Uma mãe ausente 8

Um conto erótico de Anderline
Categoria: Heterossexual
Contém 3912 palavras
Data: 29/05/2025 04:16:45

Las Vegas amanheceu com um calor seco, a luz do sol invadindo o loft em Summerlin, refletindo nas paredes brancas e iluminando o rosto de Sofia, que mexia o café na cozinha. Sofia, num robe de seda azul que abraçava as curvas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar pensativos, parecia distante, a xícara parada na mão.

“Sofia, tá tudo bem?”, perguntei, a voz grave, aproximando-me, a mão na cintura dela, os dedos roçando o tecido fino, o desejo sempre ali, mas agora misturado com preocupação. Ela sorriu, um sorriso tímido, mas carregado, e pousou a xícara.

“Tô… só pensando”, disse, a voz suave, os olhos âmbar encontrando os meus, cheios de uma inquietação que eu não esperava. “Você vai treinar, construir sua carreira… mas eu? O que eu faço em Las Vegas, Davi? Não tenho mais a empresa, e aqui… é tudo novo.” O tom era vulnerável, e eu a puxei pra mim, o beijo leve, mas firme, os lábios dela macios, o gosto de café me puxando.

“Sofia, você pode fazer o que quiser”, murmurei, a mão subindo pra nuca dela, os dedos enredando-se nos cabelos. “Se quiser ser só a esposa de um lutador, apoiar, estar lá nas lutas, não tem problema — eu amo isso. Se quiser trabalhar, fazer um curso, abrir um negócio, qualquer coisa, eu te apoio. Só quero você, do jeito que você escolher.” Meus olhos presos nos dela, o robe escorregando no ombro, revelando a pele bronzeada, o desejo pulsando, mas a emoção mais forte.

Ela suspirou, o rubor subindo pelo pescoço, e me abraçou, a cabeça no meu peito. “Você faz tudo parecer tão simples”, sussurrou, a voz rouca, e eu beijei o topo da cabeça dela, o perfume de jasmim me envolvendo. “Vou pensar, Davi. Talvez um curso… culinária, design, algo que me inspire. Mas agora, vai treinar. Quero te ver brilhar.”

Eu sorri, o beijo final profundo, línguas dançando por um instante, antes de pegar minha bolsa e partir para a Xtreme Couture, o coração leve, mas sabendo que Sofia precisava encontrar seu lugar.

O treino na Xtreme Couture foi brutal, o ringue cheirando a suor, os instrutores exigindo precisão, meus músculos ardendo após horas de sparring e drills de muay thai. Voltei ao apartamento exausto, mas vivo, o corpo vibrando com a promessa de crescer como lutador. O aroma de alho e ervas me recebeu, e encontrei Sofia na cozinha, o robe trocado por um vestido leve de algodão, o cabelo preso num coque bagunçado, o almoço pronto na mesa — frango grelhado, legumes salteados, uma salada colorida, tudo com um toque que mostrava o cuidado dela.

“Você é demais”, disse, a voz rouca, abraçando-a por trás, os lábios roçando o pescoço dela, o perfume de jasmim misturado ao cheiro da comida. Ela riu, o corpo relaxando contra o meu, as mãos cobrindo as minhas na cintura.

“Queria te mimar”, respondeu, virando-se, os olhos âmbar brilhando com uma energia nova. “E pensei muito hoje. Ideias, Davi. Talvez um curso de culinária, quem sabe abrir um café pequeno, algo com comida portuguesa. Ou design de interiores, pra deixar nosso lar mais nosso. O que acha?” A voz era animada, e eu sorri, o desejo e o orgulho explodindo.

“Adoro todas”, murmurei, o beijo leve, mas quente, as mãos na cintura dela, o vestido subindo um pouco. “Você vai encontrar seu caminho, Sofia. E eu vou estar aqui, comendo tudo que você cozinhar.” Ela riu, o som enchendo o loft, e sentamos pra almoçar, a conversa fluindo — ideias dela, os treinos, as luzes de Vegas que ainda nos fascinavam.

Então, voltei ao assunto que me consumia. “Sofia… nosso casamento”, comecei, a mão na dela, os dedos entrelaçados, o desejo pulsando sob a emoção. “Las Vegas é perfeita pra isso. Um casamento simples, simbólico, como falamos, numa capela ou no deserto, só nós e alguns amigos. Mas primeiro, quero fazer amizades, outros casais, na academia, na cidade. Quero apresentar você como minha namorada, minha futura esposa, e no futuro, convidar eles pro nosso casamento. O que acha?”

Ela ficou pensativa, os olhos âmbar brilhando, o rubor subindo. “Adoro, Davi”, disse, a voz suave, a mão apertando a minha. “Quero isso — amigos, uma vida normal, onde somos só nós, sem esconder. E o casamento…” Ela sorriu, os olhos cheios de amor. “Quero dizer sim pra você, onde for, com quem for.” O beijo veio, profundo, línguas dançando, o desejo explodindo, mas contido, a promessa do futuro nos segurando.

Após o almoço, a tarde passou em ritmo lento, Sofia pesquisando cursos online, eu revisando vídeos de treino no laptop. Mas quando a noite caiu, as luzes de Las Vegas brilhando pela janela, o loft se transformou num santuário de desejo. Sofia estava na varanda, o robe de seda preto colado às curvas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar refletindo a cidade. Eu me aproximei, só de calça de moletom, o peito nu, o calor do deserto me fazendo suar. “Você é a coisa mais linda que Vegas já viu”, murmurei, a voz rouca, as mãos na cintura dela, puxando-a contra mim, o robe escorregando no ombro, revelando a pele bronzeada.

Ela virou-se e começou a falar, a voz rouca, carregada de uma paixão que me pegou desprevenido. “Sabe, Davi… sua atitude de deixar a empresa, começar uma vida nova, fez meu coração ferver de paixão”, disse, os olhos âmbar cravados nos meus, o corpo se inclinando sobre a mesa, o decote do robe se abrindo, mostrando o contorno dos seios. “E depois, quando me pediu pra eu largar tudo pra ficar com você… eu quase morri de amor, desejo, paixão.”

Eu engoli em seco, o desejo explodindo, a mão apertando a xícara, o calor subindo. “Sofia…”, murmurei, mas ela continuou, a voz mais grave, os olhos escurecendo, cada palavra um incêndio.

“Agora, você aqui, um homem provedor, respeitador, forte, cheio de atitude… me deixa louquinha por você”, sussurrou, levantando-se, o robe subindo pelas coxas, o corpo se aproximando, a tensão entre nós elétrica. “

O beijo veio, feroz, línguas se enredando, dentes roçando, uma fome que explodia.

Eu a levei pro quarto, a cama king nos esperando, as luzes da cidade filtrando-se pela janela. O robe caiu, revelando a lingerie preta, a renda abraçando os seios, a calcinha mínima, a pele bronzeada reluzindo. “Você é perfeita”, rosnei, arrancando a calça, nu diante dela, a ereção evidente, os olhos dela escurecendo com luxúria. Deitei-a na cama, os lábios descendo pelo pescoço, mordendo a clavícula, o pulso acelerado sob minha língua. O sutiã caiu, minha boca capturando os seios, a língua circulando os mamilos endurecidos, chupando, mordendo, os gemidos dela enchendo o quarto, as mãos nos meus cabelos, puxando.

Desci, a língua traçando a barriga, arrancando a calcinha, o calor úmido à mostra. Meus lábios a encontraram, lambendo com urgência, a língua circulando o clitóris, os dedos entrando, curvando-se no ritmo que a fazia tremer. “Davi…”, ofegou, os quadris subindo, o primeiro orgasmo a atingindo rápido, o corpo convulsionando, o sabor dela me intoxicando. Eu subi, beijando-a com o gosto dela nos meus lábios, e ela me puxou, a voz rouca. “Quero você… lá”, sussurrou, os olhos âmbar vulneráveis, mas famintos, indicando o anal.

Ela me entregou um lubrificante que havia comprado, eu a virei de bruços, o cabelo negro espalhando-se no travesseiro, a curva do quadril me chamando. “Vai ser lento, amor”, murmurei, beijando a espinha dela, aplicando o lubrificante, meus dedos explorando com cuidado, abrindo-a aos poucos, os gemidos dela misturando prazer e hesitação. “Confia em mim”, sussurrei, e ela assentiu, o corpo relaxando, as mãos agarrando os lençóis.

Entrei devagar, o calor apertado me envolvendo, cada centímetro uma promessa, os gemidos dela mais altos, o prazer superando o desconforto inicial. “Você é tão… perfeita”, rosnei, o ritmo suave, as mãos na cintura dela, guiando-a. Ela empurrou-se contra mim, o desejo tomando conta, os gritos enchendo o quarto. Mudei a posição, deitando-a de lado, uma perna erguida, entrando mais fundo, a mão esfregando o clitóris, levando-a a outro orgasmo, o corpo tremendo, os gemidos primais ecoando.

Eu intensifiquei, a luxúria nos consumindo, e ela virou, de costas, os olhos âmbar fixos nos meus, as pernas abertas, me guiando pra outro lugar, o calor úmido me acolhendo. “Quero tudo de você”, ofegou, e eu entrei, o ritmo feroz, os seios balançando, a pele suada brilhando, cada estocada nos levando mais alto. Ela gozou novamente, o aperto me puxando, e eu a segui, o prazer me rasgando, gozando com um rugido, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, o quarto pulsando com a euforia da entrega.

Ficamos ali, ofegantes, minha cabeça no peito dela, o coração dela batendo sob meu ouvido, as mãos dela nos meus cabelos. “Foi… tudo”, sussurrou, a voz rouca, os olhos âmbar brilhando com lágrimas de felicidade. “Você, Las Vegas, a gente… somos reais.” Eu beijei-a lento, profundo, o gosto dela ainda nos meus lábios.

Na Xtreme Couture, comecei a me enturmar. Um casal se destacou: Jake, um lutador americano de MMA, com tatuagens cobrindo os braços, e sua namorada, Mia, uma instrutora de yoga com cabelo loiro e energia calma. Durante um intervalo, enquanto eu limpava o suor do rosto, Jake se aproximou, a voz grave. “Davi, né? Você é novo. Quer tomar uma cerveja com a gente no sábado? Traga sua garota.” O convite era casual, mas meus olhos brilharam — era a chance que queríamos.

“Claro, cara”, respondi, sorrindo, o coração acelerado. “Minha namorada, Sofia, vai adorar.” A palavra “namorada” saiu natural, orgulhosa, e Jake assentiu, Mia acenando de longe, um sorriso acolhedor.

No sábado, encontramos Jake e Mia num bar descolado em Downtown Las Vegas, longe dos cassinos, com mesas ao ar livre e música indie ao fundo. Sofia estava deslumbrante, o vestido preto colado às curvas, o decote destacando a clavícula, os cabelos negros soltos caindo em ondas, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de nervosismo e excitação. Eu vestia uma camisa cinza, mangas dobradas, o calor da noite me fazendo suar, o desejo por ela pulsando enquanto a apresentava. “Essa é Sofia, minha namorada”, disse, a mão na cintura dela, os dedos roçando a pele quente sob o tecido, o orgulho explodindo no peito.

“Prazer, Sofia!”, disse Mia, o sotaque americano caloroso, puxando-a pra um abraço. Jake apertou minha mão, e a noite fluiu, cervejas geladas, risadas, histórias de lutas e viagens. Sofia relaxou, a risada dela enchendo o ar, os olhos âmbar brilhando enquanto contava sobre Lisboa, cuidadosamente omitindo nosso passado. Mas a adaptação não era fácil — ela hesitava às vezes, a língua inglesa tropeçando, a cultura americana ainda estranha, e eu via a saudade de Portugal nos olhos dela, mesmo que disfarçada.

Quando Mia perguntou sobre nossos planos, Sofia olhou pra mim, o rubor subindo. “Estamos… construindo uma vida aqui”, disse, a voz suave, a mão apertando a minha sob a mesa. “E pensando num casamento, algo simples, só nosso.” A confissão era ousada, e Jake ergueu a cerveja, brindando. “Isso é foda, cara! Vocês têm que nos chamar!” Eu sorri, o desejo e a emoção misturados, sabendo que esses seriam os amigos que convidaríamos pro nosso casamento.

Uns dias depois, o sol de Las Vegas queimava através das janelas do loft em Summerlin, a luz matinal refletindo nas paredes brancas e iluminando Sofia, que servia café na cozinha, o vestido leve de algodão abraçando as curvas, os cabelos negros presos num coque frouxo, os olhos âmbar brilhando com uma energia suave, mas ainda marcada pela busca por seu lugar na cidade.

Enquanto tomávamos café, a mesa cheia de migalhas de croissant, eu me inclinei, a mão na dela, os dedos roçando a pele quente. “Sofia…”, comecei, a voz grave, os olhos presos nos dela, o desejo sempre ali, mas agora misturado com uma ideia que crescia. “Na academia próxima da Xtreme Couture, abriram espaço pra dança e novas culturas. Aulas de salsa, hip-hop, até capoeira. Você fez zumba por tantos anos, era tão feliz dançando… Por que não envia uma proposta pra ser professora?” Fiz uma pausa, o coração acelerado, querendo que ela visse o potencial. “Não tô te forçando a nada. Disse isso porque pensei que talvez você gostasse, mas é só uma ideia.”

Sofia ficou em silêncio, os olhos âmbar arregalados, a xícara parada na mão, o rubor subindo pelo pescoço. Por um instante, temi ter tocado num ponto sensível, mas então um sorriso lento, quase travesso, curvou os lábios dela. “Davi…”, disse, a voz suave, mas cheia de uma faísca nova, pousando a xícara e inclinando-se, o vestido subindo pela coxa, os olhos brilhando com emoção. “Você sempre sabe o que eu preciso antes de mim mesma. Zumba… eu amava. Era meu escape, minha alegria. Mas aqui, tão longe, não pensei que poderia… que seria possível.” Ela fez uma pausa, a mão apertando a minha, o toque quente, a determinação crescendo. “Você tá certo. Vou tentar. Vou escrever uma proposta, oferecer aulas de zumba, talvez até misturar ritmos brasileiros e portugueses, algo que traga um pedaço de mim. E se não der certo, pelo menos vou ter tentado.”

O amor explodiu no meu peito, misturado ao orgulho, ao desejo. “Você vai arrasar, Sofia”, murmurei, levantando-me, puxando-a pra um abraço, o beijo lento, profundo, os lábios dela macios, o gosto de café e dela reacendendo o fogo. “E eu vou estar na primeira fila, dançando mal pra te fazer rir.” Ela riu, o som enchendo o loft, as mãos no meu peito, os olhos âmbar cheios de uma coragem que me fazia amá-la mais.

Dias depois, a academia respondeu, convidando Sofia para uma aula experimental. Ela passou horas planejando, escolhendo músicas, ensaiando coreografias, o loft virando um estúdio improvisado, o som de zumba e fado ecoando. Eu a assistia, o coração cheio, o desejo pulsando enquanto ela dançava, o corpo se movendo com uma graça que me fazia querer tocá-la, mas o orgulho me segurava, sabendo que ela estava encontrando seu caminho. Nossas noites eram de amor, nossos corpos se encontrando com uma frequência que tornava cada toque uma celebração, o loft nosso santuário onde o desejo e o amor se entrelaçavam.

As semanas em Las Vegas solidificaram nossa nova vida, o loft em Summerlin se tornando um lar cheio de memórias — fotos de Lisboa nas paredes, o perfume de jasmim de Sofia impregnado nos lençóis, nossas noites ardentes de amor que pareciam nunca perder a chama. Minha rotina na Xtreme Couture era um teste diário, os treinos de muay thai e jiu-jitsu moldando meu corpo, enquanto Sofia brilhava na academia de dança, onde suas aulas de zumba conquistavam alunas. Ela fez amigas: Rachel, uma americana vibrante, e Carla, uma mexicana que amava os ritmos portugueses de Sofia. Eu também formei meu círculo na academia, Jake, o brasileiro Thiago, Marcus, um grappler de Chicago, e Leo, um striker local, parceiros de treino que se tornaram irmãos. Nosso amor, expresso em noites frequentes de paixão, era o alicerce, cada toque uma promessa do casamento simbólico que planejávamos.

Naquela noite, jantamos com Jake, Mia, Thiago e Ana, nossos novos amigos no Esther’s Kitchen, um restaurante italiano em Downtown, com mesas de madeira, luzes suaves e o aroma de manjericão e vinho. Sofia estava deslumbrante, o vestido azul colado às curvas, o decote destacando a clavícula, os cabelos negros soltos caindo em ondas, os olhos âmbar brilhando com confiança e expectativa. Eu vestia uma camisa preta, mangas dobradas, o calor da noite me fazendo suar, a aliança no bolso da calça pesando como uma promessa que não podia mais esperar.

A conversa fluía, risadas ecoando enquanto Jake contava histórias de lutas, Mia falava de yoga, e Ana compartilhava os desafios de ser designer em Vegas. Thiago, com seu sotaque carioca, brindava à nossa chegada, mas meus olhos estavam em Sofia, a mão dela na minha coxa sob a mesa, os dedos quentes, o toque reacendendo o fogo que nunca apagava. Quando o garçom trouxe o tiramisu, respirei fundo, o coração disparado, e me levantei, o silêncio caindo sobre a mesa.

“Sofia…”, comecei, a voz grave, tirando a aliança do bolso, um anel de prata com um pequeno diamante, brilhando sob as luzes. Os olhos âmbar dela se arregalaram, o rubor subindo pelo pescoço. “Você é meu tudo. Desde Lisboa, quando escondíamos quem éramos, até Vegas, onde somos livres, você me fez mais forte, mais vivo. Quero você como minha esposa, pra gritar pro mundo que somos um só. Casa comigo, aqui, agora, pra sempre.” Ajoelhei-me, a aliança na mão, e a mesa explodiu em suspiros, Mia tapando a boca, Ana sorrindo.

Sofia levantou-se, lágrimas nos olhos, o vestido ondulando, e puxou-me pra um beijo feroz, os lábios macios, o gosto de vinho e dela me consumindo. “Sim, Davi, sim!”, sussurrou, a voz rouca, as mãos no meu rosto, o mundo sumindo. “Quero ser sua esposa, meu amor.” Os amigos aplaudiram, Jake gritando, Thiago brindando, e eu coloquei a aliança no dedo dela, o metal brilhando, o desejo pulsando.

“Caramba, vocês são intensos!”, exclamou Jake, erguendo a cerveja, o sorriso largo. “Quando é o casório? Tem que ser em Vegas, numa daquelas capelas loucas!” Mia riu, puxando Sofia pra um abraço, os olhos marejados.

“Parabéns, Sofia!”, disse Mia, a voz calorosa. “Vocês merecem isso. Já escolheram o lugar?” Sofia sorriu, ainda colada a mim, a mão na minha, os olhos âmbar brilhando.

“Ainda não”, respondeu, a voz suave, o toque dela quente. “Mas queremos algo simples, numa capela. Só nós e vocês, nossos amigos.” Ana assentiu, o sotaque carioca cheio de entusiasmo.

“Isso é tão Vegas!”, disse Ana, brindando com vinho. “Eu e Thiago casamos numa capela pequena, foi incrível. Vocês vão amar. E a festa depois? Tem que ter uma, com dança, zumba da Sofia!” Todos riram, e Thiago acrescentou, os olhos castanhos brilhando.

“Davi, irmão, você tá ferrado agora!”, brincou, dando um tapa no meu ombro. “Mas sério, vocês são foda juntos. Tô dentro pro casamento, e quero ver essa festa!” Sofia corou, o sorriso crescendo, e eu a puxei mais perto, o braço na cintura, o calor da pele dela sob o vestido me puxando.

“Vai ter festa, sim”, disse, a voz grave, os olhos presos nos dela. “E Sofia vai dançar pra todos nós, como a rainha que é.” Ela riu, o rubor subindo, e beijou minha bochecha, o toque dos lábios uma promessa do que viria no loft.

A conversa seguiu, os amigos fazendo planos, sugerindo capelas como a Chapel of the Flowers ou a Little White Wedding Chapel, perguntando sobre votos e músicas. “Quero algo que seja a gente”, disse Sofia, a mão apertando a minha, os olhos âmbar cheios de amor. “Algo que conte nossa história, de Lisboa a Vegas.” Eu assenti, o coração cheio, sabendo que nosso amor, ardente e livre, seria o centro de tudo.

A manhã começou com Sofia na cozinha, o robe de seda azul colado às curvas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de excitação e nervosismo. “Davi, você já olhou o site da Chapel of the Flowers?”, perguntou, a voz suave, servindo café, o anel de prata reluzindo na mão dela. “Eles têm um jardim lindo… acho que combina com a gente.” O sorriso dela, tímido mas cheio de sonhos, acendia meu peito, e eu me aproximei, a mão na cintura, os dedos roçando o tecido fino, o desejo pulsando, como sempre.

“Vai ser perfeito, amor”, murmurei, o beijo leve, mas quente, os lábios dela macios, o gosto de café misturado ao dela. “Hoje vamos lá, ver tudo, e pegar a licença no Clark County. Quero nosso ‘sim’ logo.” Ela assentiu, o rubor subindo pelo pescoço, e nos sentamos, planejando os detalhes — a cerimônia íntima, os votos que escreveríamos, a festa que viria depois, com dança, zumba, e nossos amigos.

A Chapel of the Flowers ficava a poucos quilômetros, um oásis de elegância em Vegas, com jardins verdes e salas internas que prometiam romantismo sem ostentação. Chegamos à tarde, o sol brilhando, Sofia num vestido leve de linho branco, os cabelos soltos ondulando com a brisa, os olhos âmbar arregalados enquanto explorávamos o local. A gerente, uma mulher de meia-idade com um sorriso acolhedor, nos guiou pelo jardim, os canteiros de rosas vermelhas e brancas, o gazebo onde diríamos nossos votos. “Vocês podem personalizar tudo”, disse ela, mostrando fotos de casais sorrindo. “Votos próprios, música ao vivo, até um violonista tocando algo especial.”

Sofia apertou minha mão, o toque quente, os olhos brilhando. “Quero algo que conte nossa história”, sussurrou, a voz rouca, o vestido subindo pela coxa ao se sentar no gazebo, o desejo entre nós uma corrente viva. “De Lisboa, onde escondíamos tudo, até aqui, onde somos livres.” Eu beijei a testa dela, o calor da pele sob meus lábios, o amor maior que a expectativa.

“E uma música… ‘Can’t Help Falling in Love’?”, sugeri, a voz grave, lembrando a versão acústica que ouvimos numa noite no loft. Ela sorriu, assentindo, e decidimos: votos próprios, a música, e pulseiras de couro trançado com nossas iniciais, um gesto além das alianças, selando nossa união fora das convenções. A gerente anotou, sugerindo um pacote com fotos, flores e champanhe, e marcamos a data para dali a duas semanas, dando tempo para convidar amigos e planejar a festa.

No Clark County Marriage License Bureau, a burocracia foi surpreendentemente rápida. O prédio, com filas de casais ansiosos, tinha uma energia caótica, mas romântica. Apresentamos nossos passaportes, preenchemos o formulário online, pagamos a taxa de $102, e em minutos tínhamos a licença, um papel simples que parecia carregar o peso do nosso futuro. “É real, Davi”, sussurrou Sofia, a mão na minha, os olhos âmbar marejados, o desejo e a emoção misturados. Eu a puxei pra um beijo, lento, profundo, sob os olhares curiosos de outros casais, o amor entre nós uma chama que não escondíamos mais.

De volta ao loft, começamos a convidar os amigos. Jake e Mia foram os primeiros, numa chamada de vídeo, Jake gritando: “Porra, vou ser padrinho em Vegas!” Mia riu, sugerindo uma festa com dança. Thiago e Ana, por mensagem, confirmaram, Ana prometendo ajudar com a decoração. Rachel e Carla, as amigas de Sofia da academia, ficaram emocionadas, Carla brincando: “Zumba na festa, Sofia, é obrigatório!” Marcus e Leo, meus parceiros da Xtreme Couture, aceitaram com entusiasmo, Leo já falando em brindar com tequila. A lista cresceu, cerca de 15 amigos, o suficiente para uma festa íntima, mas vibrante, que planejamos num bar com pista de dança, reservando o espaço para a noite do casamento.

Entre os preparativos, a expectativa crescia. Meus treinos na Xtreme Couture estavam mais intensos, o suor e os golpes me preparando para a próxima luta, mas cada dia era uma vitória com Sofia. As aulas de zumba dela explodiam, novos inscritos chegando, atraídos pela energia que misturava ritmos portugueses e latinos. “Tô amando, Davi”, disse ela numa noite, o legging preto colado ao corpo, os olhos âmbar brilhando enquanto dançava no loft, o movimento dos quadris me puxando. Eu a abracei, o beijo quente, o desejo contido, mas vibrando, sabendo que nossas noites de amor, tão frequentes, eram o combustível para tudo.

“Você é minha dança, Sofia”, murmurei, a voz rouca, as mãos na cintura dela, o vestido subindo, o amor entre nós maior que qualquer plano. Ela riu, o som enchendo o loft, e me puxou pra um beijo, o toque das mãos uma promessa do que viria, a expectativa do casamento nos envolvendo como as luzes de Vegas.

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