A rotina de Adriana era um ciclo de vazio que se arrastava há mais de um ano. Ela acordava cedo, tomava os remédios escondidos na gaveta, aqueles comprimidos brancos que apagavam o tesão que já fora sua vida, e passava o dia como um fantasma. Preparava o café sem vontade, ia ao mercado com passos lentos, voltava para o apartamento e se perdia em tarefas banais: lavar louça, varrer o chão, assistir TV sem prestar atenção. O corpo curvilíneo, que já pulsava de desejo, agora parecia um peso, os seios grandes caíam inertes sob a blusa, as coxas grossas roçavam sem faísca, a buceta melíflua de outrora agora seca sob a calcinha. Ela sentia-se morrendo, uma casca sem alma, o amor por Arnaldo sufocado pela culpa de não ser mais a mulher que ele casara. Olhava para ele, o marido de 34 anos, ainda bonito, ainda faminto, e sabia que o decepcionava, mas não tinha forças para reacender o fogo.
Num sábado, após um almoço simples de arroz e frango, Adriana sentiu o peso da semana e das caipirinhas que tomara na noite anterior. “Vou deitar um pouco,” murmurou, o vestido leve grudando nas coxas enquanto subia para o quarto. Deitou na cama, o cabelo preto ondulado espalhado no travesseiro, e fechou os olhos, o sono vindo rápido como um alívio. Na sala, Arnaldo ficou sozinho com Vera, a diarista, que esfregava o chão da cozinha com a blusa larga e a calça velha, a bunda redonda marcada no tecido.
Ele já a fodia há meses, sempre que Adriana saía, mas hoje o tesão veio mais forte, a frustração de semanas sem sexo com a esposa queimando nas veias. Quando Vera se levantou, limpando as mãos no pano, ele a seguiu até a lavanderia, o coração disparado. Ela virou, os olhos castanhos de quase 50 anos brilhando, e sorriu torto, sabendo o que vinha. “Aqui não,” sussurrou ela, mas ele a empurrou contra a máquina de lavar, as mãos grandes subindo pela calça dela.
“Calada,” grunhiu ele, tirando a calça e a calcinha num puxão, a bunda madura exposta, a pele morena suada brilhando sob a luz fraca. Vera gemeu baixo, as coxas grossas tremendo enquanto ele cuspia na mão, esfregando no pau grosso e no cuzinho apertado dela. “Vou foder teu rabo,” disse ele, tampando a boca dela com uma mão enquanto metia a cabeça do pau, a pressão fazendo ela arquear as costas contra o metal frio. Ela tentou gritar, o som abafado na palma dele, e ele empurrou mais fundo, o pau deslizando no buraquinho quente enquanto ela gemia contra os dedos dele, os olhos arregalados de tesão e medo.
Arnaldo meteu com força, as estocadas brutas fazendo a carne dela quicar, a máquina trepidando com o impacto enquanto ele segurava a boca dela firme, o outro braço agarrando os quadris. “Porra, que cu gostoso,” rosnou ele, o suor pingando da testa enquanto ela tremia, o corpo convulsionando num gozo rápido, o líquido da buceta pingando no chão da lavanderia. Ele acelerou, o pau pulsando no cu dela, e saiu rápido, virando-a de joelhos. “Abre a boca,” ordenou, e ela obedeceu, o rosto suado encarando ele enquanto ele gozava na cara dela, o jato quente acertando os lábios, o nariz, escorrendo pelo queixo até pingar nos seios fartos sob a blusa. Vera engoliu o que caiu na boca, ofegante, e ele limpou o pau na calça dela, o coração disparado enquanto ela se levantava, trêmula.
“Vai limpar isso,” disse ele, apontando o chão, e voltou pra sala como se nada tivesse acontecido, o pau amolecendo na calça. Adriana dormia no quarto, alheia, o ronco leve ecoando pela casa.
Semanas depois, num domingo, uma amiga de Adriana, Carla, apareceu para visitar. Aos 30 anos, Carla era alta, com pernas longas e uma bunda empinada que marcava a calça jeans, os cabelos loiros tingidos caindo nos ombros. Sentaram na sala, conversando sobre o bairro, o calor, o marido de Carla, um corno manso que ela reclamava sempre. Arnaldo, frustrado e querendo chamar a atenção de Adriana, entrou no banheiro, trancou a porta e se masturbou, a mão deslizando no pau grosso enquanto imaginava a esposa de antes, gozando na boca dele. Não gozou, queria o pau duro, bem marcado no short, pra mostrar o que ela perdia. Saiu sem camisa, o peito largo suado, e passou pelas duas na sala, pegando uma cerveja na geladeira.
“Quente hoje, né?” disse ele, o pau duro esticando o tecido, os olhos de Carla seguindo cada movimento enquanto Adriana mal levantava a cabeça do sofá. Ele voltou pro quarto, mas repetiu o ritual mais duas vezes, sem camisa, cerveja na mão, o volume no short gritando, e na terceira viu Carla morder o lábio, os olhos fixos no pau dele, o desejo escancarado. Adriana, apagada, não notava nada.
Quando Carla decidiu ir embora, Adriana pediu: “Desce com ela pra abrir o portão, amor.” Arnaldo assentiu, e os dois entraram no elevador, o espaço apertado cheirando a cerveja e suor. Assim que as portas fecharam, Carla virou pra ele, a voz baixa: “Não acredito que aquela idiota não mama teu pau. Se aquele corno do meu marido tivesse um pau desse, eu dava o cu pra ele todo dia.”
Arnaldo riu, o tesão subindo. “Teu marido não come teu rabo?”
“Nunca,” respondeu ela, os olhos brilhando. “Nem chupa minha buceta, e olha que depilo ela na cera, quer ver?”
“Vou resolver isso agora,” disse ele, apertando o botão do segundo andar. O elevador parou, e ele segurou a mão dela, puxando-a pra escada de incêndio. Na escada, o concreto frio contra as costas dela, Carla subiu a saia, a calcinha preta jogada de lado, a buceta depilada brilhando de umidade. Arnaldo se ajoelhou, a barba roçando as coxas dela enquanto metia a língua na xota quente, lambendo o grelo duro com uma pressão que fez ela gemer alto. “Chupa, seu puto,” pediu ela, as mãos no cabelo dele, e ele sugou forte, a língua entrando na buceta, o nariz esfregando o clitóris até ela gozar, na boca dele, o líquido escorrendo pelo queixo enquanto ela tremia, as pernas bambas.
“Quero teu cu agora,” grunhiu ele, levantando-se e virando-a contra a parede. Cuspiu no pau, esfregando no cuzinho apertado dela, e meteu sem dó, a cabeça forçando a entrada enquanto ela gritava, o som ecoando na escada. “Fode com força,” pediu ela, a voz rouca, e ele obedeceu, as estocadas brutas fazendo a bunda dela quicar, as mãos agarrando os quadris enquanto ela chorava, lágrimas escorrendo pelo rosto de dor e tesão. “Isso, me arrebenta,” gemeu ela, o corpo tremendo enquanto ele metia mais fundo, o pau pulsando no cu dela até gozar, o leite quente enchendo o buraquinho, escorrendo pelas coxas enquanto ela soluçava, o gozo pingando no chão.
Ele saiu devagar, o pau brilhando, e a ajudou a se endireitar, as pernas dela moles. Na calçada, enquanto ela ajustava a saia, ele sorriu: “Volte sempre, vai ser um prazer foder teu rabo de novo.” Carla riu, ofegante: “Na próxima quero porra na minha cara.” Acenou e foi embora, o andar torto denunciando o que levara.
Arnaldo subiu de volta, o coração disparado, e encontrou Adriana na sala, o rosto apagado. “Por que demorou?” perguntou ela, a voz monótona.
“Parei pra falar com o síndico,” mentiu ele, pegando outra cerveja e sentando no sofá, o pau ainda meia-bomba na calça, o gosto da buceta de Carla na boca. Adriana assentiu, sem energia pra desconfiar, e voltou a olhar pro nada, o vazio entre eles mais largo que nunca.