O sábado chegou abafado, pesado de um calor que parecia vir de dentro,Célia preparava salgados e sucos para mais um daqueles encontros que costumavam ser leves, mas agora cheios de risos e confissões. Mas desta vez, havia algo diferente no ar.
Joana chegou primeiro, mais contida. Evitou o olhar de Célia por alguns instantes, mas acabou sentando-se na varanda como se nada estivesse fora do lugar.
Tina veio logo depois, o rosto mais sério do que o habitual, sem seus comentários espirituosos. Apenas um comprimento de cabeça e um olhar perdido, como se estivesse tentando entender o que, de fato, ouvira dias atrás na casa de Marta.
E então Marta apareceu, maquiagem leve, vestido solto, cabelos bem arrumados. Sorria, mas havia algo forçado em seus gestos — um brilho diferente no olhar, ou talvez uma segurança que não era dela.
As quatro se sentaram à mesa, mas nenhuma parecia à vontade. Os lanches foram servidos junto com o suco e um clima não muito favorável.
— Está tudo bem com vocês? — arriscou Célia, tentando quebrar o gelo.
— Tudo, claro — respondeu Joana, rápida demais, olhando para a xícara.
Tina apenas assentiu, enquanto Marta se levantava com um leve sorriso.
— Eu vou ao banheiro... Celia o Bruno esta em casa? Queria falar com ele sobre um outro serviço que vou precisar.
Célia franziu a testa, mas não disse nada. Apenas observou enquanto Marta sumia pelo corredor, indo em direção ao banheiro.
Minutos se passaram. O silêncio crescia.
Célia levantou devagar, disfarçando a inquietação. Passou pelo corredor até o quarto de Bruno, cuja porta estava apenas encostada. E foi em direção ao banheiro.
- Marta, está tudo bem aí?
O silêncio no banheiro, abriu a porta e não tinha ninguém, ela voltou e entrou no quarto de Bruno para perguntar.
- Bruno, você viu......O QUE É ISSO AQUI NAMINHA CASA?
Marta estava montada sobre Bruno, os quadris se movendo em ritmo lento. As mãos dele apertavam sua cintura, os olhos fechados, o corpo nu contra o dela. O quarto inteiro cheirava a sexo
— Marta?! — a voz de Célia saiu num sussurro alto, traindo o espanto e a raiva.
Marta virou-se com o susto no olhar. Tentou puxar o lençol, mas era tarde demais. Bruno, no entanto, não se abalou. Abriu os olhos devagar e encarou Célia com uma frieza calculada.
- Fala dona Célia, não está vendo que estamos ocupados aqui.
- Que pouca vergonha é essa na minha.
- Eu posso explicar ami....
- Cala boca sua vagabunda imunda, estou falando com o meu filho Bruno.
— Voce nao está vendo o que esta acontecendo... — disse ele, a voz firme, quase calma — Eu quero que você entre e feche a porta, precisamos conversar.
- Acho que sim Bruno.
Célia fechou a porta e entrou no quarto, Marta ficou ali paralisada com o lençol cobrindo o seu corpo, Bruno tira ela de cima e se levanta todo pelado em direção a sua mãe.
- Você pode colocar uma roupa por favor.
Ele foi em sua direção com o pau duro, sua mãe não tirou o olho por alguns segundos e sabe o que sentiu ao ver aquela cena, o seu desejo é de colocar aquele mastro em suas mãos e acariciar. Mas ela manteve a postura ao voltar a cena.
- Você passou dos limites nessa casa Bruno, sabe que aqui é uma casa do Senhor.
- Eu vou falar uma coisa para você e vamos aproveitar que a sua amiga está aqui e saber que a partir de hoje quem manda em vocês sou eu.
- Me respeita eu sou suaCala a boca, estou falando, depois você fale o que quiser, Marta se levante e senta ao lado da Dona Célia.
- Eu estou sem roupas.
- O que eu acabei de falar sua vadia.
- Sim, eu vou entender.
Agora Marta e acelia estava sentada lado a lado e Bruno pelado com aquele pau passando na frente delas.
- Eu quero que você saiba mãe que eu amo a senhora e a respeito e admiro muito por ter me cuidado sem a presença de um homem, mas saiba que eu cresci. Bruno continuou com o seu depoimento de filho e admiração a sua mãe por um tempo, anda para lá e pra cá, enquanto isso os olhos dela só seguia o seu pau. - Quero que saiba que eu estou pegando a Marta e a Joana e quero que veja o quanto elas melhoraram de humor e beleza e eu sei o que você anda sentindo ultimamente.
Célia ficou imóvel, o coração descompassado ao ouvir aquilo
— Eu... eu... Não saía uma palavra de sua boca.
Bruno encostou a mão em sua cabeça como se orientasse a Célia olhar mais de perto o seu pau.
- Vamos direto ao assunto mãe, você não precisa se esconder e eu quero que você saiba que eu posso te ajudar, então vamos e segure o que deseja.
Célia hipnotizada e também assustada com o jeito que o filho falou ergueu a sua cabeça e olho em seu rosto que está sem pudor nenhum.
Ela segurou o pau dele firme, como se abraçava um travesseiro, lambeu os seus lábios e salivou.
Soltou novamente aquele pau duro e se levantou rapidamente.
- Não vou fazer o que está mandando e você Marta coloque uma roupa e vai descer junto comigo e não falar nada a ninguém e vai sorrir.
- Ok
As duas desceram sorrindo comk se nada tivesse acontecido. Joana co.olho arregalados já perguntou.
- Está tudo bem meninas, vocês demoraram?
Célia olhou para ela com o olhar frio e respondeu.
- Sim.
Bruno ficou no quarto resmungando, mas não quis deixar isso de lado e colocou um shorts e desceu também.
- O que minhas tias estão fazendo hoje? Eu posso me sentar com vocês.
- Vai colocar uma camiseta
Bruno se levantou e ficou em volta à mesa e colocou a sua mão no ombro de Joana e Tina.
- Porque, as tias me conhecem desde de pequeno, vocês se importam meninas.
Marta foi a primeira a querer responder sendo silenciada por Célia.
- Não responda.
Bruno olhou para as duas com uma cara de moleque atentado e sorriu.
- Já vi que não sou bem vindo, vou subir para o meu quarto.
Após um tempo ali sentadas e Bruno bo seu quarto, elas se despedem e a Marta é a primeira a se levantar e sair correndo dali com medo da Célia.
- Preciso ir meninas, lembrei que tenho um compromisso, tchau.
O compromisso dela era terminar sozinha o que começou com k Bruno.
- Então tá, até mais.
Pronto a casa agora essa só de Bruno e Célia, ao fechar a porta ela já foi em direção ao quarto de Bruno na intenção de discutirmos o que viu, mas para a sua surpresa maior.
— É melhor não fingir surpresa, mãe. Você viu. Sentiu. Está toda envolvida nisso... tanto quanto elas. — Ele parou diante dela, os olhos brilhando. — E quer saber? Talvez fosse melhor você parar de fugir.
Ela recuou um passo, as palavras presas na garganta.
— Me deixa te mostrar — disse ele, a voz mais firme, mais íntima. — Me deixa ficar com você. Do jeito que for. Em segredo. Como tem sido com elas.
O silêncio voltou, mas agora era outro. Um silêncio de fronteiras quebradas, de ameaças suspensas e desejos mal resolvidos. Célia fechou a porta devagar, sentindo o peso de um segredo que crescia demais para ser contido.
Eu sei que a leitura está boa, mas o próximo conto agora será na segunda-feira, bom final de semana a todos.
Senhor D.
Quer falar sobre as suas aventuras, estou aqui para ler e comentar a sua história.