Rubens
Uma casa, ele alugou uma casa para gente, e a parte mais louca é que eu amei, quando entro sinto que estou em casa, tem nosso quarto, meu escritório, uma garagem pro Fuscão, ele pensou em tudo. Ele me disse que todos os meus irmãos — quase todos na verdade — contribuíram, fico surpreso em saber que até o Santi ajudou na vaquinha para mobília, temos uma cozinha, uma máquina de lavar então já é um baita começo, aos poucos podemos ir comprando os resto das coisas.
— Não acredito que você fez isso — não consigo me desgrudar dele.
— Você gostou? — Antônio é tão fofo e incrível.
— Se eu gostei, vou te mostrar o quanto eu gostei lá no nosso quarto — enfatizo bem na parte do nosso quarto.
Vamos nos beijando até o quarto, minhas mãos ágeis desabotoando sua camisa e sua calça. Deitamos na nossa cama usando apenas cuecas, que saudade que eu tava desse corpo, me perto nos pelos do seu peito. Descendo até seu pau marcando na cueca, para provocá-lo uso minha boca para acariciar por cima do tecido.
Antônio tem o maior pau que já vi na vida, minha mão mal consegue fechar por conta de sua grossura, mas isso nem é o melhor, sua rola é tão macia e gostosa. Usando minha linguá vou levando ele a loucura, sei bem como meu homem gosta de ser chupado. Coloco seu membro o mais fundo que consigo dentro da minha boca, quero deixá-lo bem lubrificado para cavalgar nele, quero sentir seu pau pulsando dentro de mim, me arrobando de novo, já tem tanto tempo que estou ansioso por isso agora.
— Que saudade que eu tava dessa boca, amor.
— Eu também estava — dou umas batidinhas com ele duro no meu rosto.
Minha boca continuava o trabalho, sentindo cada centímetro daquela ereção gigantesca e pulsante. O gosto do Antônio era viciante, e eu sugava com fervor, querendo absorver tudo dele. Minhas mãos apertavam suas coxas, enquanto ele gemia, um som rouco e delicioso que aquecia meu corpo. Eu o senti se contorcer levemente, sinal de que estava chegando ao limite.
— Mais fundo amor, vai! — Com a mão, Antonio força seu rola para ainda mais dentro.
Obedeci, engolindo o máximo que pude, sentindo a ponta de seu pau tocar minha garganta. O ritmo se intensificou, e o corpo de Antônio estremeceu. Eu sabia que ele estava a um passo de gozar na minha boca, mas eu queria mais, queria senti-lo dentro de mim. Me afastei um pouco, deslizando minha língua por todo o comprimento de sua rola, deixando-a bem lubrificada. O sêmen pré-ejaculatório já brilhava na ponta, e eu sorri, sabendo o quanto ele estava excitado.
— Não quero mais esperar, te quero agora — digo com urgência.
Ele me ajudou a montar em cima dele para que eu pudesse sentar em seu membro. A entrada foi lenta, mas deliciosa. Senti seu pau grosso e quente se expandir dentro de mim, preenchendo cada espaço. Um gemido escapou dos meus lábios, uma mistura de alívio e prazer. Antônio agarrou minha cintura, guiando meus movimentos. Eu comecei a cavalgar devagar, sentindo cada pulsação de seu membro, me acostumando com a grossura que tanto amava. O atrito era perfeito, e o calor que se espalhava pelo meu corpo era avassalador. Inclinei-me para beijá-lo, nossos lábios se encontrando em um beijo profundo e molhado, enquanto nossos corpos se moviam em sincronia.
A cada estocada, eu sentia um arrepio percorrer minha espinha. A sensação de ter o Antônio dentro de mim, depois de tanto tempo, era indescritível. Ele era o amor da minha vida, e aquele momento era a prova mais linda do nosso amor e da nossa conexão.
Aumentei o ritmo, rebolando em seu colo com mais intensidade. Os gemidos se misturavam no quarto, ecoando a nossa paixão. Antônio apertou minhas nádegas com força, e eu soube que ele estava perto. Eu me inclinei sobre ele, olhando em seus olhos, vendo o desejo e a entrega em seu olhar.
— Estou chegando, amor — ele ofegou.
— Eu também — respondi, sentindo a tensão percorrer meu corpo..
Mais algumas estocadas, mais alguns gemidos, e então o ápice. Uma onda de prazer me atingiu, e eu me entreguei completamente, contraindo-me ao redor de seu pau. Senti o calor do seu gozo preencher meu interior, uma sensação tão familiar e tão amada. Antônio gemeu alto, liberando-se em mim, e nós caímos juntos na cama, ofegantes, nossos corpos unidos e suados.
Ficamos ali por um tempo, apenas sentindo a respiração um do outro, os corações batendo descompassadamente. Eu deitei a cabeça em seu peito, sentindo o cheiro dele, o cheiro do nosso amor.
— Eu te amo, Antônio — sussurrei, ele me apertou mais forte.
— Eu te amo mais, Rubens. Bem-vindo à nossa casa.
E ali, nos braços do homem que eu amava, na nossa casa, eu soube que tudo ficaria bem. Estávamos juntos, e isso era tudo o que importava.
— Amor fiquei pensando numa coisa — Antônio acaricia minhas costas com as pontas dos dedos.
— O que?
— Você já estava com sua mala pronta quando fui te buscar, o Zé Filho te contou que eu ia?
— Não — ele parece aliviado em saber que ninguém estragou sua surpresa — na verdade, eu tinha comprado passagem para vir te ver.
— Tá falando sério? — Antônio abre um sorrisão lindo.
— Sim e também tenho uma reserva para gente passar o fim de semana no sítio, mas quer saber, acho que vou cancelar, prefiro ficar na nossa casa com você.
— Ainda bem que cheguei antes de pegar o ônibus — ele diz rindo — e também prefiro ficar com você na nossa casa e digo mais, vou fazer um almoço no capricho para você, mas antes, vem aqui, eu quero fazer uma coisa.
Antonio me deita na cama e escorrega até meu pau, segurando com sua mão grande e firme me põem em sua boca, com os olhos vidrados no meu ele me chupa com devoção e desejo. O calor da sua boca no meu pau percorre meu corpo por inteiro, é quase uma tortura segurar o gozo, mas quero que esse momento dure para sempre. Meus dedos do pé se contorcem e um gemido abafado escapou da minha boca, não dá mais, meu pau começa a derramar meu prazer em sua boca e ele me toma como se fosse sua bebida favorita.
Não consigo formar palavras, apenas gemer de tesão, ainda bem que nossa casa fica no meio do terreno, ou seja é ela cercada por corredores, assim posso gemer sem me preocupar com vizinhos. É incrível que Antônio tenha escolhido essa casa para gente, isso me faz gostar ainda mais dela, pois eu sei que ele pensou em mim enquanto escolhia, o quarto que usarei como escritório tem uma janela que o torna um lugar bem ventilado e principalmente iluminado, ele sabe que eu prefiro uma iluminação natural para trabalhar. Com o passar dos dias vejo que a rua também é muito tranquila, quase não temos barulhos com vizinhos — e as crianças passam o dia na escola o que me garante horas de pura tranquilidade para trabalhar, mas com uma certa animação a noite, tem uma vizinha três casas depois que vende comida na garagem e é uma delícia.
Consegui voltar para minha auto escola e para minha sorte ainda em tempo de aproveitar meu processo que estava parado. Aqui com Antonio parece que tudo parece melhor, meu trabalho tem rendido mais, ele cuida de mim para que não passe noites trabalhando e sim descansando, aos poucos nossa rotina foi tomando forma de novo e eu amo, sou louco por esse homem, adoro levantar antes dele para fazer seu café, depois me despedir dele com um beijo na porta, só aí é que começo a trabalhar até que ele venha para casa almoçar, comemos juntos, passamos um tempinho descansando e nos curtindo, ai ele voltamos para o trabalho, parece que tudo na minha vida faz sentido e isso é graças ao Antonio.
— Oi Ben, como estão as coisas aí? — Já tem um mês que me mudei, minhã mãe ainda fala comigo, mas continua se recusando a falar sobre o António ou minha relação com ele.
— Você sabe tudo na mesma, a Julia e a mãe estão brigando mais do que nunca, mas elas vão se entender não se preocupa com isso — ele parece ter se arrependido de ter me contado, acho que ele ainda acha que posso largar tudo aqui para tentar consertar os problemas da minha família e não o culpo, em outros tempo faria isso mesmo, mas agora Antônio também faz parte dela, é preciso pensar nele.
— Júlia vai tomar jeito um dia, eu tenho esperança — digo para tranquilizá-lo — quando você vai vir por aqui?
— Em breve, estou querendo aproveitar quando o Zé Filho for para ir com ele — Antônio e eu já decidimos que quando formos nos casar, sim já estamos falando sobre casamento, queremos que o meu irmão mais velho seja nosso padrinho.
— Muito bem, estamos com saudades.
— E a vovó? — Ele pergunta, mas já sabe a resposta.
— O vovô já veio aqui umas duas vezes, sempre que ele consegue uma desculpa para vir no centro passa aqui para tomar um café, mas ela está daquele jeito de sempre, acho que ela não vai ceder, tipo a mamãe está em negação, mas pelo menos parou de brigar e está aceitando mais que não moro mais com ela, mas a vovó não consigo esperar nada.
— Sinto muito, Rubens.
— Tudo bem sabe, tipo não estou fazendo nada de errado, se o amor que sinto pelo o António é um pecado aos olhos dela o problema é dela e dos fanáticos que frequentam a igreja dela, já perdi um grande amor por conta desse preconceito e a vida me permitiu amar de novo, não vou mais vacilar, o Antônionão é perfeito, mas porra ninguém consegue me fazer feliz como ele faz.
— Estou tão feliz por vocês — nunca pensei que ouviria isso do meu irmão, por isso vivia me escondendo, quanto tempo perdi por conta desse medo.
— A tia Marli também, ela vem duas vezes por semana cozinhar e limpar a casa para gente, ela deixa as marmitas para semana tudo certinho acredita — essa mulher é um anjo — já falamos que ela não precisa se preocupar com isso, mas ela briga com a gente se dissermos para ela não fazer, aí pelo menos conseguimos convencê-la a aceitar um pagamento por isso.
— A tia é uma figura — Ben parece feliz e já tinha tempo que não via meu irmão assim, leve.
— É, ela vem com uns amigos e quando é para voltar a gente leva ela — nem lembro a ultima vez que tive uma conversa tão casual assim com meu irmão, isso significa tanto para mim — e você, o que anda fazendo?
— Ah você sabe, trabalhando e tentando manter a cabeça no lugar, esses dias descobri que a Vanessa está namorando um cara do trabalho dela e que já está grávida.
— Sério? E como você se sentiu com isso?
— Foi estranho no início, mas depois só consegui ficar feliz por ela, ser mãe sempre foi seu sonho e o cara parece legal e feliz com o gravidez, ela nunca teria isso comigo.
— É foda ter que ser adulto né — digo para anima-lo.
— Nem me fala, mas estou bem, estou seguindo em frente também, só não quero nada sério agora, acho que preciso me conhecer mais, ter mais calma quando for namorar de novo e tentar achar a pessoa certa.
— Você vai encontrar mano, você é um cara muito especial.
Quatro meses depois…
Sempre pensei que meu pedido de casamento para o Antônio seria algo muito romântico, cheguei a planejar tudo, quando chegássemos em Berlin o levaria no meu restaurante favorito e o garçom traria a aliança na sobremesa, me ajoelharia diante dele e diria:
— Antonio, quer me tornar a pessoa mais feliz do mundo sendo meu esposo?
Cheguei a sonhar com esse momento, mas nem tudo acontece como queremos, no aeroporto Pinto Martins ainda dentro de Fortaleza na sala de espera, em um momento completamente não romântico, nosso avião até atrasado estava, daí do mais absoluto nada meu namorado abaixa o celular por um momento e me lança.
— A gente devia casar — como assim a gente devia? Tive vontade de matar o Antônio ali mesmo na frente de todo mundo.
— Como é que é?
— Amor pensa, a gente já mora junto, eu quero morrer com você e acho que você também quer envelhecer comigo né? — É inacreditável que ele tenha achado melhor falar sobre casamento no aeroporto dentro do Brasil enquanto estávamos indo passar um mês inteiro na Europa.
— Cê tá falando sério?
— Tô, você não quer casar comigo? — Ele pergunta confuso, então abri minha mochila e puxo a caixa com as alianças de noivado que comprei.
— Eu ia te pedir, quando chegássemos em Berlin Antônio — digo puto por ele ter me feito estragar a surpresa.
— Por que você não me falou? — Ele só podia estar me tirando.
— Porque era para ser surpresa né macho, eu ia te perguntar amor quer me fazer o homem mais feliz do mundo sendo meu esposo.
— Quero.
— O que? — Perguntei confuso.
— Eu quero, mas só se você aceitar se meu esposo também — dai ele se ajoelhou na minha frente e tirou do bolso outro par de aliança de noivado, com isso minha raiva simplesmente sumiu.
Pois é, foi assim que noivamos, pelo menos as comemorações durante a viagem deram uma salva nesse noivado. O Antônio consegue ser o cara mais impulsivo do mundo as vezes, depois ele me falou que não aguentou esperar chegarmos lá para me pedir, na real foi uma vitória ele não ter pedido quando estávamos saindo de casa. Ainda bem que ele não fez isso, se ele tivesse me pedido em casamento na rodoviária, aí sim teria matado ele. Esse idiota me fez virar um romantico para me pedir em casamento da forma menos romantica que ele encontrou, a sorte dele é que eu amo esse idiota.
A viagem foi ótima, mas não vejo a hora de chegar em casa, pena que não tem voo direto para Serra, mas o Ben ficou de vir nos buscar, vamos passar o fim de semana na casa dele e viajar na segunda de manhã, ainda tenho uns últimos dias de férias então tá tudo certo, também meus irmãos querem comemorar nosso noivado com a gente um pouco também, então é justo, mas já contei para o Antonio que vamos contar a versão em que nós pedimos em casamento em um restaurante chique em Berlim, eu sei que não tem nada haver, só quero deixar meus irmãos com inveja mesmo.
— Rubens? — Escuto a voz inconfundível do Mariano me chamando enquanto espero Antonio buscar nossas malas no desembarque.
— Mariano, tudo bem?
— Caramba, quanto tempo está voltando da Alemanhã? — Ele pergunta um pouco sem jeito.
— Sim — vejo seus olhos mirando minha aliança de noivado, estou usando a que o António comprou e ele está usando a que eu comprei.
— Você noivou de novo?
— Sim, foi durante a viagem — digo.
— O António foi com você — ele diz meio desconfortável, era para ser ele voltando dessa viagem comigo e nela estaríamos casados, voltando de uma lua de mel, mas não foi o que aconteceu, tomamos rumos diferentes na vida.
— E você está indo para onde? — Perguntei tentando mudar de assunto.
— Ah, São Paulo, viajem de trabalho — ele responde.
Nosso encontro no aeroporto foi totalmente por acaso, mas serviu para ver como nossas vidas tomaram rumos diferentes, depois disso nos despedimos e ele seguiu seu caminho sem mim e eu segui o meu sem ele. Por um lado estou muito feliz por ter conhecido o Antonio, mas uma parte de mim vai sempre ter um carinho pelo Mariano, ele foi meu primeiro amor, fiz tantos planos com ele, foi com ele que tive a chance de vislumbrar uma realidade onde toda a sua família te aceita, hoje eu tenho meus irmãos e posso viver o que tanto sonhei, mesmo que nem todos os parentes iram está no meu casamento, pelo menos dessa vez não será escondido. O que quero dizer é que Mariano e o Antonio contribuíram cada um à sua maneira para que eu pudesse viver minha vida plenamente como vivo hoje e por isso serei eternamente grato, vou amar o Antônio até o fim dos meus dias por ele segurar minha mãe em momentos felizes e difíceis.
Ben nos buscou como tínhamos combinado, mas para nossa surpreza sua casa está cheia de gente no salão de festas, meus irmãos Andrey e Zé Filho estão aqui, mas para minha surpresa a mãe deles também está e a Gessika, estou perdido, mas quando Ben nos leva até o apartamento para deixar nossas coisas ele explica que Zé Filho e Gessika estão fazendo a festa de noivado deles e marcaram para hoje justo por ser o dia da nossa volta e assim podemos está aqui também.
— Ele nem me falou nada — digo.
— É que ele queria que fosse uma surpresa total, ele fez o pedido hoje mais cedo na praia — Ben explica.
— Olha só Antônio, ele pediu ela na praia — digo ele me abraçou dando um beijo na minha cabeça.
— Não vai me deixar esquecer né? — Ele sussurra no meu ouvido.
— Que bom que você sabe — digo me divertindo com ele, isso meio que virou nossa piada interna agora.
— Pois é, eles estão todos animados — Ben por outro lado não parece tão animado assim, mas deve ser só impressão minha.
Quando voltamos para festa vejo que Gessika e minha mãe também está aqui, além de alguns amigos do Zé Filho, vejo também o pai da Gessika e umas duas amigas dela, minha amiga está tão feliz, assim como meu irmão caçula que não para de rir, o moleque tem um sorrisão de orelha a orelha. Nós cumprimentamos a todos de um por um, Antônio por ser mais amigo da Gessika vai dar um pouco de atenção a ela, enquanto fala com meus irmãos. Julia é a primeira a notar minha aliança nova.
— O que é isso no seu dedo Rubens? — Minha mãe encara minha mãe, mas não diz nada.
— Vamos nos casar, estamos vendo a data, mais provável que seja no meio do ano — digo todo feliz, Zé Filho é o primeiro a me abraçar.
— Parabéns irmão.
— Parece que essa é uma comemoração dupla — Júlia diz toda animada — vou ter dois casamentos para ir, ou seja, maiores chances de achar um príncipe encantado na Tianguá.
— Parabéns meu filho — mesmo que minha mãe tenha dito isso quase sem empolgação em sua voz isso me deixou tão feliz, da forma dela era sua forma de dizer que aceitava minha relação com António e para mim sua aceitação mesmo que discreta já me valia muito, dou um abraço apertado nela o que melhora um pouco seu ânimo também.
A festa seguiu muito animada, com comida e bebida, todos estão se divertindo e estou até feliz em ter vindo, se eu tivesse voltado direto teríamos perdido essa comemoração dupla, pela primeira vez minha família está reunida e não preciso esconder quem eu sou e nem que eu amo, segurando a mão do meu noivo na frente de todos eu já sou o homem mais feliz do mundo.
EPILOGO
— Rubens a mamãe já quer ir embora — Júlia vem se despedir de mim — cadê meu presente?
— Abusada você né, o que te faz pensar que eu trouxe algo para ti? — Digo.
— Bora macho deixa de frescura, a mãe quer ir para casa que já está na hora dela deitar e eu fiquei de levar ela para casa antes de sair para encontrar o tesão.
— Tu é chata né garota — digo tirando sarro dela — espera vou lá em cima buscar.
Comprei algo para ela, mas em minha defesa compramos presentes para todo mundo, lembrancinhas no caso — o da Julia foi caro, mas é que não consegui não comprar, é um vestido que achei a cara dela — como ela está com pressa e sou praticamente de casa simplesmente subo pro apartamento para pegar o presente, Antônio ficou ajudando com a churrasqueira por isso subo sozinho mesmo. Não estou bebendo, mas estou cansado da viagem, acho que depois que descer com o presente da Julia vou ficar só mais um pouco depois chamar o Antonio para subirmos de novo e deitarmos.
Antonio trocou a fechadura dele para uma digital, como ele tem viajado mais a trabalho achou mais conveniente para o caso de precisarmos usar a casa dele para alguma emergência, consigo entrar sem dificuldade, vou até o quarto onde estão as malas, a porta meio entreaberta percebo que tem alguém no quarto, deve ser o Ben, não lembro mesmo de tê-lo visto lá em baixo, vou entrando já falando com ele.
— Irmão você acredita que a Julia teve a audácia de vir me comprar o — minha frase morre no meio quando vejo Gessika nos braços do Benjamin — que p…!
Agradeço muito a vocês por me acompanharem até aqui, essa história foi muito deliciosa de escrever, pretendo contar a história dos irmãos Domingos, então vem aí em algum momento.