O dia seguinte começou com sinos metálicos ecoando pelo pátio da fazenda. As correntes de número 27 tilintavam enquanto ela era arrastada, nua, de joelhos, com o olhar quebrado e o corpo marcado pelos eventos da noite anterior.
A Senhora V. observava tudo da varanda, com um sorriso de puro sadismo.
— Levem-na ao Celeiro. Hoje ela não será tratada como escrava... mas como ferramenta.
O Celeiro era um espaço subterrâneo, onde os machos beta e as escravas cadelas — as “betas” — eram mantidos em estábulos separados, com coleiras numeradas e dispositivos de controle presos aos genitais. Quando a porta se abriu, o som dos gemidos, choros abafados e estalos de choques ecoou.
Número 27 foi acorrentada em uma cruz horizontal no centro do celeiro, com os braços e pernas bem afastados, totalmente exposta. Uma placa foi pendurada sobre sua cabeça:
“Ferramenta de Treinamento – USO LIVRE SOB SUPERVISÃO”
A primeira “visita” foi o Macho 64, um beta gorduroso e trêmulo, com plug vibratório preso ao cu e uma coleira de choque. Sua tarefa era simples: lamber a Ferramenta até que ela urrasse — não de prazer, mas de submissão.
A Senhora V. narrava tudo no alto-falante:
— Beta 64, se ela gozar, você será punido. Se ela resistir, você apanha dobrado. A missão é quebrar a dignidade dela com sua língua.
Ele tremia, mas obedeceu. Suas mãos suadas mal encostavam nela, mas a língua trabalhava desesperada, incentivada por choques aleatórios. Número 27 chorava. Não por dor. Mas por saber que agora era só isso: um objeto entre betas.
Depois veio a Beta 92, uma submissa loira, com o rosto pintado como uma cadela e uma cauda plugada no rabo. Sua tarefa: esfregar a face nos pés sujos de número 27 e implorar para poder ser usada como tapete enquanto a outra era torturada.
— Número 27, se a beta errar, você apanha no lugar dela. Ensine-a a lamber direito.
E assim a Escrava 27 virou instrutora, chicoteando com o olhar a submissa aos seus pés. Quando a beta errava, os choques vinham para ela. Quando acertava, a Senhora V. ria.
No fim do dia, havia 11 marcas novas em seu corpo, cada uma dada por causa de um beta incompetente.
E ainda assim, ela se sentia... útil.
A última cena foi a mais degradante. Dois machos foram amarrados de joelhos diante dela, com plugs de punição e focinheiras. Ela deveria olhar nos olhos deles e dizer, com a voz mais fria possível:
— Vocês são inferiores até a mim. Usem minha dor como lição. Lambam minha vergonha e aprendam a obedecer.
Eles obedeceram.
Ela gemeu.
A plateia secreta, composta por outros dominadores da rede da Senhora V., aplaudiu pelo monitor.
Afinal, a Escrava 27 finalmente entendia: ela não era mais uma cadela. Era uma ferramenta viva. Um exemplo de obediência.
E abaixo dela... só os betas.