O Espelho e o Toque Proibido

Um conto erótico de Maximossou
Categoria: Heterossexual
Contém 1013 palavras
Data: 27/05/2025 23:00:25
Assuntos: Heterossexual

A respiração de Ana estava pesada, quase ofegante, mesmo antes de entrarem no motel. Ela sentia o coração bater forte contra as costelas, como se estivesse correndo, embora estivesse apenas sentada, olhando pela janela do carro enquanto as luzes da cidade passavam como manchas coloridas na escuridão.

Ao seu lado, Paulo dirigia calmo, mas havia algo diferente nele. Um sorriso contido, um brilho nos olhos que ela conhecia bem. Era desejo. Puro e inebriante.

— Chegamos — disse ele, suavemente.

Ana não respondeu. Sua boca estava seca, sua mente girava em torno de mil pensamentos ao mesmo tempo: *E se eu não for suficiente? E se fizer algo errado? E se for tão bom que eu nunca mais consiga me esquecer desse momento?*

Entraram na suíte sob luzes baixas, com uma música ambiente tão suave que parecia parte do próprio ar. O cheiro de perfume sutil pairava no ambiente. A cama era ampla, coberta por lençóis claros e sedosos. Mas foi o espelho que chamou sua atenção — enorme, ocupando toda a parede à frente da cama.

Ana parou diante dele. Viu-se refletida, bela, nervosa, excitada. Paulo ficou atrás dela, abraçando-a pela cintura, seu corpo colado ao dela. Ela sentiu o calor que vinha dele, a ereção pulsando contra suas nádegas.

— Você é linda... — sussurrou ele em seu ouvido.

Ela sorriu timidamente, mordendo o lábio inferior. Virou-se para ele e seus lábios se encontraram num beijo profundo, urgente, como se anos de desejo tivessem sido liberados de uma só vez. As mãos dele foram direto à barra de sua blusa, tirando-a com pressa, quase impaciente. Ana ajudou-o com o botão da camisa, explorando a pele quente, firme, marcada por músculos discretos, mas definidos.

Quando ele a deitou na cama, Ana sentiu o tecido frio contra suas costas, contrastando com o calor que crescia entre suas pernas. Ele começou a beijar seu pescoço, depois os seios, lambendo levemente os mamilos já endurecidos. Ana arqueou o corpo, gemendo baixo, agarrando os cabelos dele.

Mas foi quando ele desceu os beijos até seu púbis que ela realmente perdeu o controle.

— Paulo... — gemeu, segurando sua cabeça.

Ele sorriu contra sua pele e, com habilidade, puxou sua calcinha para o lado. Ana prendeu a respiração. Sentiu a língua dele tocar seu clitóris, molhado e latejante, e soltou um gemido abafado. Era como se cada terminação nervosa do seu corpo estivesse explodindo em chamas.

Ela olhou para o espelho. Viu-se deitada, os olhos fechados, os lábios entreabertos, os seios subindo e descendo com a respiração acelerada. Paulo entre suas pernas, concentrado, aplicando carícias precisas, fazendo-a tremer.

Ana agarrou os lençóis com força, tentando segurar o prazer que crescia em ondas. Quando finalmente gozou, foi silencioso, intenso — um gemido preso na garganta, os olhos marejados, o corpo inteiro tenso por alguns segundos, antes de relaxar lentamente.

Paulo levantou-se, lambendo os lábios com luxúria. Ana o olhou com desejo renovado.

— Eu quero te ver... inteiro — pediu, com voz rouca.

Ele hesitou por um segundo, mas obedeceu. Tirou o restante das roupas e revelou seu corpo másculo, ereto e pronto. Ana engoliu em seco. Ele era perfeito.

Ela levantou-se e voltou ao espelho. Apoiou as mãos na superfície gelada, virando o rosto levemente.

— Por trás...

Paulo aproximou-se, posicionando-se atrás dela. Ana sentiu a ponta grossa de seu membro roçar seus lábios inferiores, úmidos e preparados. Quando ele penetrou-a devagar, ela gemeu alto, vendo no espelho seu próprio rosto contrair-se de prazer.

Cada movimento era visível, realçado pelo reflexo. Ela via seu corpo balançar com o ritmo dele, via seus seios tremularem, via seus olhos brilharem de excitação. Era erótico demais — ver-se sendo possuída, sentir-se desejada, adorada.

Paulo aumentou o ritmo, empurrando fundo, fazendo-a gemer mais alto. Ana inclinou-se mais, apertando os olhos, perdida no prazer.

Foi então que ele saiu de dentro dela e deslizou o membro por entre suas nádegas, ainda lubrificado por sua própria excitação. Ana arregalou os olhos.

— Ah, meu Deus... — murmurou, surpresa.

Aquela área, proibida por tanto tempo, agora era despertada por uma sensação nova, estranha e deliciosa. Ela sentiu um frio percorrer sua espinha, seguido por um calor intenso.

Com mão trêmula, guiou o pau de Paulo até aquele ponto. Ele olhou para ela através do espelho, buscando confirmação.

— Você tem certeza?

Ana mordeu o lábio e assentiu.

— Sim... eu quero sentir você aí.

Ele pressionou levemente, e Ana contraiu-se instintivamente. Doía um pouco, mas era um desconforto suportável, misturado a uma excitação avassaladora.

— Respira... relaxa — orientou ele, carinhoso.

Ana obedeceu, deixando o corpo render-se ao prazer. Pouco a pouco, aceitou a invasão. Paulo moveu-se devagar, com cuidado, e aos poucos, a dor foi dando lugar a uma sensação única, quase mística.

— Ai, meu Deus... isso é... — ela não conseguiu terminar a frase.

Porque palavras não bastariam. Era primitivo, era íntimo, era proibido... e era incrivelmente bom.

Ana viu-se no espelho, entregue, os olhos fechados, a testa encostada no vidro, os quadris movendo-se em sincronia com os dele. Paulo mantinha uma mão em sua cintura, a outra em seu seio, apertando-o com paixão.

Os gemidos ecoavam no quarto, quentes e livres. Ana sentia-se plena, completa, como se cada célula do seu corpo estivesse vibrando de desejo.

Quando o orgasmo veio, foi diferente. Mais intenso, mais profundo. Partiu de dentro dela, irradiando por todo o corpo, como uma onda elétrica. Ela gritou, segurando-se ao espelho, enquanto Paulo derramava-se dentro dela, gemendo seu nome.

Por alguns minutos, só houve silêncio. Apenas a respiração ofegante e o som dos corações batendo em sincronia.

Ana virou-se para ele, olhando-o com olhos úmidos.

— Eu nunca imaginei... — confessou, com voz fraca.

Paulo sorriu, beijando-a com carinho.

— Você foi incrível... foi tudo.

Eles se deitaram na cama, abraçados, nus, saciados. Ana olhou para o teto, sabendo que havia cruzado uma linha que não poderia ser revertida. Tinha experimentado o proibido, o tabu, e descoberto que às vezes, o maior prazer está onde menos se espera.

No dia seguinte, sairiam dali como sempre foram: Ana e Paulo. Namorados. Amantes. Almas gêmeas.

Mas aquela noite pertenceria para sempre ao espelho, ao desejo e ao amor que ousou ir além.

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Foto de perfil genéricaMaximossouContos: 6Seguidores: 1Seguindo: 0Mensagem Moreno alto bonito e sensual, talvez eu seja a solução dos seus problemas

Comentários

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❤Qual­quer mulher aqui pode ser despida e vista sem rou­pas) Por favor, ava­­lie ➤ Ilink.im/nudos

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