A primeira vez ele gritou comigo ostentando um olhar agressivo que me fez tremer de medo, mas logo depois ele se arrependeu e pediu desculpas; em outra ocasião em que estávamos em uma discussão acalorada ele me chamou de puta e mandou que eu calasse a boca; o gestual agressivo e o olhar duro me fizeram encolher buscando refúgio dentro do quarto só saindo de lá quando tive certeza de que ele havia ido embora. E na terceira vez ele, embriagado e sem motivo aparente, ameaçou me agredir e fiquei desesperada com a possibilidade de me tornar vítima de mim mesma; antes que ele pudesse concretizar seu gesto busquei uma fuga saindo de casa e indo ter na casa de minha irmã que fula da vida ameaçou tirar satisfação com ele, o que eu fiz de tudo para impedir.
Com receio de voltar para casa e por orientação de minha irmã procurei a Delegacia da Mulher e já recepção senti a frieza do lugar com pessoas olhando para você com uma expressão que provocava receio e insegurança; fiz menção de dar meia volta e ir embora quando senti uma mão suave pousar em meu ombro; olhei para trás e vi uma morena linda, dona de longos cabelos encaracolados, sobrancelhas finas, olhos cor de mel, lábios carnudos que exibiam um sorriso amável e acolhedor. “Tudo bem, querida? Sou a investigadora especial Helena …, em que posso te ajudar?”, perguntou ela com tom carinhoso enquanto apertava suavemente o meu ombro. Diante dela me senti confiante e desabafei sobre o que estava acontecendo em minha casa.
Helena me ouviu com muita atenção e depois me levou até uma sala onde disse que tomaria meu depoimento; me ofereceu água e café e logo em seguida se sentou diante do computador digitando com enorme destreza. “Tome, isso é uma cópia do Boletim de Ocorrência …, vou encaminhar para o Judiciário …, Ah! Quase ia me esquecendo …, esse é o cartão da minha irmã, Laura que é defensora pública, procure-a amanhã, tá bom?”, finalizou ela me entregando o boletim e o cartão ao mesmo tempo em que sugeria que não voltasse para casa. “Homens de natureza violenta costumam piorar com o tempo, então se tiver onde ficar, não volte para casa!”, alertou ela me acompanhando até a saída. Infelizmente e contra a vontade de todos acabei voltando para casa …, foi uma péssima escolha!
Era madrugada quando uma viatura da polícia chegou me encontrando nos braços de minha irmã quase beirando o desfalecimento; o crápula não estava em casa e eles não puderam fazer muita coisa senão me levar ao Pronto-Socorro; fui tratada e medicada e estava pronta para ir embora quando dei com Helena adentrando na sala de curativos se mostrando irritadiça; me deu uma bronca por ter voltado para casa correndo o risco que se tornou realidade; enquanto ela vociferava eu a observava com seu porte austero, as formas exuberantes preenchendo uma calça jeans justíssima e uma camiseta regata, portando coldre na cintura e distintivo no cinto causando em mim uma estranha sensação.
Minha irmã interveio afirmando que me levaria para sua casa e Helena se mostrou um pouco inconformada como se ela própria desejasse me levar para a sua casa. “Este aqui é meu celular … se precisar de alguma coisa me ligue a qualquer hora, entendeu?”, perguntou ela depois de tomar o celular de minhas mãos registrando seu número nos contatos. Nos dias seguintes, esperei que ele saísse de casa e corri em busca de minhas roupas e outros objetos pessoais encontrando boa parte de tudo em frangalhos. Na padaria em que eu era gerente todos pareciam já saber de tudo procurando me consolar, mesmo sem saber como.
Era quase dez da noite quando Helena saltou da viatura com o giroflex ligado e entrou na padaria encostando-se no balcão pedindo um café expresso que sorveu pacientemente sem tirar os olhos de mim. Ao terminar veio até o caixa já perguntando como eu estava mostrando uma preocupação sincera; contei-lhe sobre a minha situação incerta e notei que ela ficou ainda mais preocupada perguntando se que gostaria de ir até seu apartamento para conversarmos um pouco mais.
Aquele olhar e sorriso cativantes me arrebatavam de uma forma inexplicável e por conta disso acabei aceitando o convite pedindo apenas um tempinho para fechar o caixa e entregá-lo ao segurança do proprietário e ela aceitou esperando encostada na viatura policial; eu estava saindo quando vi o sujeito vindo em minha direção pela calçada cambaleando em claro sinal de embriagues e jeito agressivo; recuei atemorizada, mas antes que ele se aproximasse Helena o interceptou aplicando uma chave de braço e empurrando-o contra a parede; ela sussurrou alguma coisa no ouvido dele que causou um forte impacto, pois assim que ela o soltou o sujeito saiu correndo sem olhar para trás e quase caindo por mais de uma vez; tive vontade de rir dele, mas me contive com Helena me tomando pelo braço e conduzindo até a viatura.
Em poucos minutos estávamos sentadas no sofá dentro do apartamento de Helena que já se livrara da arma e do distintivo me oferecendo um chá-verde; a conversa fluiu com absoluta naturalidade e sem segundas intenções até enveredarmos pela questão afetiva; contei a ela que ele não fora meu primeiro homem e que me achava sem sorte com homens já que os poucos com quem me relacionara eram pessoas instáveis; a certa altura ela me interrompeu querendo saber se eu já me envolvera com outra mulher, algo que me fez sentir desconfortável, já que mesmo jamais tendo experimentado uma relação como essa sentia essa vontade naquele momento diante daquela morena estonteante.
Encabulada respondi que nunca tivera uma experiência nesse sentido e que jamais me sentira uma mulher atraente, mas apenas uma gordinha sem graça. Helena se aproximou de mim e segurou meu queixo fitando meu rosto com um olhar penetrante e também inquietante. Eu não ofereci resistência quando seu rosto veio de encontro ao meu e nossos lábios selaram um fogoso beijo de língua; senti meu corpo tremelicar de tesão ao mesmo tempo em que minha vulva choramingava lambuzando a calcinha; eu e Helena seguimos nos beijando e logo senti sua mão abrindo os botões de minha blusa vasculhando em seu interior até encontrar o mamilo intumescido que foi deliciosamente apertado causando em mim um enorme alvoroço.
Quando dei por mim, Helena já havia me deixado sem a blusa com os seios à mostra que ela não perdeu tempo em saborear com lambidas e chupões que me enlouqueceram de tesão, deitando por terra a pífia resistência que eu ainda ensaiava exibir; ela terminou de me despir e ali mesmo no sofá da sala me pôs deitada de pernas abertas explorando minha vulva primeiro com os dedos e logo depois com a língua ávida chegando a aprisionar meu clítoris túrgido e vibrante entre os lábios fingindo mordê-lo e provocando um espasmo que anunciava algo mais intenso.
Helena lambeu e chupou minha vulva com tanto esmero que desfrutei de ondas orgásmicas que se sucediam me fazendo gemer e sibilar sem parar, acariciando seus cabelos sedosos e suplicando para que não parasse de me propiciar um prazer que homem algum fora capaz de fazer com a mesma veemência e dedicação. Quando consegui me recobrar minimamente de tanto prazer tratei logo de deixar minha parceira em pé de igualdade, tirando suas roupas até descobrir um corpo lindo e perfeito dotado de mamas firmes e fartas, coxas grossas e torneadas, ventre depilado e uma bunda escultural que me fez babar de tesão. Nos engalfinhamos sobre o sofá entre beijos, apalpações e carícias até ela sugerir que fôssemos para o quarto onde teríamos mais intimidade e comodidade.
Sobre a cama tipo “king”, praticamos um sessenta e nove de tirar o fôlego inundando o ambiente como nossos gemidos e gritos esganiçados cada vez que experimentávamos um gozo mútuo; eu podia sentir uma sincronia mais que perfeita ao lado de Helena e mesmo nos meus devaneios mais ousados jamais cheguei a supor que uma mulher fosse capaz de me fazer uma fêmea plena e satisfeita. Em dado momento entesouramos nossas pernas permitindo que nossas vaginas se esfregassem uma contra a outra desaguando em uma nova onda de prazer irrefreável.
Nos quedamos naquela posição até o suor prorromper por todos os poros de nossos corpos com nossas respirações se tornando arfantes; coube a Helena interromper aquele interlúdio delirante correndo até um móvel de onde retirou um curioso apetrecho que não demorei a descobrir que se tratava de uma cinta peniana, dotada de um apêndice cujas dimensões eram inquietantes; Helena o calçou e depois usou um gel lubrificante para azeitá-lo voltando para a cama e me empurrando delicadamente até me deixar deitada de barriga para cima. Ela então ergueu minhas pernas flexionando-as na altura dos joelhos elevando minha cintura me orientando a guiar o apetrecho na direção da minha vulva.
Helena foi me penetrando lentamente usufruindo centímetro por centímetro até fazê-lo desaparecer dentro de mim; ela se manteve imóvel por alguns minutos fitando meu rosto com uma expressão cheia de languidez e sorrisos e logo depois deu início a uma sequência de movimentos ostensivos, enfiando e sacando o apetrecho de dentro de mim numa simulação perfeita de uma cópula onde eu era fodida por uma mulher; a eloquência de Helena em seus movimentos logo produziram novos orgasmos sacudindo meu corpo de maneira alucinante impondo que eu gemesse e gritasse como uma cadela em pleno cio o que serviu de estímulo renovado em minha parceira que exibia um desempenho impressionante.
Nos perdemos naquela foda insólita com Helena agindo como uma fêmea ativa impondo a mim o papel de passiva, algo que de uma forma muito estranha me agradava além da conta; e minha parceira só se deu por vencida porque acabou por esgotar toda a sua energia sacando o instrumento e se deitando ao meu lado suada e ofegante. Nos voltamos uma para a outra retomando os beijos delirantes que serviam para nos deixar revigoradas e ansiosas por mais prazer; ao longo da noite não apenas desfrutei de todo o prazer que me fora privado no curso de uma vida medíocre como também me descobri como fêmea e como mulher e quando o dia chegou o sol nos encontrou abraçadas e merecidamente adormecidas.
Depois de tomarmos uma ducha fomos para a cozinha preparar um desejum matinal já que estávamos esfomeadas; ouvi a porta sendo aberta e uma morena ainda mais estonteante que Helena se apresentou diante de nós cheia de sorrisos marotos. “Querida, essa é a Laura, minha irmã! A Defensora Pública que eu havia lhe falado …, ela sempre passa por aqui antes de ir para o trabalho!”, apresentou-nos Helena com tom suave a natural. “Nossa! Finalmente minha maninha encontrou alguém para colorir sua vida!”, disse Laura com tom elogioso enquanto me cumprimentava com aperto de mão e sorriso; fiquei um pouco encabulada e também surpresa com as palavras de Laura cujo teor parecia muito sincero o que me deixou com uma ponta de orgulho.
Depois do café reforçado Helena pediu para sua irmã que me levasse para o trabalho, mesmo depois de eu ter insistido que isso não era necessário o que a levou a revelar para Laura tudo que havia acontecido comigo. “Olha só, vou te pedir uma coisa …, cuida bem da minha irmã porque ela não se apaixona facilmente e ao que parece você a conquistou! Espero sinceramente que vocês sejam felizes e quanto ao seu companheiro, deixe ele comigo …, garanto que ele não vai mais te importunar!”, disse Laura enquanto estávamos em seu carro rumando para o meu trabalho. Aquelas palavras me deixaram, ao mesmo tempo, feliz e preocupada; feliz por saber que poderia significar algo na vida de Helena e preocupada em fazê-la se sentir bem ao meu lado e eu nunca fui muito boa com isso!
No fim do dia Helena veio me buscar e juntas fomos até a casa de minha irmã para lhe contar as novidades e ela reagiu com enorme euforia ao saber de nosso início de relacionamento. Helena conversou com ela de tal forma que me senti sendo pedida em casamento com toda a formalidade possível e minha irmã se controlou para não achar graça da situação; Helena me ajudou a pegar meus objetos pessoais e roupas informando que a partir daquele dia passaríamos a viver como um casal sob o mesmo teto …, não escondi minha euforia com aquela notícia.
Foram dias maravilhosos em todos os sentidos, até quando vi o sujeito me espreitando e me seguindo para onde quer que eu fosse; fiquei apavorada, mas sem coragem de contar para Helena temendo que o resultado pudesse ser fatal para aquela pessoa que mudara minha vida; acabei contando para Laura que me tranquilizou afirmando que resolveria o problema; e para minha surpresa o sujeito simplesmente desapareceu como se tivesse evaporado; dias depois Laura veio tomar café na padaria e na saída me chamou. “Não se preocupe mais com aquele salafrário …, dei um jeito nele! E é melhor você não perguntar como fiz isso OK? Nosso segredinho e presente de casamento para vocês!”, sussurrou ela com um tom maroto antes de beijar minha face. Fiquei tão feliz que naquela noite voltei para casa tomei um banho e preparei um jantar para Helena; ela ficou embasbacada ao chegar e me encontrar nua a sua espera avisando sobre o jantar.
É claro que ela dispensou a refeição partindo direto para a sobremesa; fomos para o quarto com ela arrancando suas roupas e já me pegando gostoso; sobre a cama eu deixara a cinta peniana e Helena não perdeu tempo em calçá-la e a empolgação tomou conta de nós; primeiro ela me colocou de barriga para cima abrindo minhas pernas e linguando a bucetinha até me fazer gozar e deixar a região bem azeitada para uma foda de frente para mim, enterrando o apetrecho na minha gruta e socando com ritmo e profundidade provocando uma nova onda orgásmica chacoalhando meu corpo de uma forma deliciosamente vibrante. Helena parecia uma fera sexual indomada e logo me fez ficar de quatro sobre a cama estufando minha bucetinha na melhor posição “cachorrinho”. Gozei litros e depois de algum tempo tive que implorar para retribuir.
Helena de livrou da cinta e se deitou abrindo as pernas brincando com seu clítoris e me chamando para o embate; linguei sua gruta com tanta eloquência que Helena não segurou os gritos e gemidos a cada orgasmo que eclodia em seu corpo. Depois de um tempo nos entesouramos esfregando as vulvas permitindo que ambas desfrutassem de mais orgasmos. Já estávamos suadas, porém o tesão persistia em toda a sua exuberância e Helena tornou a calçar a cinta, vindo para cima de mim cheia de vontade entuchando o apetrecho bem fundo na minha gruta já provocando uma gozada visceral que me fez gemer e gritar como louca. Era madrugada quando eu acordei ao lado de Helena que ressonava suavemente, permitindo que eu me divertisse provocando-a. Não demorou para que ela acordasse comigo lambendo e sugando seus mamilos com uma das mãos dedilhando sua gruta.
Surpreendi minha parceira quando ela pediu para foder meu cuzinho e minha resposta foi tomar posição oferecendo-o a ela; Mais uma vez, Helena calçou a cinta lambuzando-a com gel lubrificante fazendo o mesmo com meu orifício depois de lambê-lo com avidez; a primeira socada já rompeu as preguinhas arremetendo e laceando o selo e avançando impiedosamente; senti uma dorzinha incômoda, mas procurei relaxar com o rosto afundado em um travesseiro e usando as mãos para separar as nádegas escancarando ainda mais o anelzinho já corrompido. Não demorou muito para o prazer mitigar a dor e eu aproveitei para dedilhar minha gruta usufruindo de doces orgasmos; depois de muito esforço Helena se deu por vencida sacando o apetrecho e lambendo meu cuzinho tencionando amenizar meu sofrimento sem saber que ele já havia desaparecido há muito tempo.
Depois daquela noite eu e Helena passamos a viver uma relação tão repleta de tesão e carinho que a cada dia eu me sentia recompensada por encontrá-la colorindo e dando sentido à minha vida. É claro que também haviam os sobressaltos decorrentes da profissão dela, e cada vez que o celular tocava no meio da noite eu me desesperava torcendo para que não fossem más notícias; e quando ela voltava para casa sã e salva eu a enchia de beijos e mimos lendo em seu olhar a ternura que nos unia; as noites nunca eram tranquilas, pois eu e Helena sempre acabávamos em uma foda alucinante, com momentos em que eu usava a cinta peniana a pedido dela e passava da fêmea passiva para a ativa me deliciando em dar a ela tudo que ambas merecíamos.