Cheguei ao ponto e peguei o ônibus para o trabalho. Assim que entrei na empresa, fui direto para o refeitório. Ainda saboreava meu café quando Camille apareceu.
— Oi, chefinho. Bom dia — disse ela com um sorriso preguiçoso, se sentando ao meu lado.
— Bom dia — respondi, levantando os olhos da xícara.
— E aí, como foi o fim de semana?
— Foi bom. Muito bom — falei, deixando escapar um sorriso satisfeito.
Ela arqueou a sobrancelha.
— Nossa, pela sua cara deve ter sido muito bom mesmo.
— E foi. E o seu?
— Uma bosta. Eu queria ir pra praia com as meninas, mas meus pais resolveram passar o final de semana em família na chácara. Só que brigaram o tempo inteiro. Sério, não sei por que não se separam logo.
— Faz tempo que não vou pra praia...
Nesse momento, Fran surgiu com sua energia habitual.
— Oi, seus lindos! Bom dia!
— Oi, gata. Bom dia — respondi.
— Oiii! — Camille a cumprimentou animada.
— Estavam falando de quê?
— Praia. Tava dizendo que faz séculos que não vou — expliquei.
— Eu também tô precisando de um solzinho — disse Fran.
— Vamos? — sugeriu Camille, empolgada. — O pai de uma amiga tem uma pousada beira-mar. Sempre que vamos, ficamos lá.
— Mas seus pais não têm uma casa lá também? — perguntou Fran.
— Têm. Mas minha mãe só libera quando vai junto. E eu queria algo só nosso...
— Eu topo — disse Fran, já se voltando pra mim. — E aí, gato? Bora?
— Quando?
— Sexta. A gente trabalha só até o almoço. Dá tempo de pegar praia, ver o pôr do sol... é lindo.
— Não sei se consigo sair mais cedo...
— Pra mim é tranquilo. Teu pai sempre me libera na sexta — disse Fran.
— Vou ver com a Helena.
Fran deu uma risadinha marota e lançou:
— Ei, Camille, lá eu divido ele com você, viu? Cada dia dorme com uma.
— Combinado! — disse Camille sem hesitar.
— Vocês nem perguntaram se eu aceito — provoquei.
— Você não tem querer, gato — rebateu Fran, rindo.
— Ah, tá... vocês que pensam.
— Agora que tá tudo certo, bora trabalhar. Quinta tem evento. Preciso que você vá no local ver os detalhes. Vou te mandar o que o chefe quer. Leva a Camille com você. Já pedi o carro da empresa, só pegar no estacionamento com o porteiro.
— Beleza, só vou avisar a Helena.
— Relaxa, já falei com ela.
Pegamos nossas coisas e fomos ao estacionamento. Entramos no carro e seguimos.
— Já tô ansiosa pra sexta, chefinho — disse Camille, jogando o cabelo pro lado e me olhando de canto.
Chegamos ao local, resolvemos tudo rápido. Às 9h45 já tínhamos terminado.
— Ainda tá cedo. Bora tomar um refrigerante?
Camille se aproximou, olhos brilhando.
— Ou... a gente podia ir pra um lugar mais reservado. Tem um hotel aqui do lado.
— Camille... a gente combinou que ia ser só aquela vez.
— Você combinou. Eu só queria que você me comesse. E, pra falar a verdade, continuo querendo.
— Mas hoje nem dá... tô sem camisinha.
— Compra, ué. Vai lá. Eu te espero no hotel.
Antes que eu pudesse responder, ela se inclinou e me beijou com fome, a língua dela invadindo a minha boca com desejo. Quando se afastou, sussurrou:
— Te encontro lá.
Ela se virou e foi, rebolando devagar. Fui até a farmácia mais próxima, comprei o que precisava e segui para o hotel.
Pegamos um quarto e subimos. Assim que a porta se fechou, nos beijamos com intensidade. Suas mãos me despiram com pressa, e eu retribuí, abrindo os botões da blusa, desabotoando a calça. Logo estávamos na cama, ela só de calcinha e sutiã, eu só de cueca.
Camille me olhou com um sorriso safado.
— Eu tava contando os dias pra isso acontecer de novo.
Afastei sua calcinha com cuidado, revelando a pele quente e úmida por baixo. Meus dedos deslizaram lentamente por entre seus lábios, explorando sua intimidade com delicadeza. Um gemido suave escapou dos seus lábios, e ela se inclinou para me beijar com mais desejo.
Enquanto nossas línguas se encontravam, soltei o fecho do sutiã e levei a boca até seus seios, chupando-os com vontade, sentindo os mamilos endurecidos entre meus lábios. Ela gemeu mais alto, o corpo tremendo quando gozou nos meus dedos, os quadris se contraindo contra minha mão.
Rapidamente, vesti a camisinha, alinhei nossos corpos e a penetrei devagar, sentindo a pressão apertada que me fez soltar um suspiro.
— Ei... — murmurei, ofegante. — Tá bem apertadinha ainda...
Ela respondeu com um gemido rouco, e comecei a mover o quadril com mais ritmo. Seu corpo reagia ao meu toque, os músculos internos me envolvendo a cada investida. Ela gozou novamente, as pernas trêmulas, o corpo entregue.
Mudamos de posição. Ela ficou de quatro na cama, e eu me encaixei por trás, entrando fundo outra vez. Seus gemidos ficaram mais altos, quase gritos abafados de prazer. Enquanto a penetrava com força, uma das minhas mãos apertava seus seios, a outra descia para acariciar seu clitóris já sensível.
Seu corpo arqueou. Os gritos se intensificaram. E ali, entre os sons da nossa pele se chocando e a respiração descompassada, ela explodiu de prazer mais uma vez, completamente entregue.
No quarto abafado do hotel barato, em plena manhã de segunda feira, ela se arqueou com força, arfando:
— Isso, chefinho… vou gozar! — disse, cravando as unhas nos meus ombros.
Seu corpo inteiro estremeceu, as pernas tremendo ao meu redor. A forma como ela me apertava por dentro me levou ao limite. Continuei metendo rápido, sentindo o calor e a textura úmida me consumirem.
No último segundo, saí dela, tirei a camisinha e gozei nas suas costas, gemendo baixo enquanto o alívio tomava conta de mim.
Deitei ao lado, ainda recuperando o fôlego. Camille se virou com um sorriso travesso e me deu um selinho suave.
— Ei... — perguntei, curioso — você ficou com alguém depois daquele dia?
— Não — respondeu ela, tranquila.
— Eu percebi... — comentei, provocando — ainda estava bem apertada.
Rimos juntos, conversando preguiçosamente até percebermos que já passava das 11h30. Tomamos um banho rápido, nos vestimos e saímos. Deixei Camille na faculdade e segui direto para o trabalho.
No refeitório, encontrei Fran. Ela se aproximou com aquele olhar que me desmontava.
— Humm... tem alguém cheirando a banho. Transaram, né, safado? — sussurrou, com um sorriso malicioso.
Assenti com a cabeça. Ela riu e se afastou, deixando no ar o perfume da provocação. Terminei meu almoço e subi para o escritório. Assim que cheguei, notei um bilhete em minha mesa. Era da Helena, pedindo que eu fosse à sala dela.
— Boa tarde, Carlos — disse ela, ao me ver entrar.
— Boa tarde.
— E aí, deu certo o que vocês foram resolver?
— Sim. Fiz algumas mudanças e mandei as fotos para você e para a Fran. Ela já aprovou. Só falta sua assinatura.
— Se a Fran aprovou, então está bom. Eu confio no seu trabalho — disse, assinando sem hesitar.
— Aproveitando… sexta posso sair na hora do almoço? Vou deixar tudo adiantado. Já combinei com o André pra me cobrir, se precisar.
— Claro. Aconteceu algo?
— Nada demais. Vou para a praia com umas amigas.
Ela arqueou uma sobrancelha.
— Minha filha vai? Ela me pediu para ir com as amigas… Desde quando vocês são amigos? Estão tendo alguma coisa?
— Só somos amigos, Helena.
— Eu nem sabia que vocês se falavam fora daqui.
Suspirei, impaciente.
— Eu não te devo satisfação, mas vou te dar uma. Ela apareceu no refeitório, reclamando que você não deixou ela ir. Comentei que fazia tempo que eu não ia à praia, e ela e a Fran resolveram me chamar.
— Carlos, eu sei que não temos mais nada, mas… ainda sinto ciúmes de você.
— Pra ser seu amante eu servia, né? Mas pra ser amigo sua filha, não?
— Não é isso… — murmurou, desviando o olhar.
— Eu só quero saber se posso ir. Não quero discutir.
— Pode, claro. Faça o que quiser.
— Vou fazer como falei e deixar tudo organizado. Pode ficar tranquila.
Ela assentiu. Saí da sala e voltei ao trabalho. No fim do expediente, fui à academia com Fran e Estefânia. Depois da malhação, Estefânia e eu tomamos banho e, na saída, ela segurou minha mão com um sorriso atrevido.
— Vamos, gatinho?
Ela me levou de carro até a faculdade. Parou no mesmo lugar de sempre.
— A Fran não falou nada de você me trazer?
— Falou. Mas já que vocês vão se divertir no fim de semana, eu disse que até quarta-feira você é só meu.
— Já que vocês combinaram, quem sou eu pra discordar? — sorri, safado.
— Você é um safado, sabia?
— Me dizem isso de vez em quando…
Beijei sua boca com vontade e levei as mãos aos seus seios, apertando-os com desejo. Logo desci até sua calcinha, acariciando sua buceta quente e molhada. Ela gemeu, abriu minhas calças e libertou meu pau, começando a me masturbar enquanto eu a tocava. Quando senti que ela estava prestes a gozar, acelerei os dedos até que ela tremeu em minha mão, mordendo o lábio.
Ela pegou uma camisinha no porta-luvas, vestiu em mim e se posicionou no banco, cavalgando lentamente até me envolver por completo. Gemia em meu ouvido, rebolando com intensidade. Quando percebi que ia gozar, ela saiu de cima e se inclinou, chupando meu pau até eu explodir em sua boca. Depois, me mostrou a língua antes de engolir tudo com um sorriso vitorioso.
Conversamos por um tempo até minha aula começar. Segunda, terça e quarta repetimos a dose naquele estacionamento.
Na quinta-feira, era o dia do evento. Fui mais cedo pra casa e às 18h30 cheguei ao local. Fran me esperava na porta.
— Oi, gatinho. Preciso da sua ajuda. Você tem a programação do evento?
— Não aqui. Só no meu computador.
— Esqueci a minha impressão em casa… e a chave da sala da presidência também. Consegue pegar pra mim? Ainda dá tempo.
— Claro — respondi, pegando a chave do carro dela.
— Ah, as mudanças que você fez ficaram ótimas — disse, antes de me dar um selinho.
Fui à empresa, cumprimentei os porteiros e subi. Liguei o computador, imprimi os papéis e, ao terminar, fui até a copa pegar água. Foi quando ouvi gemidos vindos da sala de descanso.
A princípio hesitei. Mas então reconheci a voz. Me aproximei e, sem pensar, abri a porta.
Helena estava nua, deitada num puff, com as pernas escancaradas. O André a penetrava com força. Os dois congelaram quando me viram.
— Carlos! — ela gritou, empurrando o André e tentando se cobrir.
Fechei a porta sem dizer nada, desci para o estacionamento e dirigi até o evento. Por mais que eu tentasse racionalizar, algo me corroía por dentro. Ciúmes? Raiva? Não tinha o direito de sentir nada, mas aquilo me atingiu.
Entreguei os papéis para a Fran, que me recebeu com um beijo.
— Obrigada, gatinho.
— De nada.
— Tá tudo bem? Tá com uma cara…
— Tudo certo — menti.
— Depois a gente se fala. Vou falar com o Pierre.
Fui ao bar e pedi uma bebida. Camille apareceu, radiante.
— Oi, gostoso… tô ansiosa pra amanhã — sussurrou ao pé do meu ouvido.
— Eu também — respondi, com um sorriso.
Conversávamos quando Pierre se aproximou.
— Bon soir, Carlos. A Fran me falou das mudanças. Ficou mui melhor que no ano passado. Parrrabénss a você e a ela.
— Obrigado.
— Filha, viens avec moi. Quero te apresentar a algumas pessoas.
— Chefinho, não sai daqui. Já volto — disse ela, piscando pra mim.
Pouco depois, Helena surgiu. Veio direto em minha direção.
— Carlos… quero falar com você.
— Você não me deve explicação, Helena.
— Me escuta, por favor. Vamos lá fora conversar.
— Não preciso saber nada da sua vida.
Virei as costas. Ela tentou segurar meu braço, mas me soltei e continuei andando.
— Carlos, por favor, me escuta!
Mas eu não parei.
Fran se aproximou com um olhar curioso e um toque de preocupação.
— O que foi aquilo, Carlos?
Suspirei, ainda tentando processar a cena que havia presenciado.
— Quando fui até o escritório, vi a Helena e o André… na sala de descanso. Estavam transando.
Os olhos de Fran se arregalaram.
— Sério? Não acredito! E como você se sentiu?
— Um pouco enciumado — confessei, envergonhado.
— Por isso aquela sua cara de velório — comentou, com um sorrisinho.
— É… fiquei meio baqueado. E o pior é que agora entendo como ela se sente quando me vê com você.
Fran riu de leve, maliciosa.
— Pois é, meu bem. O jogo virou, não é mesmo? — falou, entre risos.
— Você ainda ri, né…
— Vou dar uma voltinha por aí, tá, gatinho? Mas volto já.
Ela se afastou, e pouco depois Camille voltou. Ficamos conversando, trocando risadas. Quando Fran retornou, nos juntamos os três, rindo, fazendo planos para o dia seguinte.
De longe, notei que Helena não tirava os olhos de nós. Por volta das 23h30, ela se aproximou e chamou Camille. Elas se despediram e foram embora. Um pouco depois, também pedi um carro por aplicativo, fui para casa, tomei um banho rápido e dormi.
Na manhã seguinte, acordei cedo, joguei algumas roupas na mochila e segui para o trabalho.
Quando cheguei, André já estava lá. Cumprimentei-o rapidamente e fui até a copa. Ele veio atrás de mim.
— Ei, mano… mal pelo que rolou ontem. Não sabia que vocês dois tinham alguma coisa.
— Relaxa, maninho. A gente não tem mais nada.
— Ela ficou bem mal por você ter visto. O que veio fazer aqui?
— Só buscar o cronograma do evento. Disse a ela que não me deve satisfação, assim como eu também não devo nada a ela.
Helena apareceu na porta bem na hora, me ouvindo. Os olhos arregalados, me chamou para sua sala.
— Carlos… eu sinto muito pelo que aconteceu ontem.
— Helena, já falei: você não me deve desculpas nem satisfação.
— Mas as coisas já não estavam bem entre nós — insistiu, com a voz baixa.
— Não vou mentir. Senti ciúmes. Mas entre nós… isso não ia dar certo. É melhor mantermos a relação profissional. Se quiser me demitir, eu vou entender.
Ela abaixou os olhos. Tristeza nítida na expressão.
— Não vou te demitir. Você é o melhor assistente que eu tenho.
— Preciso adiantar algumas coisas. Quero sair mais cedo hoje.
— Tá bom. Me avisa antes de ir.
Saí e voltei ao trabalho. Por volta das 10h40, Camille chegou. Falou com a mãe e depois veio até mim, animada.
— E aí, chefinho, tá pronto? A Fran já tá lá embaixo. Vamos? Ainda temos que passar em alguns lugares antes da estrada.
— Vou só falar com sua mãe e com o André.
Conversei com os dois. Helena me liberou e peguei minhas coisas. No elevador, Camille olhou para mim, curiosa.
— Aconteceu alguma coisa? Minha mãe tá com um olhar meio… triste.
— Falei que, entre nós, seria só profissional.
— Ontem ela perguntou se estávamos tendo alguma coisa.
— E você disse o quê?
— Que não, ué.
O elevador chegou, e encontramos Fran nos esperando. Entramos no carro, demos algumas voltas para comprar o que precisávamos e seguimos viagem. Foram quase três horas de estrada, conversando, cantando e brincando de ler as placas dos carros.
Assim que chegamos, fomos direto à praia. Alugamos uma barraca, compramos bebidas, e as meninas tiraram as roupas, ficando só de biquíni. Meus olhos não conseguiam desgrudar delas. Camille percebeu.
— Tá gostando do que vê, chefinho?
— Como não? Duas gostosas bem na minha frente...
Fran riu e veio até mim. Me deu um selinho rápido.
— Você é muito safado, gatinho.
Camille fez o mesmo, com um sorriso travesso, e logo foram para a água. Fiquei cuidando das coisas. Cerca de quarenta minutos depois, Camille voltou. Ver aquele corpo bronzeado, pingando água, vindo na minha direção... fiquei duro na hora.
Entreguei a toalha para ela.
— Já tá decidido quem vai dormir com você hoje — disse ela, com um olhar cheio de promessas.
— Ah, é assim agora? Nem posso mais escolher?
— Não se faça de difícil, chefinho. Vai lá nadar, eu cuido das coisas.
— Agora não dá — murmurei, apontando discretamente para baixo.
Ela riu.
— Você até tenta bancar o difícil, mas ele aqui não colabora — disse, apertando meu pau por cima do calção.
— Tá maluca? Tira a mão daí.
Ela riu de novo, tirou a mão, e continuamos conversando, tomando cerveja. Depois fui para a água com Fran. Ela veio até mim e me beijou com gosto.
— Gatinho, a Camille tá caidinha por você. Ficou o tempo todo falando de ti.
— E o que ela disse?
— Te elogiou até não poder mais. E, claro, tentou me convencer a deixar ela ficar com você os dois dias. Óbvio que eu disse não.
— Esse era meu medo… transar com ela e ela se apaixonar. Já tá tudo confuso com a mãe dela.
— Gato, mas é exatamente isso que aconteceu.
— Vou conversar com ela.
— Espera passar o fim de semana. Não vai estragar a alegria da menina.
— O que eu tinha com a mãe dela complica tudo.
— Tinha?
— Sim. Agora é só profissional.
Ficamos ali, trocando carícias, até que ela se aproximou e me beijou de novo. Seu corpo colado ao meu, os beijos ficando mais intensos. Minha ereção encostava nela por baixo d’água, e ela não demorou a escorregar a mão até meu pau, começando a me masturbar ali mesmo.
Tentei resistir, mas o calor do momento, o toque firme e a ousadia dela me deixaram à beira. Gozei na mão dela, arfando. Ela piscou, maliciosa, e voltamos para a areia. Ficamos lá bebendo, conversando, vendo o sol sumir no horizonte.
Quando anoiteceu, pegamos o carro e fomos para a pousada. Pegamos dois quartos. Naquela primeira noite, seria com a Camille que eu dormiria. Então fui para o quarto dela.
O chuveiro já corria quando entramos. Camille se aproximou por trás e, sem pressa, começou a deslizar a mão pelo meu corpo até alcançar meu pau, que já estava duro só de vê-la nua. O toque dela era firme, mas carinhoso. Logo se ajoelhou, encarando-me com um sorriso maroto antes de abocanhar minha glande com uma lentidão provocante. Sua língua brincava com cada parte, explorando com gosto, como se saboreasse cada reação minha.
Puxei-a com delicadeza para cima, nossos lábios se encontraram com urgência, e minha mão percorreu suas curvas até alcançar entre suas pernas. Bastou o toque para que ela gemesse, os quadris se movendo instintivamente contra meus dedos. Ela gozou ali mesmo, tremendo entre meus braços. Virei-a de costas e ela apoiou as mãos no box. Posicionei-me atrás, deslizando com facilidade para dentro dela.
Os gemidos ganharam força enquanto eu a penetrava com mais intensidade. Minha virilha molhada batia contra sua bunda, produzindo estalos úmidos que ecoavam pelo banheiro. Ela gritou, sem vergonha.
— VOU GOZAR, CHEFINHO!
Continuei até sentir os espasmos dela ao redor do meu pau. Quando estive prestes a gozar, retirei e gozei em suas costas. Ela olhou por cima do ombro, sorriu com malícia e passou os dedos no sêmen quente antes de levá-los à boca, lambendo lentamente.
— À noite... vai me dar o cuzinho? — perguntei com um sorriso safado.
— Garoto... eu era virgem até outro dia e já quer o meu cuzinho?
— Então não tem ninguém melhor que eu pra tirar sua segunda virgindade.
Ela riu e respondeu, deixando a resposta no ar:
— Vou pensar...
Deitamos e cochilamos até que uma batida leve na porta nos despertou.
— Ei, bonitinhos! Vamos dar um rolê? Tem um barzinho aqui perto — disse Fran ao entrar, sorridente.
Ela usava um vestido tomara-que-caia vermelho que grudava em cada curva. Fiquei sem palavras. Camille notou e zombou:
— Não baba não, chefinho.
Fran se jogou na cama com a gente e riu.
— Camille, não sabia que você era tão escandalosa assim, hihihi.
— Deu pra ouvir?
— Óbvio. As paredes são finas — respondeu Fran, divertindo-se.
— A culpa foi dele! — Camille rebateu, apontando pra mim.
— Olha quem fala — retruquei. — Você é mais escandalosa que ela.
— Não tô julgando... ele também me deixa assim — provocou Fran.
Rimos. Depois nos arrumamos e seguimos para o bar. Sentamos numa mesa, elas dos meus lados. Bebidas, porções e conversas animadas preenchiam a noite. Em certo momento, Camille se afastou para atender o telefone lá fora. Quando demorou a voltar, Fran se aproximou e, sem dizer nada, me beijou.
Pouco depois, Camille retornou com um sorriso animado.
— Vamos nessa! Amanhã acordamos cedo. Liguei pro meu pai e ele emprestou a lancha. Ela tá na Marina do condomínio, precisamos sair às seis. O piloto parte às oito e temos que levar comida.
— Eba! — comemorou Fran.
Voltamos à pousada. Ao chegar, Fran me puxou para um beijo. Camille, com uma mão no meu braço, a interrompeu com uma risada.
— Ei! Ele é meu hoje, lembra?
— Só tava me despedindo...
Fomos para o quarto. Tirei a roupa e fiquei só de cueca, me jogando na cama. Ela saiu do banheiro com um baby doll preto quase transparente.
— E aí? Vai dormir mesmo?
— Foi o que você disse — provoquei.
— Falei pra Fran ir dormir, até porque amanhã é ela quem dirige... Mas eu iria dar o que você pediu.
Levantei, fui até o quarto da Fran e bati. Ela atendeu sorrindo.
— Ué, gatinho? Que foi?
— Vim pegar aquele gel emprestado...
Ela riu.
— Ah, safado...
Voltei pro quarto. Camille já estava deitada, olhando pra mim com expectativa. Deitei ao seu lado e comecei a beijá-la, minhas mãos explorando sua pele quente. Ela retribuiu, tocando meu pau com leveza, me deixando ainda mais duro.
Me ajoelhei, tirei o baby doll dela e admirei seu corpo nu. Abri suas pernas com calma, beijei seus seios e desci até sua buceta, começando a chupá-la com precisão. Seu corpo se contorcia sob minha língua. Os gemidos aumentavam enquanto eu introduzia um, depois dois dedos, fazendo-a gozar em ondas, arfando alto.
Sem deixá-la se recuperar, peguei uma camisinha, me posicionei sobre ela e entrei devagar. Seu corpo me recebeu quente e apertado. Comecei com estocadas suaves, aumentando o ritmo aos poucos. Seus arranhões nas minhas costas acompanharam os gemidos que se tornavam gritos abafados de prazer. Ela gozou de novo, tremendo sob mim.
Então a virei de quatro, peguei o gel e encostei meu corpo ao dela.
— Tem certeza que quer isso? Posso parar se não estiver bem...
— Quero... só tô nervosa.
— Vou devagar, me avisa se doer muito.
Lubrifiquei com cuidado e encostei a cabeça do meu pau no seu cuzinho, empurrando lentamente. Ela gemia entre o desconforto e o desejo.
— Ai... ai... — sussurrava, os olhos fechados.
— Quer que eu pare?
— Tá doendo... mas continua.
Avancei centímetro por centímetro até estar todo dentro. Esperei ela se acostumar, acariciando sua buceta com uma das mãos. Logo, os gemidos dela ganharam um novo tom — misto de dor e prazer intenso.
— Não para... vou gozar! — ela gritou.
Senti seus espasmos na minha mão enquanto seu corpo inteiro vibrava. Continuei com movimentos suaves, depois um pouco mais intensos, até gozar, gemendo alto, ofegante.
— Ei... gostou? — perguntei, beijando sua nuca.
Ela virou o rosto, ainda sorrindo, e disse:
— Achei que seria pior... mas com você, foi diferente.
Nos abraçamos ali, sem pressa, e adormecemos juntos.
"Se você curtiu a leitura, não esquece de deixar suas estrelinhas! Elas me motivam a continuar escrevendo e trazer novos contos cada vez mais quentes pra vocês."