Pecadoras Parte 6

Da série Pecadoras
Um conto erótico de Contos do senhor D
Categoria: Grupal
Contém 1688 palavras
Data: 29/05/2025 09:28:14

O som da campainha cortou o silêncio suave da casa. Célia ajeitou rapidamente a blusa e foi atender, sentindo aquele frio discreto no estômago — um pressentimento estranho que a acompanhava desde a última reunião entre as amigas.

Era Tina.

Aos 37 anos, Tina era a mais reservada do grupo. Nunca fora casada, nem tivera grandes paixões. Discreta, recatada, mas absurdamente inteligente. Era ela quem resolvia os impasses do grupo nas reuniões, quem lembrava de datas, nomes, horários. O tipo de mulher que todos escutavam com respeito. E, talvez por sua postura analítica e tranquila, poucos sabiam que Tina era virgem. Não por falta de oportunidades, mas por convicção a sua religiãoel e também a sua educação de encontrar a pessoa certa.

Célia sorriu ao vê-la, mas notou de imediato que Tina não trazia seu semblante comum. Havia algo nos olhos dela.

— Entra — disse Célia, tentando parecer leve. — Tá tudo bem?

Tina entrou devagar, como quem carrega um segredo.

— Eu estou indo, vim te contar uma coisa, mas não quero que ache que eu tô ficando maluca, é sobre Marta e Bruno...

Sentaram-se à mesa da varanda. O cheiro do café recém-passado preenchia o ar. Célia tentou manter a calma, mesmo quando o nome de Bruno foi o primeiro a sair dos lábios de Tina.

— Ele foi na casa da Marta essa semana, né?

Célia assentiu com a cabeça, o coração já acelerando.

— Marta pediu ajuda com uma estante nova.

Tina respirou fundo, como quem vai entrar numa sala escura.

— Eu tava indo lá também, mostrar uns papéis, mas antes de bater na porta... eu ouvi. Ouvi gemidos, Célia. E não era só um. Era uma coisa... intensa. Gemidos abafados e depois a voz do Bruno e a da Marta — ela baixou ainda mais o tom — dizendo “assim mesmo, continua...”.

Célia manteve o rosto imóvel, mas seus pensamentos giravam.

— Tinha certeza que era a Marta. Mas o carro da Joana tava lá e agora estou confussa com o que eeu ouvir. E eu senti que tinha algo... diferente. E o único que eu sabia que tinha ido era o Bruno.

Ela esperava reação. Esperava choque, surpresa, negação. Mas Célia respirou fundo e, com uma doçura ensaiada, tocou no braço da amiga.

— Tina... às vezes a gente escuta uma coisa e a cabeça preenche outra, issi é coisa dele pregando peças em você. Pode ter sido um vídeo, ou um rádios. E você, ter ouvido isso

Tina sorriu, tímida.

— Eu sei... é que ficou na minha cabeça.

Célia apertou sua mão.

— Tenta não pensar tanto nisso. Pode não ter sido nada.

Mas por dentro, Célia estava em combustão. Sabia exatamente o que Tina havia escutado. A imagem do vestido de Joana levantado, o som abafado dos gemidos que ecoaram no banheiro da sua casa... e agora essa nova informação. Ela nem sabia que Joana tinha estado na casa da Marta naquele mesmo dia.

E, naquele silêncio momentâneo, uma ideia a atravessou como uma faísca: será que ele pegou as duas? O pensamento bateu seco, molhado, quente — um misto de choque e excitação.

Mas seu rosto era de serenidade.

— Deve ter sido impressão, Tina. Você sempre foi atenta demais.

Tina concordou, aliviada com a resposta racional. Mas Célia… Célia carregava agora um novo peso em seus pensamentos. Um segredo dentro de outro segredo. E uma certeza que crescia como uma fogueira: ela precisava entender o que estava acontecendo — e entender o que dentro dela queimava tanto ao imaginar aquelas cenas.

Antes de se despedirem, Célia ainda chamou Tina de volta à porta, com um tom mais sério:

— Olha, Tina... só uma coisa.

Tina virou-se, já com a bolsa pendurada no ombro.

— Não comenta com ninguém sobre isso, tá bem? As meninas podem não entender e... vão achar que você tá ouvindo coisas, ou pior, ficarem chateadas com você. Não vale a pena.

Tina assentiu com a cabeça, com aquele olhar de quem guardaria o segredo como um cofre.

— Pode deixar. Não digo nada.

Agora, deitada na cama, Célia se revirava sob os lençóis. O ventilador girava preguiçoso, empurrando o ar morno do quarto. Mas o calor que a incomodava não vinha do clima.

Será que ele pegou as duas?

A imagem era forte. Bruno, ajoelhado... as mãos firmes na cintura de Joana, o vestido subido até a barriga. A boca dele entre as coxas dela, lambendo com vontade.

E Marta ali por perto, talvez sentada, observando, ou talvez... esperando a vez.

Célia levou a mão ao peito. O coração acelerado.

Nunca se sentiu tão estranha.

Era Bruno, seu filho. Ou pelo menos… ela achava que era por ele que aquele fogo nas entranhas começava. Mas agora, ao fechar os olhos, eram os corpos femininos que surgiam com mais nitidez. Joana com os cabelos soltos, a respiração ofegante. Marta, sempre elegante, agora com o vestido caindo dos ombros, os seios à mostra, os olhos semicerrados.

“O que tá acontecendo comigo?” — pensou, aflita.

A mão escorregou pelo próprio corpo, num gesto automático. Tocou os próprios seios com delicadeza, depois desceu devagar. Os dedos encontraram calor e umidade. A imagem era clara: Joana em pé, com o vestido colado nas costas, e Bruno por trás, com as calças abaixadas até os joelhos. O som do atrito, os gemidos abafados, o corpo de Joana se curvando...

Mas então, sem perceber, a cena se transformava.

Agora era Joana que a tocava. Suas mãos pequenas, firmes, abrindo sua blusa. Marta atrás dela, sussurrando palavras que Célia não compreendia, mas que arrepiavam sua pele.

Ela gemeu baixinho. Sozinha. A respiração acelerada. O corpo se contorcendo com os próprios dedos. Cada vez mais fundo. Mais íntima. Mais suja.

“Sou uma mulher pecadora...”

Mas não parava.

Fechou os olhos com força. A imagem de Joana mordendo o lábio, olhando-a de cima a baixo, dizendo “deixa eu te ensinar…”

Célia se estremeceu. O corpo arqueado, o lençol amassado entre as coxas. Quando o orgasmo veio, foi silencioso, abafado num travesseiro úmido de suor e culpa.

Ficou ali, deitada, ofegante, com a mão entre as pernas e o coração apertado.

Não era o Bruno. Era ela. Era Joana.

Era o desejo que não podia dizer em voz alta. Mas a vontade de ter algo dentro dela era tão grande, que a cada olhada ao Bruno o desejo ia se tornando maior, deixando ainda mais confusa com os seus desejos.

E pela primeira vez, Célia se deu conta de que o fogo que queimava dentro dela talvez não tivesse nada a ver com sexo e sim estar entre eles e ser comida.

A casa estava silenciosa naquela tarde. Célia havia voltado mais cedo do mercado, sacolas ainda na mesa quando ouviu o som do chuveiro vindo do banheiro do corredor. Sabia que Bruno estava em casa, mas não esperava por aquela coincidência.

Passou pelo corredor distraída, quando a porta entreaberta chamou sua atenção. Talvez por descuido, talvez por impulso, ela parou. A luz do vapor escapava pela fresta, e o som da água batendo no chão despertou nela algo que vinha crescendo há dias.

Sem perceber, os olhos se moveram sozinhos. Lá dentro, Bruno estava de costas, o corpo nu, molhado, os músculos tensos. E quando ele virou, os olhos dela congelaram.

O pau dele estava rijo, grosso, na mão. Bruno se masturbava lentamente na ponta dos seus pés, talvez perdido em pensamentos, talvez ciente de algo mais.

Célia ficou paralisada, os olhos fixos naquela imagem proibida, o coração acelerado. Quando ele percebeu sua presença, não se assustou. Manteve o olhar. E foi nesse instante que ela se deu conta — estava sendo observada também.

Saiu apressada, o rosto em chamas, o corpo tremendo. Entrou no quarto e encostou a porta, mas não fechou completamente.

Sentou-se na cama, a respiração descompassada, as mãos inquietas sobre as coxas. A imagem de Bruno no chuveiro, a lembrança de Joana com o vestido levantado, o comentário da Tina, o som dos gemidos... tudo vinha como um filme. Misturado. Confuso.

Ela deslizou a mão por dentro da roupa, os dedos hesitantes encontrando a sua buceta que estava nesse momento toda molhada. Os olhos fecharam, e ela gemeu baixinho, culpada e faminta. Imaginava Bruno ali, beijando o seu corpo e tocando os seus seios com a boca mas logo, sem querer, o rosto dele se confundia com o de Joana. As mãos dela. A boca dela. Mas mesmo assim ainda quis ter o toque de Bruno

A porta do banheiro se abriu. Bruno saiu enrolado na toalha, mas parou no corredor. A luz do quarto de Célia ainda acesa, a porta meio aberta.

E o que ele viu o fez parar.

Célia deitada,com a cabeça virada para o lado, os lábios entreabertos, os dedos se movendo em ritmo lento entre as pernas. Ela gemia, perdida nos próprios desejos.

Bruno não disse nada. Apenas encostou na parede, a toalha caindo no chão, o pau ficando duro enquanto observava em silêncio sua mãe. O som suave dos gemidos dela o deixava ainda mais excitado.

Ele não entrou ficou ali na porta olhando. Mao fechada ao redor do seu próprio prazer, sentindo-se parte daquele segredo silencioso. Os dois presos em suas fantasias, no limite da ousadia.

Célia cada vez mais se contorcendo em sua cama esfregando a sua buceta, Bruno olhando de longe sem poder ver de perto como era , ficou se mastubarndo até conseguir gozar novamente no chão e fazer um barulho.

-aahhhh

Célia parou rapidamente ao ouvir, mas quando olhou para a porta não tinha ninguém, se levantou e foi em direção a porta toda vermelha e descabelada e sem chinelo.

Ao chegar na porta e abrir, pisou em cima do gozo de Bruno no chão, ela sentiu e esfregou o pé, chamou pelo o filho.

- Bruno?

- o que foi mãe, estou me trocando, já saio.

- Nada não pensei em ter ouvido algo, pode deixar.

Célia sabia que ela a viu se masturbando e sabe que ele também fez.

E, por trás do prazer, uma nova confusão se formava no coração de Célia. O que, de fato, a excitava tanto assim?

Continua.

Senhor D.

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