Ride or die 21 - Promessas, promessas…

Um conto erótico de Honeymoon
Categoria: Heterossexual
Contém 3361 palavras
Data: 30/05/2025 19:01:38

Lucy não era mais a moça virgem e ingênua de dias atrás, desde a primeira vez que trepou com Sebastian tinha desenvolvido certas preferências sexuais que passara a vida reprimindo pois apesar de ter um lado oculto dentro dela, sempre imaginou que o amor deveria estar atrelado a um sexo carinhoso, mas com seu dominador havia descoberto o contrário.

Saber como ele reconhecia que tipo de dor ela gostava, que tipo de controle ela necessitava sem que ao menos precisasse verbalizar a transmitia um carinho maior do que qualquer buquê de flores fosse capaz de demonstrar.

Mas não deixou de ficar feliz ao encontrar pétalas vermelhas de tulipa espalhadas pelo quarto deles naquela tarde.

– Essa organização toda durante o dia? Achei que preferisse as noites e madrugadas. – Falou Lucy sentindo ele a abraçando por trás assim que ela abriu a porta do quarto.

– Porque minha mulher merece um carinho durante o dia para conseguir estar disposta mais tarde. – Sussurrou Sebastian com a boca contra o ouvido dela.

Só a respiração dele direcionada a seu pescoço já era o suficiente para fazer a pele dela arrepiar, mas Sebastian estava determinado a provocá-la então encostou o nariz no pescoço dela respirando o cheiro de sua pele, que era tão bom que o fazia fechar seus olhos ao senti-lo.

As mãos dele apertaram firmemente a cintura dela, e provocantemente ele roçou seus lábios pela curva do pescoço até o lóbulo esquerdo de seu ouvido e depois refez o caminho distribuindo chupões molhados.

O corpo de Lucy respondia a isso, se arrepiando e esfregando a bunda contra o volume dele, Sebastian com a respiração pesada apalpou os seios e a bunda dela antes de jogá-la na cama.

As mãos dela rapidamente se conectaram aos botões da camisa dele e enquanto se beijavam ela o despia, acariciou o abdômen e arranhou superficialmente as costas musculosas de Sebastian que a beijava com voracidade e apalpava a coxa dela.

Com facilidade ele tirou o vestido de Lucy e com os peitos dela expostos ele os apertou firme e lentamente e logo percorreu os dedos em movimentos circulares nos mamilos rosados e duros dela.

Ela não precisou pedir, só gemer com o toque dele foi o suficiente que ele começasse chupar seus peitos, lambendo ele todo antes de mordiscar os mamilos carinhosamente, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro das curvas do corpo de Lucy como se fosse a primeira vez.

Lucy arqueou as costas de prazer, seus dedos se enterraram nos cabelos loiros dele o puxando levemente, um gesto que fez ele gemer de satisfação contra a pele dela.

Ela entrelaçou as pernas esfregando sua intimidade contra a ereção dele, ele percebeu a intenção dela e rapidamente abaixou a calça junto da cueca, e Lucy também tirou sua calcinha, mas antes que Sebastian se deitasse por cima dela, ela apoiou uma de suas mãos no peito dele delicadamente.

– Posso ficar por cima dessa vez?

Sebastian não respondeu, apenas agarrou o corpo dela e inverteu as posições, Lucy encaixou as pernas ao redor do quadril dele e começou a esfregar seu clitóris no pau dele.

– Tão molhada. – Murmurou ele entre gemidos, dando um tapa leve na bunda dela.

De fato, Lucy estava tão molhada que o pênis dele deslizou para dentro dela assim que ela o encaixou em sua entrada, mas ela sentou devagar sentindo centímetro por centímetro dele e ele suspirou com as paredes internas dela apertando seu pau.

Sebastian a apertava na cintura, Lucy rebolava seus quadris em movimentos não tão rápidos porém precisos o suficiente para retirar expressões de prazer do rosto dele.

Ele continha a sua vontade de bater na bunda dela que ainda estava bastante sensível desde o último spanking apalpando os seios dela, e a puxando para beijos intensos.

Sebastian mantinha as mãos firmes nos quadris dela mas ainda assim a permitia ditar o ritmo, sentia o corpo dela junto à fragrância de pétalas amassadas, que se misturava ao cheiro da pele de ambos.

– Tão bom você dentro de mim – Lucy quase não conseguia falar, seu corpo quente já estava amolecendo.

– Gostosa – Em um movimento fluido ele a puxou trocando as posições, deixando ela ao seu lado, com as costas coladas em seu peitoral. – Assim eu consigo te sentir mais fundo.

E na nova posição ele intercalava movimentos rápidos com estocadas mais lentas e com uma de suas mãos puxava os cabelos dela e com a outra masturbava o clitóris de Lucy.

Todas essas sensações, somadas aos lábios dele chupando seu pescoço e beijando sua nuca foram o suficiente para que os dois gozassem simultaneamente.

As pernas de Lucy ainda tremiam quando sentiu ele saindo de dentro dela, mas antes que seu corpo fosse tomado da falta dele.

Sebastian puxou Lucy com uma força que era ao mesmo tempo possessiva e carinhosa, envolvendo-a em seus braços como se quisesse fundir seus corpos ainda úmidos de suor. A respiração pesada de ambos começava a desacelerar,mas o som dos batimentos cardíacos de ambos ainda ecoavam pelo quarto. Ele enterrou o rosto no cabelo desalinhado dela, inalando profundamente o cheiro dela, pelo o qual era totalmente obcecado.

– Adoraria passar a eternidade assim, só eu, você e um quarto com todos os chicotes, algemas e palmatórias do mundo para quando a resolvêssemos trocar outra forma de carinho. – Disse Sebastian.

– Eu também, mas infelizmente só podemos ficar assim por algumas horas, mais tarde temos a sua festa para comemorar que a fórmula do seu perfume foi aprovada. – Disse Lucy se virando de frente para ele. – Mas mesmo não podendo ficar assim a eternidade eu prometo que mais tarde ficamos do jeito que o senhor quiser.

Ele se arrepiou com a forma que ela pronunciou a palavra “senhor”, soava natural mas ao mesmo tempo parecia friamente calculada para enlouquecê-lo ainda mais.

– É melhor trocarmos de assunto, se continuarmos assim eu desisto de ir na minha própria festa só para anteciparmos o “mais tarde”.

Lucy riu, ela igualmente adoraria deixar o evento de lado e trepar com ele até que desmaiasse de desidratação, mas ao invés disso só aproveitou mais tempo nos braços dele até que ambos começassem a se arrumar para a festa.

Já era noite, Sebastian dava nó em sua gravata preta que praticamente sumia em seu terno inteiramente preto ele sorriu quando viu Lucy se aproximar pelo reflexo do espelho usando um longo vestido de mesma cor e um batom de um vermelho amarronzado que contrastava seus olhos azuis e seus cabelos loiros, tinha um decote discreto e não era muito colado mas Lucy tinha curvas o suficiente para chamar atenção até mesmo se estivesse coberta por uma burka.

Ela mordeu os lábios ao vê-lo, com os cabelos loiros escuros perfeitamente penteados, o tecido do blazer apertando seus músculos e o olhar atento que tinha ao terminar o nó da gravata.

– Já estou pronta. – Falou ela se aproximando dele.

– Ainda não está. – Disse ele abrindo o guarda roupa.

Ele retirou uma caixa preta do armário e antes que a abrisse uma onda de pensamentos percorreu a mente de Lucy aonde o que haveria ali ”Cinto de castidade, plug anal, vibrador, bolinhas tailandesas…” mas para a surpresa dela não era nenhum objeto explicitamente erótico, e sim uma gargantilha de prata com um um pingente cravejado de rubis em formato de coração.

– Se quiser trocar a gargantilha por um cordão e usar no formato de colar eu posso ir na joalheria amanhã mes… – Antes que Sebastian terminasse de falar, nas pontas de seus pés Lucy se aproximou dele o puxou para um selinho.

– Não precisa mudar nada, ficou perfeito. – Disse Lucy deixando sua nuca amostra para que ele abotoasse o fecho da jóia em seu pescoço.

– Em você qualquer coisa que vista fica perfeito. – Falou ele com a voz rouca a atingindo com um tapa leve nas nádegas, arrancando um gritinho dela. – Apesar de que eu acho ainda mais perfeita sem vestir nada.

Ao chegarem ao evento deram de cara com um lugar extravagante, tinha um salão de festas, mas boa parte dos convidados se encontravam na área externa onde havia uma banda de jazz tocando em um palco próximo a um chafariz.

Não haviam tantas pessoas quanto em outros eventos em que Lucy acompanhou Sebastian, eram mais acionistas e empresários envolvidos na distribuição da fragrância e convidados especiais de Sebastian que incluíam Elina e Nina e claro seus chefes Carl e Christian e alguns amigos mais próximos do casal.

Lucy e Sebastian aproveitavam a atmosfera agradável do ambiente, mas assim que a banda parou de tocar eles se entreolharam ao perceberem uma tensão se formando próximo ao palco.

Nina, segurava o seu celular com firmeza, seus dedos navegavam rapidamente pela galeria. Ela havia planejado o momento com cuidado: assim que a banda de jazz terminasse sua última música, conectaria o celular ao sistema de projeção do evento para exibir o vídeo que gravou na noite do hotel. As imagens, tiradas sem contexto, mostravam o sexo violento entre Sebastian e Lucy, mas editadas de forma que comprometessem Sebastian, tanto pela exposição quanto pela narrativa construída de que ele era um abusador, mas antes mesmo que ela chegasse ao palco Elina a alcançou.

Elina tinha o hábito de vasculhar o celular de Nina enquanto ela dormia então não demorou para que encontrasse os vídeos do casal, ela sabia que sua namorada tramava algo, mas manteve a gravação no aparelho apenas porque gostava de assistir os dois, porém ficou apreensiva e quando se deu conta da ideia estúpida de Nina resolveu intervir.

Sebastian e Lucy apenas se entreolharam confusos ao verem Elina tomar brutalmente o celular de Nina e o arremessar no chafariz.

Lucy franziu a testa inclinando-se a Sebastian:

– O que foi isso? Elina surtou? – Falou ela tentando conter o riso.

– Parece briga de casal. – Respondeu ele dando de ombros. – Elina sempre age de forma impulsiva quando está irritada.

– Bom saiba que se aprontar comigo jogar seu celular em uma piscina é a coisa mais tranquila que eu poderia fazer. – Disse Lucy em um tom brincalhão.

– Fique calma minha loirinha, isso não vai acontecer. – Sebastian a agarrou pela cintura, bastou um olhar rápido e intenso vindo dele para que Lucy se conectasse aos pensamentos dele.

Ela rapidamente entendeu que eles precisavam de mais privacidade e os dois saíram andando juntos pelo fundo dos jardins, porém antes que pudessem começar a dar míseros amassos foram interrompidos por vozes, seguidas de uma Elina com o vestido amarrotado e cabelo desgrenhado.

– Já para o carro, vou contar para o Sebastian o que aprontou e depois vamos para casa, preciso te ensinar a se comportar.

Nina saiu de perto sem dizer nada, seus joelhos estavam sujos de terra e seu rosto corado e úmido.

– Está tudo bem? – Questionou Lucy gentilmente.

– Precisamos conversar – disse ela, cruzando os braços. – Nina fez algo idiota, e vocês precisam saber.

Lucy franziu a testa, sentindo um aperto no peito. – O que está acontecendo, Elina? Por que jogou aquele celular no chafariz?

– Nina gravou um vídeo de vocês dois. No hotel, naquela noite e planejava projetá-lo aqui, durante a festa, para expor vocês. – Disse Elina.

– Por quê? – Indagou Sebastian sério com a mandíbula travada

– Parte foi ciúmes. Nina sabe que eu… gosto de ver vocês dois transando. – Ela deu um sorriso amargo. – Mas não foi só isso. Ela foi paga. Por Henry, amigo muito próximo dela.

Lucy sentiu seu estômago revirar ao ouvir aquele nome, Henry, seu amigo de infância e sobrinho de Carl. Tentou abusar dela semanas atrás, mas Sebastian chegou a tempo e conseguiu impedir.

Naquela noite, Lucy e ele quebraram os dedos da mão de Henry e isso prejudicou a sua carreira como pianista, Elina não precisou explicar as motivações dele, o casal sabia muito bem que ele estava atrás de vingança.

Nina não sabia da tentiva de estupro, e Elina também não sabia a história inteira mas ela conhecia seu ex marido o suficiente para saber que ele não quebraria os ossos de alguém sem motivo, por isso o apoiava.

– Nina me disse que Henry está aqui na festa e iria falar com Carl, contar que vocês dois quebraram os dedos dele, e… – Ela olhou para Lucy, com uma expressão triste. – Ele está dizendo a todos daqui que você é uma prostituta, Lucy. Uma interesseira que está manipulando o Sebastian só para ficar com o dinheiro dele.

O coração dele se apertou ao ver os olhos de Lucy se encherem de lágrimas mas antes que ela as deixasse cair então, sem dizer uma palavra, Sebastian agarrou a mão dela e começou a caminhar de volta para o salão, a passos largos. Lucy quase teve que correr para acompanhá-lo, o coração disparado.

– Sebastian, o que você vai fazer? – perguntou ela, preocupada com a fúria que emanava dele.

– Vou falar com Carl – respondeu ele, sem olhar para trás. – E vou acabar com essa história agora.

Eles atravessaram o jardim e entraram no salão, onde Sebastian localizou Carl rapidamente – ele estava perto do palco, conversando com alguns acionistas, uma taça de uísque na mão.

– Precisamos conversar. Agora– chamou ele, a voz cortante, fazendo o grupo se virar. – Carl ergueu uma sobrancelha, surpreso com a intensidade de Sebastian, mas fez um gesto para os outros se afastarem. – Claro, Sebastian. O que está acontecendo?

Lucy ficou imóvel ao lado de Sebastian, queria sumir dali sempre soube que não fazia parte do mesmo ambiente que ele e sentia que estava estragando o momento mais importante da vida dele simplesmente por estar ali, mas Sebastian segurava sua mão tão firme que ela não poderia fugir dali mesmo que quisesse.

– Seu sobrinho Henry, ele está aqui mesmo sem ser meu convidado. – Disse ele com uma ira bem nítida na voz. – E está espalhando coisas da minha Lucy e de nossa relação por aí só para constrangê-la, mas sinceramente não me importo com o conteúdo dessas fofocas e tão pouco largaria dela por isso. Mas saiba que se eu ver perceber um único olhar de julgamento, um comentário maldoso, ou qualquer coisa que a deixe magoada eu juro, Carl, eu desisto da porra do contrato do perfume. Não me importo com o dinheiro, com os acionistas, com nada.

– Eu não sabia de nada disso…

Sebastian continuou, interrompendo Carl. – E tem mais. Henry não é a vítima que ele finge ser. – Ele pegou o celular do bolso, abrindo um vídeo que havia guardado em caso de Lucy resolver denunciar Henry. – Isso é das câmeras de segurança do dia em que seu querido sobrinho quebrou as mãos, aposto que ele te conta outra versão dessa história, certo?

Carl não assistiu muitos segundos do vídeo para chegar em uma conclusão e discretamente sinalizou para os seus seguranças tirarem Henry da festa.

– Sinto muito pelo constrangimento que ele tem causado Lucy, isso não vai ficar assim, podem ter certeza que essa atitude dele terá consequências. – Disse Carl. – Vou garantir para que ele saia daqui com a reputação manchada e não vocês. Não fiquem preocupados apenas curtam a festa.

Ainda percebendo a tensão do casal, Carl ergueu as mãos, como se estivesse se rendendo, mas seu rosto se abriu em um sorriso travesso que atingiu a intenção de desarmá-los mesmo que brevemente.

– Olha, Sebastian e Lucy, vamos deixar uma coisa bem clara: eu, Carl, um homem gay, nunca julgaria a relação de alguém. – Ele deu uma risadinha, olhando para eles – Quer dizer, eu sou o último cara que vai apontar o dedo pra qualquer tipo de paixão ou... vamos chamar de atividade extracurricular que vocês curtam. Inclusive deixa eu contar uma coisa engraçada. – Carl falou a última frase em um sussurro, demonstrando que estava prestes a contar um segredo. – Aquele dia no camarote da ópera, o meu estava do ladinho de vocês e meu Deus, estavam bastante entusiasmados, não é? Ficaram aplaudindo durante o balé inteiro.

Lucy sentiu o rosto queimar, suas bochechas ficando tão vermelhas quanto o batom que usava. Ela baixou o olhar, desejando sumir dali. – Carl, você tá brincando, né? – murmurou ela.

Sebastian, por outro lado, apenas arqueou uma sobrancelha, um sorrisinho convencido se formou em seus lábios. Ele passou um braço ao redor da cintura de Lucy, puxando-a mais para perto de si, como se estivesse orgulhoso do comentário.

– Bom, Carl, o que posso dizer? Música clássica me deixa inspirado. – Sebastian piscou um de seus olhos, visivelmente se divertindo com a situação.

Carl soltou uma gargalhada alta que levou o casal a sorrir também, embora Lucy ainda estivesse envergonhada e ainda na expectativa de acalmá-la ele disse:

– Relaxa, querida. Você tá com um homem que sabe o que faz, e eu não ouvi nenhuma reclamação sua naquele camarote, então tá tudo certo. – Ele se virou e começou a se afastar. – Bem agora vou dar atenção aos outros convidados e deixar vocês terem privacidade… não que precisem dela.

Após a conversa entre os três encerrarem, Sebastian virou-se para Lucy, segurou o rosto dela com as duas mãos, os polegares acariciando suavemente suas bochechas, que ainda permaneciam coradas e quentes.

– Você está bem, meu amor?

– Vou ficar, só não esperava viver esse tipo de intensidade hoje. – Na verdade Lucy sabia muito bem que tipo de coisa desejava viver naquele momento, suas mãos passavam delicadamente pelo tecido da camisa dele. – Mas o Carl tem razão, estou com um homem que sabe o que faz e esse seu jeito obstinado de lidar com as coisas me passa uma sensação de segurança.

– Faz parte da minha obrigação Lucy, se você ficar insegura comigo não teria o seu controle por isso não me permito esse tipo de falha. – Disse Sebastian a encarando com intensidade.

Lucy sorriu, seus olhos brilhavam ao olhar para ele enquanto suas mãos subiam e passeavam lentamente pelo peito de Sebastian, os dedos brincando com o colarinho da camisa dele e sentindo a maciez de seu tecido.

– Sabe, você fica ainda mais gostoso quando fala esse tipo de coisa – Disse ela, a voz era suave, mas ele sabia que a mente de Lucy estava repleta de malícia e isso fez com que os olhos de Sebastian escurecessem. – Essa sua postura de mandão, é difícil para mim resistir.

Sebastian inclinou a cabeça em direção a ela, com um sorriso safado curvando seus lábios. Ele se aproximou, o rosto a centímetros do dela, a voz baixa e rouca, quase um rosnado.

– É bom você parar de me provocar, loirinha.– Murmurou ele, os olhos fixos nos dela. – Porque se continuar assim, vou te arrastar pra fora dessa festa agora mesmo, e não vai ter jazz, chafariz ou acionistas que me façam ficar.

Lucy se inclinou um pouco mais, roçando os lábios de leve contra o queixo dele, apenas o suficiente para sentir a tensão no corpo de Sebastian crescer.

– Eu não acho essa ideia exatamente desagradável, talvez eu prefira você me levando pra casa do que ficar aqui fingindo que quero conversar com esses acionistas.

Sebastian soltou um grunhido baixo, as mãos apertando a cintura dela com força e possessividade, porém de forma mais contida do que ambos gostariam. Ele inclinou a cabeça, roçando o nariz no pescoço dela, inalando o cheiro dela que tirava a pouca sanidade mental que o restava.

– Você tá brincando com fogo, Lucy – Disse Sebastian, a voz carregada de promessa. – E sabe muito bem que eu não sou homem de deixar provocação sem resposta.

Lucy estremeceu com o tom dele, mas antes que pudesse responder, o marido de Carl, Christian, se aproximou com um sorriso descontraído, segurando duas taças de champanhe.

– Desculpa interromper o clima, pombinhos – disse Christian, entregando uma taça de champanhe para cada um. – Mas o Carl tá chamando vocês para um brinde com os acionistas. Precisamos selar o sucesso deste contrato afinal.

Sebastian suspirou, claramente contrariado, mas pegou a taça. Ele lançou um olhar para Lucy que dizia que a deixou arrepiada dos pés à cabeça. Ela apenas sorriu, dando um gole na bebida, seu corpo incendiando com aquela provocação silenciosa.

– Vamos lá, então – disse Sebastian, segurando a mão dela com firmeza. – Mas, Lucy, só pra deixar claro: quando essa festa acabar, você vai pagar por cada palavra que disse agora.

Ela riu novamente, apertando a mão dele enquanto caminhavam em direção ao grupo.

– Promessas, promessas… – Provocou ela, sabendo exatamente o que estava fazendo.

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