novo.
O primeiro sinal de que algo não estava certo aconteceu bem quando ela cumprimentou o Pedro, um beijo lascivo e demorado, cheio de desejo. Bem na minha frente. Ele correspondia, passando a mão pelo corpo dela como que saboreando até se firmar no seu bumbum.
Eu pensava que estava preparada para isso, havia assistido a alguns filmes, lido algumas histórias, mas talvez eu devesse ter me preparado melhor emocionalmente. Meu estômago doía de ciúmes, minha vontade era empurrar ela. Era meu homem ali e por mais que eu tivesse concordado com um ménage, eu não esperava ver tanta química assim. Quantos anos eu não era beijada assim?
Quando eles finalmente se desgrudaram, o que provavelmente demorou uns cinco minutos, Pedro nos apresentou. Ela me olhou de forma bem simpática, mas quando se aproximou, apenas me deu um beijo na bochecha e um sorriso meia-boca.
Fiquei mais confusa do que nunca. Eu não era lésbica, mas estava ali disposta a me permitir experimentar algo novo. Pedro havia dito que a amiga era bi e que se gabava de ser muito experiente, de já ter feito coisas assim com outros casais. Acontece que se o beijo era tão diferente assim, o que eu poderia esperar de todo o resto?
Enquanto eles se sentaram no sofá, eu fui buscar um vinho separado para a ocasião. Servi as taças e oferecia para eles. E nessa altura do campeonato eu não sei por que fiquei surpresa em ver que meu namorado já estava com o pau para fora, babado e muito duro. Ela teve que soltar o membro para pegar a taça de vinho.
Tentei cruzar olhares com Pedro, mas parecia que ele evitava me olhar. Era muito espertinho, ele já devia ter percebido que eu não estava tão confortável e preferiria que ele terminasse a festinha por ali.
Se eu não falasse algo, ele que não iria falar. Acontece que eu tinha vergonha, e não queria parecer tão infantil e ingênua. Talvez fosse normal em ménages o homem ter toda a atenção.
Acontece que eu nem esperava a atenção dela assim, mas pensei que meu namorado saberia distribuir melhor e caso não soubesse distribuir, me preferiria.
A menina era apenas sorrisos e simpatia, contava histórias de suas aventuras enquanto se esfregava no meu namorado, bem na minha frente. Não consigo descrever o alívio que senti quando ela perguntou pelo banheiro. Era a oportunidade que eu estava esperando.
Assim que ela fechou a porta, fui me sentar ao lado de Pedro. Apertei o braço dele com força, para que ele parasse de olhar para a porta do banheiro e voltasse a atenção para mim.
— Não quero mais, está muito diferente do que eu imaginava – Falei baixinho, mas quase implorando compaixão.
— Era só o que faltava! A menina se arrumou toda e agora vamos mandar ela para casa? Para de ser infantil, Ana. – Ele falou bravo enquanto soltava seu braço da minha mão.
— Você tinha dito que eu poderia parar a qualquer momento! – Tentei fazê-lo lembrar do combinado.
— Qual o seu problema? Você está com ciúmes? Volta para seu lugar, daqui a pouco ela volta – Ele disse irritado apontando para o sofá que eu estava momentos antes.
— Eu não quero mais!!!! – Falei implorando, quase chorando.
Antes que ele pudesse falar alguma coisa, a porta do banheiro se abriu e Gabi saiu. Pedro se levantou e foi até ela, voltaram a se beijar intensamente. Eu me sentia tão deslocada que parei de olhar para o que eles faziam e continuei bebendo sozinha.
Quem era aquele homem? O que tinha acontecido com meu namorado bonzinho e gentil? Eu nunca tinha visto ele assim, bêbado de tesão. Parecia enfeitiçado, apaixonado e me doeu aceitar dentro de mim que não tinha nada o que pudesse ser feito, não com ela ali. Agora era questão de esperar ela ir embora e conversar sobre tudo isso. Ainda dava tempo de reparar aquele erro.
Enquanto afundada em desespero eu escuto chamarem pelo meu nome, saio do meu transe e olho para eles. Pedro já estava pelado.
— Vem Ana, vamos para o quarto – Gabi disse de forma bem espontânea.
Eu me levantei com um sorriso forçado e os segui para o quarto, mas antes disso respirei fundo e tentei esvaziar minha mente. Talvez eu estivesse sendo muito chata mesmo, afinal eu tinha concordado e a menina parecia ser legal, ela não tinha culpa da minha falta de experiência.
Ao chegar no quarto, Gabi começou a tirar minha roupa e dessa vez me beijou de verdade, um beijo de língua. Eu não sei o que esperava, mas não imaginava ser tão macio assim. “Legal” eu pensei, mas eu não conseguia ficar excitada.
Pedro estava sentado na cama, se tocando lentamente enquanto olhava para gente. Olhei para ele e ele me deu um olhar de aprovação. Fiquei feliz, pelo jeito eu estava fazendo algo certo e finalmente me sentia incluída.
Gabi me levou até a cama e assim que me deitou, começou a chupar minha boceta. Pedro chegou pelo lado e colocou o pau dele na minha boca. Ficamos assim por um bom tempo. A moça realmente parecia saber o que fazer, estava quase gozando com o oral dela quando ela parou e foi até Pedro e começou a beijá-lo.
Por um segundo pensei se eu devia chupá-la também. Seria o justo? Era o esperado? Minha mente estava a mil, mas por timidez mais do que qualquer outra coisa, eu continuei chupando o pau de Pedro ignorando a boceta dela tão perto de mim.
Ela empurrou meu namorado para a cama e se sentou sobre o rosto dele, sem nem pensar ele começou a devorar a flor dela. Eu me ajustei e voltei a chupar o pau dele. Mais uma vez eu pensei que deveria estar fazendo outra coisa, talvez a beijando. Acontece que mamar meu namorado era tão familiar, que continuei fazendo o que eu sabia.
A situação continuou assim por um tempo. Eu me esforcei muito para fazê-lo gozar ali, na minha boca, eu queria essa honra, mas antes que isso pudesse acontecer, Gabi me perguntou se podia sentar no pau do meu namorado.
Eu confirmei, apesar de achar que pouco importava a minha opinião naquele momento. O olhar de Pedro parecia enlouquecido de luxúria.
Quando vi que ela estava se direcionando ao pau do meu namorado, eu mandei esperar. Tínhamos comprado camisinha para esse momento e afinal ela era uma estranha. Fiquei surpresa em ver como Pedro estava permitindo-a sentar-se nele sem proteção alguma se eu não tivesse falado algo.
Mas adiantou nada meu aviso. Gabi avisou que tomava anticoncepcional e não tinha risco. Acontece que o problema não era só o risco de ela engravidar, mas assim que ia falar algo, Pedro me interrompeu e mandou eu relaxar com um olhar bravo, como se eu estivesse fazendo passar uma vergonha.
Indignada e vencida, me contentei em deitar ao lado deles.
A convidada era realmente uma mulher experiente, a forma que ela se sentava nele e rebolava no pau dele, nem sabia que era possível. Não demorou muito para Pedro gozar dentro dela, urrando de prazer.
Por um lado, fiquei feliz em pensar que aquilo havia acabado e poderíamos voltar a nossa vida normal, mas eu estava enganada. Pedro que nunca conseguiu gozar mais de uma vez comigo, continuou dentro da amiga, dessa vez jogando ela de costas para cama e continuando a meter sem parar.
Pouco tempo depois era ela gozando. Ele não parava de dizer o quanto ela era linda, especial, que era muito gostosa enquanto comia ela com vigor. Finalmente ela gozou também, coisa que eu nunca havia conseguido com ele, gozar durante a penetração, mas também, ele nunca havia me falado essas coisas, nem me comido com tanto tesão assim.
Eu sentia um buraco no estomago, eu só queria que tudo acabasse logo, mas nunca acabava. Eu fechava os olhos, mas não conseguia fugir do cheiro de sexo e do barulho das pancadas. Pensei se deveria simplesmente sair dali já que minha presença se tornou indiferente, mas mesmo diante daquela situação triste, eu não queria fazer drama ser sobre mim, então me contei a esperar.
Eles continuaram transando e ela já devia ter gozado pela terceira vez quando ele também gozou novamente. Os dois ficaram de risinhos e ele perguntou se ela queria tomar banho, ao que ela disse que sim.
Pedro apenas me disse “já voltamos” e segurando a mão dela, seguiu para o banheiro. Eles fecharam a porta e o buraco no meu peito parecia só aumentar. Sensação de estar vivendo um pesadelo.
Meu namorado tinha feito coisas e agora não tinha como voltar no tempo. Eu nunca poderia esquecer o tesão dele comendo-a do meu lado, como se eu nem existisse. Durante todo o tempo ele nem lembrou de me comer também. Melhor assim pensei por fim.
Fiquei escutando a conversa deles atrás da porta, muitos risinhos, muitas declarações, principalmente dele, elogiando-a sem parar.
Derrotada, eu me vesti e fui para a sala. Pelo menos aquilo tinha acabado.
Mas eu estava enganada.
Eles saíram do banho, ele apenas de toalha e ela com meu roupão e foram para sala também.
— A Gabi vai dormir aqui hoje. – Pedro apenas afirmou, ele já havia decidido.
— O nosso combinado... – Comecei a falar, lembrando ele que era um dos nossos acordos que ela não ficasse para dormir.
— Já está muito tarde. – Ele disse me cortando.
Olhei para a menina, esperando um pouco de bom senso da parte dela, mas ela se fazia de sonsa ao lado dele, com um sorriso idiota no rosto.
Eu queria conversar mais a respeito, mas Pedro não me deu abertura e logo em seguida pediu uma pizza.
O resto da noite pareceu uma tortura. Eu não tinha mais humor algum para manter as aparências e decidi ir para o quarto. Troquei o lençol molhado de suor e gozo, me deitei e chorei baixinho de modo que eles não escutassem.
O que eu estava sentindo? Acho que humilhação.
Queria dormir, mas o sono não vinha, era tanta dor no meu peito. Cogitei sair de casa, mas não queria incomodar ninguém. Um tempo depois voltei a ouvir barulho de sexo vindo da sala.
Ela gemia alto, sem pudor algum e pelo que eles falavam. Dessa vez ele estava comendo o cu dela.
Eu continuei chorando.
Quando eles terminaram, eles vieram para o quarto, eu fingi que estava dormindo, virada para a parede. Eles falavam cochichando, mas eu escutava tudo. Em algum momento ela disse que era melhor pedir um Uber e afirmou que não tinha perigo algum, mas meu namorado insistiu. Disse que caberia nós três na cama tranquilamente.
Os dois se deitaram ao meu lado, grudados. A desgraçada ficava elogiando nosso relacionamento, nossa confiança. Dizendo que isso era amor de verdade e blá blá blá. Para minha surpresa meu namorado não confirmava, parecia até incomodado com ela falando essas coisas.
Eventualmente eu pequei no sono, mas não durou muito.
Pouco tempo depois acordei com o balançar da cama.
Eles estavam transando mais uma vez.
— Que falta de respeito! Eu estava dormindo! – Gritei de raiva.
Os dois pararam na hora.
— Calma, amor. – Pedro disse assustado e envergonhado.
Eu não me dei ao trabalho de responder, peguei o travesseiro e fui para sala.
Pedro chegou logo depois, com o pau duro ainda e molhado. Sentou-se do meu lado e tentou me consolar.
— Eu ia te procurar, mas você já estava dormindo. – Falou baixinho.
— Até parece! E eu não quero mais, você já deve estar cheio de doenças. – Falei com frieza.
Ele ficou calado. Ele tinha quebrado tantos acordos, praticamente todos os combinados. Não tinha nem o que argumentar.
— Quero você longe dessa casa. – Falei chorando.
— Não é justo! Você tinha aceitado! – Ele disse secando minhas lagrimas.
Olhei fixamente nos olhos claros dele por um tempo. Dentro de mim eu só sentia raiva e desprezo. Eu havia sido traída da pior forma possível. Traída na confiança, no respeito. Nunca havia sido tão humilhada na vida e mandar ele embora apenas não seria o suficiente. Eu precisava me vingar!a semana havia se passado desde o ménage e as brigas só pioravam.
Pedro tentava se explicar, primeiro alegava que não imaginava que eu não estava gostando, depois disse que achava que como a amiga era uma convidada, nós dois deveríamos dar atenção para ela e a culpa era minha de não ter tomado mais atitude.
— Você sabe que não sou lésbica... nem bi! Você tinha que ter dado atenção para as duas igualmente! – Falei gritando já nervosa. Ultimamente nossas conversas sempre terminavam comigo gritando de ficar rouca.
Depois ele começou a se justificar dizendo que eu estava apenas com ciúmes, que ele não tinha feito nada demais. Que o motivo dele ter gozado tantas vezes com a amiguinha, ter feito sexo anal com ela, tomado banho sozinho com ela e ainda convidado ela para passar o resto da noite era algo normal em ménage, que ela era algo novo e ele não poderia decepcionar.
— Você não entende! Não é sobre ciúmes, mas você nunca transou comigo daquela forma. Por que ela merece tanta dedicação e eu não? – Eu argumentava inutilmente.
— Não sei, amor. Vocês são diferentes... você é mais quietinha, ela realmente gosta de sexo... além disso a gente já transa sempre, com ela eu sabia que seria apenas aquela vez... tinha que aproveitar, não foi por mal. – Ele continuava a explicar, mas eu não engolia.
— Eu também gosto de sexo!!! – Falei gritando mais uma vez antes de entrar no quarto batendo porta.
Depois de duas semanas com ele dormindo no sofá eu sentia minha raiva se dissipando contra minha vontade. Talvez eu tivesse exagerado mesmo, eu tinha falado que topava aquele maldito ménage, talvez eu devesse aceitar as consequências.
Fizemos as pazes finalmente e não sei por que eu imaginava que teríamos um sexo muito intenso para compensar, mas não... ele não chupou minha boceta como chupou a da amiga, não disse o quanto eu era gostosa como disse para amiga, não me fez gozar como fez a amiga e não quis dormir grudadinho como fez com amiga. Assim que gozou na minha cara, voltou para sala para jogar videogame.
Fui tomar banho e acabei chorando um pouco. Respirei fundo e tentei lembrar que aquilo era o normal mesmo e eu já estava acostumada, talvez aquele tratamento especial seja algo que só mulheres muito gostosonas como a amiga dele conseguem despertar em um homem.
Conformada eu me sequei e fui para a sala assistir ele jogar.
—Amor, estamos bem? – Ele perguntou.
— Sim, lindo. Desculpa ter ficado com raiva tanto tempo. – Comentei me encostando nele.
— Tudo bem. Eu entendi o que você queria e sei que agora seria diferente. – Ele falou.
— Como assim? – Perguntei.
— Eu acho que a gente deveria chamar a Gabi mais uma vez... na verdade ela que perguntou quando seria a próxima. Dessa vez seria diferente, você iria gostar. Você pode chupar ela também dessa vez, ela achou ruim você não fazer nada – Ele falou como se não estivesse falando nada demais.
Eu respirei fundo... minhas mãos tremiam, meu queixo também. Senti as lágrimas subindo, mas não queria dar esse gostinho.
— Acho que é justo. – Comentei, com a mente a mil por hora.
— Justo? – Pedro comentou desconfiado.
— Sim. Mas já te disse, não gosto de mulher. Então acho que é melhor vocês se encontrarem sozinhos. – Falei tentando me concentrar no joguinho dele.
— E você seria tranquila com isso? Eu acho que seria melhor com você. – Ele comentou como se fosse a coisa mais romântica do mundo.
Será que esse desgraçado tinha algum prazer em me ver humilhada? Nessa hora minha vontade era de jogar algo na televisão.
— Sim... na verdade preciso confessar uma coisa. Eu acabei transando com outros homens esses dias, estava com raiva. Desculpa amor. – Falei fingindo arrependimento.
— Homens? No plural? – Ele perguntou surpreso.
— Isso mesmo... até me sentir compensada. – falei evitando olhar para ele.
— Isso não parece nada justo, eu não concordo. – Ele disse, dessa vez com uma voz séria e pausando o joguinho.
— Eu só estou avisando mesmo, se você acha ruim então vamos terminar. – Falei decidida a manter minha palavra.
Ficou um silêncio horrível na sala por alguns minutos, até que ele finalmente falou.
— Você está mentindo! Frígida desse jeito, até parece. – Ele comentou debochando.
— Frígida? Pergunta para seu amigo. – Falei rindo, nervosa com a mentira que acabava de inventar, e ia me levantando do sofá quando Pedro segurou meu pulso e me puxou de volta.
— Que amigo? – Seu olhar estava cheio de raiva e isso me agradava.
— Thiago, aquele desbocado. Sempre me comendo com os olhos. Por isso eu falava que não gostava dele. Mas serviu bem para a vingança. – Continuei mentindo.
Thiago era um sabia que ele admirava. Um policial militar pardo, pegador, alto e forte, desses que provavelmente tomam bomba. Eles jogavam futebol juntos com frequência e o meu namorado sempre chegava em casa comentando os casos desse amigo, o que me gerava grande desprezo, mas para ocasião servia.
— Até parece. Você o odeia. Além disso você é muito comum para ser o tipo dele. – Pedro falou com dúvidas nos olhos. Minha raiva por outro lado subia e eu não media mais as consequências.
— Então como eu sei que ele tem um pau enorme, grosso, maravilhoso, que me fez gozar como nunca consegui com você? – Falei debochada me soltando da mão dele.
Eu sabia por que cheguei a ficar amiga de uma ex-namorada dele que era tão desbocada quanto e se gabava do pau para o namorado para quem quisesse ouvir. Apesar disso era engraçada e lembro que sofreu muito quando terminaram, o que só me fazia sentir mais raiva desse amigo.
O controle da voou da mão dele acertando a parede e se quebrando todo.
Eu estava muito eufórica para ter medo, continuei inventando coisas sobre como Thiago iria chamar mais amigos deles para me comer. Inventei também que Thiago disse que não tinha medo dele e que sempre achou que ele tinha cara de corno.
Pedro ficou me olhando em choque. Dessa vez ele parecia com mais raiva do que eu. Eu respirava fundo enquanto me tremia toda, meu coração parecia que ia explodir, eu sabia que era um prazer momentâneo, que essa mentira não se sustentaria, mas aquele momento era tudo que eu tinha e eu tinha que desfrutar.
— Sorte sua que você não quis comer meu cu hoje ou teria percebido o quanto ele estava largo. – Menti, não conseguia parar de mentir.
— Você é uma vagabunda, metida, que se acha superior a todo mundo! – Ele falou cheio de raiva.
— Assume que você trouxe aquela piranha só para me humilhar. – Falei gritando.
— Assumo! Assumo e não me arrependo. Você merecia uma lição. E fique sabendo que eu já como ela há anos e a gente riu muito depois de você chorando igual uma coitada. Essa ideia do ménage foi toda dela. – Ele falou rindo dessa vez, mas com muita raiva enquanto procurava a chave do carro.
— Eu sabia! Eu sabia!!!! – Eu gritava como se tivesse vencido algo.
— Se ponha no seu lugar. Querer se comparar com uma mulher daquelas. Olha seu tamanho, parece uma anã. Não tem peito, não tem bunda, magrela. Você acha que pode agradar um homem mesmo igual a Gabi?
Nessa hora eu achei que iria infartar. Tudo que eu vivi era uma mentira?
— E por que você ficou comigo? – Perguntei revoltada, procurando um lugar para sentar.
— Não sei... não sei... quer saber? Sei sim. Eu te amei Ana. Não como uma puta igual a Gabi que só serve para transar. Mas como uma futura esposa, mãe dos meus filhos. Você é legal, engraçada, tem o dinheiro dos pais, só não é boa de cama, fica lá parada achando que tenho que fazer tudo. Nunca toma atitude. São amores diferentes e você estragou tudo ficando com meu amigo. – Ele desabafou enquanto procurava algo no celular.
— Você quem estragou tudo! – Falei soluçando e chorando sem me controlar.
— O desgraçado está bebendo aqui perto. Fique sabendo que vou acabar com a vida dele por sua causa. – Ele disse saindo ainda com raiva.
Assim que ele saiu, eu tranquei a porta. Mas para que? Ele também tinha a chave. Meus Deus... o que eu tinha feito? Eu não tinha apreço nenhum por esse Thiago, ele era um cafajeste qualquer, mas era injusto de todo jeito.
E se Pedro matasse o homem? Seria minha culpa.
Peguei o celular e comecei a procurar pelo Thiago no instagram. Ele estava marcado em algumas fotos com Pedro. Venci minha vergonha, procurei o stories com ele no bar que o Pedro tinha visto, era muito perto e casa, talvez uns cinco minutos e carro. Juntei toda a coragem que tinha e mandei “Desculpa. O Pedro está louco, ele está indo aí te bater. Sai daí urgente!!!!”
Fiquei angustiada esperando uma resposta, pelo menos uma confirmação de leitura, mas nada.
Meia hora se passou.
Quarenta minutos se passaram.
O tempo passava devagar e nada de resposta. Eu tinha feito uma besteira imensa e talvez aquele Thiago estivesse morto agora, mas o Pedro nem sabe lutar, o outro é um policial... capaz que o Pedro que tivesse morto. Eu não sabia o que era pior.
Corri para o quarto, comecei a colocar coisas na minha mochila. Eu iria ficar na casa dos meus pais até entender o que aconteceu, mas enquanto eu arrumava as coisas, ouvi o barulho de alguém tentando entrar em casa e logo depois o de campainha.
Minhas pernas ficaram bambas, minha boca secou imediatamente. O barulho da campainha continuava sem parar. Estava na hora de aceitar as consequências.
Abri a porta e ali estavam três homens. Pedro e Thiago bem machucados, roupas rasgadas, mas Thiago mesmo assim servindo de apoio para Pedro e um terceiro que eu já tinha visto algumas vezes com meu namorado, acho que o nome era Gustavo.
— O que aconteceu? – Perguntei nervosa.
— Você é doidinha assim mesmo ou está se fazendo? – Thiago perguntou rindo.
— Não... não... desculpa... mas você não viu minha mensagem? – Falei tentando me justificar enquanto os dois estranhos colocavam meu namorado no sofá.
— Vi sim, claro... mas depois de levar uma cadeirada nas costas, depois de ter que estourar meu brother na porrada e depois de descobrir que você tem liberado muito a bucetinha pra mim por esses dias. – Ele respondeu olhando nos meus olhos, esperando minha reação, mas não parecia bravo.
Eu acho que fiquei roxa de tanta vergonha.
Pedro todo machucado no sofá, mas consciente olhava nossas reações, passando o olho de um para o outro. Eu estava com muita vergonha da situação, mas ainda não queria dar o braço a torcer.
— Eu acho que você fez certo em bater nele. – Comentei fingindo indiferença. Ele começou a rir com vontade.
— Então não vai assumir sua mentira? – Thiago comentou.
— Seu desgraçado. – Pedro gritou do sofá, tentando se levantar, mas o outro amigo, o tal Gustavo o segurou.
Com vergonha eu fiz brevemente o sinal de não com a cabeça e depois olhei para Thiago. Ele parecia achar a situação toda muito divertida.
— Tá bom.. tá bom... vou entrar no seu jogo. Esse covarde merece mesmo, atacando amigos assim pelas costas e eu mereço também ser recompensado por essa bagunça.
— Como assim? – Perguntei.
— Para sua sorte, minha querida, meu saco está cheio de leite e você terá a oportunidade de provar para esse corno o que você falou que fez.
—Ana, não – Pedro gritou, mas o outro amigo continuava segurando.
Thiago se dirigiu até a poltrona que tinha na sala e sentou-se. Abaixou as calças e por fim as tirou, ficando totalmente pelado na frente de todo mundo.
— Vem cá, não seja tímida. – disse ele fazendo sinal com a mão. Pedro continuava gritando no sofá ao lado, era algo digno de pena.
Não demorei muito para me decidir. Esse era o momento da vingança. Tirei toda minha roupa ao som de assobio de aprovação de Thiago.
— Tampa a boca dele, ou os vizinhos vão chamar a polícia – Falei friamente, o amigo obedeceu. Thiago parecia achar tudo uma grande graça, enquanto já se tocava com seu pau meia bomba.
Era um pau considerável mesmo, igual eu tinha ouvido falar e até duvidava de ser isso tudo mesmo, mas era tudo isso e muito mais.
— Mostra para ele o que você sabe fazer – Thiago disse me incentivando enquanto eu me ajoelhava na frente dele. Ele adora gabar sobre o quanto te trai, sua chance é agora, aproveita que estou bonzinho.
Lembrando de todas as coisas horríveis que Pedro havia falado, eu estava disposta a mostrar o contrário. Eu não era nada frígida e agora ele veria isso ao vivo e em cores.
Segurei o pau grosso de Thiago, minha mão não chegava nem a fechar, era duro, mas macio, uma delícia de apertar. Assim que coloquei ele na boca, Thiago começou a gemer.
— Isso...delícia... tesão... isso... mama, mama seu homem. – Ele sussurrava enquanto acariciava meus cabelos.
Eu me dedicava com vontade, engasgava-se mesmo não chegando até a metade daquele pau suculento. No fundo escutava Pedro dando trabalho, mas o tal Gustavo explicava que aquilo era tudo culpa dele por ter acertado Thiago pelas costas.
—Você é uma deusa do boquete, que delícia, gulosa, que boquinha – Thiago continuava falando.
Parei um pouco de chupar, olhei para ele e sorri, ele sorriu de volta. Eu tinha certeza que meu oral nem era tão bom assim, mas esse homem sabia bem como tratar uma mulher.
Continuei mamando por um bom tempo. Thiago provocava meu namorado com coisas tipos “Não acredito que você não deu valor numa mulher dessas” ou “Agora ela vai ser minha, vacilou.”
Aos poucos Pedro foi se acalmando, se conformando. Meu maxilar doía, comecei a lamber o pau dele para descansar, lambia o saco todo e por fim comecei a bater o pau dele na minha cora, igual eu via em filmes.
Ele ria e me elogiava.
— Quero você pra mim.. pronta para estourar a bucetinha? – Ele disse por fim segurando meu queixo.
Confirmei com a cabeça, não conseguia deixar de ser tímida e estava achando a situação até romântica para minha surpresa.
Eu me levantei preparada para sentar no pau dele, mas ele se levantou também, me carregou nos braços e me levou até a cama no outro cômodo, mas ao passar pelo sofá onde meu namorado e o outro amigo estavam, ele pediu “traga o corno também”.
Thiago me deitou na cama delicadamente, abriu minhas pernas e começou a me chupar. Primeiro lentamente, mas aos poucos subindo a intensidade. Ele era um mestre naquilo, sugando todo o meu mel, eu me tremia sem conseguir me controlar, gemendo tentando empurrar a cabeça dele involuntariamente, mas ele era muito forte e me segurava pelas pernas, quase me engolindo.
Ele ficou ali um bom tempo, gozei duas vezes e estava totalmente sem forças nas pernas, me sentindo muito relaxada.
— Traz o corno aqui para perto – Thiago disse friamente para o amigo que obedeceu. - Olha aqui seu corno, presta atenção que sua mulher agora é minha.
Thiago abriu minhas pernas ainda mais e se encaixou entre elas. Aquele pau enorme que eu achei que iria dar algum desconforto, entrou deslizando devagar me abrindo toda.
— Calma, calma – Ele sussurrava olhando nos meus olhos.
Eu apertava meus seios enquanto ele segurava minhas pernas abertas e me penetrava cada vez mais fundo. Nunca tinha sentido daquela forma antes.
Aos poucos ele começou a meter sempre olhando nos meus olhos.
— Quero te encher do meu leite – Ele falou.
— Eu quero seu leite todo. – Sussurrei sem vergonha alguma.
— Você é linda demais para um corno desses – Ele falava e eu não sabia nem o que responder. Apenas gemia.
E gemia, e gemia, e gemia... cada vez mais alto.
O barulho se misturava com o de nossas virilhas se chocando... o interfone tovaca na cozinha, provavelmente o porteiro querendo reclamar, mas a gente apenas ignorava.
Depois do que deve ter sido uns vinte minutos de sexo intenso, dessa vez ele já me comendo de lado enquanto eu olhava nos olhos cheio de água do meu namorado, ele diminuiu o ritmo e por fim urrou, seu pau grande e grosso pulsando dentro da minha buceta.
Eu nunca tinha sentido o pau do Pedro pulsando assim, mas do Thiago eu conseguia sentir até os jatos de leite batendo no fundo do meu canal, eu comecei a gozar também, dessa vez meu corpo todo explodindo de energia e me tremendo, meus pés formigando, um orgasmo que nunca tinha sentido antes.
Ele continuou com o pau dentro de mim por um tempo enquanto nossas respirações se alinhavam.
Eu havia esquecido da presença dos outros no quarto e sendo bem sincera, eu estava apaixonada, mas o momento se quebrou quando o amigo que segurava o meu namorado comentou “Minha vez!”
Olhei para o tal amigo, ele já estava tirando a roupa enquanto Pedro estava sendo no chão com os olhos fechados com força se recusando a encarar a realidade.
— Não quero dar para ele – Sussurrei para Thiago de modo que só ele pudesse ouvir.
— Eu sei... Eu sei... Mas é preciso... eu já tinha prometido antes de chegar aqui.. – Ele comentou baixinho também, ainda apertando meus mamilos delicadamente.
— Por você, então...- Falei aceitando o destino, e entendendo... aquele amigo não teria ficado ali ajudando a gente atoa e precisávamos dele do nosso lado... do meu lado.
Thiago se soltou do meu corpo, senti seu pau deslizando para fora da minha buceta e um fluxo de leite escorrendo junto para minha bunda.
— Sua vez Gustavo, mas antes disso esse corno covarde precisa de uma lição também. – Thiago falou bravo enquanto se dirigia até meu namorado e o segurava pelo cabelo, arrastando até mim.
— Para, para. – Pedro gritava.
— O que você está fazendo? – Perguntei curiosa.
— Não é justo com Gustavo te pegar nesse estado. Vamos te deixar bem limpinha... Além disso esse corno precisa de uma lição sobre atacar amigos pelas costas.
Pedro tentava resistir, mas de nada adiantou. Quando percebi, Thiago já estava esfregando a cara dele na minha buceta gozada. Primeiro ele resistiu o que pode, mas por fim, depois de um tapa na cara, ele aceitou o destino e começou a me chupar por um bom tempo. Os outros homens na sala riam da situação.
E não sabia o que sentir e antes de pensar algo sobre o assunto, Gustavo chegou colocando o pau no meu rosto. Estava babado, muito babado de tesão. Eu aceitei minha obrigação e comecei a chupar ele também.
O pau dele não era tão grande quanto do Thiago, nem tão grosso, eu conseguia colocar ele todo na boca sem problema... quando me acostumei com ele todo, o amigo começou a meter na minha boca, batendo seu saco grande no meu queixo.
Nesse momento percebi que Thiago havia puxado o rosto machucado de Pedro até perto do meu rosto. Eu não conseguia sentir pena. Deixei minha boca encher de saliva com aquele líquido de pau, e beijei Pedro, ele não resistiu.
A boca dele estava salgada ainda de todo aquele leite grosso e forte que estava na minha buceta.
— É assim que se faz um ménage, meu lindo. Todo mundo participando. – Afirmei olhando friamente nos olhos dele. Os outros homens continuaram rindo.
— Quer que eu foda a boca dele? – Perguntou Gustavo que parecia estar gostando daquilo tudo.
Eu até cogitei, mas pensei que estaria indo longe demais, então neguei.
— Não... quem vai te foder sou eu! – Falei com a cara de safada. Os amigos foram a loucura.
Pedi para Gustavo se deitasse. Então subi nele e tentei repetir tudo que a amiga do meu namorado fez com ele no ménage. Rebolei muito intensamente, mexendo muito o quadril, o pau dele chegava a desligar para fora alguns momentos, mas eu colocava de volta.
— Espera, devagar. Vou gozar! – Ele gritava, mas eu não esperei e continuei sentando com vigor até ele urrar e gozar.
Parei e me deitei ao lado dele, exausta. Thiago já estava duro e se tocando novamente, mas me olhando com uma cara de apaixonado que me deixou tímida e para minha surpresa, Pedro parecia bem excitado também pelo volume que dava para ver na calça.
— Quero que ele limpe minha porra também – Gustavo disse apontando para Pedro, pegando todo mundo de surpresa.
— Claro. – Thiago disse surpreso, obedecendo e agarrando o cabelo do meu namorado mais uma vez e levando até minha buceta. Dessa vez ele não resistiu tanto e me lambeu obedientemente.
Thiago olhava para a situação sem parar de se tocar.
— Eu quero provar seu leite também. – Comentei olhando para ele e passando a mão no saco dele enquanto meu namorado me chupava.
Thiago riu e se aproximou de mim, aumentando o vigor da sua punheta.
Eu abri a boca e coloquei a linguinha para fora esperando o jato de leite e que finalmente veio.
Eu não gostava de beber leite antes daquela noite, mas senti que agora era uma nova necessidade, eu era uma nova mulher. Senti aquele leite grosso e forte dilatando minhas papilas gustativas, se misturando com minha saliva e descendo em seguida pela minha garganta.
Deixei o pau de Thiago bem limpinho no final apertando todo seu membro até extrair a última gota.
Quando os ânimos se acalmaram, e todos estávamos vestidos. Thiago perguntou o que faria com o Pedro. Ele estava muito calado desde que teve que me chupar lambuzada de esperma, como se algo tivesse quebrado dentro dele.
— Ele pode ficar aqui – Comentei por fim.
— Tem certeza? Melhor não – Thiago falou decidido.
— Tenho certeza. Ele é um idiota, mas eu o conheço desde a adolescência... ele não vai me machucar, além disso preciso cuidar desses ferimentos.
Thiago pensou por um tempo, até que finalmente aceitou, mas antes disso foi até Pedro, agarrou pela camiseta e ameaçou.
— Olha aqui covarde, eu vou te perdoar pelo que você fez hoje, considere-se sortudo! Se não fosse sua namorada maravilhosa, eu iria te quebrar mais ainda. Agora fique sabendo, se você machucar ela de qualquer forma eu vou ficar sabendo e será muito pior para você.
Pedro apenas confirmou que entendeu com a cabeça, mas sem coragem de olhara para o ex-amigo.
Quando os dois amigos saíram de casa, fui até Pedro que estava sentado na cama e sentei-me do lado dele, alisando o braço dele com ternura.
— Você viu como não sou frígida? Duvido que a Gabi aguentaria um pau daqueles – Falei rindo.
Ele olhou para mim, com raiva.
— Eu não tenho medo de você. Você está apenas colhendo frutos do que plantou. Quantos anos perdi da minha vida ao seu lado? Enquanto você me traia por ai, aproveitando do dinheiro dos meus pais tanto quanto eu e ainda no fim teve a coragem de criar toda aquela cena com sua amiguinha vagabunda para me humilhar? Quem está humilhado agora, bebedor de leite?
Sai rindo e entrei no banheiro, ainda eufórica, tomei um banho demorado, minha buceta ainda estava muito sensível daquela experiência toda.
Dei uma semana para Pedro se ajeitasse e achasse um canto para ele. A melhor parte é que Thiago me visitou todos os dias dessa semana durante a noite e me comia ferozmente no quarto enquanto Pedro muitas vezes estava na sala escutando tudo e pensando sobre todos os erros da vida.
No final acho que ele foi morar com a tal Gabi, bom para eles.