O sol da manhã se infiltrava preguiçosamente pelas cortinas de seda dos aposentos reais, criando padrões dourados sobre o mármore branco do chão. Anya estava de pé diante do espelho de corpo inteiro, seu olhar crítico examinando a cicatriz recente em sua cabeça. Seus dedos finos e pálidos percorreram a marca, um lembrete constante da traição que quase lhe custara tudo. A dor ainda estava presente, uma pontada aguda quando pressionava com muita força, mas a cada dia que passava, sentia-se mais forte, mais revigorada.
O sêmen de Kaleb havia feito maravilhas. O Fator A presente em sua essência vital era excepcionalmente potente, acelerando sua recuperação de uma forma que surpreendia até mesmo as médicas mais experientes do Palácio. Anya sorriu para seu reflexo, um sorriso frio que não alcançava seus olhos azuis penetrantes.
As portas se abriram silenciosamente, e três Sacerdotisas nuas entraram, carregando bandejas com óleos perfumados e unguentos medicinais. Elas se curvaram profundamente diante de Anya, mantendo os olhos baixos em sinal de respeito e submissão.
— Bom dia, Suprema — disse a mais velha delas, sua voz suave e reverente. — Viemos para seu ritual matinal.
— Estão cada dia mais lindas - Observou Anya. Aproximou-se da mais nova, toucou seu queixo. A sacerdotisa com seu olhar para baixo.
- Olhe para mim, minha princesa. Ainda não conheço você, mas tenha certeza que logo logo vamos nos conhecer profundamente.
Ela deixou cair o robe de seda que cobria seu corpo nu, expondo-se completamente às Sacerdotisas. Não havia pudor, não havia vergonha. Seu corpo era perfeito, uma obra de arte viva, e ela sabia disso.
As mãos habilidosas das Sacerdotisas começaram a trabalhar, massageando os óleos perfumados em sua pele, aplicando os unguentos na ferida que já mostrava sinais claros de cicatrização acelerada. A mais nova concentrou-se nos seios de Anya.
— O Fator A está funcionando maravilhosamente, Suprema — comentou a mais velha, com admiração genuína em sua voz enquanto examinava a cicatriz. — Sua recuperação é notável. Sua força é admirável.
Anya sorriu novamente, desta vez com um toque de satisfação genuína.
— Tragam-me Kaleb — ordenou ela, sua voz firme e autoritária. — Preciso de mais força para hoje.
As Sacerdotisas trocaram olhares rápidos, mas não ousaram questionar. A mais jovem se curvou e saiu rapidamente para cumprir a ordem, enquanto as outras duas continuavam seu trabalho meticuloso.
Minutos depois, Kaleb entrou nos aposentos, seu corpo musculoso parcialmente coberto por uma túnica branca semitransparente que pouco fazia para esconder sua masculinidade impressionante. Seus olhos escuros imediatamente se fixaram em Anya, uma mistura de devoção e desejo evidente em seu olhar.
— Minha Suprema — disse ele, ajoelhando-se diante dela, sua cabeça baixa em sinal de submissão.
Anya dispensou as Sacerdotisas com um gesto impaciente. Quando a porta se fechou atrás delas, ela se aproximou de Kaleb, seus dedos deslizando pelo tecido fino de sua túnica, sentindo os músculos rígidos por baixo.
— Levante-se — ordenou ela.
Kaleb obedeceu, erguendo-se em toda sua altura impressionante. Anya removeu sua túnica com movimentos lentos e deliberados, expondo seu corpo esculpido e seu membro já parcialmente ereto. O pau de Kaleb era uma visão impressionante mesmo em estado de semi-ereção – pura masculinidade negra, grosso como seu pulso, com veias proeminentes percorrendo toda sua extensão e uma glande larga e arredondada que parecia brilhar sob a luz da manhã. Era, sem dúvida, o maior e mais imponente pau de todos os Progenitores, um fato que Anya apreciava profundamente.
— Você sente minha falta, não é? — perguntou ela, sua voz um sussurro sedutor enquanto seus dedos percorriam o peito largo de Kaleb, descendo pelo abdômen definido até envolver seu membro, que pulsou e cresceu ainda mais ao seu toque.
— Sempre, Suprema — respondeu ele, sua voz rouca de desejo contido, seus olhos brilhando com antecipação ao pensar no que viria a seguir.
Anya o guiou até a cama, onde se deitou, abrindo as pernas para ele, sua buceta estava exalando um sentimento de urgência e necessidade. Kaleb se posicionou entre elas, o progenitor já segurava seu membro enquanto o guiava até a fenda de Anya, mas ela o deteve com um gesto.
— Não — disse ela, seus olhos brilhando com uma mistura de desejo e poder. — Hoje, quero sua boca.
Kaleb obedeceu sem hesitar, abaixando-se entre as pernas de Anya. Sua língua encontrou a entrada úmida dela, explorando com habilidade e devoção adquiridas ao longo de anos de serviço exclusivo. Anya gemeu, seus dedos se entrelaçando nos cabelos curtos de Kaleb, guiando-o, controlando-o, como sempre fazia.
Enquanto Kaleb a satisfazia oralmente, Anya deixou sua mente vagar, refletindo sobre os eventos recentes. A traição de Elara havia sido um choque, algo que ela jamais esperaria de uma de suas servas mais leais. A dor da traição era quase tão intensa quanto a dor física do golpe. Mas Anya não era alguém que se permitia ser vítima por muito tempo. Cada traição, cada desafio, apenas fortalecia sua determinação de manter e expandir seu poder.
Seu corpo respondeu ao prazer proporcionado por Kaleb, mas sua mente permanecia afiada, calculista, planejando seu próximo movimento. O ritual público daquele dia seria uma demonstração de força, uma mensagem clara para qualquer um que ousasse desafiar sua autoridade.
Quando atingiu o clímax, seu corpo se contorceu em espasmos de prazer, mas seus olhos permaneceram abertos, frios e determinados. Ela puxou Kaleb para cima, beijando-o profundamente, sentindo seu próprio gosto nos lábios dele, um ato de dominação tanto quanto de intimidade.
— Agora — disse ela, empurrando-o de costas na cama — dê-me sua força.
Ela montou sobre ele, guiando seu membro rígido para dentro de si com um movimento fluido. Anya cavalgou Kaleb com intensidade crescente, seus movimentos precisos e controlados, seus olhos fixos nos dele, garantindo que ele soubesse exatamente a quem pertencia.
Quando sentiu que ele estava próximo do clímax, seus músculos tensionando-se de forma familiar, sua respiração se tornando mais errática, Anya se levantou rapidamente e se ajoelhou ao seu lado, tomando seu membro na boca. Kaleb gemeu profundamente, seu corpo se arqueando enquanto gozava. Um sentimento de profunda felicidade e gratidão o invadiu – poder gozar na boca de sua Suprema era um privilégio que ele valorizava acima de tudo, uma honra que reafirmava seu lugar especial ao lado dela.
— Sim, minha Suprema — sussurrou ele, enquanto seu sêmen jorrava em jatos potentes. — Tome minha força, tome tudo de mim.
Anya engoliu cada gota avidamente, seus olhos nunca deixando os dele, saboreando não apenas o líquido vital, mas também o poder que ele representava. Quando o fluxo finalmente cessou, ela não se afastou imediatamente. Em vez disso, continuou a brincar com o membro de Kaleb, lambendo-o delicadamente, depositando pequenos beijinhos ao longo de sua extensão, sugando suavemente a glande sensível para extrair até a última gota.
Kaleb observava, fascinado e emocionado, enquanto Anya demonstrava um carinho quase reverente por seu órgão. Ela o tratava como um tesouro precioso, uma fonte sagrada de poder que merecia adoração. Mesmo quando seu membro começou a amolecer, ela continuou com suas carícias, beijando-o, acariciando-o, murmurando palavras de apreciação.
— Ele é perfeito em tudo — disse ela finalmente, lambendo os lábios depois, satisfeita com o poder que sentia fluindo por suas veias. — Agora estou pronta para o meu dia.
***
A sala do Conselho estava silenciosa quando Anya entrou, vestida com uma túnica oficial branca e dourada que acentuava sua autoridade. As conselheiras se levantaram em respeito, observando com admiração mal disfarçada como sua Suprema parecia ter se recuperado rapidamente do ataque. Não havia sinal de fraqueza em seu andar, nenhum tremor em suas mãos, apenas a mesma presença imponente e intimidadora de sempre.
— Sentem-se — ordenou Anya, tomando seu lugar na cabeceira da mesa de mármore negro. — Quero um relatório completo sobre a investigação.
Vega, a chefe de segurança interna, uma mulher de meia-idade com olhos afiados como lâminas e uma expressão perpetuamente severa, se levantou. Seu uniforme negro e dourado estava impecável, como sempre, e sua postura rígida refletia anos de disciplina militar.
— Suprema — começou ela, sua voz clara e precisa — nossa investigação sobre a traição de Elara está em andamento. Interrogamos todas as Sacerdotisas e Guardiãs que tiveram contato com ela nas semanas anteriores ao ataque.
— E? — perguntou Anya, impaciente, seus dedos tamborilando levemente sobre a superfície polida da mesa.
— Descobrimos que Elara vinha fazendo visitas não autorizadas à Instalação Nº 7 — continuou Vega, consultando brevemente suas anotações. — Aparentemente, ela desenvolveu algum tipo de... interesse pelo Progenitor 047.
Anya estreitou os olhos, sua expressão endurecendo visivelmente. O silêncio na sala tornou-se opressivo, as conselheiras mal ousando respirar.
— Interesse? — repetiu Anya, sua voz perigosamente baixa, cada sílaba carregada de ameaça.
— Sim, Suprema — confirmou Vega, mantendo a compostura apesar da tensão palpável. — Acreditamos que ela possa ter desenvolvido sentimentos por ele, comprometendo sua lealdade.
Anya se levantou abruptamente, sua cadeira arrastando contra o chão de mármore com um som estridente. Sua raiva era quase palpável, uma força viva que parecia preencher a sala.
— Sentimentos por um Progenitor? — sibilou ela, sua voz tremendo ligeiramente de fúria contida. — Isso é uma abominação! Uma traição à nossa ordem!
Ela começou a caminhar pela sala, seus passos ecoando no silêncio tenso. Sua mente trabalhava rapidamente, conectando pontos, formulando teorias.
— Quem mais sabia disso? — exigiu ela, virando-se bruscamente para encarar Vega. — Quem mais pode estar envolvido?
— Estamos investigando, Suprema — respondeu Vega, mantendo a voz firme apesar do olhar intimidador de Anya. — Já identificamos algumas Sacerdotisas que podem ter ajudado Elara. Elas estão sendo interrogadas agora.
— Quero nomes — exigiu Anya, aproximando-se de Vega, seus olhos azuis brilhando com uma intensidade quase febril. — Quero saber quem mais traiu minha confiança.
— Há mais uma coisa, Suprema — interrompeu outra conselheira, Mara, responsável pela inteligência e contrainformação. Sua voz era hesitante, como se temesse a reação que suas palavras provocariam. — Encontramos evidências de que Elara mandava informações diárias a resistência.
O silêncio que se seguiu foi absoluto. A menção à resistência era sempre um assunto delicado, algo que muitas preferiam fingir que não existia. A própria existência de um movimento organizado contra o regime de Anya era uma afronta à sua autoridade, uma mancha em seu reinado supostamente perfeito.
— Explique — ordenou Anya, sua voz cortante como uma lâmina.
— Mensagens codificadas, encontros secretos — elaborou Mara, consultando um tablet que mantinha nas mãos trêmulas. — Ainda estamos decifrando os detalhes, mas parece que ela vinha planejando isso há algum tempo. Há indícios de uma rede de comunicação sofisticada, possivelmente envolvendo outras pessoas dentro do Palácio.
Anya absorveu a informação, seu rosto uma máscara de fúria controlada. A ideia de que a traição pudesse ser mais ampla, mais organizada do que inicialmente pensava, era perturbadora. Ela havia construído seu regime sobre lealdade absoluta, sobre medo e respeito. A possibilidade de que esse fundamento estivesse sendo corroído por dentro era inaceitável.
— Intensifiquem a investigação — ordenou ela, sua voz agora fria e calculista. — Quero todos os envolvidos identificados e capturados. Não haverá misericórdia para traidores.
Ela se virou para outra conselheira, Lyra, responsável pelos rituais e cerimônias públicas.
— E quanto ao ritual de hoje? — perguntou, mudando abruptamente de assunto.
— Tudo está preparado, Suprema — respondeu Lyra, visivelmente aliviada pela mudança de foco. — Os doze Progenitores foram selecionados conforme suas especificações. Todos negros, todos com atributos físicos... impressionantes. A praça está sendo preparada. Será um espetáculo sem precedentes.
— Bom — disse Anya, um sorriso cruel se formando em seus lábios. — Hoje, reafirmaremos nosso poder. Hoje, mostraremos a todos o que acontece com aqueles que ousam desafiar a ordem natural.
Ela olhou para cada uma das conselheiras, seus olhos transmitindo uma mensagem clara: não haveria tolerância para falhas, não haveria espaço para questionamentos. O ritual daquele dia não era apenas uma demonstração de poder para o público; era também um lembrete para seu círculo interno de que sua autoridade era absoluta.
— Estão dispensadas — disse ela finalmente. — Exceto você, Vega. Quero discutir os detalhes da segurança para o evento.
As outras conselheiras se levantaram rapidamente, fazendo reverências respeitosas antes de saírem da sala, deixando Anya e Vega sozinhas com o peso das revelações e a sombra da traição pairando sobre elas.
***
A Praça Central havia sido transformada para o evento. Uma plataforma circular elevada dominava o centro, seu piso de mármore branco reluzindo sob o sol da tarde. Doze pedestais menores estavam dispostos em um círculo perfeito ao redor da plataforma principal, cada um com correntes de ouro e prata estrategicamente posicionadas. No centro da plataforma, um trono ornamentado aguardava Anya, esculpido em mármore branco e adornado com ouro e pedras preciosas. Ao lado, um assento menor, mas ainda assim elegante, estava preparado para Kaleb.
Sacerdotisas moviam-se com eficiência pelo espaço, preparando óleos aromáticos, incensos e taças de cristal cuidadosamente dispostas. Guardiãs em uniformes de gala patrulhavam o perímetro, suas armas visíveis, um lembrete constante do poder militar que sustentava o regime de Anya.
A multidão já começava a se reunir, milhares de mulheres de todas as castas, algumas vestidas com as túnicas coloridas que indicavam sua posição social, outras com roupas mais simples, mas todas com a mesma expressão de expectativa ansiosa. O burburinho de vozes crescia gradualmente, criando uma atmosfera de antecipação quase palpável.
Nos bastidores, em uma estrutura temporária erguida especificamente para o evento, os doze Progenitores selecionados estavam sendo preparados. Todos eram homens negros, escolhidos especificamente por seus atributos físicos, especialmente o tamanho e as características únicas de seus membros.
O primeiro Progenitor, designado como 701, possuía um pênis de 21 centímetros, notável pela curvatura suave para cima que, segundo as Sacerdotisas, proporcionava um prazer único ao atingir pontos específicos durante a penetração. O segundo, 542, tinha um membro de 20 centímetros com uma glande particularmente grande e bulbosa, quase desproporcional ao resto do órgão. O terceiro, 389, ostentava 22 centímetros de comprimento com uma textura única – veias proeminentes formavam um padrão quase artístico ao longo de toda a extensão.
O quarto Progenitor, 823, era relativamente novo na Instalação, capturado apenas alguns meses antes. Seu membro de 21,5 centímetros era perfeitamente simétrico, com uma coloração mais escura que o resto de seu corpo já negro, criando um contraste que as Sacerdotisas consideravam esteticamente agradável. O quinto, 675, possuía 20 centímetros de comprimento, mas uma circunferência impressionante que o tornava o mais grosso entre todos, exceto Kaleb.
O sexto Progenitor, 456, tinha um pênis de 19 centímetros que, embora fosse o menor entre os selecionados, apresentava a peculiaridade de produzir quantidades excepcionalmente grandes de sêmen – um atributo altamente valorizado. O sétimo, 932, possuía 22 centímetros com uma característica rara: uma linha de pequenas protuberâncias naturais ao longo da parte inferior, que as Sacerdotisas chamavam de "pérolas".
O oitavo Progenitor, 287, tinha um membro de 20,5 centímetros com uma glande particularmente sensível que, quando estimulada corretamente, produzia pré-gozo em abundância. O nono, 764, ostentava 21 centímetros com uma base excepcionalmente grossa que afinava gradualmente até a glande, dando-lhe uma forma cônica distinta.
O décimo Progenitor, 510, possuía um pênis de 22,5 centímetros que mantinha uma rigidez extraordinária mesmo após múltiplos orgasmos, uma raridade valorizada nas Instalações. O décimo primeiro, 638, tinha 21 centímetros com uma característica única – uma pequena marca de nascença em forma de meia-lua na base, que as Sacerdotisas consideravam um sinal de sorte.
O décimo segundo e último Progenitor, 905, possuía um membro de 23 centímetros, o segundo maior depois de Kaleb, com uma habilidade notável de controlar sua ejaculação, podendo permanecer à beira do orgasmo por longos períodos e as vezes horas.
Todos eles eram banhados em água perfumada, seus corpos depilados meticulosamente e depois ungidos com óleos aromáticos que faziam sua pele brilhar sob as luzes. Cada um representava o auge da seleção genética e do condicionamento das Instalações, escolhidos não apenas por seus atributos físicos, mas também por sua capacidade de produzir sêmen de alta qualidade e em grande quantidade.
O Progenitor 823, com seus olhos cautelosos, observava o processo com apreensão. Ele era relativamente novo na Instalação, capturado apenas alguns meses antes durante uma expedição às ruínas do que um dia fora uma grande cidade. Seu corpo musculoso mostrava sinais de uma vida anterior de trabalho físico intenso, e seus olhos, embora agora baixos em submissão forçada, ainda guardavam uma centelha de inteligência e resistência.
— O que vai acontecer? — perguntou ele em um sussurro quase inaudível a outro Progenitor ao seu lado, um homem mais velho com cicatrizes nas costas que contavam histórias de punições passadas.
— Um ritual público — respondeu o outro, sua voz baixa e resignada, anos de cativeiro tendo drenado qualquer esperança de sua alma. — A Suprema quer demonstrar seu poder após o ataque. Nós somos apenas... ferramentas. Não goze antes de ser liberado, isso pode custar a sua vida.
823 engoliu em seco, tentando controlar o medo que ameaçava dominá-lo. Ele havia ouvido histórias sobre os rituais públicos, sussurradas nas celas durante a noite, quando as Guardiãs não estavam por perto. Histórias que faziam seu estômago revirar de apreensão e vergonha.
Uma Sacerdotisa se aproximou dele, seus olhos percorrendo seu corpo nu com uma mistura de apreciação clínica e desejo mal disfarçado.
— Você é novo — comentou ela, seus dedos deslizando pelo peito de 823, descendo até seu abdômen, aproximando-se perigosamente de seu membro. — Nunca participou de um ritual público antes, não é?
823 balançou a cabeça, sem confiar em sua voz para responder.
— Não se preocupe — continuou ela, um sorriso enigmático brincando em seus lábios enquanto seus dedos finalmente envolviam seu pênis, sentindo-o endurecer involuntariamente ao seu toque. — É uma honra ser escolhido. Muitos Progenitores nunca têm essa oportunidade. E você tem um exemplar tão... bonito. Eu mesma vou cuidar de você.
Ela se afastou, deixando 823 com seus pensamentos sombrios e seu medo crescente.
Enquanto isso, Anya estava em uma sala privada adjacente à praça, fazendo seus preparativos finais. Kaleb estava com ela, já vestido com sua túnica cerimonial que mal escondia seu corpo musculoso e o volume impressionante entre suas pernas, mesmo em repouso, criavam um contorno visível no tecido fino, um lembrete constante de sua superioridade física.
— Hoje é um dia importante, Kaleb — disse Anya, enquanto uma Sacerdotisa ajustava sua coroa de ouro e prata sobre seus cabelos negros perfeitamente arrumados. — Hoje, reafirmamos nosso controle. Hoje, mostramos a todos que nada, nem ninguém, pode nos derrubar.
— Sim, Suprema — respondeu Kaleb, seus olhos fixos nela com a devoção que ela exigia e cultivava cuidadosamente.
Anya dispensou a Sacerdotisa com um gesto e se aproximou de Kaleb, tocando seu rosto com uma intimidade que raramente demonstrava em público. Seus dedos traçaram o contorno de sua mandíbula forte, descendo pelo pescoço até repousar sobre seu peito, sentindo o coração acelerado sob sua palma.
— Você sabe o que fazer? — perguntou ela, seus olhos azuis penetrantes buscando qualquer sinal de hesitação ou dúvida nos dele.
— Sim, Suprema — respondeu ele, sua voz firme apesar do nervosismo que sentia. Rituais públicos eram raros, e este seria o maior e mais elaborado que já haviam realizado. — Estarei ao seu lado, como sempre.
— Bom — disse ela, beijando-o brevemente, um gesto que era tanto uma recompensa quanto um lembrete de sua posse. — Lembre-se, você é meu. Apenas meu. E você vai me comer com uma vontade nunca antes vista, demonstre todo seu vigor na minha buceta. Hoje pela primeira vez uma outra mulher vai tomar sem sêmen, quero que goze muito na boca da escolhida.
Kaleb assentiu, sentindo o peso daquelas palavras. Ele era dela, corpo e alma, moldado por anos de condicionamento e devoção. Mas algo dentro dele, uma pequena voz que ele mal reconhecia como sua própria, questionava silenciosamente se isso era tudo o que ele poderia ser.
Esse pensamento fugaz foi interrompido pelo som de trombetas, anunciando que era hora do ritual começar.
***
Trombetas soaram, um som grave e majestoso que silenciou instantaneamente a multidão. Todas as cabeças se viraram para a entrada principal da praça, onde um corredor humano havia se formado, Guardiãs em uniformes de gala posicionadas em perfeita simetria.
Anya emergiu, radiante em sua túnica branca e dourada que fluía ao redor de seu corpo como água líquida, a coroa brilhando sob o sol da tarde como um halo de poder divino. Kaleb caminhava ao seu lado, imponente em sua própria beleza masculina, sua túnica branca semitransparente revelando o corpo musculoso que era objeto de desejo e inveja.
Um murmúrio coletivo percorreu a multidão, uma mistura de admiração, reverência e desejo. Anya avançou pelo corredor com passos medidos e graciosos, seu rosto uma máscara de serenidade e poder. Seus olhos percorriam a multidão, notando as expressões, registrando reações, sempre atenta a qualquer sinal de dissidência ou deslealdade.
Ela subiu os degraus até a plataforma central, Kaleb seguindo-a como uma sombra devotada. Anya tomou seu lugar no trono, sentando-se com a graça de uma rainha nata, enquanto Kaleb se posicionava ao seu lado, ligeiramente atrás, como ditava o protocolo.
Por um momento, Anya apenas observou a multidão, saboreando a antecipação que pairava no ar como um perfume embriagador. Então, ela ergueu a mão, e o silêncio se tornou absoluto.
— Minhas irmãs — começou ela, sua voz amplificada por alto-falantes estrategicamente posicionados, ecoando pela praça com clareza cristalina. — Tentaram me derrubar. Tentaram destruir tudo o que construímos.
A multidão murmurou, inquieta, algumas mulheres trocando olhares preocupados, outras assentindo em concordância fervorosa.
— Mas eu sou a Suprema Anya — continuou ela, sua voz crescendo em intensidade, carregada de uma autoridade que era quase palpável. — Eu sou a força que mantém nossa sociedade unida. Eu sou a protetora de todas vocês.
Ela fez um gesto amplo, e as portas laterais da praça se abriram. Os doze Progenitores foram conduzidos para a plataforma, cada um escoltado por duas Guardiãs. Eles estavam completamente nus, seus corpos expostos para a multidão ver, vulneráveis e poderosos ao mesmo tempo.
Um murmúrio de admiração percorreu a audiência ao ver os corpos musculosos e, especialmente, os membros impressionantes dos homens. Algumas mulheres na multidão se inclinaram para frente, olhos arregalados, lábios entreabertos em expressões de desejo mal contido.
Os Progenitores foram posicionados, cada um em um dos pedestais que circundavam a plataforma central. Suas expressões variavam do medo evidente à resignação apática, mas todos mantinham os olhos baixos, como haviam sido treinados.
— Estes Progenitores — disse Anya, indicando os homens com um gesto elegante de sua mão — foram selecionados a dedo. Hoje, eles servirão não apenas a mim, mas a 12 de vocês.
Ela fez outro gesto, e doze Sacerdotisas subiram à plataforma. Cada uma se posicionou diante de um Progenitor, seus olhos fixos nos homens com uma mistura de desejo profissional e antecipação.
— Que o ritual comece — declarou Anya, recostando-se em seu trono com a satisfação de uma regente absoluta.
As Sacerdotisas iniciaram seu trabalho com uma sincronização perfeita, como se tivessem ensaiado por semanas. Elas se ajoelharam diante dos Progenitores, suas mãos habilidosas começando a estimular os homens com movimentos precisos e sensuais.
A multidão observava, hipnotizada, enquanto os membros dos Progenitores começavam a responder ao toque das Sacerdotisas, crescendo e endurecendo gradualmente. O ar na praça tornou-se denso com uma mistura de tensão sexual e poder, o cheiro de incenso e desejo criando uma atmosfera quase onírica.
Anya, sentada em seu trono, deslizou discretamente a mão para dentro da túnica de Kaleb, encontrando seu pau já rígido. Ela começou a acariciá-lo lentamente, seus olhos nunca deixando o espetáculo diante dela.
— Veja como eles respondem — sussurrou ela para Kaleb, sua voz baixa e íntima, apenas para os ouvidos dele. — Como seus corpos obedecem, mesmo quando suas mentes resistem.
Kaleb gemeu baixinho, seu corpo respondendo ao toque de Anya como sempre fazia, com uma prontidão que era tanto uma bênção quanto uma maldição. Ele estava acostumado a ser exibido, a ser usado como um símbolo do poder de Anya sobre a masculinidade, mas havia algo diferente neste ritual, algo mais intenso, mais público, mais... extremo.
As Sacerdotisas continuaram seu trabalho, seus movimentos se tornando mais intensos e elaborados. Elas alternavam entre usar as mãos e a boca, suas línguas deslizando habilmente sobre os membros dos Progenitores, seus lábios sugando com uma precisão que vinha de anos de treinamento.
Cada Sacerdotisa adaptava sua técnica às particularidades do Progenitor que lhe fora designado. A que trabalhava com 701 explorava a curvatura natural de seu membro, usando-a para estimular pontos específicos em sua garganta. A que atendia 542 concentrava-se na glande bulbosa, seus lábios esticados ao máximo para acomodá-la. A Sacerdotisa designada para 389 traçava as veias proeminentes com a ponta da língua, criando sensações que faziam o homem tremer.
Os Progenitores começaram a gemer e se contorcer, seus corpos respondendo involuntariamente ao estímulo, mesmo quando suas mentes lutavam contra o prazer forçado. O contraste entre a resistência mental e a rendição física era parte do espetáculo, uma demonstração do controle absoluto que o regime de Anya exercia sobre os homens.
Quando o primeiro Progenitor, 701, estava visivelmente próximo do clímax, seu corpo tenso e trêmulo, seu membro pulsando com urgência, Anya se levantou, ainda segurando o membro de Kaleb por baixo de sua túnica.
— Agora — anunciou ela, sua voz carregando uma autoridade que silenciou até mesmo os gemidos dos Progenitores — escolheremos entre vocês, minhas irmãs, aquelas que receberão o presente destes Progenitores.
Guardiãs se moveram pela multidão com eficiência militar, selecionando mulheres que pareciam particularmente entusiasmadas ou influentes. Doze mulheres foram escolhidas e conduzidas à plataforma, suas expressões variando do nervosismo à excitação desavergonhada.
— Vocês foram selecionadas — disse Anya às mulheres, que agora formavam uma linha diante da plataforma — para receber diretamente a essência vital destes Progenitores. É uma honra que poucas conhecem, um privilégio reservado para as mais merecedoras.
As mulheres foram posicionadas, cada uma diante de um dos Progenitores. As Sacerdotisas continuaram estimulando os homens, mas agora se afastavam no momento crítico, permitindo que as mulheres selecionadas recebessem o sêmen diretamente em suas bocas.
O primeiro Progenitor, 701, atingiu o clímax, seu corpo se contorcendo violentamente contra as correntes que o prendiam, um grito abafado escapando de seus lábios. A Sacerdotisa se afastou no último momento, e a mulher posicionada diante dele abriu avidamente a boca, recebendo o jorro diretamente em sua língua. Ela fechou os lábios em torno da glande, sugando com força para extrair até a última gota, engolindo cada porção com expressão de êxtase, certificando-se de que nada fosse desperdiçado.
A multidão explodiu em aplausos e gritos de aprovação, algumas mulheres pulando para ter uma visão melhor, outras se tocando discretamente, excitadas pelo espetáculo.
Um a um, os Progenitores foram levados ao clímax, cada um ejaculando diretamente na boca da mulher selecionada. Cada uma delas demonstrava o mesmo cuidado meticuloso em não desperdiçar uma única gota do precioso fluido, algumas chegando a lamber qualquer resquício que pudesse ter escapado para a pele do Progenitor.
Durante todo o processo, Anya continuou estimulando Kaleb, alternando entre usar sua mão e abaixar-se ocasionalmente para estimulá-lo oralmente, seus movimentos discretos mas visíveis o suficiente para que as mulheres mais próximas pudessem ver, aumentando ainda mais a atmosfera de transgressão erótica.
Ela também se tocava ocasionalmente, seus dedos deslizando entre suas próprias pernas por baixo da túnica, seu prazer visível em seu rosto corado e em seus olhos semicerrados. Era uma demonstração calculada de sua própria sexualidade, um lembrete de que ela não era apenas uma líder política, mas também uma mulher de desejos e prazeres.
Quando os doze Progenitores haviam sido usados, seus corpos exaustos e suas expressões vazias, Anya se levantou, puxando Kaleb consigo. Ela o conduziu ao centro da plataforma, onde todos podiam vê-los claramente.
— E agora — anunciou ela, sua voz ligeiramente rouca de excitação — o momento culminante de nosso ritual.
Com um movimento fluido e teatral, ela removeu a túnica de Kaleb, expondo seu corpo musculoso e seu membro rígido e imponente. Um suspiro coletivo percorreu a multidão, algumas mulheres levando as mãos à boca em admiração, algumas com as mãos em suas bucetas molhadas, outras gritando abertamente seu apreço. O pau de Kaleb completamente ereto, veias pulsando sob a pele escura e brilhante, a glande larga e úmida, eram uma visão que fazia até as mulheres mais experientes perderem o fôlego.
Anya removeu sua própria túnica com movimentos lentos e deliberados, revelando seu corpo perfeito para a multidão. Seus seios firmes, sua cintura estreita, seus quadris suavemente arredondados, tudo exposto para a adoração pública. Ela se deitou no centro da plataforma, sobre um tapete de seda branca que havia sido colocado ali especificamente para este momento, e abriu as pernas para Kaleb.
— Venha — ordenou ela, sua voz carregada de autoridade mesmo em sua vulnerabilidade física. — Mostre a todas elas a quem você pertence.
Kaleb se ajoelhou entre as pernas de Anya e a penetrou com um movimento firme e preciso. Anya gemeu, seu corpo arqueando-se de prazer genuíno. Eles começaram a se mover juntos, seus corpos se encaixando com a familiaridade de amantes de longa data, criando um espetáculo de beleza e poder que hipnotizava a multidão.
O silêncio que havia caído sobre a praça foi quebrado apenas pelos gemidos de Anya e pelos sons úmidos de seus corpos se unindo. A multidão observava em um transe coletivo, muitas mulheres se tocando abertamente agora, levadas pela onda de desejo que emanava da plataforma central.
Anya controlava o ritmo, suas mãos agarrando os quadris de Kaleb, guiando-o, ditando a velocidade e a profundidade de cada estocada. Seus olhos permaneciam abertos, observando a reação da multidão, saboreando o poder que emanava de sua exibição pública.
Quando sentiu que Kaleb estava próximo do gozo, seus músculos tensionando-se de forma familiar, sua respiração se tornando mais errática, Anya o empurrou para trás e se levantou em um movimento gracioso. Ela olhou para a multidão, seus olhos percorrendo os rostos ansiosos e excitados.
— Quem entre vocês — perguntou ela, sua voz ecoando pela praça — merece receber a essência do meu Kaleb?
Centenas de mãos se ergueram instantaneamente, mulheres gritando e implorando para serem escolhidas. Anya sorriu, satisfeita com a demonstração de desejo e submissão.
Seus olhos se fixaram em uma jovem na primeira fila, uma mulher de beleza excepcional, com cabelos ruivos e olhos verdes inteligentes que a observavam com uma mistura de medo e desejo.
— Você — disse Anya, apontando para ela. — Venha.
A jovem foi conduzida à plataforma por duas Guardiãs, tremendo visivelmente de excitação e nervosismo. Anya a posicionou de joelhos diante de Kaleb, cujo membro ainda estava rígido e pulsante, os 24 centímetros erguendo-se majestosamente diante do rosto da jovem.
— Seu nome? — perguntou Anya.
— Lyra, Suprema — respondeu a jovem, sua voz trêmula mas clara.
— Lyra — repetiu Anya, saboreando o nome. — Hoje, é o dia mais especial da sua vida.
Anya se ajoelhou ao lado de Lyra e começou a estimular Kaleb com a mão, seus movimentos rápidos e precisos, conhecendo exatamente como levá-lo ao limite. Kaleb gemeu, seu corpo tenso, seus olhos fixos em Anya, buscando sua aprovação, sua permissão.
— Abra a boca — ordenou Anya a Lyra.
A jovem obedeceu imediatamente, abrindo a boca e estendendo a língua em antecipação. Anya direcionou o membro de Kaleb para ela, continuando a estimulá-lo com movimentos firmes e rápidos.
Com um gemido profundo que ecoou pela praça, Kaleb atingiu o gozo, seu sêmen jorrando em jatos potentes diretamente na boca aberta de Lyra. A jovem engoliu avidamente, seus olhos fechados em êxtase, pequenos gemidos de prazer escapando entre as deglutições. Nem uma única gota foi desperdiçada – Lyra fechou os lábios firmemente ao redor da glande, sugando com força para extrair todo o precioso fluido, sua garganta trabalhando ritmicamente enquanto ela engolia cada jato.
A multidão explodiu em aplausos e gritos de aprovação, o som ensurdecedor reverberando pelas paredes da praça. Anya sorriu, triunfante, enquanto ajudava Lyra a se levantar, a jovem ainda tremendo com a intensidade da experiência, um filete de sêmen escorrendo pelo canto de sua boca, que ela rapidamente recolheu com a língua.
— Como se sente? — perguntou Anya, alto o suficiente para que todas ouvissem.
— Poderosa, Suprema — respondeu Lyra, seus olhos brilhando com uma luz nova, quase febril. — Sinto-me... transformada.
Anya se virou para a multidão, erguendo os braços em um gesto de vitória e união.
— Este é o poder que compartilhamos! — declarou ela, sua voz carregando uma autoridade renovada. — Este é o futuro que construímos juntas!
***
O sol começava a se pôr, lançando sombras longas sobre a praça ainda lotada. Anya, agora vestida novamente com sua túnica cerimonial, permanecia no centro da plataforma, sua presença magnética mantendo a atenção de todos. Kaleb estava ao seu lado, também vestido, seu rosto exibindo uma expressão de satisfação exausta.
— Minhas irmãs — começou Anya, sua voz carregando uma autoridade renovada após a demonstração de poder e prazer. — O que testemunharam hoje é apenas o começo. Uma demonstração do poder que compartilhamos, do futuro que construímos juntas.
A multidão escutava em silêncio reverente, milhares de olhos fixos na figura imponente de sua líder.
— Alguns tentaram nos dividir — continuou ela, sua voz endurecendo ligeiramente. — Alguns, como a traidora Elara, tentaram destruir o que construímos. Mas eles falharam. Eles sempre falharão, porque nossa união é mais forte que qualquer resistência.
Ela fez uma pausa, deixando suas palavras penetrarem na consciência coletiva, sentindo a energia da multidão, a mistura de medo, admiração e devoção que sustentava seu regime.
— Hoje, anuncio uma nova era de prosperidade para todas nós — declarou Anya, sua voz se elevando com promessas de um futuro glorioso. — O acesso ao Fator A será expandido. Novas Instalações serão construídas. A produção de sêmen será aumentada.
Um murmúrio de aprovação percorreu a multidão, mulheres trocando olhares esperançosos e excitados.
— Cada uma de vocês — prometeu Anya, seus braços abertos em um gesto inclusivo — terá acesso mais fácil aos produtos derivados do sêmen. Cada uma de vocês sentirá os benefícios de nossa sociedade aprimorada.
Ela ergueu os braços mais alto, sua postura majestosa e imponente contra o céu avermelhado do pôr do sol.
— Juntas, somos invencíveis! — proclamou ela, sua voz ecoando pelos cantos mais distantes da praça. — Juntas, construiremos um futuro onde as mulheres nunca mais serão subjugadas. Um futuro onde nosso poder será absoluto!
A multidão explodiu em aplausos e gritos de aprovação. Mulheres se abraçavam, algumas chorando de emoção, outras gritando o nome de Anya como um mantra sagrado. O som era ensurdecedor, uma onda de adoração que parecia elevar Anya ainda mais alto em seu pedestal de poder.
Anya observava tudo com um sorriso satisfeito, saboreando a adoração como um vinho fino. Ao seu lado, Kaleb permanecia imóvel, seus olhos fixos nela com uma devoção que parecia inabalável.
Mas, por um breve momento, quando Anya não estava olhando, algo passou pelos olhos de Kaleb. Uma sombra, uma dúvida, um questionamento fugaz. Tão rápido quanto apareceu, desapareceu, mas estava lá. Uma pequena rachadura na fachada de sua devoção absoluta.
***
De volta aos seus aposentos privados, Anya se despiu e entrou em um banho perfumado preparado por suas Sacerdotisas. A água morna abraçou seu corpo cansado, levando embora o suor e a tensão do dia. Ela estava exausta, mas profundamente satisfeita. O ritual havia sido um sucesso absoluto, seu poder reafirmado, a lealdade de seu povo assegurada.
Kaleb a ajudava a se banhar, suas mãos fortes e gentis massageando seus músculos cansados com óleos aromáticos. O silêncio entre eles era confortável, a intimidade construída ao longo de anos de convivência.
— Você estava magnífica hoje — disse ele finalmente, sua voz baixa e reverente, enquanto suas mãos trabalhavam nos ombros tensos de Anya.
— Nós estávamos magníficos — corrigiu ela, permitindo-se um raro momento de generosidade, reconhecendo o papel de Kaleb em seu triunfo.
Ela se recostou contra ele, sentindo a força de seu corpo, a segurança de sua presença. Por um momento, permitiu-se relaxar completamente, baixando a guarda que mantinha erguida mesmo com seus mais próximos.
— A investigação continuará — disse ela após alguns minutos de silêncio, seus pensamentos voltando inevitavelmente para Elara e a resistência. — Encontraremos todos os traidores. Esmaguaremos qualquer resistência.
— Sim, Suprema — respondeu Kaleb, automaticamente, suas mãos nunca parando seu trabalho meticuloso.
Anya fechou os olhos, permitindo-se relaxar completamente pela primeira vez em dias. Ela estava segura. Seu poder estava intacto. Seu mundo continuava girando exatamente como ela desejava.