Hoje eu tive uma prova, então consegui sair da aula um pouco mais cedo e passar na cafeteria antes da aula de Educação Sexual.
Enquanto saboreio meu café, relembro das coisas que o Samy fez ontem. Penso em como meu armário ficou tão meticulosamente organizado.
'Acho que o Samy esperava que eu o destrancasse um pouco." Dou uma risadinha interna ao relembrar. "Coitadinho… se ele não fizer aquela carinha fofa quando eu digo que não…'
Lembrar do rostinho frustrado dele me faz rir sozinha no meio da cafeteria.
"Não. Não posso destrancá-lo agora. Se ele quiser um orgasmo, terá que conquistá-lo..." Penso comigo mesma, decidida. 'Apesar que... Talvez eu possa pensar em uma pequena recompensa... Ele se esforçou tanto...'
Logo me vem à memória a conversa que tivemos antes de dormir. Lembro de como as calcinhas o deixaram tão excitado. 'Que fofo! Meu namorado é uma sissy! Srta. Marília estava certa, uma calcinha é uma ferramenta erótica poderosa para submissos...'
Enquanto me perco nesses pensamentos, vejo o time de basquete universitário entrar na cafeteria. Garotos altos, bonitos e com uma presença que exala virilidade, se acomodam em uma mesa próxima à minha.
Não posso evitar que meus olhos se fixem neles. 'Senhorita Marília comentou que uma calcinha mexe com a mente de um macho alfa também, o que será que ela quis dizer com isso, hein?'
De repente, uma ideia maluca invade minha mente, tão maluca que entro em conflito comigo mesma. 'Não! Eu não vou fazer isso! Claro que não!' – insisto internamente. Mesmo assim, a ideia é irresistivelmente divertida.
Antes que eu consiga me segurar, ponho meu plano em prática. Distraidamente, abro as pernas e exponho minha calcinha para os rapazes. Não os encaro diretamente, mas, pelo canto do olho, percebo que um deles notou.
"Ou, olha pra quela gostosa daquela mesa" Ouço um sussurro, enquanto ele repassa a novidade para o resto da galera.
Meu coração dispara de empolgação ao ver que todos estão me observando. Eles parecem até tentar esconder a euforia, mas não conseguem desviar os olhos das minhas coxas.
Empolgada, decido provocá-los com um movimento mais ousado. Distraidamente, levanto meu vestido para dar uma leve coçadinha na cintura e expor ainda mais o interior das minhas pernas.
As reações deles se tornam audíveis. Sei que não vou conseguir me segurar por muito mais tempo sem deixar escapar uma risadinha, revelando que estava fazendo isso de propósito. Por isso, levanto-me para ir para a aula de Educação Sexual, mas não sem antes me despedir com estilo. Rebolando bem a minha traseira enquanto caminho próxima à eles.
Quando eles acham que estou longe o suficiente para não ouvi-los, explodem em euforia, falando alto sobre o quanto eu sou gostosa.
Não consigo controlar as minhas risadas. 'Que meninos mais safadinhos!'
A linguagem dos garotos não é muito sutil ao falar de mim, mas eu levo cada comentário sujo como um elogio.
'Sim, uma calcinha sensual é uma ferramenta erótica poderosa para a mente de um macho alfa também!'
E assim, entre risos e pensamentos atrevidos, sigo para a aula, com a adrenalina e a provocação ainda vibrando em meu corpo.
Mesmo saindo mais cedo, a dinâmica na cafeteria me atrasou um pouco, e acabei sendo a última a entrar na sala de aula. Ao abrir a porta, encontro Srta. Marília já prestes a começar.
"Entre, querida. Sente-se." Ela diz com um sorriso, assim que me vê.
Eu caminho até uma das mesas e me sento ao lado das minhas amigas, que também parecem muito ansiosas para a aula começar.
Logo, Srta. Marília direciona o olhar para todas nós e cumprimenta: "Bom dia, meninas, como vocês estão? Tentaram se exibir um pouco mais?"
"Sim!" Isa é a primeira a responder, animada. "Eu coloquei leggings justas para ir à academia! Os caras não conseguiam tirar os olhos da minha bunda!"
Eu também!" comenta Gabi, igualmente empolgada. "Hoje eu desfilei exibida pra jogar um papelzinho no lixo durante a aula! Me senti tão sensual! Acho que até ouvi um garoto falando pro amigo que sou gostosa quando me abaixei!"
Eu, apenas com uma risadinha modesta, murmuro. "Sim... Eu também me exibi um pouco..."
Guardando o segredo de que fui eu quem fez a maior loucura, mantendo apenas um sorrisinho no rosto.
Srta. Marília, percebendo nossa empolgação, continua: "Que bom que gostaram, meninas! Nossa aula de hoje tem muito a ver com tudo isso, é um passo adiante na verdade. Por acaso alguma de vocês já ouviu falar sobre a prática de cuckolding?"
Isa, pensativa, responde: "Acho que já ouvi falar, é algo pejorativo, não é?"
"Mmm... Bem, essa palavra é frequentemente usada de forma pejorativa, mas é apenas mais um fetiche possível dentro de um relacionamento femdom," explica a Srta. Marília, paciente. "Basicamente, é quando o rapaz permanece fiel enquanto a garota tem um ou mais parceiros sexuais, fazendo dele seu corninho."
"Isso parece bem pejorativo para mim..." digo, surpresa com a descrição.
Srta. Marília vira seu olhar para mim e responde: "Não, não é... só porque uma garota tem diferentes parceiros sexuais enquanto está em um relacionamento não significa necessariamente que ela esteja fazendo algo errado."
Gabi então intervém, com um tom sugestivo: "Espera... você não está sugerindo que a gente traia os meninos, está?"
Srta. Marília responde com a mesma calma: "Não, querida. Meu papel aqui é o de educadora, cabe a vocês decidirem que tipo de relacionamento querem ter. Se o cuckolding não for para vocês, vocês continuarão sendo as garotas poderosas e dominantes que já são."
Ela, então, acrescenta: "Apenas uma pequena correção: esse tipo de relacionamento, na verdade, não é traição, afinal, o seu parceiro sabe e até fica excitado com isso."
Surpresa, Isa exclama: "Fica excitado??? Sério???"
"Sim, eles ficam," afirma a Srta. Marília, com um sorriso simpático. "Pode parecer estranho, mas é um fetiche muito comum. A humilhação de ter a sua namorada nas mãos de outros... em saber que o que antes era só dele agora está sendo compartilhado... faz com que eles pirarem de desejo! E, somando a castidade masculina, isso é levado a outro nível! Afinal, nesse caso, os outros estão usufruindo do prazer que nem mesmo eles podem ter."
Isa, sem jeito, comenta: "Não acho que me sentiria confortável com isso... Claro que também gosto de ser penetrada por um pênis também, mas agora que tenho a chave da gaiola, posso simplesmente abrir o cadeado e montar no pau do Bruno, não?"
"Claro que pode, querida!" responde Srta. Marília, balançando a cabeça com convicção. "Você já fez isso?"
"Bem... ainda não..." responde Isa, hesitante.
"Você tem a chave há uma semana." comenta Srta. Marília, provocativa. "Se você sente vontade de ser penetrada pelo pênis do seu namorado, por que ainda não fez isso?"
Isa cora e responde, meio sem jeito: "Bem... é que o Bruno tem sido tão bom ultimamente... e a Senhora disse que isso pode mudar se ele tiver um orgasmo... acho que quero esperar só mais um pouquinho..."
Srta. Marília dá uma risadinha. "Bem... Para esses casos, a castidade masculina e o cuckolding se complementam harmoniosamente. O namorado é quem proporciona segurança, amor, gentileza, atenção, carinho... um companheiro amado e dedicado que serve você, sua preciosa deusa, nas necessidades gerais da vida..."
Após uma breve pausa, ela continua: "Mas e quanto àquela necessidade de ser possuída com força, de ser transformada num objeto de prazer na cama, de ser usada e abusada por um poderoso macho alfa?"
Confusa, Gabi pergunta: "Isso é algo bom?"
Srta. Marília olha para Gabi com um sorriso doce. "É concebível que nenhuma de vocês tenha tido esse tipo de experiência. Vocês são jovens e seus namorados definitivamente não são desse tipo de homem. Tenho ensinado como extrair o máximo de prazer sexual de um namorado “sissy” como o de vocês, um prazer incrível que poucos homens conseguem oferecer..."
Ela faz outra pausa breve, e continua: "Mas até mulheres dominantes como vocês podem querer ser possuídas, ser apanhadas por um macho alfa que te agarre forte e te foda com uma vontade que um submisso não tem a capacidade, e muito menos a audácia de foder."
É... eu nunca tive nada assim com o Samy...
Srta. Marília continua: "Novamente, eu não estou aqui para dizer com quem vocês devem ter um relacionamento sexual. Só quero dizer que é completamente possível viver o melhor dos dois mundos; essa é uma decisão que apenas vocês, com seus namorados, podem tomar. E se não me engano, eles morreriam de tesão como bons corninhos mansos."
"Bem... até agora você nunca errou..." Gabi comenta, com um sorriso.
Todas nós rimos do comentário, e Srta. Marília, também sorrindo, diz convencida: "É... isso raramente acontece..."
Fico pensativa. Não sei... a ideia parece bem excitante... Mas nem tenho coragem de sugerir algo assim para o Samy... Mesmo receosa, essa ideia me diverte.
"Isso é tudo por hoje, meninas," finaliza Srta. Marília, despedindo-se com um aceno.
Eu me despeço da minha professora e das minhas amigas e, depois, como sempre, vou visitar o Samy antes de ir trabalhar.