O Terapeuta e a Policial: O Desejo Tem Novo Rosto - Sessão 3

Um conto erótico de Terapeuta
Categoria: Heterossexual
Contém 1045 palavras
Data: 25/05/2025 20:27:37

Ela chegou com aquele ar de quem traz novidade quente na ponta da língua. Antes mesmo de abrir a porta do consultório, já tinha deixado rastro. Um rastro de cheiro, de firmeza nos passos, de corpo vestido em malha colada que não escondia nada.

Gabriela veio com roupa de academia: legging preta que parecia ter sido pintada sobre a pele, top vinho justo demais para o tamanho dos seios, deixando o colo nu brilhar com o suor leve da manhã. Era cedo, mas o sol já realçava cada curva daquele corpo de guerreira. Coxas torneadas, bunda alta e firme, barriga desenhada. O cabelo preso num rabo simples, mas nem isso escondia o brilho castanho com reflexos dourados. Ela era uma vitrine de erotismo atlético e autêntico. Mulher de farda, sim. Mas hoje, mais que isso: mulher de carne viva.

E na recepção, Ana. Minha mulher, minha secretária agora, minha confidente quando dá. Estava de jeans justo e blusa branca. O sutiã era leve demais, e os mamilos insinuavam sob o tecido. Quando olhou Gabriela, o tempo pareceu parar.

As duas se cumprimentaram.

Primeiro com palavras. Depois com olhares.

Não havia disfarce. Algo se acendeu ali. Ana sorriu daquele jeito que só usa quando sente tesão no ar. E Gabriela respondeu com um elogio simples:

— Você é linda. E tem uma energia envolvente...

Conversaram por alguns minutos. E Gabriela, sorrindo, soltou:

— Esse homem aqui mudou minha vida. Você não faz ideia do quanto...

Me deu um abraço forte. Eu retribuí, e Ana sorriu.

— Eu sempre soube o homem que ele é — disse Ana. — Mas ouvir isso de outra mulher é... ainda mais bonito.

Gabriela assentiu:

— Ele mudou meu corpo... e minha cabeça. Nunca imaginei que terapia podia ser isso.

Ana corou. Mas não desviou os olhos. Havia algo sendo costurado ali, invisível, mas real.

Quando entramos no consultório, ela foi direta:

Ela se acomodou na poltrona, e por mais que eu tentasse manter o foco clínico, meu olhar era sugado pela forma como aquela roupa marcava cada linha do corpo dela. Era impossível não admirar.

— William... eu transei com meu marido.

Sorri.

— Que ótimo. Quer me contar?

Ela cruzou as pernas, os olhos fixos nos meus.

— Foi intenso. Diferente de tudo que já vivemos. Eu olhava pra ele e via... algo novo. Não foi bruto. Mas foi bom. Eu gozei como nunca. Foi assim que cheguei em casa. Ainda suada da rua. Nem tomei banho. Ele estava na sala. Me ajoelhei na frente dele. Tirei a farda ali mesmo. Coloquei a arma na mesa. Abri a calça dele com a boca. Chupei com vontade. Com fome. Ele nem entendeu. Quando me penetrou no sofá, eu já estava explodindo. Eu gozei no pau dele. E gozei de novo quando ele me virou de bruços e me comeu por trás. Foi tão forte que eu tremia.

Fez uma pausa.

— Mas depois... não consegui repetir. A libido sumiu. Até que prendi um bandido uns dias atrás. Senti aquele calor... e quando cheguei em casa, o tesão pelo meu marido voltou. Forte. E então eu pensei: foi coincidência? Ou foi a técnica?

— Conta mais desse bandido — pedi.

— Foi num clube. Ele estava de sunga. Corpo grande. Másculo. E o volume... impossível de ignorar. Quando eu algemei ele, meus dedos roçaram sem querer ali. Meu coração disparou. Minha calcinha ficou encharcada na hora. E foi assim... de novo. Quando cheguei em casa, eu gozei no pau do meu marido, pensando na prisão. Na sensação da dominação. Daquela adrenalina.

Assenti, já sabendo a resposta.

— Foi a técnica. E podemos avançar nela agora.

Ela deitou-se na poltrona. Ajustei a luz. O ambiente estava acolhedor, denso. Quente.

Falei com suavidade:

— Feche os olhos. Respire. Quero que pense em qualquer coisa que te excite. Sem me contar. Apenas deixe sua mente solta. Livre. Se permita.

Ela obedeceu. A respiração mudou. O corpo relaxou... e ao mesmo tempo, tensionou.

Ela pensava. Mas eu não sabia em quem.

Mais tarde, eu descobriria: era Ana.

O encontro delas na recepção tinha deixado algo vibrando. Uma nova porta.

Gabriela imaginava Ana nua. Lambendo seu corpo. Encaixando os quadris. Sentindo a pele, o gosto, o cabelo entre os dedos. Ana entre as pernas dela, a boca inteira sugando prazer. Mãos firmes abrindo sua bunda, dedos invadindo com suavidade e firmeza. A língua de Ana no seu cuzinho, enquanto dois dedos pressionavam o clitóris. Um prazer inesperado. Impossível de conter.

E então, o marido. Só depois. Ele surgia atrás das duas. Observando. Participando. Entrando nela enquanto Ana a chupava por baixo. Uma cena intensa, envolvente, libertadora.

E eu, sem saber, continuei:

— Agora... no auge da excitação... ouve o estalo dos meus dedos.

Estalo.

— Aparece o rosto do seu marido. Ele te toma. Ele te penetra.

Gabriela gemeu. Um som real, rasgado. As pernas se contraíram. A mão desceu.

Ela não conseguiu evitar.

Começou a se tocar. Primeiro por cima da legging. Depois por dentro. Os dedos cavaram com pressa. Mas não parou por aí. Com a outra mão, subiu até os próprios seios. Apertou-os com força. Beliscou os mamilos, gemendo alto. O quadril arqueou, o pescoço inclinou para trás, a boca entreaberta.

Ela gemia sem pudor.

— Ah... ah... Ana... — murmurou baixo, sem perceber.

Meu corpo reagiu. Eu estava duro. Latejando. A visão dela completamente entregue, encharcada, se contorcendo na poltrona, era intensa demais para ignorar. Mas mantive o profissionalismo. Mesmo excitado, observava. Presente.

Os quadris dela se moviam com mais força. O som dos dedos molhados era ritmado. Ela gritou. Gozou. Forte. Quente. Os olhos fechados, o corpo curvado. O orgasmo veio em ondas. Uma, duas, três. E ela ainda se tocava, esfregando com gosto, querendo mais.

O consultório se encheu de cheiro de mulher. De suor. De verdade.

Ela desabou na poltrona. Tensa e relaxada ao mesmo tempo.

E eu... ainda sem saber a verdade por trás daquele orgasmo.

Apenas registrei:

— Vamos anotar esse resultado. Há algo novo sendo acessado.

E há mesmo.

Mas eu não fazia ideia... do quanto ainda viria.

Nossa sessão terminou. Ao passar pela recepção, Gabriela abraçou Ana. Longo. Pressionado. O cheiro da excitação ainda no ar. Ana sorriu. Mas por dentro, se molhou. O corpo respondeu. Os mamilos endureceram. A calcinha grudou.

E as duas sabiam. Sem dizer.

Que algo ali... tinha acabado de começar.

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