"Sêmen" - Capítulo 11: Caça as Bruxas

Um conto erótico de Ana Uergs
Categoria: Heterossexual
Contém 6553 palavras
Data: 30/05/2025 18:02:50

O sol da manhã se infiltrava pelas cortinas de seda dos aposentos de Anya, criando padrões dourados nas paredes de mármore. A Suprema já estava desperta há horas, cercada por relatórios e telas holográficas que piscavam com dados das Instalações e mapas detalhados da cidade. Seu rosto estava sereno, revigorado pelo ritual do dia anterior e pelo sêmen de Kaleb, mas seus olhos azuis revelavam uma determinação fria como gelo.

Ela estudava os relatórios da investigação sobre Elara e possíveis cúmplices, seus dedos longos e pálidos deslizando pelas telas, absorvendo cada detalhe, cada pista, cada suspeita. A traição de sua Comandante mais confiável não havia sido apenas um golpe em seu orgulho – era uma ameaça direta ao regime que ela havia construído com tanto sacrifício.

"Você não vai escapar, Elara," murmurou para si mesma, seus lábios se curvando em uma expressão que não era bem um sorriso. "Ninguém escapa de mim."

Um comunicador na mesa emitiu um bipe suave. Anya o ativou com um toque.

"Suprema," veio a voz de Vega, a nova chefe operacional de segurança. "O Conselho está reunido, aguardando sua presença."

"Estou a caminho," respondeu Anya, desligando o comunicador sem esperar resposta.

Ela se levantou, ajustando sua túnica branca e azul, as cores do poder supremo. Ao lado da cama, Kaleb ainda dormia, seu corpo negro e musculoso parcialmente coberto por um lençol de seda. Anya o observou por um momento, seus olhos percorrendo as curvas e ângulos daquele corpo que lhe pertencia. Ele parecia tão pacífico em seu sono, tão diferente da máquina de prazer que se tornava quando despertado.

"Tão precioso," sussurrou ela, mais para si mesma do que para ele. "E tão perigoso se cair nas mãos erradas."

Com um último olhar para seu Progenitor favorito, Anya saiu dos aposentos, pronta para caçar os traidores que ousaram desafiar sua autoridade.

***

A sala do Conselho de Segurança era austera, contrastando com o luxo habitual do Palácio. Quando Anya entrou, todas as presentes se levantaram em respeito. O Conselho era composto por Lena Petrova, a cientista-chefe e antiga mentora de Anya; Vega, subordinada de Lena e nova chefe operacional de segurança após a deserção de Elara; Mara, chefe de inteligência; e outras conselheiras de alto escalão.

Anya tomou seu lugar na cabeceira da mesa, dispensando formalidades com um gesto impaciente.

"A traição de Elara não foi um ato isolado," declarou ela, sua voz cortando o silêncio como uma lâmina afiada. "Quero nomes. Quero locais. Quero cada membro dessa chamada 'resistência' identificado e capturado."

Vega, uma mulher de meia-idade com cabelos grisalhos cortados rente ao couro cabeludo e olhos escuros e vigilantes, levantou-se. Sob o olhar atento de Lena, ela apresentou os primeiros resultados da investigação.

"Suprema, identificamos várias Sacerdotisas como possíveis cúmplices," relatou Vega, sua voz metódica e precisa. "Há também suspeitas sobre funcionárias de baixo escalão no Palácio. Mais preocupante, temos indícios de que a resistência tenha infiltrado pelo menos uma das Instalações, possivelmente a Nº 7, de onde o Progenitor 047 escapou."

Anya ouviu em silêncio, seus dedos tamborilando suavemente na mesa. Quando Vega terminou seu relatório, a Suprema se levantou, caminhando lentamente ao redor da mesa.

"Quero uma purga completa," ordenou ela, sua voz baixa mas carregada de autoridade. "Interrogatórios, vigilância intensificada, recompensas por informações. Autorizem o uso de métodos extremos para extrair confissões."

Ela parou atrás da cadeira de Lena, colocando as mãos nos ombros da cientista.

"Lena, preciso de novos soros, mais potentes. Algo que quebre qualquer resistência."

Lena assentiu, seu rosto uma máscara de profissionalismo, mas seus olhos revelavam um conflito interno que não passou despercebido por Anya.

"Não haverá misericórdia para traidores," afirmou Anya, voltando ao seu lugar na cabeceira da mesa. "Quero exemplos públicos. Quero que todas saibam o preço da traição."

As conselheiras assentiram em uníssono, algumas com entusiasmo, outras com expressões mais reservadas. Lena observava tudo em silêncio, seu olhar encontrando brevemente o de Vega, uma comunicação silenciosa passando entre elas.

"Comecem imediatamente," ordenou Anya, encerrando a reunião com um gesto definitivo.

Enquanto as conselheiras se retiravam, Anya chamou Lena para ficar.

"Você parece preocupada, velha amiga," disse Anya, quando ficaram sozinhas.

Lena hesitou por um momento, escolhendo cuidadosamente suas palavras.

"Apenas preocupada com os níveis de produção, Suprema," respondeu ela finalmente. "Tudo isso esta mexendo com a cabeça dos progenitores, aqueles que antes tinham sêmem em abundância, agora mesmo que muito bem alimentados não são os mesmos."

Anya estudou o rosto de sua antiga mentora, procurando sinais de falsidade. Não encontrando nenhum, ela assentiu.

"Resolva isso," disse simplesmente. "Você sempre encontra um caminho, não é mesmo, Lena? Foi você quem nos salvou quando tudo parecia perdido."

"Farei o possível, Suprema," respondeu Lena, inclinando levemente a cabeça.

"Sei que fará," disse Anya, um sorriso frio se formando em seus lábios. "Você sempre faz."

***

Enquanto Anya estava ocupada com a segurança, Kaleb era submetido a uma extração de rotina na ala médica do Palácio. A Sacerdotisa designada para ele era a mesma que participara do ritual público.

Kaleb estava deitado na mesa de extração, seu corpo nu exposto sob as luzes brilhantes. A Sacerdotisa trabalhava em silêncio, seus movimentos precisos e eficientes enquanto manipulava o pau de Kaleb, trazendo-o à ereção completa.

Quando ela verificou que estavam momentaneamente sozinhos, inclinou-se mais perto, seus lábios quase tocando o ouvido de Kaleb.

"Você não precisa ser apenas um recipiente," sussurrou ela, sua voz mal audível. "Você poderia ser mais."

Kaleb ficou tenso, seus olhos disparando nervosamente para as câmeras de segurança no teto.

"Não se preocupe," continuou ela, em voz baixa, sem interromper seu trabalho. "Elas estão em loop por alguns minutos. Ninguém está vendo."

"Quem é você realmente?" perguntou Kaleb, sua voz um sussurro rouco.

A Sacerdotisa sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos vigilantes.

"Alguém que vê além da fachada," respondeu ela. "Alguém que sabe que você também vê."

Antes que Kaleb pudesse responder, a porta se abriu com um sibilo suave, e outra Sacerdotisa entrou. A conversa terminou abruptamente, mas a semente da dúvida em Kaleb cresceu um pouco mais, uma pequena rachadura na armadura de sua devoção a Anya.

A primeira Sacerdotisa retomou seu trabalho em silêncio, seus movimentos agora puramente profissionais. Mas quando seus olhos encontraram os de Kaleb novamente, havia uma mensagem silenciosa neles, uma promessa de que aquela conversa não estava terminada.

***

No laboratório principal do Palácio, Lena Petrova trabalhava incansavelmente, analisando amostras de sêmen e dados de produção. Seu rosto mostrava sinais de cansaço e preocupação, linhas finas se formando ao redor de seus olhos e boca que não estavam lá alguns anos antes.

O laboratório era um espaço amplo e imaculadamente limpo, repleto de equipamentos de última geração – microscópios avançados, centrífugas, sequenciadores genéticos, e dezenas de telas exibindo dados em tempo real das diversas Instalações espalhadas pela cidade.

Lena ajustou o microscópio, observando a amostra mais recente de sêmen processado. Os resultados eram preocupantes – a concentração do Fator A estava diminuindo gradualmente, um declínio sutil mas inegável que, se continuasse, poderia ter consequências catastróficas para o regime de Anya.

A porta do laboratório se abriu, e Vega entrou, fazendo uma reverência respeitosa a Lena antes de falar.

"Doutora Petrova," disse ela, seu tom formal mas respeitoso. "A Suprema solicita um relatório completo sobre os níveis de produção de todas as Instalações, especialmente a Nº 7."

Lena suspirou, afastando-se do microscópio e esfregando os olhos cansados.

"Diga à Suprema que estou finalizando a análise," respondeu ela. "Os níveis estão... preocupantes.

Vega assentiu, seu rosto impassível, mas seus olhos registrando cada nuance da expressão de Lena.

"Há mais uma coisa," continuou Vega, hesitante. "A Suprema autorizou métodos intensificados de interrogatório para os suspeitos. Ela quer que você forneça... substâncias que possam facilitar o processo."

Lena ficou visivelmente perturbada com o pedido, uma sombra passando por seu rosto antes que ela recompusesse sua expressão profissional.

"Entendo," respondeu ela, friamente. "Prepararei o necessário."

Quando Vega saiu, Lena permaneceu imóvel por um momento, o peso da situação evidente em sua expressão. Ela olhou para uma foto em sua mesa, uma imagem antiga de um grupo de cientistas sorridentes, de antes do Hades. Entre eles, uma Anya muito mais jovem, com um brilho idealista nos olhos que há muito se apagara.

"No que nos transformamos?" sussurrou Lena para si mesma, seu dedo traçando o contorno do rosto jovem de Anya na fotografia.

***

Após um longo dia de interrogatórios e reuniões, Anya retornou aos seus aposentos privados. Seu corpo estava tenso com a raiva e a frustração acumuladas, sua mente repleta de pensamentos sobre traição e vingança. Ela precisava de uma válvula de escape, uma forma de liberar a tensão que se acumulava em seu corpo como eletricidade estática antes de uma tempestade.

Kaleb estava esperando por ela, como sempre. Ele acabara de sair do banho, seu corpo negro e musculoso ainda úmido, apenas uma toalha branca envolta em sua cintura. Gotas d'água escorriam por seu peito definido, traçando caminhos sinuosos até desaparecerem sob a toalha.

Anya o observou por um momento, seus olhos azuis percorrendo cada centímetro daquele corpo esculpido que lhe pertencia. Então, um sorriso enigmático se formou em seus lábios.

"Tenho uma surpresa para você hoje," disse ela, sua voz suave mas carregada de autoridade.

Ela pressionou um botão em seu comunicador. "Tragam-na."

Minutos depois, houve uma batida suave na porta. Uma Guardiã entrou, escoltando uma jovem mulher que Kaleb reconheceu imediatamente: Lyra, a mulher que havia sido escolhida no ritual público para receber seu sêmen diretamente.

"Deixe-nos," ordenou Anya à Guardiã, que se retirou silenciosamente.

Lyra permaneceu parada próxima à porta, seus olhos baixos em sinal de respeito, mas seu corpo tremendo ligeiramente de excitação nervosa. Ela era uma jovem de beleza excepcional, com cabelos ruivos que caíam em ondas suaves até o meio das costas. Sua pele era clara, quase translúcida, com um leve tom rosado nas bochechas. Seus olhos, quando finalmente os ergueu para encontrar o olhar de Anya, eram de um verde profundo e brilhante, emoldurados por cílios longos e escuros.

"Aproxime-se, Lyra," ordenou Anya, sua voz suave mas inegavelmente autoritária.

Lyra obedeceu, caminhando graciosamente até o centro do quarto. Ela vestia uma túnica simples de seda azul-clara que mal escondia as curvas generosas de seu corpo. Seus seios eram fartos e firmes, a forma dos mamilos visível através do tecido fino. Sua cintura era estreita, contrastando com os quadris largos e arredondados. Suas pernas eram longas e torneadas, terminando em pés delicados com unhas pintadas de um vermelho profundo.

"Despe-se," comandou Anya. Ela não é linda?

Sem hesitação, Lyra deixou a túnica deslizar por seu corpo, revelando-se completamente. Seus seios eram ainda mais impressionantes sem a cobertura do tecido – grandes, redondos, coroados por mamilos rosados e eretos. Sua pele era imaculada, sem marcas ou imperfeições, exceto por algumas sardas delicadas que pontilhavam seus ombros e o topo dos seios, dando-lhe um ar de inocência que contrastava com a sensualidade de seu corpo. Sua cintura era fina, seu ventre plano e suavemente musculoso. Entre suas coxas, sua buceta estava completamente depilada, os lábios rosados e já visivelmente úmidos de excitação.

Anya circulou Lyra lentamente, como uma predadora avaliando sua presa. Seus dedos tocaram levemente a pele da jovem, provocando arrepios por onde passavam. Vou adorar ver esse seu pau preto sendo engolido por essa buceta deslumbrante.

"Você se lembra dela, Kaleb?" perguntou Anya, seus olhos nunca deixando o corpo exposto de Lyra. "A garota que provou seu sêmen no ritual. Naquele momento ela chamou minha atenção."

Kaleb assentiu, seu membro já endurecendo sob a toalha com a visão das duas mulheres.

"Você gostou do gosto dele, não é?" perguntou Anya a Lyra, seus dedos agora traçando o contorno dos seios da jovem.

"Sim, Suprema," respondeu Lyra, sua voz trêmula de desejo. "Foi... transcendental."

Anya sorriu, satisfeita com a resposta. Ela se aproximou mais de Lyra, seus corpos quase se tocando.

"E você quer mais?"

"Mais que tudo, Suprema," respondeu Lyra, seus olhos verdes brilhando com desejo genuíno.

Anya se virou para Kaleb, deixando cair o robe que vestia, revelando seu corpo nu por baixo. Seus seios firmes, sua cintura estreita, sua buceta também depilada – tudo exposto para o deleite visual de ambos.

"Venham aqui," ordenou ela.

Kaleb obedeceu imediatamente, aproximando-se com passos medidos. Anya arrancou a toalha de sua cintura com um movimento brusco, expondo seu membro que já estava completamente ereto, seus 24 centímetros imponentes apontando para cima.

"De joelhos, ambos," comandou Anya.

Kaleb e Lyra se ajoelharam diante dela, lado a lado, seus olhos fixos nela, esperando pela próxima ordem. Anya se aproximou, posicionando sua buceta diretamente na frente dos rostos deles.

"Mostrem-me o quanto vocês são gratos por servir sua Suprema," disse ela, segurando a cabeça de ambos e puxando-os contra sua entrada úmida.

Kaleb e Lyra não hesitaram. Suas línguas encontraram a buceta de Anya simultaneamente, trabalhando em perfeita harmonia. Kaleb se concentrou em seu clitóris, circulando-o com movimentos precisos e experientes, enquanto Lyra explorava os lábios e a entrada, sua língua mergulhando ocasionalmente nas profundezas de Anya.

Anya gemeu, seus quadris se movendo contra os rostos deles, buscando mais contato, mais pressão, mais prazer. Suas mãos agarraram os cabelos de ambos, guiando-os, controlando-os, usando-os para seu próprio prazer.

"Isso," sibilou ela entre gemidos. "Usem essas bocas para me servir. É para isso que vocês existem."

Enquanto Kaleb e Lyra continuavam seu trabalho oral, Anya observou com satisfação como as mãos de Lyra começaram a explorar o corpo de Kaleb por iniciativa própria. Seus dedos delicados traçaram os músculos definidos de suas costas, descendo até seu traseiro firme, e finalmente encontrando seu membro rígido. Ela o envolveu com uma mão, começando a bombeá-lo lentamente, arrancando gemidos abafados de Kaleb que vibraram contra o clitóris de Anya.

Após alguns minutos de prazer intenso, Anya se afastou, ofegante mas ainda no controle. Ela caminhou até a cama e se deitou de costas, abrindo as pernas em um convite explícito.

"Lyra," chamou ela. "Venha aqui. Quero sentir sua boca em mim enquanto observo Kaleb fodendo você."

Lyra obedeceu prontamente, subindo na cama e posicionando-se entre as pernas de Anya, sua bunda empinada para Kaleb, oferecendo uma visão perfeita de sua buceta rosada e molhada. Ela abaixou a cabeça entre as coxas de Anya e retomou seu trabalho oral com entusiasmo renovado.

"Kaleb," ordenou Anya, seus olhos fixos nos dele. "Mostre a ela o que é ser preenchida pelo melhor dos Progenitores."

Kaleb se posicionou atrás de Lyra, seu membro pulsando de antecipação. Ele segurou seus quadris com firmeza e, com um movimento fluido, a penetrou completamente. Lyra gemeu contra a buceta de Anya, seu corpo tremendo com a sensação de ser preenchida por aquele membro imenso.

"Ela é apertada?" perguntou Anya, seus olhos brilhando de excitação ao observar a cena.

"Sim, Suprema," respondeu Kaleb, sua voz rouca de prazer. "Muito apertada."

"Foda-a com força," ordenou Anya. "Quero ver esses seios balançando enquanto você a come."

Kaleb obedeceu, aumentando o ritmo e a força de suas estocadas. O som de seus corpos se chocando preencheu o quarto, misturando-se aos gemidos abafados de Lyra, que continuava devotadamente lambendo e sugando a buceta de Anya mesmo enquanto era fodida vigorosamente por trás.

Os seios fartos de Lyra balançavam violentamente com cada estocada, um espetáculo que Anya observava com prazer evidente. Ela estendeu as mãos e agarrou os seios de Lyra, apertando-os, beliscando os mamilos, aumentando ainda mais o prazer da jovem.

"Você gosta disso, não é?" provocou Anya, puxando os mamilos de Lyra com força suficiente para causar uma dor prazerosa. "Gosta de ser usada por nós."

"Sim, Suprema," conseguiu responder Lyra entre lambidas e gemidos. "É... perfeito."

Anya sorriu, satisfeita, e então puxou o rosto de Lyra para cima, beijando-a profundamente, saboreando seu próprio gosto nos lábios da jovem. Suas línguas dançaram juntas, enquanto Kaleb continuava a penetrar Lyra por trás, seus movimentos agora mais intensos, mais urgentes.

"Pare," ordenou Anya subitamente a Kaleb.

Ele obedeceu imediatamente, congelando no meio de uma estocada, seu corpo tremendo com o esforço de conter seu desejo.

"Quero mudar," disse Anya. "Lyra, deite-se de costas."

Lyra obedeceu, deitando-se no centro da cama, seu corpo brilhando com uma fina camada de suor, seus seios subindo e descendo rapidamente com sua respiração acelerada.

Anya montou sobre o rosto de Lyra, posicionando sua buceta diretamente sobre a boca da jovem.

"Continue," ordenou ela, e Lyra retomou seu trabalho oral com entusiasmo.

"Kaleb," disse Anya, apontando para as pernas abertas de Lyra. "Continue fodendo-a. Quero vê-la gozar enquanto me serve."

Kaleb se posicionou entre as pernas de Lyra e a penetrou novamente, arrancando um gemido abafado da jovem. Ele retomou seu ritmo anterior, suas estocadas longas e profundas fazendo o corpo inteiro de Lyra tremer.

Anya se inclinou para frente, seus seios balançando hipnoticamente enquanto ela cavalgava o rosto de Lyra. Seus olhos encontraram os de Kaleb, e houve uma comunicação silenciosa entre eles, uma conexão que transcendia as palavras.

"Beije-me," ordenou ela, e Kaleb se inclinou para frente, seus lábios encontrando os dela em um beijo apaixonado e possessivo.

Os três corpos se moviam em uma sincronia perfeita, como se fossem partes de uma única entidade dedicada ao prazer. Lyra foi a primeira a atingir o clímax, seu corpo se contorcendo violentamente sob Anya, seus gemidos abafados pela buceta da Suprema. Suas paredes internas se contraíram em torno do membro de Kaleb, quase levando-o ao limite.

"Ainda não," advertiu Anya, percebendo a proximidade do orgasmo de Kaleb. "Quero mais."

Ela desmontou do rosto de Lyra e ordenou uma nova posição. Agora era Anya quem se deitou de costas, puxando Lyra para cima de si em uma posição de 69. Enquanto Lyra abaixava a cabeça para continuar servindo Anya, a Suprema agarrou as nádegas da jovem, separando-as para expor sua entrada traseira.

"Kaleb," disse ela, seus olhos brilhando com uma ideia perversa. "Quero você fudendo o cú dela." Ela circulou a entrada anal de Lyra com um dedo, fazendo a jovem tremer de antecipação nervosa.

"Mas primeiro," continuou Anya, "prepare-a."

Kaleb se ajoelhou ao lado da cama e começou a lamber a entrada traseira de Lyra, sua língua trabalhando para relaxar o músculo apertado. Anya observou com aprovação enquanto continuava a explorar a buceta de Lyra com sua própria língua, provocando gemidos cada vez mais intensos da jovem.

Quando Anya decidiu que Lyra estava pronta, ela fez um sinal para Kaleb. Ele se posicionou atrás de Lyra, pressionando a ponta de seu membro contra sua entrada traseira. Com cuidado, mas firmeza, ele começou a penetrá-la, centímetro por centímetro.

Lyra gemeu, uma mistura de dor e prazer intenso, mas não parou de lamber a buceta de Anya. Seu corpo inteiro tremia com a nova sensação de ser preenchida por trás, enquanto Anya continuava a estimular sua buceta com a língua e os dedos.

"Isso," encorajou Anya entre lambidas. "Receba-o completamente, minha princesa. Mostre-me o quanto você é dedicada."

Kaleb continuou a penetrar Lyra até estar completamente dentro dela, seu membro imenso esticando-a ao limite. Ele pausou por um momento, permitindo que ela se ajustasse à invasão, e então começou a se mover, lentamente no início, aumentando gradualmente o ritmo.

A cena era de uma beleza perversa: Lyra presa entre Anya e Kaleb, sendo estimulada e penetrada de todas as formas possíveis, seu corpo respondendo com espasmos de prazer a cada novo estímulo. Seus gemidos se tornaram mais altos, mais desesperados, enquanto ela se aproximava de outro orgasmo.

"Goze para mim," ordenou Anya, seus dedos trabalhando furiosamente no clitóris de Lyra. "Goze enquanto ele fode seu cu."

As palavras de Anya foram o gatilho final. Lyra explodiu em um orgasmo violento, seu corpo inteiro convulsionando, seus gritos de prazer abafados pela buceta de Anya. A intensidade de suas contrações anais levou Kaleb à beira do clímax.

"Pare," ordenou Anya novamente, sentindo a proximidade do orgasmo de Kaleb. "Quero seu sêmen em outro lugar."

Kaleb se retirou de Lyra, seu membro pulsando dolorosamente, implorando por alívio. Anya empurrou gentilmente Lyra para o lado e se posicionou de quatro na cama, olhando por cima do ombro para Kaleb.

"Venha," disse ela. "Mostre a Lyra a quem você realmente pertence."

Kaleb se posicionou atrás de Anya e a penetrou com um movimento fluido, arrancando um gemido profundo de ambos. Ele começou a se mover imediatamente, suas estocadas poderosas fazendo o corpo inteiro de Anya se mover para frente.

"Lyra," chamou Anya entre gemidos. "Venha aqui. Quero sua buceta."

Lyra se posicionou na frente de Anya, deitando-se de costas e deslizando para baixo até que sua buceta estivesse diretamente sob o rosto de Anya. A Suprema abaixou a cabeça e começou a lamber Lyra com entusiasmo, enquanto Kaleb continuava a fodê-la por trás.

Os três corpos se moviam em perfeita harmonia, cada um dando e recebendo prazer em igual medida. O quarto se encheu com o som de gemidos, respirações ofegantes e corpos se chocando, criando uma sinfonia erótica que elevava a experiência a um nível quase transcendental.

Anya foi a primeira a atingir o clímax desta vez, seu corpo se contraindo violentamente em torno do membro de Kaleb, seus gemidos abafados pela buceta de Lyra. Suas contrações internas foram o gatilho para o orgasmo de Kaleb, que se enterrou profundamente dentro dela e liberou seu sêmen em jatos quentes e pulsantes.

Lyra, estimulada pela língua incansável de Anya, atingiu seu terceiro orgasmo quase simultaneamente, seu corpo arqueando-se da cama, seus gritos de prazer ecoando pelas paredes do quarto.

Por vários minutos, os três permaneceram entrelaçados, seus corpos tremendo com os espasmos residuais do prazer compartilhado. Finalmente, Anya se moveu, separando-se de Kaleb e deitando-se entre ele e Lyra.

"Vocês me serviram bem," disse ela, sua voz suave mas ainda carregada de autoridade.

Ela se virou para Lyra, seus dedos traçando o contorno do rosto da jovem. Seus olhos se estreitaram ligeiramente, avaliando, calculando, tomando uma decisão.

"Você ficará comigo, Lyra," declarou Anya, seu tom não deixando espaço para discussão. "A partir de agora, você é minha."

Lyra engoliu em seco, seus olhos verdes arregalados com a surpresa e a honra. "Sim, Suprema. Obrigada, Suprema."

"Todas as manhãs, você me acordará com sua boca em minha buceta," continuou Anya, seus dedos agora traçando os lábios de Lyra. "Você me satisfará antes de qualquer outra coisa. Entendeu?"

"Sim, Suprema," respondeu Lyra, sua voz trêmula de excitação.

"Além disso," prosseguiu Anya, seu olhar agora alternando entre Lyra e Kaleb, "você será responsável pessoalmente pela extração de Kaleb. Nenhuma outra Sacerdotisa poderá tocá-lo. Apenas você."

Lyra assentiu, um sorriso de satisfação se formando em seus lábios.

"Mas," acrescentou Anya, seu tom endurecendo, "você e Kaleb só manterão relações quando eu estiver presente. Por vezes, eu apenas assistirei. Outras vezes, participarei. Mas nunca, jamais, sem minha presença e permissão. Está claro?"

"Perfeitamente claro, Suprema," respondeu Lyra.

Anya estendeu a mão e agarrou o queixo de Lyra com força, puxando seu rosto para perto do seu. "Sua buceta agora me pertence, assim como o pau de Kaleb. Ambos são minha propriedade exclusiva."

"Sim, Suprema," sussurrou Lyra, seus olhos fixos nos de Anya.

"Você me seguirá para onde eu for," continuou Anya, soltando o queixo de Lyra. "Como minha fiel escudeira e serviçal. Você estará sempre ao meu lado, pronta para atender qualquer necessidade minha. Dia e noite."

"Será a maior honra da minha vida, Suprema," respondeu Lyra, inclinando a cabeça em submissão.

Anya sorriu, satisfeita, e se levantou da cama. Seu corpo nu brilhava com suor à luz suave do quarto, o sêmen de Kaleb escorrendo por suas coxas – uma visão de beleza selvagem e poder absoluto.

"Limpe-se," ordenou ela, jogando uma toalha para Kaleb e outra para Lyra. "Temos mais trabalho a fazer hoje."

Enquanto Kaleb e Lyra obedeciam, Anya observou seus corpos, seus olhos calculistas avaliando cada músculo, cada movimento. Ela os criara, moldara-os para serem perfeitos – seus amantes, seus símbolos, suas armas. E ela não permitiria que ninguém os tirasse dela. Ninguém.

***

Em um grande salão do Palácio, Anya anunciou formalmente sua nova política de distribuição do Fator A para representantes das diferentes castas. Ela estava radiante, seu poder e beleza amplificados pelo ritual do dia anterior e pelo encontro recente com Kaleb e Lyra, que agora permanecia discretamente atrás dela, como uma sombra fiel.

"Como prometi, o acesso ao Fator A será expandido," declarou Anya, sua voz carregando pelo salão sem necessidade de amplificação. "Novas clínicas serão abertas em cada distrito. Produtos derivados do sêmen estarão disponíveis para todas as mulheres, não apenas para as castas superiores."

Houve aplausos entusiasmados, especialmente das representantes das castas inferiores, que até então tinham acesso limitado ao precioso recurso.

Anya continuou: "Além disso, iniciaremos um programa de rituais públicos mensais. Mulheres serão selecionadas por mérito e lealdade para participar, recebendo diretamente a essência vital dos Progenitores."

Mais aplausos, mais entusiasmo. Anya sorriu, saboreando a adoração.

"Mas," acrescentou ela, seu tom endurecendo, "essa generosidade vem com uma condição: vigilância absoluta. Cada mulher que receber o Fator A será responsável por reportar qualquer sinal de dissidência ou traição. A lealdade será recompensada. A traição, punida severamente."

O entusiasmo diminuiu ligeiramente, substituído por uma tensão palpável. Anya observou as reações, registrando mentalmente aquelas que pareciam desconfortáveis com essa condição.

Lena, presente na cerimônia como representante da Casta Intelectual, observava tudo com expressão neutra, mas seus olhos revelavam sua preocupação com o rumo que as coisas estavam tomando. Quando seu olhar encontrou o de Anya, ela assentiu respeitosamente, mas havia uma reserva em seus olhos que não passou despercebida pela Suprema.

***

Em uma sala subterrânea do Palácio, longe dos salões luxuosos e das vistas do público, Vega conduzia os primeiros interrogatórios sob a supervisão distante de Lena. Uma Sacerdotisa jovem, identificada como possível cúmplice de Elara, estava amarrada a uma cadeira, seu rosto marcado por horas de questionamento.

A sala era pequena e austera, com paredes de concreto nu e uma única lâmpada pendente que lançava sombras duras sobre os rostos dos presentes. O ar era pesado com o cheiro de suor e medo.

"Onde está Elara?" perguntou Vega pela centésima vez, sua voz monótona, quase entediada.

"Eu não sei," respondeu a Sacerdotisa, sua voz quebrada pelo medo e exaustão. "Eu apenas entreguei mensagens. Nunca soube o conteúdo."

Vega fez um sinal, e uma Guardiã se aproximou com um dispositivo metálico e uma seringa contendo um líquido azulado desenvolvido no laboratório de Lena.

"Este extrator neural vai nos mostrar a verdade," disse Vega. "Vai ser doloroso, mas eficiente."

Enquanto a Sacerdotisa implorava por misericórdia, Anya observava através de um vidro unidirecional. Seu rosto não revelava emoção alguma, apenas um frio interesse científico no procedimento.

Lena estava ao lado de Anya, seu rosto uma máscara de profissionalismo, mas seus olhos traíam seu desconforto.

"O soro funciona, Suprema," explicou Lena, sua voz controlada. "Mas os resultados podem ser... imprecisos. A mente sob estresse extremo pode criar falsas memórias, confundir realidade e fantasia."

"Estou ciente dos riscos, Lena," respondeu Anya friamente. "Mas precisamos de resultados. Rápido."

Lena assentiu, sabendo que qualquer protesto seria inútil. Ela observou enquanto a Guardiã injetava o soro na Sacerdotisa, cujos gritos logo se transformaram em um murmúrio incoerente enquanto o químico invadia seu sistema.

"Agora," disse Vega, inclinando-se sobre a Sacerdotisa, "vamos tentar novamente. Onde está Elara?"

Os olhos da Sacerdotisa, agora vidrados e desfocados, fixaram-se em um ponto distante. "Subterrâneo," murmurou ela. "Nas ruínas da cidade antiga. Setor 7... ou talvez 9. Não tenho certeza."

Vega olhou para o vidro unidirecional, um sorriso de satisfação se formando em seus lábios. Anya assentiu, aprovando silenciosamente o progresso.

"Continue," ordenou ela a Lena. "Quero tudo o que ela sabe."

Lena hesitou por um momento, mas então assentiu. "Sim, Suprema."

***

Na Instalação Nº 7, agora sob vigilância intensificada após a fuga de 047, os Progenitores sentiam o peso da suspeita. Guardas adicionais patrulhavam os corredores, e as extrações eram conduzidas sob supervisão armada.

O Progenitor 112, que havia sido próximo de 047, foi submetido a um interrogatório especial. Ele estava nu, amarrado a uma mesa de metal, enquanto uma especialista em interrogatórios trabalhava nele.

A sala de extração havia sido transformada em uma câmara de tortura improvisada. As luzes eram mais brilhantes, quase dolorosas, e havia câmeras adicionais instaladas em cada canto, registrando cada momento do procedimento.

"Sabemos que você e 047 eram próximos," disse a interrogadora, manipulando habilmente o membro de 112 para mantê-lo no limite do prazer e da dor. "Ele deve ter dito algo. Planejado algo."

"Não sei de nada," insistiu 112, seu corpo traindo sua mente enquanto respondia involuntariamente ao estímulo.

A interrogadora aumentou a intensidade, levando-o ao limite do orgasmo apenas para negá-lo no último momento, uma forma de tortura refinada ao longo de anos de prática.

"Todos falam, eventualmente," disse ela, com um sorriso frio. "É apenas uma questão de tempo e técnica."

Após horas de estimulação e negação, 112 estava à beira da loucura, seu corpo coberto de suor, seus olhos implorando por alívio.

"Por favor," suplicou ele. "Eu direi o que sei. Apenas... por favor."

A interrogadora sorriu, satisfeita. "Agora estamos progredindo."

***

Em um local subterrâneo, escondido nas profundezas da cidade antiga, Elara e Kael (anteriormente 047) se reuniram com os líderes da resistência. O espaço era apertado, iluminado por luzes de emergência, mas havia uma energia de esperança no ar.

O esconderijo era um antigo bunker de guerra, suas paredes de concreto grosso oferecendo proteção contra detecção. Mapas e diagramas cobriam uma mesa central, e equipamentos de comunicação rudimentares zumbiam suavemente em um canto.

Zara, a mãe de Kael, abraçou o filho, ainda mal acreditando em seu retorno. "Cada dia que passa, você se parece mais com o menino que perdi," disse ela, tocando seu rosto com ternura.

Kael sorriu, um sorriso que não via há anos. Desde sua captura e transformação em Progenitor, ele havia esquecido como era ser tratado como um ser humano, como um filho amado.

Rico, o líder operacional da resistência, interrompeu o momento: "Precisamos nos mover. A purga começou. Já perdemos três células na cidade central."

Rico era um homem de meia-idade, com cabelos grisalhos e um rosto marcado por cicatrizes – um sobrevivente.

Elara, agora vestida com roupas simples que contrastavam com seu antigo status, apresentou informações cruciais: "Anya está expandindo o acesso ao Fator A, mas é uma armadilha. Ela está criando uma rede de informantes, transformando cada mulher em uma potencial espiã."

"E quanto ao plano?" perguntou Kael. "Ainda podemos prosseguir?"

Rico trocou olhares com uma cientista mais velha, Dra. Mira, que foi aluna de Lena antes do Hades e agora liderava os esforços científicos da resistência.

"Sim," respondeu Rico. "Mas precisaremos de Kaleb. Sem ele, tudo falha."

Kael e Elara trocaram olhares preocupados. Ambos conheciam Kaleb, sua devoção a Anya, e sabiam que convertê-lo seria quase impossível.

"Eu tenho uma ideia," disse Elara finalmente. "Mas é arriscada. E precisaremos de alguém dentro do Palácio."

"E quanto a Lena Petrova?" perguntou Mira. "Ela sempre teve reservas sobre os métodos de Anya. Talvez pudéssemos..."

"Não," interrompeu Rico firmemente. "Lena pode ter dúvidas, mas ela é leal ao regime. Ela desenvolveu o método de extração do Fator A. Ela é parte fundamental do sistema de Anya."

"Além disso," acrescentou Elara, "ela é vigiada constantemente. Qualquer tentativa de contato seria suicídio."

Mira suspirou, aceitando a lógica, mas claramente desapontada. "Então, qual é seu plano, Elara?"

Elara se inclinou sobre a mesa, baixando a voz. "Temos uma Sacerdotisa infiltrada. Ela já fez contato com Kaleb. Se pudermos convencê-lo a se juntar a nós, ou pelo menos a nos ajudar.

***

Lena estava em seu laboratório privado, tarde da noite, quando todos já haviam se retirado. Ela examinava dados em seu tablet, resultados de experimentos recentes que mostravam uma queda alarmante na eficácia do Fator A processado.

Ela suspirou profundamente, esfregando os olhos cansados. Anos de pesquisa, de dedicação à ciência, e para quê? Para criar um sistema de opressão que se tornara tão terrível quanto aquele que substituíra?

Lena abriu uma gaveta trancada e retirou um pequeno frasco contendo um líquido azul brilhante. Era uma versão experimental do Fator A, mais potente e refinada do que qualquer coisa que ela já reportara a Anya.

"Se ela soubesse..." murmurou Lena para si mesma.

A porta do laboratório se abriu subitamente, e Lena escondeu o frasco rapidamente. Anya entrou, seu rosto uma máscara de fria determinação.

"Lena," disse ela, sua voz suave mas autoritária. "Preciso de você."

"Suprema," respondeu Lena, levantando-se respeitosamente. "Em que posso ajudá-la?"

"Os interrogatórios não estão progredindo como esperado," disse Anya, aproximando-se. "Preciso de algo mais forte. Algo que quebre qualquer resistência."

Lena hesitou, seu conflito interno visível por um breve momento antes que ela recompusesse sua expressão profissional.

"Entendo, Suprema. Posso desenvolver algo, mas... os riscos são consideráveis. Danos cerebrais permanentes, morte..."

"Faça o que for necessário," interrompeu Anya. "A segurança do regime é a prioridade máxima."

Lena assentiu, sabendo que não tinha escolha. "Sim, Suprema."

Quando Anya se virou para sair, ela parou na porta e olhou para Lena por cima do ombro.

"Lena," disse ela, sua voz suavizando ligeiramente. "Você se lembra dos primeiros dias? Quando éramos apenas sobreviventes tentando reconstruir?"

"Sim, Suprema," respondeu Lena, surpresa pela súbita nostalgia.

"Às vezes, sinto falta daquela simplicidade," admitiu Anya. "Mas não podemos voltar atrás. Não há espaço para fraqueza neste mundo que construímos."

Ela saiu, deixando Lena sozinha com seus pensamentos e seu dilema moral cada vez mais profundo.

Lena olhou para o frasco escondido em sua mão, o líquido azul brilhando suavemente sob as luzes do laboratório. "Não, Anya," sussurrou ela para o espaço vazio. "Não podemos voltar atrás. Mas talvez possamos seguir em frente, para algo melhor."

***

Uma semana após o ritual, a Praça Central foi novamente preparada para um evento público. Desta vez, não era uma celebração, mas uma demonstração de poder de natureza diferente.

Cinco mulheres estavam amarradas a postes no centro da praça, acusadas de traição e colaboração com a resistência. Entre elas estava a jovem Sacerdotisa que fora interrogada.

A praça estava lotada, milhares de mulheres reunidas para testemunhar a justiça de Anya. O ar estava carregado com uma mistura de medo e excitação mórbida, o tipo de energia que precede execuções públicas desde tempos imemoriais.

Anya, vestida com uma túnica vermelha que simbolizava justiça e sangue, presidia a cerimônia de um trono elevado. Kaleb estava ao seu lado, seu rosto uma máscara de submissão, mas seus olhos revelavam um conflito interno crescente. Lyra estava posicionada aos pés de Anya, ajoelhada em sinal de devoção, seu novo status como favorita da Suprema evidente para todos.

"Estas mulheres traíram nossa confiança," anunciou Anya para a multidão silenciosa. "Traíram nossa ordem. Traíram todas vocês."

Ela fez um gesto, e Guardiãs se aproximaram das condenadas com dispositivos metálicos que lembravam os usados no interrogatório.

"Antes da execução, elas servirão a um propósito final," continuou Anya. "Suas memórias serão extraídas, cada fragmento de informação útil preservado para nossa causa."

O procedimento começou, os gritos das mulheres ecoando pela praça. A multidão observava em silêncio horrorizado, algumas mulheres desviando o olhar, outras observando com fascínio mórbido.

Lena estava presente, como exigido por seu status, mas seu rosto estava pálido e tenso. Ela observava o procedimento com olhos clínicos, mas havia horror em seu olhar, uma repulsa que ela mal conseguia disfarçar.

Kaleb, forçado a assistir ao lado de Anya, sentia seu estômago revirar. Por um breve momento, seus olhos encontraram os da jovem Sacerdotisa sendo torturada. Havia uma súplica silenciosa naquele olhar, um pedido de ajuda que ele não podia atender.

Quando o procedimento terminou, as mulheres pendiam fracas e quebradas em seus postes, suas mentes esvaziadas, seus corpos meras conchas do que haviam sido.

"Que isto sirva de exemplo," declarou Anya, sua voz ecoando pela praça silenciosa. "Este é o destino de todos os traidores."

Com um gesto final, ela ordenou a execução. Guardiãs avançaram com lâminas cerimoniais, e em cinco movimentos rápidos e precisos, cinco vidas foram encerradas.

A multidão permaneceu em silêncio por um momento, e então, lentamente, começou a se dispersar, mulheres sussurrando entre si, olhares nervosos sendo trocados.

Anya observou tudo do alto de seu trono, satisfeita com o medo que havia plantado. O medo era uma ferramenta poderosa, talvez a mais poderosa de todas.

***

Naquela noite, após as execuções, Kaleb estava sozinho nos aposentos que compartilhava com Anya. Ela fora chamada para uma reunião de emergência, deixando-o com seus pensamentos.

Ele caminhou até a janela, observando a cidade abaixo, as luzes piscando na escuridão como estrelas caídas. Os gritos das mulheres executadas ainda ecoavam em sua mente.

Um movimento sutil chamou sua atenção. Na mesa ao lado da cama, um pequeno objeto que não estava lá antes: um cristal de dados, do tipo usado para mensagens seguras.

Hesitante, Kaleb o pegou e o ativou. Uma mensagem holográfica apareceu, mostrando o rosto da Sacerdotisa que havia falado com ele durante a extração.

"Se você está vendo isto, então ainda há esperança," dizia a mensagem. "Amanhã, durante sua sessão de exercícios no jardim sul, haverá uma oportunidade. Uma escolha. Sua única chance de ser mais do que um recipiente."

Kaleb desligou a mensagem rapidamente, destruindo o cristal conforme as instruções finais. Seu coração batia acelerado, sua mente um turbilhão de pensamentos contraditórios.

Ele se aproximou do espelho, observando seu reflexo. Quem era ele realmente? O símbolo devotado de Anya? Ou algo mais, algo que ele mal ousava imaginar?

A porta se abriu, e Anya entrou, parecendo cansada mas satisfeita com os eventos do dia. Lyra a seguia, agora claramente estabelecida como uma presença constante nos aposentos privados da Suprema.

"Meu Kaleb," disse Anya, aproximando-se para beijá-lo. "Você foi perfeito hoje. Tão forte, tão leal."

Kaleb retribuiu o beijo automaticamente, anos de condicionamento guiando suas ações. Mas algo havia mudado dentro dele. Uma decisão estava sendo formada, ainda nebulosa, ainda incerta, mas inegavelmente presente.

***

A manhã seguinte amanheceu clara e fresca. Kaleb se preparava para sua sessão de exercícios no jardim sul, uma rotina estabelecida para manter seu corpo no auge da condição física.

Enquanto se vestia, ele sentia o peso da decisão que precisava tomar. Imagens passavam por sua mente: Anya em momentos de vulnerabilidade genuína; os rostos das mulheres executadas; a mensagem misteriosa; seu próprio reflexo, questionando quem ele realmente era.

Paralelamente, Lena estava em seu laboratório, finalizando um relatório para Anya. Seu rosto mostrava sinais de uma noite sem dormir, mas seus olhos tinham um brilho de determinação. Ela olhou para o frasco com o líquido azul, agora escondido em um compartimento secreto de seu jaleco.

"Pela ciência," sussurrou ela. "Pela humanidade."

Uma Guardiã bateu à porta do quarto de Kaleb, anunciando que estava na hora. Kaleb respirou fundo, compondo sua expressão habitual de serena submissão.

Enquanto caminhava pelos corredores do Palácio em direção ao jardim, cada passo o aproximava de uma escolha que mudaria não apenas seu destino, mas potencialmente o destino de toda a sociedade.

O jardim sul era um oásis de verdor e tranquilidade no coração do Palácio, com árvores antigas e flores exóticas cuidadosamente cultivadas. Kaleb entrou, seus olhos escaneando discretamente o ambiente, procurando por um sinal, por uma indicação do que estava por vir.

E então ele a viu – uma Sacerdotisa, aparentemente realizando tarefas de jardinagem, mas seus olhos encontraram os dele por um breve momento, e houve um reconhecimento mútuo, uma promessa silenciosa.

A escolha estava diante dele. Tudo o que precisava fazer era dar o primeiro passo.

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