O sol de Lagos ardia no céu, tingindo a cidade de um dourado escaldante, enquanto o SUV preto de Kiab cortava as ruas de Ikoyi, o bairro dos bilionários. Anderson, Rosângela e Marcos estavam no banco traseiro, o ar-condicionado lutando contra o calor que infiltrava pelas janelas. Kiab, ao volante, exalava sua costumeira aura de controle, o terno cinza impecável, os olhos escondidos por óculos escuros. A mansão de Gulak, o pai da noiva de Marcos, ficava no coração de uma propriedade murada, um palácio de vidro e mármore que parecia desafiar a gravidade, com palmeiras altas ladeando a entrada e uma fonte de pedra esculpida jorrando água cristalina.
Quando o portão de ferro se abriu, Anderson sentiu um nó no estômago. A ideia de conhecer Gulak – um homem que Kiab descrevera como "maior que eu, em todos os sentidos" – o deixava inquieto. Rosângela, ao seu lado, usava um vestido vermelho colado ao corpo, os cabelos loiros soltos, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de desafio e cautela. Marcos, no canto, mexia no celular, o rosto jovem marcado por uma tensão que não escondia. Aos 18 anos, ele sabia que aquele encontro era um ponto sem volta.
A porta da mansão se abriu, revelando Gulak. Ele era uma montanha de homem, mais alto e largo que Kiab, com pelo menos 2 metros de altura, os músculos definidos esticando a camisa de linho branca. Sua pele negra reluzia sob a luz, e o sorriso, largo e carismático, era ao mesmo tempo acolhedor e intimidador. Ao seu lado, sua esposa, Amina, era uma visão: alta, com curvas generosas moldadas por um vestido verde-esmeralda, a pele negra brilhando como ébano polido, os cabelos trançados em um penteado elaborado. "Bem-vindos", disse Gulak, a voz grave ecoando como um tambor. "Entrem, a casa é de vocês."
No saguão, o luxo era sufocante: lustres de cristal, tapetes persas, paredes adornadas com arte africana contemporânea. Amina abraçou Rosângela, o perfume dela – um misto de baunilha e jasmim – envolvendo o ar. "Você deve ser a mãe do noivo", disse, a voz suave, mas com um toque de autoridade. "Vamos cuidar bem de vocês."Gulak levou o grupo a uma sala de estar com vista para um jardim interno, onde uma jovem aguardava. Era Zuri, a filha dele, a noiva prometida de Marcos. Aos 19 anos, ela era uma visão que fez até Rosângela prender o fôlego. Zuri parecia uma Beyoncé jovem: pele negra reluzente, cabelos cacheados com luzes douradas caindo em ondas, olhos grandes e tímidos que escondiam uma força silenciosa. Vestia um macacão branco que abraçava suas curvas, mas sua postura – ombros ligeiramente curvados, mãos cruzadas – denunciava nervosismo.
"Zuri, este é Marcos", disse Gulak, a voz firme, mas com um toque de orgulho. "Vão, conversem. Quero que se conheçam." Ele apontou para o jardim, onde uma mesa de ferro forjado estava coberta por uma toalha branca, com sucos e frutas tropicais.
Marcos hesitou, o celular ainda na mão, mas o olhar de Zuri – tímido, mas curioso – o fez guardar o aparelho. "Tá bom", murmurou, seguindo-a para o jardim. Quando se sentaram, o silêncio inicial era constrangedor, mas Zuri quebrou o gelo. "Você gosta de música?", perguntou, a voz suave, quase um sussurro. "Eu toco piano às vezes."
Marcos sorriu, relaxando um pouco. "Gosto. Toco violão. Nada profissional, mas... ajuda a pensar." Eles começaram a falar, as vozes ganhando confiança, enquanto o sol refletia nos cabelos dela, transformando as luzes douradas em fogo. Enquanto Marcos e Zuri conversavam, Amina se aproximou de Anderson, o sorriso caloroso, mas com um brilho calculado nos olhos. "Venha, Anderson, vou te mostrar a casa", disse, tocando o braço dele com dedos leves. "Quero que conheça nossa coleção de arte." Ele assentiu, sentindo-se lisonjeado, mas também desconfiado. Amina o levou por corredores amplos, apontando quadros e esculturas, a voz dela uma melodia que o distraía do que acontecia na sala.
Kiab, vendo a oportunidade, virou-se para Rosângela, o sorriso predatório curvando os lábios. "Você vem comigo", disse, a voz baixa, mas autoritária. Ele a puxou pelo braço, guiando-a por uma escada em espiral até um quarto no segundo andar. Gulak os seguiu, a presença imponente enchendo o corredor. Rosângela sentiu o coração disparar, a mistura de medo e excitação que Kiab sempre despertava agora amplificada pela figura de Gulak.
O quarto era um santuário de prazer: paredes de veludo azul-marinho, uma cama com dossel coberta por lençóis de cetim preto, uma varanda com vista para o oceano, e um espelho de corpo inteiro que refletia a luz das velas. Kiab fechou a porta, o clique ecoando como um aviso. "Hoje, Rosângela, você vai conhecer o verdadeiro poder", disse, desfazendo a gravata. Gulak, ao lado, tirou a camisa, revelando um peito largo e músculos que pareciam esculpidos em pedra. Rosângela ficou parada no centro do quarto, o vestido vermelho colado ao corpo, o coração martelando como um tambor de guerra. Ela sabia o que vinha, mas a presença de Gulak – maior, mais imponente que Kiab – adicionava uma camada de incerteza que a fazia tremer. "O que vocês querem?", perguntou, a voz firme, mas com um tremor que traía sua excitação. Ela era uma mulher que sabia jogar, mas aquele jogo era novo, e o tabuleiro parecia inclinado contra ela.
Kiab se aproximou, os dedos roçando o pescoço dela, o hálito quente contra sua pele. "Quero tudo de você", murmurou, a voz um ronco grave. "E hoje, vamos explorar algo que você nunca deu." Ele olhou para Gulak, que sorriu, os olhos escuros brilhando com desejo bruto. "Tire o vestido", ordenou Kiab, e Rosângela obedeceu, os movimentos lentos, quase desafiadores.
O tecido vermelho deslizou, revelando a lingerie preta – sutiã de renda que mal continha os seios fartos, calcinha translúcida que mostrava a depilação impecável. A luz das velas dançava sobre sua pele clara, os cabelos loiros caindo em ondas perfeitas. Gulak soltou um grunhido baixo, desfazendo as calças, e Rosângela congelou ao ver o tamanho dele – ainda maior que Kiab, uma presença que parecia desafiar a lógica. "Você aguenta, Rosângela?", perguntou Gulak, a voz um trovão, enquanto Kiab ria, já sem camisa, os músculos reluzindo.
Ela engoliu em seco, mas ergueu o queixo, os olhos faiscando. "Tenta", disse, a voz carregada de desafio. Kiab a puxou contra si, os lábios capturando os dela em um beijo feroz, a língua invadindo, dominando. Suas mãos arrancaram o sutiã, os seios dela balançando livres, os mamilos endurecidos pelo ar fresco. Gulak se aproximou por trás, as mãos grandes envolvendo sua cintura, os dedos afundando na carne macia. Ela estava entre dois titãs, o calor deles queimando sua pele, e a sensação era ao mesmo tempo aterrorizante e eletrizante.
Kiab a guiou até a cama, empurrando-a de bruços nos lençóis de cetim, o tecido frio contrastando com o fogo do corpo dela. Ele se ajoelhou atrás, as mãos separando suas coxas, a língua traçando um caminho lento pela curva da bunda, provocando gemidos baixos. "Você é perfeita", murmurou, antes de mergulhar, a boca explorando com uma voracidade que a fez arquear o corpo. Gulak, de pé, segurou os cabelos loiros dela, guiando-a para sua ereção. Rosângela hesitou, o tamanho dele intimidador, mas abriu os lábios, a língua trabalhando com cuidado, lutando para abarcar o que ele oferecia. O sabor salgado, o calor pulsante, a grossura que esticava sua boca – tudo era uma onda que a engolia.
Kiab, satisfeito com a preparação, posicionou-se, penetrando-a com uma estocada firme, mas controlada, o membro dele – 24 centímetros, como ele sempre lembrava – preenchendo-a completamente. Rosângela gritou, o som abafado pela presença de Gulak, o prazer e a dor se misturando em um redemoinho. Kiab movia-se com ritmo, cada investida profunda, as mãos apertando os quadris dela, marcando a pele. "Você gosta, não é?", grunhiu, e ela, apesar de si mesma, assentiu, os gemidos escapando enquanto seu corpo cedia.
Gulak, percebendo o momento, trocou de posição, deitando-se na cama e puxando Rosângela para montar. Ela obedeceu, as pernas trêmulas, guiando-o para dentro com um gemido alto – ele era ainda maior, um estiramento que a fazia cerrar os dentes, mas o prazer era inegável, uma chama que queimava qualquer vergonha. Ela cavalgava, os quadris movendo-se em círculos, os seios balançando, enquanto Kiab se posicionava atrás, os dedos explorando o único lugar que ela nunca entregara.
"Relaxa, Rosângela", disse Kiab, a voz um sussurro rouco, enquanto aplicava um lubrificante frio, os dedos trabalhando com paciência, preparando-a. Ela congelou, o medo misturando-se à excitação, mas o ritmo de Gulak, lento e profundo, a mantinha ancorada. "Você nunca fez isso, né?", perguntou Kiab, e ela balançou a cabeça, os olhos arregalados. "Então vai ser especial."
Ele começou devagar, a ponta pressionando, o desconforto inicial fazendo-a gemer alto. Gulak segurou seus pulsos, mantendo-a no lugar, os olhos fixos nos dela, uma mistura de domínio e cuidado. "Respira", disse ele, e ela obedeceu, o corpo relaxando enquanto Kiab avançava, centímetro por centímetro. A dor era aguda, um fogo que a fazia tremer, mas havia algo mais – uma plenitude, uma rendição que a levava a um território novo. Quando Kiab estava completamente dentro, ela gritou, o som ecoando no quarto, um misto de dor e êxtase.
Os dois homens encontraram um ritmo, Kiab no anal, Gulak na frente, as estocadas sincronizadas como uma dança selvagem. Rosângela estava perdida, o corpo convulsionando, os gemidos se transformando em urros. O cetim sob suas mãos, o calor dos corpos deles, o espelho refletindo a cena – tudo era um borrão de sensações. "Porra, você é perfeita", grunhiu Gulak, as mãos apertando os seios dela, os polegares roçando os mamilos. Kiab, atrás, puxava seus cabelos, o ritmo acelerando, cada investida um trovão que a fazia tremer.
Ela sentia o prazer crescer, uma onda que vinha de lugares que nunca explorara. O anal, inicialmente doloroso, agora era uma mistura de desconforto e êxtase, o corpo se adaptando, desejando mais. "Mais forte", ela gemeu, as palavras escapando sem controle, e Kiab riu, obedecendo, as estocadas agora brutais, o som dos corpos colidindo enchendo o quarto. Gulak intensificou, os quadris subindo para encontrá-la, e Rosângela perdeu o controle, o clímax acertando-a como um raio, o corpo convulsionando, os gritos ecoando enquanto ela gozava, uma explosão que a deixou trêmula.
Kiab, sentindo o momento, se retirou, gozando sobre as costas dela, o jato quente escorrendo pela pele, uma marca pegajosa. Gulak, com um rugido, explodiu dentro dela, o calor enchendo-a, prolongando o prazer. Rosângela desabou na cama, ofegante, o corpo suado, os lençóis embolados. Ela sentia o desconforto – o anal a deixara sensível, o corpo protestando –, mas também uma satisfação profunda, como se tivesse conquistado algo ao se entregar.
Kiab se levantou, limpando-se com uma toalha, o sorriso satisfeito. "Você é uma mulher incrível, Rosângela", disse, vestindo a camisa. Gulak, ainda na cama, acariciou o braço dela, os olhos suavizando. "Você foi perfeita", murmurou, antes de se levantar, o corpo imponente brilhando sob a luz.
Rosângela se recompôs, o corpo dolorido, mas a mente estranhamente clara. Ela vestiu o que restava da lingerie, o vestido vermelho rasgado no chão, e pegou um robe de seda que encontrou no armário. "Vamos", disse, a voz firme, como se nada tivesse acontecido, mas o leve mancar ao andar traía o impacto.No carro, o silêncio era pesado, o ronco do motor o único som enquanto atravessavam as ruas iluminadas de Lagos. Anderson, ao lado de Rosângela, notou o desconforto dela – a maneira como ela se mexia no assento, o rosto contraído por um instante antes de relaxar. Ele queria perguntar, mas o medo do que ouviria o calava. Marcos, no banco da frente, estava perdido em pensamentos, o encontro com Zuri deixando-o confuso, mas esperançoso.
Rosângela se inclinou, os lábios roçando o ouvido de Anderson, a voz um sussurro malicioso. "Eles comeram o meu cu, Anderson", disse, tão baixo que só ele ouviu. "Bem fundo." Ela riu, um som baixo e provocador, os olhos brilhando. "E sabe de uma coisa? Você nunca vai ter isso. Só o Kiab."
Anderson sentiu o rosto queimar, uma mistura de humilhação e desejo que o deixou mudo. Ele olhou para a frente, as mãos apertando o banco, enquanto Rosângela se recostava, o sorriso satisfeito, como uma rainha que sabia exatamente o jogo que jogava. A noite em Lagos era um véu de calor úmido, o céu cravejado de estrelas que pareciam zomba do caos humano abaixo. Na mansão de mármore branco, o quarto principal estava envolto em penumbra, a luz suave da luminária de cabeceira lançando sombras sobre a cama king-size. Anderson, ainda abalado pelo que Rosângela sussurrara no carro, sentia o desejo e a frustração queimando em suas veias. Ele precisava dela, precisava recuperar algum controle após a humilhação na mansão de Gulak. Vestindo apenas uma boxer preta, o corpo musculoso brilhando com um leve suor, ele se aproximou da cama onde Rosângela estava deitada, o robe de seda verde aberto, revelando a lingerie preta que mal cobria suas curvas.
"Rosângela", murmurou, a voz rouca, enquanto se deitava ao lado, a mão deslizando pela coxa macia dela. "Vem cá, amor. Tô precisando de você." Seus dedos subiram, roçando a renda da calcinha, mas ela se afastou com um movimento brusco, sentando-se na cama.
"Você tá louco, Anderson?", disse, a voz carregada de desprezo. Ela pegou uma bolsa de gelo do criado-mudo e a colocou delicadamente entre as pernas, o rosto contorcendo-se por um instante antes de relaxar em um sorriso malicioso. "Olha isso", disse, apontando para a bolsa. "Tô machucada, entendeu? Kiab e Gulak me arrombaram. Foi maravilhoso, sabe? Dois homens de verdade, me comendo de um jeito que você nunca vai entender." Ela riu, o som cortante como uma lâmina, os olhos castanhos brilhando com crueldade. "Você acha que eu vou querer seu pauzinho depois disso? Vai sonhando."
Anderson sentiu o rosto queimar, a humilhação acertando-o como um soco. Ele abriu a boca pra protestar, mas as palavras morreram na garganta. "Rosângela, para com isso", conseguiu dizer, a voz tremendo de raiva e vergonha. "Eu fiz tudo por você, por nós!"
Ela se inclinou, os lábios quase tocando o ouvido dele, o hálito quente enviando um arrepio indesejado. "Você não fez nada, Anderson. Você só assistiu. Agora sai daqui e vai dormir com sua comcumbina. A Zilaia deve tá louca pra te chupar de novo." Ela se recostou, ajustando a bolsa de gelo, o sorriso satisfeito como o de uma rainha que sabia que vencera.
Anderson se levantou, os punhos cerrados, o orgulho em pedaços. Sem dizer uma palavra, ele pegou a camisa jogada na cadeira e saiu do quarto, a porta batendo com um estrondo que ecoou no corredor. O peso da rejeição o sufocava, mas a imagem de Zilaia – magra, ativa, disposta – era um consolo amargo. Ele sabia que iria até ela, mas a humilhação de Rosângela ainda queimava, uma ferida que não cicatrizaria tão cedo. Na manhã seguinte, o sol invadia a mansão, refletindo no mármore polido e aquecendo o jardim onde Zilaia e Nala organizavam suas coisas nos quartos dos fundos. Anderson, exausto após uma noite com Zilaia que aliviara apenas parte de sua frustração, tomava café na sala de jantar quando seu celular vibrou. Era Kiab, a voz grave cortando o silêncio. "Gulak ligou", disse, sem rodeios. "Ele gostou do Marcos, mas acha o garoto inexperiente pra Zuri. Disse que ela precisa de um homem, não de um menino. Ele quer que eu cuide disso."
Anderson franziu a testa, o café esfriando na xícara. "Cuidar como?", perguntou, a voz carregada de desconfiança.
Kiab riu, o som baixo e gutural. "Gulak tem seus métodos. Ele quer você e o Marcos na casa dele hoje à noite. Não pergunte, só vá. E não se atrase." A ligação caiu, deixando Anderson com um nó no estômago. Ele olhou para Marcos, que entrava na sala, o cabelo bagunçado, os olhos brilhando com pensamentos sobre Zuri.
"Filho, temos que ir à mansão do Gulak hoje", disse Anderson, hesitante. "Ele quer... conversar sobre você e a Zuri."
Marcos assentiu, o rosto endurecendo. "Se é pra garantir que eu não seja só um peão nesse jogo, eu vou." Ele saiu, deixando Anderson com a sensação de que cada passo os afundava mais no pântano que Kiab e Gulak haviam criado. À noite, Anderson e Marcos seguiram Gulak em um Range Rover preto, as ruas de Lagos passando em um borrão de luzes e buzinas. A mansão de Gulak, com suas paredes de vidro e fontes reluzentes, parecia ainda mais imponente sob a luz da lua. Gulak, uma montanha de músculos em uma camisa de linho preta, recebeu-os no saguão com um sorriso largo, mas os olhos brilhavam com uma intenção que Anderson não conseguia decifrar. "Vamos, rapazes", disse, a voz grave ecoando. "Hoje é dia de aprendizado."
Para surpresa de Anderson, Gulak não os levou à sala de estar, mas de volta ao carro. "Aonde estamos indo?", perguntou, a voz tensa, enquanto Marcos, no banco traseiro, mantinha-se em silêncio.
Gulak riu, o som preenchendo o SUV. "Um lugar onde homens se tornam homens, Anderson. Relaxa." Ele dirigiu por ruas estreitas, entrando em uma área menos reluzente de Lagos, até parar diante de um prédio discreto, mas elegante, com uma fachada de pedra e luzes vermelhas suaves. Uma placa pequena dizia "Velvet Oasis" – um nome que escondia o que Anderson logo entendeu ser um bordel de alto padrão. O interior do Velvet Oasis era um templo de prazer, projetado para seduzir desde o primeiro passo. O saguão era amplo, com paredes de veludo roxo, lustres de cristal lançando luzes douradas, e um aroma de jasmim e âmbar que envolvia os sentidos. O chão de mármore preto refletia as silhuetas das mulheres que circulavam, cada uma uma visão que parecia tirada de um sonho erótico. Gulak guiou Anderson e Marcos por um corredor, os saltos das mulheres ecoando como uma promessa.
As mulheres do Velvet Oasis eram uma galeria de beleza diversa, cada uma exalando uma sensualidade única. Uma delas, chamada Zara, aproximou-se primeiro. Era uma negra alta, com pele reluzente como ébano, cabelos trançados caindo até a cintura, e um vestido de cetim vermelho que abraçava curvas generosas – seios fartos, cintura fina, bunda redonda que balançava a cada passo. Seus lábios, pintados de carmim, curvaram-se em um sorriso provocador. "Bem-vindos, cavalheiros", disse, a voz aveludada, enquanto seus olhos avaliavam Marcos com curiosidade.
Outra mulher, Lila, juntou-se ao grupo. Ela era mais clara, com traços Hausa, o corpo esguio, mas com seios pequenos e firmes que desafiavam o decote do macacão dourado. Seus cabelos cacheados, tingidos de loiro, emolduravam um rosto de traços delicados, mas os olhos verdes brilhavam com uma malícia que prometia perigos deliciosos. Ela roçou o braço de Anderson, o toque leve, mas elétrico. "Relaxa, querido", sussurrou, o hálito quente contra o ouvido dele. "Aqui, todo mundo se diverte."
Uma terceira mulher, Amara, completava o trio. Era uma Yoruba curvilínea, com pele negra acetinada, coxas grossas que esticavam a saia de couro preto, e seios tão grandes que o top de renda mal os continha. Seus mamilos, visíveis sob o tecido, endureciam enquanto ela se movia, a língua passando pelos lábios cheios como uma provocação. "Quem é o aluno hoje?", perguntou, a voz rouca, olhando para Marcos, que engoliu em seco, o rosto vermelho.
Gulak bateu no ombro de Marcos, o sorriso largo. "Esse é o meu garoto. Marcos, essas mulheres vão te ensinar como dar prazer a uma mulher. Zuri merece um homem que saiba o que faz, não um menino atrapalhado." Ele olhou para Anderson. "Você, observe. Talvez aprenda algo pro seu casamento."
Anderson sentiu o rosto queimar, a humilhação de Rosângela ainda fresca, mas o ambiente – o perfume, as mulheres, a energia crua – já mexia com ele. Gulak levou o grupo a uma suíte privativa, um espaço com uma cama redonda coberta de cetim vermelho, espelhos nas paredes e teto, e uma banheira de hidromassagem borbulhando no canto. A luz era suave, vermelha, criando sombras que dançavam sobre os corpos.
Zara tomou a iniciativa, puxando Marcos para o centro do quarto. "Relaxa, garoto", disse, desfazendo a camisa dele com dedos ágeis, revelando o peito jovem, ainda sem a definição de um homem feito. Ela beijou o pescoço dele, os lábios quentes deixando um rastro de fogo, enquanto suas mãos deslizavam pelo abdômen, descendo até o cinto. Marcos tremia, os olhos arregalados, mas o desejo era evidente na tensão do corpo.
"Primeira lição", disse Zara, a voz um ronco sedutor. "O prazer começa com a paciência." Ela se ajoelhou, desfazendo as calças dele, a boxer caindo para revelar uma ereção que pulsava com antecipação. Zara sorriu, a língua traçando um caminho lento pela extensão, provocando um gemido baixo de Marcos. Ela era habilidosa, os lábios envolvendo-o com uma pressão perfeita, a língua dançando em círculos que o faziam arquear os quadris. "Calma", murmurou ela, os olhos fixos nos dele, enquanto intensificava, a boca quente e úmida levando-o ao limite.
Lila, enquanto isso, aproximou-se de Anderson, que estava sentado em uma poltrona de couro, o corpo tenso. "Não só observe", disse, montando no colo dele, o macacão dourado subindo para revelar coxas firmes. Ela esfregou-se contra ele, o calor dela sentindo-se mesmo através da calça, e Anderson gemeu, as mãos hesitando antes de segurarem a cintura dela. "Isso", sussurrou Lila, desabotoando a camisa dele, os lábios roçando o peito, mordiscando levemente os mamilos. Ela era um furacão, os movimentos precisos, mas com uma energia que o fazia esquecer a humilhação por um momento.
Amara juntou-se a Marcos, guiando-o para a cama enquanto Zara continuava, agora usando as mãos para complementar a boca, os dedos massageando com uma habilidade que o fazia gemer alto. Amara tirou o top, os seios fartos balançando livres, os mamilos escuros endurecidos. "Agora, você vai aprender a tocar", disse, pegando a mão dele e guiando-a para os seios, ensinando-o a apertar, a roçar, a provocar. Marcos, inexperiente, seguia as instruções, os olhos vidrados na curva dos seios dela, o corpo tremendo de excitação.
Gulak, de pé, observava com um sorriso satisfeito, ocasionalmente dando comandos. "Mais devagar, garoto. Sinta o ritmo dela. Mulheres como Zuri querem um homem que saiba ler o corpo." Ele apontou para Zara, que agora montava Marcos, guiando-o para dentro com um gemido longo. Ela era uma visão, a bunda redonda subindo e descendo, os cabelos trançados balançando, os seios fartos pulando a cada movimento. Marcos segurava os quadris dela, os gemidos misturando-se aos dela, o ritmo acelerando enquanto ela o ensinava a acompanhar, a segurar o clímax.
"Veja como ela se move", disse Gulak, a voz firme. "Você não só mete, Marcos. Você dança com ela." Zara riu, mudando de posição, agora de quatro, convidando-o a continuar. Marcos, mais confiante, posicionou-se, penetrando-a com uma estocada que arrancou um grito dela. Ele seguia o ritmo, as mãos explorando a curva da bunda, aprendendo a intensificar sem pressa.
Enquanto isso, Lila intensificava com Anderson, agora sem o macacão, a lingerie preta revelando um corpo esguio, mas firme. Ela o guiou para a banheira, a água quente borbulhando contra a pele deles. "Relaxa", disse, montando-o na água, o calor dela envolvendo-o enquanto se movia, os seios pequenos roçando o peito dele. Anderson, perdido no prazer, segurava os quadris dela, cada estocada na água criando ondas que espelhavam o ritmo. Ela era ágil, mudando de ângulo, os gemidos suaves, mas intensos, levando-o ao limite.
Amara, vendo o progresso de Marcos, trocou de lugar com Zara, deitando-se na cama e puxando-o para cima. "Agora, você lidera", disse, as pernas grossas envolvendo a cintura dele. Marcos, mais seguro, penetrou-a, os seios dela balançando a cada estocada, os gemidos altos enchendo o quarto. Amara era exigente, corrigindo-o quando acelerava demais, ensinando-o a variar – lento, depois rápido, profundo, depois raso. "Isso, garoto", grunhiu ela, o prazer evidente no rosto. "Você tá aprendendo."
Zara, agora livre, juntou-se a Anderson na banheira, os seios fartos flutuando na água enquanto se posicionava atrás dele, as mãos massageando o peito, os lábios mordiscando o pescoço. "Você também merece diversão", sussurrou, guiando a mão dele para tocar Lila, que gemia mais alto, o clímax se aproximando. Anderson, preso entre as duas, sentia o prazer como uma onda, o corpo traindo a culpa enquanto gozava, o gemido rouco misturando-se aos sons da suíte.
Marcos, guiado por Amara, alcançou o clímax pouco depois, o corpo tremendo enquanto gozava, os gemidos dela o incentivando. Ela sorriu, acariciando o rosto dele. "Bom garoto. Zuri vai ter sorte." Zara e Lila, exaustas, riram, os corpos brilhando de suor e água, a suíte um caos de lençóis embolados, água respingada e respiração ofegante.
Gulak bateu palmas, o som cortando o ar. "Perfeito, Marcos. Você aprendeu o básico. Agora, trate minha filha como ela merece." Ele olhou para Anderson, o sorriso cruel. "E você, aprenda a ser homem pra sua mulher. Ou ela vai continuar com Kiab." No carro, o silêncio era denso, o ronco do motor abafando os pensamentos. Marcos, no banco traseiro, parecia diferente – mais confiante, mas também sobrecarregado, o peso do que aprendera misturado à imagem de Zuri. Anderson, ao lado de Gulak, sentia o corpo satisfeito, mas a mente em pedaços. A humilhação de Rosângela, as palavras de Gulak, o prazer no bordel – tudo era uma corrente que o prendia.
Quando chegaram à mansão, Marcos subiu sem dizer nada, o rosto fechado. Anderson encontrou Rosângela na varanda, o robe verde agora fechado, um copo de vinho na mão. Ela o encarou, o sorriso sarcástico voltando. "E aí, como foi com a comcumbina hoje?", perguntou, a voz carregada de ironia.
Ele balançou a cabeça, exausto. "Não foi com a Zilaia. Foi... outra coisa." Ele não quis contar, o peso do bordel ainda fresco. Rosângela riu, tomando um gole de vinho, e voltou para dentro, deixando-o com a certeza de que, no jogo deles, ela sempre estaria um passo à frente.