Mar de Lençóis – Parte II: O Tabu Desperto

Da série Ana e Paulo
Um conto erótico de Maximossou
Categoria: Heterossexual
Contém 881 palavras
Data: 27/05/2025 23:20:13
Assuntos: Heterossexual, tabu, Anal, Oral

A respiração de Ana ainda estava ofegante, seu corpo ainda vibrava com os resquícios do prazer. Paulo descansava ao seu lado, o peito subindo e descendo pesadamente, enquanto ela se virava para encará-lo. A luz fraca das velas dançava sobre os traços dele, suavizando suas linhas, tornando-o ainda mais desejável.

Ela sorriu, passando os dedos levemente pelo contorno dos lábios dele.

— Eu não terminei... — sussurrou, quase como um segredo.

Paulo ergueu uma sobrancelha, surpreso. Seu olhar era interrogativo, curioso… e excitado.

Ana sentou-se lentamente na cama, deixando os lençóis escorregarem de seu corpo nu. A brisa da noite acariciava sua pele úmida, arrepiando-a. Ela estendeu a mão para ele, puxando-o para sentar diante dela. Seus olhos encontraram-se, e nesse instante, algo mudou. Não havia mais timidez. Só desejo. Puro e consciente.

— Hoje... eu quero ir mais longe — disse ela, baixo, mas firme.

Paulo engoliu em seco, visivelmente afetado pela mudança nela. Ana não era mais apenas a mulher que ele amava. Era também sua parceira em todos os sentidos — inclusive nos que exigiam coragem para explorar o proibido.

Ela se levantou, caminhando até a varanda aberta. O mar batia com ritmo hipnótico, quase como uma batida sincronizada com seus batimentos cardíacos. A lua banhava a areia com uma luz prateada, mágica. Ela fechou os olhos por um momento, sentindo o vento acariciar seus seios, o sal no ar misturar-se ao perfume de Paulo, ainda grudado em sua pele.

Quando voltou para dentro, foi direto até ele. Agachou-se diante de Paulo, que permanecia sentado na beira da cama, e começou a beijá-lo — diferente de antes. Mais intensa, mais ousada. Sua língua invadiu sua boca com paixão, seus dedos correram por seu peito, descendo até o membro já endurecido.

Ela o envolveu com a mão, apertando levemente, fazendo-o soltar um gemido baixo.

— Eu quero sentir você de novo... mas dessa vez... por outro lugar — confessou, sem desviar o olhar.

O silêncio que se seguiu foi breve, mas carregado. Paulo buscou seus olhos, tentando encontrar medo ou insegurança nela, mas só encontrou desejo. Um desejo quase selvagem.

— Tem certeza? — perguntou, com voz rouca.

Ana assentiu, mordendo o lábio inferior.

— Tenho. Quero te sentir inteiro... em mim. Sem limites. Sem vergonha.

Ela se levantou, guiando-o para o centro da cama novamente. Desta vez, foi ela quem o deitou, posicionando-se sobre ele. Beijou seu pescoço, seu peito, seu abdômen, enquanto suas mãos exploravam cada músculo, cada veia pulsante.

Quando alcançou seu sexo, hesitou por um segundo. Mas foi apenas um segundo. Com cuidado, lambeu a ponta grossa, sentindo o gosto único dele — quente, salgado, íntimo. Paulo gemeu alto, agarrando os lençóis.

— Ana... meu Deus...

Ela continuou, envolvendo-o com os lábios, movendo-se devagar, sentindo o pau pulsar contra sua língua. Cada gemido dele era música para seus ouvidos. Cada contração de seu corpo era combustível para o seu próprio desejo.

Mas não era isso que queria. Ainda não.

Soltou-o com um pequeno ruído úmido e subiu sobre ele, sentando-se com cuidado em seu colo. Apoiou as mãos em seu peito e olhou-o profundamente.

— Por trás... — pediu, num fio de voz.

Paulo não precisou de mais convites. Ele virou-a delicadamente, posicionando-a de costas para ele. Ana apoiou-se nos cotovelos, os cabelos espalhados sobre o rosto, o coração disparado.

Sentiu o calor do membro dele roçar contra suas nádegas, lubrificado por sua própria excitação. E então, devagar, ele pressionou contra aquele ponto que há tanto tempo guardava segredos.

Ana prendeu a respiração.

— Respira... — ele murmurou, acariciando suas costas.

Ela obedeceu. Inspirou fundo. Relaxou. E aceitou-o.

Foi diferente da primeira vez. Menos dor, mais entrega. Paulo moveu-se com cuidado, observando cada reação dela. E quando viu Ana começar a mover os quadris, acompanhando o ritmo, soube que ela estava ali, completamente.

— Ai, meu Deus... isso é tão bom... — ela gemeu, a testa encostada no travesseiro.

Os movimentos foram ganhando velocidade, mas mantinham uma cadência quase ritualística. Ana sentia-se invadida, marcada, dominada. Era intenso, era quase espiritual.

Ela olhou para o espelho distante, na parede oposta, onde via parte do reflexo deles — corpos unidos, pele contra pele, desejo em movimento. Era erótico ver-se assim, abandonada ao prazer, entregue à luxúria sem culpa.

— Paulo... mais... por favor... — pediu, quase implorando.

Ele obedeceu, aumentando o ritmo. Ana agarrou os lençóis com força, sentindo o orgasmo crescer de forma diferente — mais lento, mais profundo, como se partisse de dentro de sua alma.

Quando finalmente chegou, foi como uma onda gigante. Ela gritou, arqueando o corpo, os músculos contraindo-se em torno dele. Paulo gozou junto, derramando-se dentro dela com força, gemendo seu nome como uma oração.

Por alguns minutos, só houve silêncio. Apenas a respiração ofegante, o som dos corações batendo em sincronia. Ana virou-se para ele, buscando seus braços, seu calor.

— Foi... — ela parou, buscando palavras.

— Perfeito — ele terminou por ela, beijando sua testa.

Ela sorriu, cansada, saciada, plena.

— Eu me encontrei em você hoje... de verdade.

Eles se aninharam sob os lençóis, a cortina balançando com a brisa do mar. Lá fora, o mundo seguia seu curso. Mas ali, entre os dois, havia um universo inteiro — construído por toques, por olhares, por prazeres quebrados e redescobertos.

Ana adormeceu com a cabeça no peito de Paulo, sabendo que, a partir daquela noite, nada seria mais proibido entre eles.

Só existiria amor. Total. Verdadeiro. Livre.

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Foto de perfil genéricaMaximossouContos: 6Seguidores: 0Seguindo: 0Mensagem Moreno alto bonito e sensual, talvez eu seja a solução dos seus problemas

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❤Qual­­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­­­lie ➤ Ilink.im/nudos

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