Uma semana depois, o encontro da empresa aconteceu num rooftop elegante no centro de Lisboa, as luzes da cidade brilhando ao fundo, o Tejo como um espelho sob o céu. O bar estava cheio de colegas, risadas e taças de vinho, mas a tensão entre mim e Sofia era uma corrente viva. Ela estava deslumbrante, o vestido vermelho colado às curvas, o decote destacando a clavícula, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar faiscando com uma coragem que me fazia querer atravessar o salão e beijá-la. Mas mantivemos a distância, enquanto Miguel, com sua camisa polo e sorriso confiante, circulava, os olhos sempre voltando pra ela.
Eu estava numa mesa com Clara e outros, o ciúme contido, mas ardendo, quando vi Miguel se aproximar de Sofia, que conversava com uma colega. Ele colocou a mão no braço dela, o toque demorado, o sorriso sugerindo mais, e disse algo baixo, o rosto perto demais. Sofia ficou rígida, mas então, com um movimento calculado, afastou a mão dele, o sorriso dela afiado, a voz alta o suficiente para as mesas ao redor ouvirem.
“Miguel, chega”, disse, o tom frio, cortante, os olhos âmbar faiscando. “Você precisa parar com isso. Não estou interessada, nunca estive. Respeite meu espaço, porque isso não é profissional, e não vou tolerar mais. Saia de perto de mim ou vou te denunciar por assédio” O silêncio caiu, cabeças virando, Clara arregalando os olhos, colegas trocando olhares chocados. Miguel ficou vermelho, o sorriso sumindo, gaguejando uma desculpa antes de recuar, o constrangimento estampado no rosto.
Sofia voltou à conversa com a colega, como se nada tivesse acontecido, mas o olhar que me lançou, rápido e ardente, era uma vitória partilhada. Eu sorri, o ciúme se dissolvendo, o desejo por ela explodindo, sabendo que ela cumprira a prova, e que o constrangimento de Miguel seria a conversa do escritório.
No dia seguinte, como esperado, Miguel chamou Sofia ao escritório e formalizou a demissão, a voz fria, mas profissional, garantindo que ela recebesse todos os direitos — indenizações, férias, tudo que merecia. Quando ela me contou, no apartamento, riu, os olhos âmbar brilhando com alívio, a mão na minha, o beijo que veio depois selando a liberdade que ela tanto sonhara.
O apartamento de Sofia no Chiado era um refúgio de sonhos e promessas, o perfume de jasmim misturando-se ao aroma de café enquanto nos sentávamos à mesa da sala, mapas e papéis espalhados, o laptop aberto com abas sobre cidades e academias de luta. A vitória contra Rafael, o prêmio que superava tudo o que Sofia ganhara na empresa, e a demissão dela após o fora público em Miguel nos deixaram livres, mas com um peso novo: escolher onde construiríamos nossa vida como marido e mulher.
“Davi, a gente precisa decidir”, disse Sofia, o vestido leve subindo pelas coxas, os cabelos negros soltos, os olhos âmbar brilhando com uma mistura de excitação e ansiedade. “Florença é romântica, mas… e sua carreira? A luta é sua vida agora. Onde você pode crescer, se tornar o melhor?” A mão dela apertou a minha, o toque quente, o desejo sempre ali, mas agora ancorado na urgência de escolher.
Eu sorri, inclinando-me, o beijo leve, mas quente, os lábios dela macios, o gosto de café reacendendo o fogo. “Quero um lugar onde possa treinar com os melhores, Sofia. Onde o muay thai, o jiu-jitsu, o MMA sejam levados a sério. E onde possamos ser nós, sem máscaras.” Meus dedos traçaram a clavícula dela, o vestido escorregando no ombro, e ela suspirou, os olhos semicerrados, o rubor subindo.
Passamos horas pesquisando, debatendo. Florença era um sonho, mas as academias de luta eram limitadas. Rio de Janeiro, com sua tradição em jiu-jitsu, era uma opção, mas a segurança preocupava Sofia. Então, voltamos nossos olhos para os Estados Unidos, a potência do MMA, lar de academias lendárias. Após pesquisar, uma cidade se destacou: Las Vegas, Nevada, um epicentro global para lutadores, com academias como a Xtreme Couture, fundada por Randy Couture, e o UFC Performance Institute, oferecendo treinamento de ponta e acesso a eventos de alto nível. “Las Vegas é onde tudo acontece”, argumentei, mostrando o site da Xtreme Couture, com fotos de ringues, pesos, e lutadores de elite. “Muay thai, jiu-jitsu, MMA, e uma comunidade que respira luta. E é perfeita pra começarmos nossa vida juntos, longe de Lisboa, num lugar onde ninguém nos conhece.”
Sofia hesitou, os olhos âmbar pensativos, mas o sorriso cresceu. “Las Vegas… é intenso. Festas, luzes, luta. Você acha que eu me adapto? Tão longe de Portugal?” A voz tremia, mas a mão dela, agora no meu peito, era firme, o toque reacendendo a chama.
“Você é mais forte do que pensa”, murmurei, a mão na nuca dela, puxando-a pra um beijo mais profundo, línguas dançando, o desejo pulsando. “E eu vou estar lá, com você, cada passo.” Ela assentiu, os olhos brilhando, e decidimos: Las Vegas, Nevada, seria nosso novo lar, onde eu treinaria na Xtreme Couture, uma das melhores academias do mundo para formação de lutadores de MMA, e onde seríamos livres para amar.
Las Vegas era um assalto aos sentidos, um mar de luzes neon piscando contra o céu noturno do deserto, o ar quente carregado de promessa e perigo. O voo de Lisboa havia sido longo, mas a mão de Sofia na minha, os dedos quentes entrelaçados, tornava cada segundo leve. Descemos no Aeroporto Internacional Harry Reid, o burburinho de turistas e o som de caça-níqueis ecoando até no terminal. Sofia estava radiante, o vestido leve de algodão branco subindo pelas coxas, os cabelos negros soltos brilhando sob as luzes artificiais, os olhos âmbar arregalados, capturando a cidade que seria nosso novo lar. “É… intenso”, murmurou, a voz rouca, um sorriso tímido curvando os lábios enquanto olhava pela janela do táxi, as palmeiras e os cassinos desfilando.
“Intenso como nós”, respondi, a mão na cintura dela, os dedos roçando a pele quente sob o tecido, o desejo já pulsando, amplificado pela liberdade, sem máscaras. O táxi nos levou a um apartamento alugado em Summerlin, um bairro mais calmo, longe da Strip, com vista para as montanhas Red Rock. O prédio era moderno, com uma piscina comunitária e academia, perfeito para nossa nova vida. O apartamento, um loft de um quarto, tinha paredes brancas, janelas amplas e uma varanda pequena, o mobiliário simples mas acolhedor — uma cama king, um sofá cinza, uma mesa de jantar que logo encheríamos de planos.
Entramos, as malas caindo no chão, e eu puxei Sofia pra mim, o beijo imediato, feroz, línguas dançando, o gosto dela — jasmim, vinho do avião — me intoxicando. “Minha namorada”, sussurrei contra os lábios dela, as mãos na cintura, o vestido subindo, a pele macia sob meus dedos. Ela gemeu, as mãos no meu peito, as unhas cravando a camisa, o desejo explodindo após horas contido. “Davi…”, suspirou, os olhos âmbar em chamas, e eu a levantei, as pernas dela envolvendo minha cintura, tropeçando até o sofá, o calor do deserto misturando-se ao nosso.
“Vamos estrear o lar”, murmurei, a voz grave, deitando-a no sofá, o vestido branco amontoando-se na cintura, revelando a calcinha de renda preta, o contraste com a pele bronzeada me deixando sem ar. Mas paramos, rindo, ofegantes, o desejo contido por um momento. “Quero fazer isso direito”, ela disse, beijando minha testa. Meio contrariado eu disse “Tudo bem, vamos desfazer as malas, tomar um banho, e então… você é minha.” Ela assentiu, o rubor subindo pelo pescoço, o sorriso prometendo tudo.
Desfizemos as malas, organizamos o quarto, o armário enchendo-se com as roupas dela — vestidos, lingerie que me faziam perder o foco —, e tomamos um banho juntos, a água quente caindo sobre nossos corpos, as mãos explorando, mas sem ir além, o desejo crescendo como uma tempestade. O loft já parecia nosso, cada canto marcado pelo toque dela, pela certeza de que Las Vegas seria o começo de tudo.
A noite caiu, as luzes de Las Vegas brilhando pela janela, o loft envolto em silêncio, exceto pelo som suave de nossas respirações. Sofia estava na varanda, o robe de seda preto colado às curvas, os cabelos negros soltos caindo pelas costas, os olhos âmbar refletindo as luzes da cidade. Eu me aproximei, só de calça de moletom, o peito nu, o calor do deserto me fazendo suar. “Você é a coisa mais linda que Vegas já viu”, murmurei, a voz rouca, as mãos na cintura dela, puxando-a contra mim, o robe escorregando no ombro, revelando a pele que eu queria devorar.
Ela virou-se, os olhos âmbar em chamas, o sorriso travesso. “E você… meu lutador”, sussurrou, as mãos no meu peito, as unhas traçando os músculos, o toque acendendo o fogo. O beijo veio, feroz, línguas se enredando, dentes roçando, uma fome que explodia após a espera. “Quero te dar tudo hoje, Davi”, murmurou contra meus lábios, a voz trêmula, mas decidida. “Tudo… até o que nunca dei.” O subtexto era claro, e meu pulso disparou, o desejo misturado à reverência — ela queria entregar sua virgindade anal, um ato de confiança, de amor, que me deixava sem palavras.
Eu a levei pro quarto, a cama king nos esperando, as luzes da cidade filtrando-se pela janela. O robe caiu, revelando a lingerie preta, a renda abraçando os seios, a calcinha mínima, a pele bronzeada reluzindo. “Você é perfeita”, rosnei, arrancando a calça, nu diante dela, a ereção evidente, os olhos dela escurecendo com luxúria. Deitei-a na cama, os lábios descendo pelo pescoço, mordendo a clavícula, o pulso acelerado sob minha língua. O sutiã caiu, minha boca capturando os seios, a língua circulando os mamilos endurecidos, chupando, mordendo, os gemidos dela enchendo o quarto, as mãos nos meus cabelos, puxando.
Desci, a língua traçando a barriga, arrancando a calcinha, o calor úmido à mostra. Meus lábios a encontraram, lambendo com urgência, a língua circulando o clitóris, os dedos entrando, curvando-se no ritmo que a fazia tremer. “Davi…”, ofegou, os quadris subindo, o primeiro orgasmo a atingindo rápido, o corpo convulsionando, o sabor dela me intoxicando. Eu subi, beijando-a com o gosto dela nos meus lábios, e ela me puxou, a voz rouca. “Quero você… lá”, sussurrou, os olhos âmbar vulneráveis, mas famintos, indicando o que queria.
Ela me entregou um lubrificante na bolsa que havia comprado sem me avisar, preparado para esse momento, e a virei de bruços, o cabelo negro espalhando-se no travesseiro, a curva do quadril me chamando. “Vai ser lento, amor”, murmurei, beijando a espinha dela, aplicando o lubrificante, meus dedos explorando com cuidado, abrindo-a aos poucos, os gemidos dela misturando prazer e hesitação. “Confia em mim”, sussurrei, e ela assentiu, o corpo relaxando, as mãos agarrando os lençóis.
Entrei devagar, o calor apertado me envolvendo, cada centímetro uma promessa, os gemidos dela mais altos, o prazer superando o desconforto inicial. “Você é tão… perfeita”, rosnei, o ritmo suave, as mãos na cintura dela, guiando-a. Ela empurrou-se contra mim, o desejo tomando conta, os gritos enchendo o quarto, o prazer nos unindo. Mudei a posição, deitando-a de lado, uma perna erguida, entrando mais fundo, a mão esfregando o clitóris, levando-a a outro orgasmo, o corpo tremendo, os gemidos primais ecoando.
Eu intensifiquei, a luxúria nos consumindo, e ela virou, de costas, os olhos âmbar fixos nos meus, as pernas abertas, me guiando pra outro lugar, o calor úmido me acolhendo. “Quero tudo de você”, ofegou, e eu entrei em sua bucetinha deliciosa, o ritmo feroz, os seios balançando, a pele suada brilhando, cada estocada nos levando mais alto. Ela gozou novamente, o aperto me puxando, e eu a segui, o prazer me rasgando, gozando com um rugido, colapsando contra ela, nossos corpos suados, entrelaçados, o quarto pulsando com a euforia da entrega.
Ficamos ali, ofegantes, minha cabeça no peito dela, o coração dela batendo sob meu ouvido, as mãos dela nos meus cabelos. “Foi… tudo”, sussurrou, a voz rouca, os olhos âmbar brilhando com lágrimas de felicidade. “Você, Las Vegas, a gente… somos reais.” Eu beijei-a lento, profundo, o gosto dela ainda nos meus lábios, a lingerie rasgada, o quarto nosso santuário.
“Reais”, repeti, a mão na bochecha dela, o beijo selando a promessa. Las Vegas era nossa, a Xtreme Couture me esperava, e Sofia, minha namorada, era o lar que eu sempre quis.