Karina se ajoelhou no box, me encarou com aquele olhar safado e envolveu meu pau com os lábios. Começou devagar, como quem saboreia algo proibido. Enfiou tudo na boca e me olhou de baixo com um sorriso provocante. Às vezes acelerava, outras parava e deixava a língua brincar só na cabeça, me enlouquecendo aos poucos.
Meu corpo tremia de tesão. Eu já estava no limite quando ela tirou a boca de mim, com os lábios molhados e o olhar travesso.
— Não goza ainda, priminho… — sussurrou, mordendo o lábio inferior.
Levantou-se com calma, vestiu o roupão e saiu do banheiro como se soubesse exatamente o que estava fazendo comigo. Fui atrás, hipnotizado. No quarto, ela deixou o roupão escorregar pelos ombros e revelar aquele corpo delicioso. Subiu na cama, de quatro, empinando a bunda como uma oferenda.
Aquilo me fez perder o controle. Aproximei-me e dei um tapa firme naquela bunda grande. Ela soltou um gemido e olhou por cima do ombro.
— Sou toda sua, priminho…
Rasguei a embalagem, coloquei a camisinha e dei outro tapa, mais forte. O grito que ela deu me arrepiou. Posicionei na entrada da sua buceta e fui penetrando devagar, sentindo o calor apertado me envolver. Ela gemeu alto.
Segurei firme sua cintura e acelerei as estocadas. Os gemidos dela ficavam cada vez mais altos, mais desesperados.
— Isso, priminho… não para! — ela gritava, empinando ainda mais.
Minhas estocadas faziam barulho, minha virilha batendo contra sua bunda redonda e empinada. Eu sentia que ela estava perto.
— VOU GOZAR, CARALHO! — gritou, tremendo inteira.
O corpo dela desabou, mas a safada ainda teve fôlego pra olhar pra trás e me provocar de novo.
— Come o meu cuzinho…
Tirei o pau, abri sua bunda com as mãos e comecei a lamber o cuzinho dela bem devagar. Queria deixá-lo bem molhado, bem pronto. Ela gemia baixinho, mordendo o travesseiro. Posicionei a cabeça do pau na entrada apertada e fui forçando, com calma, sentindo a resistência quente me envolver.
Ela gemia com um misto de dor e prazer. Entrava um pouco, parava, deixava ela se acostumar. Quando consegui colocar tudo, fiz uma pausa, com a mão livre acariciando sua buceta molhada. Ela gemeu mais alto.
— Isso… mete no meu cuzinho… — implorava.
Comecei a meter com força, mantendo os dedos na sua buceta. Ela se contorcia, os gemidos ficando cada vez mais intensos.
— PRIMINHO… ME FAZ GOZAR DE NOVO!
Senti o gozo escorrer pela minha mão e acelerei ainda mais. Meu corpo inteiro arrepiado.
— Vou gozar, caralho! — gritei, fora de mim.
— Isso… goza comendo meu cu, seu safado! — ela gemeu, enlouquecida.
Tirei a camisinha com pressa, meti de novo e gozei dentro do cuzinho dela, sentindo cada contração me sugar até a última gota. Quando tirei, minha porra começou a escorrer pelas pernas dela.
Caímos exaustos na cama. Ela virou de lado, ainda ofegante, e me lançou um sorriso malicioso.
— Não é que você manda bem? — riu.
— Te disse… — respondi, rindo junto.
Ficamos deitados, embalados pelo silêncio quente do quarto, até pegarmos no sono.
Acordei no dia seguinte, tomei banho, me vesti e preparei um café pra ela. Voltei no quarto e a encontrei nua, dormindo de bruços. Só de olhar, meu pau já endureceu de novo. Inclinei-me e dei um beijo no rosto dela.
— Ei, tonta… tenho que ir. Fiz um café pra você — murmurei no seu ouvido.
Ela resmungou alguma coisa, ainda sonolenta. Como ela tinha a chave do meu apê, saí tranquilo. Peguei o ônibus e fui direto pro trabalho.
Cheguei um pouco atrasado. Helena já estava em sua sala. Deixei minhas coisas na mesa.
— Oi, chefinho, bom dia! — disse Camille, sorrindo.
— Bom dia.
— Minha mãe pediu pra você ir até a sala dela.
— Tá bom. Faz o relatório das bebidas do próximo evento e leva pra Fran.
— Pode deixar, chefinho.
Fui até a sala de Helena.
— Bom dia, Helena.
— Bom dia, Carlos. Está de pé o nosso almoço de negócios? — perguntou ela, piscando.
— Claro.
— Ótimo — disse com um sorriso. — Dispense minha filha mais cedo. Quero que a gente vá sem pressa…
— Tudo bem. Eu ia resolver umas coisas com a Fran, mas vou mandar a Camille ir no meu lugar. Te envio os relatórios ainda hoje.
Ela assentiu, satisfeita, e saí.
— Nossa, minha mãe ficou toda contente quando te viu. Por que será, hein? — provocou Camille, me encarando.
— Já terminou o relatório?
— Tô quase.
— Beleza. Quando for levar o relatório pra Fran, já leva suas coisas também. De lá, vocês têm algumas reuniões externas com os fornecedores e prestadores de serviço.
— Ué, não era você que ia?
— Era, mas sua mãe precisa de mim.
— Sei… sei bem o que ela precisa de você — disse, com um olhar desconfiado.
Fingi que não ouvi. Mais tarde, ela se aproximou com o relatório, a bolsa e o tablet.
— Ei… você tá pensando no que eu te falei ontem, né? Pensa com carinho. Tchau, chefinho.
Pouco depois, às 9h45, Helena apareceu na minha mesa.
— Carlos, vamos?
Levantei, peguei minha mochila. Ela foi até a mesa do André.
— André, se alguém perguntar, fala que temos uma agenda externa. Só voltamos depois do almoço — ou talvez nem isso. Te aviso.
Descemos juntos.
— O hotel é perto, mas vamos de carro pra não levantar suspeita — disse ela, sorrindo de canto.
Ela mesma dirigiu. Demos a volta no quarteirão e entramos discretamente no estacionamento do hotel. Helena subiu primeiro com a chave. Alguns minutos depois, subi também.
Quando entrei no quarto, ela estava de pé à minha espera, sorrindo com uma leveza rara. Me abraçou e me deu um selinho demorado.
— Tô feliz, meu novinho…
— Percebi. Nunca tinha te visto sorrir assim.
Helena me olhou, os olhos brilhando de tensão.
— Você me deixa assim… Mas parece que você não sente o mesmo.
— Eu sinto — respondi, com um suspiro. — Só tento não criar expectativas. Você tem uma família, Helena. E é por isso que eu não te cobro nada. Mas quando você vem me cobrar, eu fico puto. Não é justo.
Ela passou a mão pelos cabelos, inquieta.
— Eu não consigo ser assim. Fico louca só de imaginar você com outras. Com a Fran, então... isso me mata. Mas tô tentando mudar, de verdade. Não quero te perder.
— Quando me vê com ela, não consegue disfarçar. Ontem mesmo… Não sei como ninguém percebeu.
— Eu sei. Mas prometo, mais uma vez, que vou tentar mudar.
— Tá. Agora… vamos fazer o que a gente veio fazer.
Nos beijamos com força, como se nossas bocas quisessem tirar o atraso de todos os dias de tensão acumulada. Fomos para a cama. Helena se jogou sobre os lençóis com fome nos olhos. Tirei seus sapatos devagar. Ela usava um vestido, mas antes mesmo que eu puxasse a barra para cima, ela abriu as pernas — e não usava calcinha.
Ela simplesmente ergueu o vestido até a cintura, deixando a buceta à mostra, lisa, quente, já úmida. Me ajoelhei na beira da cama e comecei pelos pés, distribuindo beijos lentos. Subi pelas pernas, provocando alguns gemidos contidos enquanto sentia o arrepio em sua pele.
Quando minha boca encontrou sua intimidade, ela gemeu mais alto. Suave no começo, minha língua explorou cada parte com vontade. Eu a queria derretida. Sua buceta foi ficando mais e mais molhada com meus movimentos. Quando me levantei para pegar uma camisinha na mochila, ela me puxou pelo braço.
— Não! Sem camisinha.
— Tem certeza?
— Quero sentir sua porra dentro de mim.
Me posicionei sobre ela e encaixei meu pau em sua entrada quente. Empurrei com força. Ela gritou, arfando de prazer.
— Isso… meu novinho… me come.
As estocadas ficaram rápidas. Tirei seu vestido por cima da cabeça, desabotoei o sutiã e comecei a chupar seus seios. Seus mamilos endureceram na minha língua. Depois, ela me empurrou e ficou por cima.
Montada em mim, Helena afundou meu pau de uma vez em sua buceta. Começou a rebolar devagar, depois acelerou, gemendo, se masturbando enquanto cavalgava.
A cena era de tirar o fôlego: seu corpo se contorcendo, os dedos brincando no clitóris, seus olhos fechados, mordendo os lábios. Ela apertava os músculos vaginais, como se quisesse sugar cada gota de mim.
— Não para! Tô gozando! — gritou, tremendo.
Senti quando ela gozou em mim, melando tudo com seu gozo quente.
— VOU GOZAR! — anunciei, perdendo o controle.
Gozei forte, sentindo minha porra escorrer dentro dela. Helena deitou ao meu lado, ofegante, suada e sorrindo.
— Nossa, meu novinho... Adoro sentir você gozando dentro de mim. Fica tranquilo, eu não vou engravidar. Com as outras você usa camisinha, né?
— Às vezes, não.
— Com a Fran?
— Você nem conhece.
— Quem é ela?
— Não vou te falar dela.
— Tá bom, eu prometi. Não vou insistir. Mas usa camisinha com elas, tá?
Fui ao banheiro. Quando saí, ela perguntou:
— Tá com fome?
— Tô.
— Vou pedir serviço de quarto.
Fui para o chuveiro. Helena entrou comigo logo depois. Nos beijamos debaixo da água quente e acabamos transando mais uma vez. Quando a comida chegou, ela saiu para atender. Almoçamos, descansamos até as duas da tarde. Depois, nos vestimos e voltamos ao trabalho.
Assim que chegamos, André me chamou:
— Ei, Carlos, a Fran quer falar com você. E o Pierre veio atrás da Helena. Parece que ela não avisou nada pra ele.
— Beleza. Foi uma urgência numa das fábricas.
Passei na sala da Helena.
— Seu marido tá te procurando. Vou subir, a Fran quer falar comigo.
— Vou com você.
No elevador, Helena encostou de leve a mão na minha. Quando uma outra pessoa entrou, disfarçamos. No andar da presidência, Fran me viu e fez charme:
— Oi, Carlos. Me deu um bolo hoje de manhã.
— Foi mal. A Helena precisava de mim.
Ela se aproximou e sussurrou no meu ouvido:
— Eu também, gatinho.
Dei uma piscada de volta.
— Vamos pra sala do Pierre. Ele quer falar conosco.
Helena já estava lá quando entramos.
— Chegou le menino de ouro de vousês — brincou Pierre, rindo.
Fizemos uma reunião sobre os próximos eventos da empresa e logística. Durou quase uma hora e meia. Depois, Pierre ficou conversando com Helena e eu desci com Fran.
Trabalhei até as cinco da tarde. Depois, fui pra academia com Fran. Malhamos juntos. Tomei banho e fui embora — ela ficou um pouco mais.
Na saída, ouvi alguém me chamando na calçada.
— OIIII, chefinho! — gritou Camille, sorridente ao lado de um carro novo. — Vamos, te levo pra faculdade. Vem dar uma volta no meu carro novo!
Entrei no carro, surpreso.
— Como você sabia que eu malho aqui?
— Perguntei pra Fran. Disse que queria malhar e ela me indicou essa academia. Ouvi ela falando que esperava você por aqui.
— Tá… mas o que você tá fazendo aqui?
— Você não me respondeu.
— Você pediu pra eu pensar… Eu tô pensando.
— Já faz um dia…
— Mas por que eu?
— Eu nunca tive vontade com ninguém. Mas com você… sinto que é diferente.
— Você tá só curiosa por causa do que sabe entre mim e sua mãe.
— Talvez… um pouco. Mas eu gostei de você desde a primeira vez que te vi.
— Me dá até sábado pra pensar?
Ela sorriu.
— Mas pensa com carinho.
Chegamos à faculdade. Camille estacionou numa rua mais isolada atrás do prédio. Ela tirou o cinto, se inclinou e abriu minha calça.
— Vou te dar um incentivo pra você pensar com carinho.
Tirou meu pau pra fora, acariciando com calma. Depois, passou a língua devagar na cabeça, me arrancando um gemido. Foi engolindo aos poucos, até sentir tudo dentro da boca. Começou a sugar com mais intensidade.
Me segurei no banco. Os gemidos escapavam e meu corpo tremia. Gozei na boca dela, ofegante. Ela me encarou com um sorriso provocante e engoliu tudo.
— Pronto. Agora pensa, tá?
Ainda sem fôlego, só acenei com a cabeça. Saí do carro e entrei na faculdade.
Depois da faculdade, já no ônibus, recebi uma notificação no celular. Era uma mensagem da Karina.
Karina: Oi, priminho gostoso.
Eu: Oi, tonta.
Karina: Tudo bem?
Eu: Sim, e você?
Karina: Você me deixou doida ontem, sabia?
Eu: E aí, gostou?
Karina: Muito... mas não vai ficar se achando.
Eu: Eu? Nem me achei.
Karina: Sei... kkkkkk. Quero repetir qualquer dia.
Eu: É só marcar.
Ela mandou um vídeo.
Karina: Olha como eu tô só de pensar em você...
Dei play. Era a buceta dela, molhada, brilhando sob a luz fraca do quarto. Suspirei, apertando as pernas. O pau endureceu ali mesmo, no ônibus.
Eu: Nossa... que delícia.
Karina: Quero ver seu pau.
Eu: Tô no ônibus, mas já tô chegando em casa.
Assim que entrei no quarto. Revi o vídeo. A mão foi descendo por dentro da calça, e não demorou pra eu gozar. Gravei o final e mandei pra ela: meu pau melado de gozo.
Karina: Queria estar aí pra chupar tudinho e deixar limpo. Não ia deixar escapar uma gota do seu leitinho.
Eu: Se eu tivesse carro, ia aí gozar na sua boquinha agora mesmo.
Karina: Meu pai não deixa eu sair a essa hora... senão eu ia te chupar até amanhã. Que tesão da porra... vou ter que tomar banho gelado.
Eu: Por mim, eu ficava a noite inteira nessa sacanagem contigo... mas amanhã tem trabalho.
Karina: Também preciso dormir, priminho. Vamos tentar se ver no fim de semana.
Eu: Vou ver na minha agenda.
Karina: Kkkkkkk... você já tinha quatro. Agora tem eu também.
Eu: Uma pra cada dia da semana. E ainda sobram dois pra descansar.
Karina: Como dizem: se organizar direitinho, todo mundo transa. Vai descansar, priminho. Tchau.
Eu: Verdade. Kkkk. Tchau.
Continuei mexendo no celular. Nova notificação. Era a Helena.
Helena: Oi, meu novinho. Amei nosso encontro. Quero repetir ainda essa semana.
Eu: Vamos ver se dá tempo... estamos cheios de trabalho por causa do feriado. Hoje mesmo a gente quase não produziu nada.
Helena: Verdade... mas vamos dar um jeitinho.
Fechei o celular e fui dormir. O dia seguinte seria puxado.
Naquele dia, tudo foi uma correria. Trabalhamos tanto que nem conseguimos nos encontrar à tarde. Saí direto para a academia com a Fran e, depois, fui para a faculdade
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Na sexta, cheguei mais cedo à empresa. Queria adiantar umas tarefas. Depois de um tempo começou a chegar o pessoal.
— Oi, chefinho. Bom dia! — disse Camille com aquele sorrisinho.
— Bom dia.
— Bom dia, Carlos! — completou Helena, entrando logo atrás.
— Bom dia.
— Carlos, pode liberar os caminhões da fábrica 3. Depois do almoço vamos até lá resolver aquele problema — ela disse, pegando uma pasta.
— Tá bom.
— E eu, chefinho? O que eu faço? — perguntou Camille, se ajeitando na mesa.
— Vou resolver umas coisas com a Fran. Termina essa planilha e me manda no e-mail.
— Tá bom, chefinho — respondeu, sorrindo.
Subi até o andar da presidência. Encontrei a Fran na sala.
— Oi, gatinha.
— Oi, gatinho.Vamos usar a sala do Pierre. Ele só vem à tarde, e lá tem mais privacidade.
Assim que entramos, ela fechou a porta e abaixou as persianas.
Trabalhamos focados até umas 10h15. Quando finalizamos os relatórios, ela se levantou.
— Que bom que acabamos. Vou pegar um café pra gente.
— Beleza.
Ela voltou com duas xícaras, e sentamos lado a lado.
— A Estefânia perguntou de você... saí com ela ontem.
— Nem me chamou.
— Ela até pensou em te chamar, mas você estava na faculdade, né?
— Ontem não dava mesmo pra faltar.
— Depois do jantar, fomos pra um motel.
— Que delícia... tô de pau duro só de imaginar vocês duas.
Ela arrastou a cadeira até encostar na minha. Seus olhos desceram para o volume evidente na minha calça. Sem dizer uma palavra, abriu o zíper com cuidado, puxou meu pau pra fora e começou a me masturbar debaixo da mesa.
Ela se inclinou e sussurrou no meu ouvido:
— Ela me jogou na cama... foi descendo, passando a língua na minha pele até chegar na minha bucetinha. Me chupou com tanta vontade que fiquei toda molhadinha...
Fechei os olhos, tentando controlar a respiração.
— E quando ela enfiou dois dedos, eu gozei como louca...
— Que tesão... continua... vou gozar.
— Goza na minha mão, vai... quero seu leitinho.
Gozei com força, gemendo baixinho. Ela esperou cada jato, depois levou a mão à boca e lambeu tudo.
— Safado... você gosta de ouvir safadeza, né?
— Você é doida... se o Pierre ou alguém vir, tamo ferrados.
— Quando vi que você tava de pau duro, não resisti.
O celular vibrou. Era Camille.
Camille: Ei, chefinho. Cadê você?
Eu: Tô acabando aqui. Já vou.
Fran encostou no meu braço.
— Ah, lembrei agora... o que foi aquilo no aniversário? Vi você e a Camille saindo do banheiro.
— O quê? Quando?
— Não disfarça. Vocês tão transando, né?
— Não...
— Pode confiar. Não vou contar pra ninguém. Você sabe o meu segredo... deixa eu saber o seu. Fica tudo certo.
— Ela quer... mas eu tô fugindo dela.
— Percebi. Você nunca para pra conversar comigo durante o expediente. Hoje tá aqui... parece até que tá esperando ela ir embora.
— Tô mesmo.
— Se fosse eu, pegava sem pensar.
— Ela é virgem. Quer que eu tire a virgindade dela. É complicado.
— Sério? Não parece, com aquela carinha de safada. Mas sei por que você tá com receio...
— Sabe?
— Sei. Faz tempo que percebi. E no aniversário, tive certeza. Você tá tendo um caso com a mãe dela. E mãe e filha... é B.O.
Fiz uma cara de espanto. Ela riu.
— Comecei a desconfiar pelo jeito como ela me tratou depois que me aproximei de você. Antes era simpática... de repente, ficou fria. E aquela hora que ela te cutucou, quando falaram que a gente fazia um casal bonito... ela ficou incomodada demais.
— Falei pra ela que alguém ia perceber.
— Fica tranquilo. Acho que ninguém notou. Eu só saquei porque já tava desconfiada.
— Desde o início, fiquei com um pé atrás. Mas ela disse que ninguém ia saber. E eu sei que não sou o primeiro.
— Ela nem tem ciúmes do Pierre. Quando eu tava ficando com ele, ela sabia e nunca mudou comigo. Agora, com você... ela mudou. Por isso entendi tudo.
— Você e o Pierre?
— Sim. Foi logo que entrei aqui. Ela tava com o André, e o Pierre sabia. Agora você... não sei se ele sabe.
— Como assim... ela sabia do Pierre com você e ele sabia dela com outro?
— Como diz o ditado: chifre trocado não dói.
— De boa, confio em você.
— Pode confiar. Guardo o seu segredo como você guardou o meu.
— Mas o Pierre não sabe que você é bi?
— Nunca contei. E ele nem faz o tipo da Estefânia. Na real, nem o meu tipo. Só cedi porque ele insistiu demais.
— Não sei o que faço com a Camille. Ela me deu até amanhã pra decidir. Já falei que não... mas ela continua insistindo.
— Joga a real com ela. Fala que é no sigilo.
— Acho que ela tá curiosa. Quer saber o que a mãe viu em mim…
— Ela sabe? — perguntou.
— Sabe.
— E nunca falou nada pra ninguém?
— Não.
—Se não falou até hoje, não vai falar.
Ela ficou em silêncio por alguns segundos antes de dizer:
— Pode ser só curiosidade dela… Mas, olha, quando eu perdi a virgindade, quis alguém especial. Talvez ela goste de você.
Engoli seco.
— O foda é que eu não consigo me controlar. Nem com a mãe dela, nem com ela. Parece que as duas têm algum tipo de domínio sobre mim… E aí bate o medo. De perder esse emprego. De decepcionar meu tio.
— Sei lá… acho que você não perderia o emprego por isso. Mas deixa eu te dar um conselho: não se apaixona pela Helena. Ela pode enjoar de você do nada, igual fez com o André.
Antes que eu pudesse responder, meu celular vibrou. Uma mensagem da Camile:
“Chefinho, tô indo, tá? Ah, e só pra lembrar: amanhã vence o prazo da minha proposta. Você tá pensando com carinho, né?”
Olhei o relógio.
— Caramba, já são 11h30. Preciso descer. A Camile já tá indo embora, mas ainda me mandou uma cobrança.
— Vamos almoçar? — Fran sugeriu.
— Não vai dar hoje. Outro dia a gente marca com calma. Tenho que ir com a Helena até a Fábrica 3… E como é longe, vamos pegar um lanche no caminho.
— Sei não, hein… Vão na fábrica mesmo ou só vão sumir pra tirar o resto do dia de folga? — ela provocou.
— Vamos pra fábrica, sim. Mas na volta, conhecendo ela… certeza que vai querer aproveitar meu corpinho. — respondi, rindo.
— Hahaha… safado.
Ela me deu um beijo rápido e se despediu. Desci para o meu andar. Helena já estava pegando as coisas dela. Peguei as minhas também e fomos para o estacionamento.
No caminho, paramos numa padaria, compramos uns lanches e seguimos viagem. Eu dirigia, e percebi que Helena me olhava, em silêncio, com um sorriso nos lábios.
— Que foi? Tá me encarando por quê?
— Nada… Só admirando sua beleza.
Dei uma risada.
— Beleza? Aí pegou pesado, hein.
— Você é bobo. Mas é lindo, sim. Passou a manhã toda com a Fran?
— Passei. A gente tava resolvendo umas pendências.
— É que olhei sua mesa e vi que não estava lá. Imaginei que estivesse com ela.
— Eu já adiantei tudo porque sabia que a gente ia pra fábrica à tarde.
Comíamos no carro. Ela foi partindo o lanche e colocando pedaços na minha boca, como quem cuida.
— Meu novinho… vou tirar um cochilo enquanto a gente não chega, tá?
Assenti com a cabeça. Ela colocou a mão na minha coxa, acariciou de leve e logo adormeceu. Uns 40 minutos depois, chegando perto da fábrica, acordei Helena com um toque suave.
Descemos, entramos no prédio, fizemos a reunião e resolvemos tudo o que tinha pra resolver. Já eram 16h quando saímos. No caminho de volta, sem trocar muitas palavras, entramos no primeiro motel que apareceu.
Ela me olhou com um sorriso malicioso e riu.
Descemos do carro, ela pegou minha mão com firmeza e me puxou pro quarto. Assim que a porta se fechou, começamos a nos beijar com intensidade. As roupas foram caindo uma por uma, até que ela me conduziu até o banheiro.
Ligou o chuveiro, entrou debaixo da água quente e me puxou com ela. Nossos corpos se colavam, molhados, os beijos mais lentos agora, mais provocantes. Ela tinha levado uma necessaire. Enquanto se enxugava com a toalha, me lançou um olhar safado.
— Vai indo pra cama. Já vou. Hoje você vai ganhar um presente… Me tratou bem esses dias, merece.
Obedeci, curioso e excitado. Deitei, esperando. Quando ela saiu do banheiro, vinha só com uma toalha enrolada, que deixou cair assim que chegou perto da cama.
Sem dizer nada, ajoelhou-se entre minhas pernas e começou a me chupar devagar. Sua boca era quente, úmida, firme. Ela me olhava com aquele olhar faminto, colocando tudo dentro da boca, engasgando às vezes, babando cada vez mais.
Parou por um segundo, me encarou com um sorrisinho provocante.
— Fode a minha boca, vai… seu cachorro.
Aquilo me incendiou. Fiquei de pé sobre o colchão, segurei seus cabelos e comecei a estocar sua garganta com força, ritmada. Ela babava tanto que o líquido escorria pelas minhas pernas. Seus olhos lacrimejavam, mas ela não parava.
Quando senti que ia gozar, desacelerei por um momento, deixei que ela me chupasse com movimentos mais suaves, saboreando cada centímetro. Mas, quando o tesão explodiu de vez, enterrei de novo com força, até gozar inteiro dentro da boca dela.
Ela engoliu tudo com gosto, lambeu os lábios e abriu a boca, mostrando a língua.