Educação Sexual - Dia 17: 44 A (Lívia)

Um conto erótico de Zur
Categoria: Crossdresser
Contém 2015 palavras
Data: 29/05/2025 21:53:37

Assim que entro na sala, vejo Isa e Gabi já conversando e as cumprimento com um sorriso: “Bom dia, meninas!”

Sentando-me com elas, começamos a conversar sobre a aula de ontem.

Gabi suspira dramaticamente. “Ai, menina... Eu juro que se pudesse voltar no tempo, teria aceitado o desafio da Srta. Marília ontem. Eu morri de inveja de você!”

Isa ri e concorda. “Você foi tão corajosa... Eu queria muito ter feito aquilo, mas eu simplesmente congelei na hora...”

Fico tímida com os elogios, o rosto esquentando enquanto tento disfarçar o sorriso que insiste em aparecer. “Ai, meninas... É... Sei lá... Eu também fiquei com medo, sabe? Mas acho que... sei lá, a luxúria falou mais alto...”

As duas riem enquanto eu mordo o lábio, orgulhosa de ter sido a mais corajosa, mas ainda envergonhada e tentando esconder o meu sorriso.

Sou salva pela chegada da Srta. Marília. Ela entra com sua postura impecável e um sorriso suave. “Bom dia, meninas. Como vocês estão?”

Gabi é a primeira a responder, quase pulando na cadeira de empolgação. “Bom dia, Srta. Marília! Podemos fazer a aula na cafeteria de novo? Juro que dessa vez eu aceito o desafio!”

Srta. Marília ri baixinho, balançando a cabeça. “Não, querida. Precisamos seguir com o conteúdo. Mas posso apostar que você vai gostar da aula de hoje também. Na verdade, é a continuação de uma aula muito antiga que tivemos.”

Isa, curiosa, inclina-se um pouco para frente. “Qual das aulas? Todas foram tão boas...”

Srta. Marília sorri com o elogio. “Obrigada, querida. Estou falando da nossa segunda aula... A de vestimentas.”

Gabi se ajeita na cadeira e responde animada: "Mmm... Essa aula foi ótima. Devemos comprar mais roupas?"

Srta. Marília balança a cabeça com um leve sorriso. "Na verdade, não, querida. Essa aula toma um caminho um pouco diferente. Vejam, vocês já me disseram o quanto se sentem melhores usando roupas mais ousadas. Vocês imaginam por quê?"

Gabi franze a testa, pensativa. "Hmm... Nunca pensei nisso... Mas o Caio sempre fala tanto sobre como eu fico gostosa... E, né, que garota não gosta de ser elogiada?"

Srta. Marília sorri, mas faz um gesto com a mão, como corrigindo. "Elogiada não é a palavra certa, Srta. Gabriela. É desejada. Toda mulher gosta de ser desejada."

Ela faz uma pausa para nos observar e continua: "Vocês viram como a Srta. Lívia ficou excitada ontem ao descobrir que, mesmo sem conhecê-la, ela era muito desejada por aquele garoto."

Lembro-me da sensação, um arrepio subindo pela espinha, e respondo quase automaticamente: "Eu realmente fiquei..."

Srta. Marília dá um sorriso e aponta para mim. "Viu? Mesmo aquele garoto sendo um completo perdedor... Mas isso não importa. As mulheres querem ser desejadas por todos: pelos perdedores, pelos seus parceiros e, acima de tudo, pelos machos alfa."

Franzo a testa levemente e comento: "Você mencionou esse nome ontem, mas não explicou o que é."

Srta. Marília responde com naturalidade: "Um macho alfa é, basicamente, o oposto dos seus namorados."

Sem jeito, tento compreender. “Acho que ainda não entendi...”

"Então deixa eu te dar um exemplo, hmmm..." Srta. Marília desvia o olhar pensativa e volta a mim, me explicando com paciência. "Imagine uma escala de 0 a 100, onde 0 é uma garota total, delicada e extremamente feminina. Onde eu colocaria por exemplo, hmm... a Ariana Grande. E 100 é o homem total, masculino, forte, viril. Onde seria classificado, por exemplo, o Terry Crews."

Visualizo as duas figuras em minha mente, o contraste marcando bem os extremos da escala. "Okay..." respondo, acenando levemente, intrigada.

Srta. Marília sorri. "Então, em que posição você classificaria o Sr. Samuel?"

Penso por um momento, tentando avaliar.

O Samy é um homem... Mas acho que não o mais viril deles...

Após alguns segundos, respondo hesitante "Hum... Não sei... Talvez... 50?"

Ela arqueia uma sobrancelha. "50? Acho que a senhora está sendo muito generosa, querida..."

Sinto meu rosto esquentar e rapidamente me corrijo. "OkTalvez 35..."

Lembrar que hoje de manhã meu namorado acordou vestindo calcinha e sutiã por baixo do pijama definitivamente empurrou sua pontuação mais para baixo.

Srta. Marília dá um aceno afirmativo. "Ok, 35 parece mais adequado para ele neste momento. Garotos muito abaixo nessa escala, são considerados sissies. E esse é o caso do Sr. Samuel, do Sr. Bruno e do Sr. Caio também." Ela olha para Isa e para Gabi respectivamente, no momento em que cita seus namorados.

Ela prossegue, sua expressão ficando um pouco mais intensa: "E qual é o oposto disso? Homens que são fortes, viris, dominantes. Homens que nunca deixariam alguém colocá-los em uma calcinha, muito menos em uma gaiola de castidade! Esses são os chamados machos alfa. Entendeu?"

Mais claro impossível... Um sorriso escapa de meus lábios, enquanto minha mente brinca com a comparação. E então respondo: "Agora sim."

"Perfeito!" Srta. Marília sorri, satisfeita e continua: "Se já é bom ser desejada por garotos submissos como os meninos, imaginem como é ser desejada por machos alfa como os que descrevi."

Isa ergue a sobrancelha, intrigada. “É melhor?”

Srta. Marília sorri suavemente. “Essa é uma pergunta que você que tem que responder, querida. Feche os olhos um pouquinho. Srta. Lívia, Srta. Gabriela, vocês também. Tentem imaginar a seguinte situação.

Obedeço sem hesitar. Srta. Marília já provou ser muito boa nesses exercícios de imaginação.

“Agora, Srta. Isabela,” começa ela, sua voz suave e hipnotizante. “Imagine que você está em um hotel. Um hotel à beira-mar... É um dia lindo, o céu está claro, e o som das ondas é relaxante.”

Sua voz, calma e envolvente, guia a cena na minha mente.

“Você está na varanda do lounge. A vista é maravilhosa, mas há algo ainda mais interessante. Você é a única garota nesse hotel. A única. Mas os homens, querida, os homens são muitos. Brancos, negros, morenos, loiros... E todos eles são muito bonitos. Todos muito fortes... Hum... E estão sem camisa...” A voz da Srta. Marília adquiri um tom levemente provocativo.

Isa dá um risinho baixo, já parecendo confortável na descrição.

Srta. Marília Continua: “E todos estão olhando para você, Srta. Isabela. Olhando para o seu belo corpo embalado a vácuo em um vestidinho bem curtinho, e usando saltos bem altos..."

De olhos fechados, consigo visualizar a cena com nitidez, quase como se estivesse lá.

Srta. Marília continua a pintar o cenário em nossas mentes. "Todos os olhos estão fixos em você. Impressionados com 'Essa garota gostosa' que está no hotel. Eles estão excitados... Ah, esqueci de mencionar... Todos eles são muito bem dotados...” Srta. Marília complementa, em um tom ainda mais erótico.

Isa deixa escapar uma risadinha. “Eles estão pelados?”

Srta. Marília continua suave, tentando faze-la voltar para a fantasia. “Não, querida. Apenas sem camisa, mas você sabe disso pelo volume em suas calças, que ficam cada vez maiores, apenas olhando para você.”

Ouço um gemidinho suave, vindo da direção de Isa.

Ela continua, “Você quer provoca-los, mesmo fingindo que não notou seus olhares. Então se aproxima mais deles, andando com passos calculados, rebolando, e exibindo suas curvas. Eles não conseguem tirar os olhos de você.”

Isa solta outro gemidinho. “E... E o Bruno? Ele também está aqui?”

Srta. Marília a responde de maneira leve, sem perder o ritmo. "Não, querida. Você pode ficar há vontade. O Sr. Bruno está em casa. Você mandou ele limpar a casa em um vestidinho rosa, em castidade, é claro. E com um plug anal enfiado no cuzinho para manter ele entretido. Ele está passando pano de quatro agora mesmo, todo menininha, enquanto você está aqui... sendo adorada por todos esses machos..."

Dou um sorrisinho imaginando a situação, que mesmo engraçada, deixou ela ainda mais erótica.

Srta. Marília continua, sua voz tranquila. “Chegando perto você para na frente deles, distraída, afinal você é só uma hóspede curtindo a sua estadia. Agora eles podem observar a sua traseira mais de perto, balançando suculenta, eles não estão se aguentando de tanto tesão."

"A brisa do mar é tão boa, e você está tão confortável, que resolve se abaixar um pouco sobre a mesa do lounge. Talvez só para descansar um pouco... ou apenas para curtir o ambiente, sempre rebolando, é claro, despreocupada com o fato do seu vestidinho subir um pouco dessa forma, revelando a polpa das suas nádegas... Talvez até sua calcinha...”

A descrição vívida me faz prender a respiração, e um pequeno gemido escapa dos meus lábios enquanto imagino a situação. Discretamente, deslizo os dedos por baixo da minha saia e começo a me tocar suavemente por cima da calcinha, que já está molhada. Tento manter o movimento discreto, rezando para que a Srta. Marília também esteja com os olhos fechados.

“Você rebola lentamente...” continua Srta. Marília, em tom calmo. “A brisa do mar é tão gostosa que você não resiste. Até levanta um pouco sua saia, só para sentir melhor o vento acima das suas coxas, mesmo revelando toda a sua calcinha. Afinal, não tem ninguém te observando... certo?”

Isa solta outro gemidinho, dessa vez mais profundo.

“Mas chega de show,” diz Srta. Marília com o mesmo tom. “Está na hora de ir embora. Você já fez o suficiente para deixar esses garotos sonhando com você pelo resto do dia.”

Isa murmura, quase como uma súplica, sua voz carregada de desejo. “Está tão bom... Posso ficar mais um pouco?”

“Não...” responde Srta. Marília com gentileza. “Não hoje. Seu namorado está te esperando em casa. Louco para te receber de joelhos. Louco para chupar a sua bucetinha, que já está encharcada com seus sucos...”

Isa geme baixinho, como se estivesse respondendo a isso. “Parece bom também...”

Srta. Marília continua, mantendo o tom sugestivo. “Mas claro, você anda até a saída do hotel, rebolando bem sua traseira... Para que, mesmo indo embora, os rapazes passem o dia todo pensando em no seu corpo... E você, nos olhares que eles à enviaram...”

Isa geme de novo, sua respiração pesada denunciando o quanto ela está envolvida na fantasia.

“Ok, meninas,” finaliza Srta. Marília, com a voz mais neutra agora. “Podem abrir os olhos.”

Rapidamente, tiro minha mão debaixo da saia, tentando não parecer culpada. Meu coração está disparado, e minhas bochechas estão quentes. Olho de relance para Isa e Gabi, que também parecem estar se recompondo.

“E então, querida?" Srta. Marília olha diretamente para Isa, seu olhar penetrante e seu sorriso desafiador. “É melhor?”

Isa, corada, desvia os olhos por um momento antes de responder, com a voz baixa: “Sim... eu... eu estou molhada aqui...”

“Até eu senti vontade de te comer...” Comento com uma risada.

Isa e Gabi me acompanham, até mesmo Srta. Marília se solta por um momento. As risadas preenchendo a sala.

Após o riso diminuir, Srta. Marília ajeita a postura e continua com sua voz calma e envolvente. “Claro, eu exagerei um pouco na fantasia, meninas. Mas essa era a ideia. Brincar com a imaginação de vocês. Mas as dicas são reais. Exponham-se! Mostrem o quão gostosas vocês são! E aproveitem para tirar uma casquinha dos olhares que virão em resposta. Vocês vão se sentir desejadas, e com o ego lá em cima."

Gabi franze o cenho, pensativa, e comenta: “É tentador... Mas, ai, acho que o Caio ficaria enciumado se eu fizesse algo assim...”

Srta. Marília sorri de lado, e rebate: “Melhor ainda! Isso significa que você será ainda mais desejada. Isso será excitante para você... e para ele.”

Gabi pisca, claramente confusa. “Para ele também?”

Srta. Marília olha para o relógio e, com um sorriso malicioso, responde: “Bem... Vamos deixar esse assunto para amanhã. Nosso tempo acabou, meninas. Até mais.”

Srta. Marília se levanta com elegância, ajustando a saia e saindo da sala com passos confiantes. Me deixando imersa em meus pensamentos.

Isso é realmente tentador... Mas também acho que o Samy ficaria incomodado. Apesar de que, se eu fizesse isso acidentalmente..."

Me divirto com a ideia, rindo sozinha. "Não! Claro que não! Isso seria loucura!", digo a mim mesma com firmeza — ainda que não consiga tirar o sorriso do rosto.

A ideia me excita, mas sacudo os pensamentos e volto à realidade. Antes de ir trabalhar, vou me despedir do Samy na sala de aula dele.

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Comentários

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Tá certo... Tem muito conto pra rolar ainda... Mas estou achando essas meninas muito facilmente influenciáveis para classifica-las como dominantes. Talvez queiram ser. Mas não são. Ainda não. Só que.... Se elas podem treinar para serem dominantes, eles também poderiam.

Tá... É um conto, não uma tese de psicologia...

Mas acho um pouco estranho uma professora insistir e conduzir nessa direção: forçando uns para menos, outros para mais.

Tem gente que se sente bem nesses extremos? Com certeza.

Mas a maioria das pessoas se sente melhor numa relação equilibrada.

Daí, como matéria, ficaria direcionado e incapaz de atingir todos os possíveis públicos...

Só uma divagação...

O conto está excelente.

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