A amiga travesti Parte 2

Da série A amiga travesti
Um conto erótico de feminive
Categoria: Lésbicas
Contém 1535 palavras
Data: 29/05/2025 10:47:01

Ela revirou os olhos, mas ainda sorria, como se estivesse acostumada com esse tipo de conversa. Como se já tivesse passado por essa mesma explicação uma centena de vezes, mas ainda achasse graça na ignorância alheia.

— Não, nem todas, e mesmo se quisessem, não é simples assim. Tem hormônio, cirurgia, recuperação… é um processo gigante, menina.

Eu fiquei olhando para ela, ainda meio surpresa, tentando reorganizar todas as ideias preconcebidas que eu tinha na cabeça. O álcool estava me soltando a língua, e eu não via motivo para segurar as perguntas que brotavam uma atrás da outra.

— E, vem cá… — comecei, sentindo as palavras saírem sem filtro. — Como vocês fazem para colocar biquíni? Isso sempre me encucou. Tipo, como você esconde?

Ela quase se engasgou de novo, levando a mão ao peito como se eu tivesse acabado de contar a melhor piada da noite.

— Meu Deus, tu é demais! — disse, ainda rindo, tentando controlar a respiração. — A gente puxa pra baixo e prende pra trás, né? Simples assim.

— Só isso? — perguntei, incrédula, franzindo a testa como se aquilo fosse algum tipo de truque de mágica que eu nunca conseguiria aprender.

Ela me lançou um olhar divertido, o canto da boca levantando em um sorriso travesso.

— Sim, só isso. Quer dizer, tem uns truques que a gente faz também, mas aí, mona, é segredo, né?

Eu me inclinei para frente, sentindo o coração acelerar com a mistura de curiosidade e ousadia que a cerveja me dava.

— Meu Deus… posso ver? — soltei, antes de sequer considerar se aquilo era apropriado.

Ela parou, as sobrancelhas se arqueando por um segundo, me medindo de cima a baixo como se tentasse decifrar minhas intenções. A expressão dela ficou séria, os olhos me avaliando com uma intensidade que me fez encolher um pouco no sofá.

Ela colocou a cerveja na mesa com cuidado, os dedos longos deslizando pela garrafa até se soltarem, e se levantou devagar, os movimentos precisos, quase calculados, como se cada passo tivesse sido coreografado para aquele momento específico. Eu fiquei sem fôlego, o coração batendo forte, como se estivesse prestes a testemunhar algo raro, uma pequena revelação do universo, algo que poucas pessoas têm a chance de ver de tão perto.

Ela parou em frente a mim, rindo de leve, o brilho nos olhos iluminado pela luz amarelada da sala. Com um gesto tranquilo, sem pressa, levantou a saia devagar, revelando suas coxas lisas e firmes. Minha cabeça deu um nó. Ali, entre as pernas dela, nada parecia diferente do que eu esperava encontrar em qualquer outra mulher. A virilha lisa, bem cuidada, sem um pelo sequer, marcada apenas pelo leve volume do que eu sabia ser um pênis, mas que, de longe, parecia apenas um púbis um pouco mais proeminente do que o normal. Já vi mulheres com volumes bem maiores que aquele, nada que me fizesse duvidar da feminilidade dela.

A calcinha que usava era um espetáculo à parte, toda rendada, num tom de nude que combinava perfeitamente com a pele dela. Aquilo, para mim, era roupa de festa, não algo para usar numa terça-feira à noite para visitar a casa de uma amiga para fazer trabalho de faculdade. Mas, ao mesmo tempo, parecia fazer todo sentido. Ela era detalhista, cuidadosa, do tipo que não deixa nada ao acaso, que se veste para impressionar, mesmo quando ninguém espera.

Meu cérebro tentava processar tudo aquilo, lutando para racionalizar a cena, e antes que eu pudesse me impedir, as palavras escaparam da minha boca sem filtro.

— Ah, mas seu pau deve ser pequeno, não tem nada aí! — soltei, e no mesmo segundo percebi a merda que tinha dito, o rosto esquentando instantaneamente. — Ah meu Deus, desculpa, não quis ser escrota.

Ela soltou uma risada, as mãos ainda segurando a saia levantada, me olhando como se eu fosse a coisa mais divertida que já tinha cruzado o caminho dela.

— Não é não, meu bem. Eu sou bem pauzuda, tá? — respondeu com um tom de desafio, os olhos brilhando com aquela confiança que parecia parte natural dela.

Eu engoli em seco, sem saber como continuar, mas minha boca parecia estar numa missão suicida, incapaz de parar.

— Sério? Qual o tamanho? — perguntei, sem conseguir controlar a curiosidade que me corroía.

Ela soltou um suspiro exagerado, revirando os olhos como quem já está acostumada com perguntas assim, mas ainda se diverte com a reação das pessoas.

— Metralhadora de pergunta inconveniente, dá para parar? — ela riu, voltando a sentar ao meu lado no sofá. — Dezenove.

Eu arfei, sem saber se ria ou se ficava chocada. Dezenove? Era sério aquilo?

— Mas isso é mentira — retruquei, sentindo o álcool me deixar mais ousada. — Nunca que tem isso tudo dentro dessa calcinha.

Ela ergueu uma sobrancelha, os lábios se curvando num sorriso de quem aceita o desafio.

— Ah é? — disse, pegando o celular e começando a deslizar o dedo pela tela, os olhos focados enquanto procurava algo na galeria. — Quer ver?

Eu fiquei muda por um segundo, meu coração disparando com a antecipação do que ela poderia me mostrar. Eu não sabia se queria ver ou se estava apenas cedendo à curiosidade que já tinha me levado longe demais naquela noite.

— Ahn… agora eu quero — respondi, a voz saindo mais baixa do que eu pretendia.

Ela se inclinou para mais perto, o calor do corpo dela irradiando para o meu enquanto me mostrava a tela do celular. E lá estava. A prova definitiva. Uma foto que me fez arregalar os olhos e engolir em seco. Era enorme. Sem um pelo sequer, lisinha, com uma pele que parecia macia como camurça. A glande era perfeitamente desenhada, encoberta parcialmente pelo prepúcio, e, sinceramente, parecia quase bonita demais para ser real. Como se tivesse passado por um filtro de suavização ou tivesse feito botox, se é que isso era possível.

Minha boca se encheu de água na hora, para não falar da minha buceta e eu precisei me segurar para não deixar escapar algum comentário idiota. O calor que subiu pelo meu corpo me deixou tonta, e por um segundo, esqueci completamente da vida enquanto olhava a foto.

— Alôôôw, me devolve o celular? — ela disse alto chamando a minha atenção, rindo da minha cara, a voz saindo com aquele tom debochado. — Gostou mesmo, hein, filha?

Foi aí que percebi que ainda segurava o celular dela, meus dedos firmes no aparelho, enquanto eu inconscientemente dava zoom na foto, analisando cada detalhe daquela pele lisa, daquela forma tão inesperadamente bonita. Senti o rosto queimar de vergonha, como se alguém tivesse acendido um holofote direto na minha cara.

— Eu fiquei bege, amiga! — soltei, finalmente largando o celular. — Que pirocona delícia é essa?

Ela jogou a cabeça para trás, rindo alto, o som ecoando pela sala, enquanto eu tentava me recompor.

— Garota, deixa de ser tarada! — ela retrucou, me dando um leve tapa no braço, ainda se divertindo com minha reação.

A dinâmica entre a gente mudou depois daquela foto. Até então, ela era só um mistério para mim, algo que eu observava à distância, tentando desvendar. Mas agora, aquela curiosidade inocente tinha se transformado em outra coisa, algo mais denso, mais quente. Talvez tenha sido a cerveja, talvez o jeito que ela levantou a saia sem hesitar, ou a visão daquele pau que parecia esculpido para provocar pensamentos indecentes. Eu não sabia ao certo, mas alguma coisa tinha virado dentro de mim, e eu não conseguia parar de pensar no que seria se ela se aproximasse agora. Será que eu negaria? Será que eu recuaria se ela desse o primeiro passo?

Eu estava tão perdida nesses pensamentos que só percebi que a encarava de novo quando ela me chamou de volta para a realidade.

— Ô mulher, você tá me olhando toda pensativa aí — disse, me tirando do meu transe com um sorriso de canto, os olhos brilhando com aquela curiosidade provocadora.

Eu ri, tentando esconder o embaraço, e virei o resto da cerveja, sentindo descer tão rápido que nem senti o gosto, enquanto tentava organizar os pensamentos que se atropelavam na minha cabeça.

— Não sei — admiti, pousando a garrafa vazia no chão com um baque surdo. — Eu estava pensando em você e em… tudo. Como devem ser as coisas, sabe? Não sei explicar.

Ela riu, uma risada baixa e quase indulgente.

— Ficou confusa, né? — provocou, se inclinando para frente, os olhos escuros me estudando como se pudesse ler meus pensamentos.

— Um pouco — confessei, sem ter para onde fugir na sala da minha casa que agora parecia muito menor.

Ela mordeu o lábio inferior, os dedos brincando com a barra da saia que ela ainda não tinha completamente ajeitado depois do seu pequeno show particular. Eu notei o movimento, meus olhos traindo qualquer tentativa de parecer desinteressada.

— Vocês geralmente ficam — continuou, a voz baixa, quase sedutora. — Agora aposto que você não sabe se quer me pegar ou não. Acertei?

Meu coração deu um salto no peito, as palavras dela me pegando de surpresa.

— Amiga… — comecei, sentindo o rosto esquentar. — Confesso que eu fiquei curiosa de como seria, mas… eu acho que eu nem saberia o que fazer.

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