"Chama na Penumbra – cena IV: Oceano de Desejo"

Da série Ana e Paulo
Um conto erótico de Maximossou
Categoria: Heterossexual
Contém 748 palavras
Data: 27/05/2025 23:35:19

O fogo ainda crepitava baixinho no canto da sala, lançando sombras dançantes nas paredes de pedra. A temperatura lá fora era gelada, mas ali dentro, entre os corpos entrelaçados e o perfume do sexo recente, o ar estava pesado de calor, de excitação e de algo mais profundo: conexão.

Paulo descansava de costas no tapete, o peito subindo e descendo lentamente enquanto tentava recuperar o fôlego. Seus músculos ainda tremiam levemente, e seus olhos estavam fechados, perdidos no pós-êxtase. Ana, ao seu lado, apoiava a cabeça em seu peito, ouvindo os batimentos cardíacos ainda acelerados. Seu corpo parecia leve, como se tivesse sido refeito por inteiro apenas para sentir prazer.

Mas ela não tinha terminado.

Virou-se para ele, apoiando-se nos cotovelos, e passou a língua devagar pelo mamilo masculino, fazendo-o arrepiar-se imediatamente.

— Eu ainda quero mais... — murmurou, sua voz rouca ecoando suave na penumbra.

Paulo abriu os olhos, surpreso, mas não teve tempo de responder. Ana desceu os beijos por seu abdômen, marcado por músculos firmes e tensos sob o toque dela. Cada centímetro de pele que alcançava, lambia ou mordiscava levemente, deixando marcas vermelhas que sumiriam só com o tempo.

Ele gemeu, jogando a cabeça para trás.

— Ana...

Ela sorriu contra a pele dele, antes de alcançar o elástico da calça de linho que ainda usava. Com cuidado, puxou-a para baixo, revelando seu membro — agora semi-ereto, mas pulsando com vida própria. Era grosso, longo, com veias que se destacavam como cordilheiras sob a pele sedosa.

Ana passou a ponta dos dedos por todo o comprimento, desde a base até a glande inchada. Paulo soltou um suspiro trêmulo.

— Você gosta quando eu te toco assim? — perguntou, maliciosa.

— Você sabe que sim... — respondeu ele, a voz embargada.

Ela sorriu, aproximando-se mais. Inspirou profundamente, sentindo o cheiro único dele — mistura de suor, sal e virilidade pura. Era inebriante.

Então, com uma delicadeza que contrastava com o desejo que crescia nela, envolveu o membro com os lábios.

Paulo arquejou, agarrando o tapete com força.

Ela começou devagar, movendo-se com paixão, mas sem pressa. Sua língua circulava a cabeça, explorando cada contorno, cada ponto sensível. Sentia o gosto dele — um pouco amargo, muito quente, completamente seu.

Seus dedos acompanhavam o movimento, apertando levemente a base, enquanto o outro acariciava suas bolas, fazendo-o gemer mais alto.

— Ai, meu Deus... Ana... isso é tão bom...

Ela adorava ouvi-lo assim — entregue, vulnerável, totalmente nas mãos dela. Porque agora, o controle era dela. Ela decidia o ritmo, a pressão, a profundidade. E queria levá-lo a lugares que ele nem sabia que existiam.

Abriu a boca mais, engolindo mais do que antes, até sentir a ponta tocar o fundo da garganta. Ficou assim por alguns segundos, segurando a respiração, controlando o instinto de recuar. Queria mostrar a ele que podia ir mais longe.

Quando voltou a subir, lambeu o caminho todo, deixando um rastro úmido.

— Você gosta de me ver assim? — perguntou, olhando diretamente em seus olhos.

— Gosto... gosto demais... — ele confessou, ofegante.

Ana sorriu e voltou à tarefa. Desta vez, aumentou o ritmo. Movia-se com precisão, alternando entre carícias lentas e investidas rápidas, ora usando só os lábios, ora adicionando a língua, ora fazendo pressão com os dedos.

O corpo de Paulo tensionava-se com cada movimento. Suas pernas tremiam, suas mãos coçavam para tocar nela, mas ele se segurava — queria sentir tudo, queria ser dominado por completo.

— Ana... por favor... eu vou gozar... — avisou, a voz quase um gemido.

Ela não parou. Não diminuiu. Pelo contrário. Intensificou.

E então veio o jorro quente, forte, molhando sua língua, seu céu da boca, sua garganta. Ana engoliu tudo, sem hesitar, sem perder o ritmo, mesmo quando ele gritou seu nome como um mantra.

Quando terminou, ficou parada por um momento, sentindo o coração dele bater rápido contra o peito. Depois, levantou-se, limpando o canto da boca com a ponta do dedo.

— Nunca ninguém me fez sentir isso... — disse ele, a voz ainda trêmula.

Ana se deitou ao seu lado, encostando o rosto em seu peito.

— Eu quero sempre te fazer sentir isso... — respondeu, baixinho.

O fogo continuava queimando. Fora, o vento uivava entre as árvores. Mas ali, envoltos pela chama interior, eles eram apenas dois corpos, duas almas, unidas por um amor que ia além do romântico, além do físico. Um amor que não temia o proibido, que explorava o desconhecido, que se alimentava de entrega total.

E Ana soube, naquela noite:

Ela não era apenas amante.

Era também mestra.

De prazeres que ele nem sabia que precisava.

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Foto de perfil genéricaMaximossouContos: 6Seguidores: 1Seguindo: 0Mensagem Moreno alto bonito e sensual, talvez eu seja a solução dos seus problemas

Comentários

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❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­­pas) Por favor, ava­lie ➤ Ilink.im/nudos

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