Anos se passaram desde que a Rainha Ruiva e o Senhor Absoluto assumiram o domínio da fazenda. A terra agora era conhecida não apenas por suas colheitas—mas por sua hierarquia implacável, seus rituais de humilhação e adestramento, e a lenda viva dos dois soberanos sádicos.
Mas algo novo, ainda mais simbólico, surgiu no centro do império: uma filha.
A Concepção Ritualística A Rainha Ruiva engravidou durante um ritual chamado A Noite das Cinzas, no qual todos os corpos submissos da fazenda foram reunidos em volta de uma pira de punições. Enquanto os gemidos ecoavam no campo, ela foi possuída pelo Senhor Absoluto diante de todos—não por prazer, mas como decreto de domínio.
“Esta criança não nascerá do amor,” disse o Senhor, “mas da supremacia. Ela será criada com chicote na mão e trono sob os pés.”
O Nascimento da Herdeira Escarlate
Nasceu em silêncio, sem choro. Seus olhos eram da mesma tonalidade azul feroz da mãe, mas seu cabelo já nascia com a promessa de fogo — ruivo espesso, como se as chamas da fogueira tivessem lhe tocado o couro cabeludo.
Foi chamada de:
Aurelia Sangrenha, Herdeira da Lamentação.
O Batismo das Cadelas
Para marcar seu nascimento, a V-LIXA e a Sub-Humana 27 foram chamadas. Suas funções eram simbólicas: serem o chão onde a herdeira pisaria pela primeira vez.
De quatro, nuas e lambendo o solo, serviram de ponte para que Aurelia fosse apresentada à fazenda.
A Rainha Ruiva cuspiu sobre o dorso da V-LIXA.
O Senhor Absoluto urrou: “Ela nasceu. E vocês serão eternamente sombra dela.”
O Crescimento Sádico de Aurelia
A menina cresceu não entre bonecas, mas entre chicotes, punidores, coleiras e gritos. Aos 6 anos, mandava ajoelhar betas mais velhos que ela. Aos 18, desenhava marcas de punição no corpo das escravas. Sua primeira punição pessoal foi na V-LIXA, quando rasgou seu diário secreto e urinou sobre ele.
Aos 19, recebeu oficialmente seu nome de domínio, após forçar a Sub-Humana 27 a rastejar quilômetros por toda a fazenda usando apenas a língua como apoio:
Aurelia Sangrenha, a Bastarda Suprema. Princesa dos Lamentos, Guardiã dos Chifres da Corna.
O Futuro da Dinastia
Com a Rainha Ruiva já preparando sua sucessora para o trono e o Senhor Absoluto ensinando as artes da dominação cruel, a fazenda conheceu uma nova era:
“Não haverá clemência, não haverá piedade,” decretou Aurelia em sua primeira cerimônia pública. “A quem me obedecer, o direito de servir. A quem fraquejar, a eternidade como tapete.”
As sombras das antigas cornas e sub-humanas agora tremem não apenas diante dos pais… mas diante da filha que nasceu para ser pior que todos eles.
