Olhando a Vizinha na Piscina

Da série Desafios CDC
Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1000 palavras
Data: 25/05/2025 08:51:56

Mudei para uma casa lá no Alphaville porque perdi o emprego e uns amigos ofereceram para ficar lá de graça enquanto viajavam. Melhor assim, porque queria me concentrar para escrever um livro. Parecia bom demais para ser verdade - e era.

Neste mesmo dia, começou uma música sertaneja alta na redondeza. Eram os vizinhos, provavelmente dando festa. No domingo, mais música. E na segunda, e na terça, e no resto da semana também, de forma que não conseguia me concentrar para escrever nada.

O dono da casa aparecia vez ou outra num carrão, um homem grisalho de terno e gravata, tipo empresário. Sua esposa estava sempre lá, fazendo barulho o resto da semana, uma jovem loira, sarada e com pouca roupa. Na primeira oportunidade que os vi, pedi para diminuirem o ritmo. O casal sorriu e foi simpático, mas nada melhorou.

A música sertaneja tem um poder especial de irritar quem não gosta dela, de maneira que me deixava louco. Decidi ir embora, alugar uma quitinete no centro ou algo assim - qualquer coisa era melhor que aquilo, ainda mais precisando escrever.

Contudo, justamente nesse dia, passei por uma janela da cozinha e percebi que dali se via o jardim do vizinho, onde havia uma piscina e um pátio com espreguiçadeiras. Numa delas, tomando sol de bruços, estava a vizinha jovenzinha e loira, ouvindo sua musicca insuportável.

Vestia um biquíni branco de tamanho reduzido, mas o que chamava a atenção era seu corpão torneado, os músculos saltando e suas nádegas firmes brilhando ao sol devido ao óleo de bronzear. Me toquei que estava invadindo sua privacidade e já ia saindo da janela, quando ela se virou e pude perceber que não estava usando a parte de cima do biquíni.

A visão daqueles peitos duros, bronzeados e de biquinhos salientes me paralisou. Devo ter passado uma hora olhando. Quando percebi que já estava ali há um bom tempo, eu ia saindo da janela, mas ela se levantou, tirou a parte de baixo e voltou para a espreguiçadeira, desta vez nua e com as pernas abertas, para bronzear o que faltava.

A vizinha estava com os joelhos dobrados e de onde eu estava se via bem de frente a porção entre suas pernas, ainda com a marquinha do biquíni, emolduradas por uma fileira de pelinhos bem aparados, tendo um pouco mais acima a barriguinha chapada e seus peitos, expostos, altivos e desafiadores, magnetizando quem os visse.

O tempo passou e eu só fiquei lá, não escrevi uma frase. No dia seguinte, em vez de ir embora, nem bem a música sertaneja começou, eu já fui para a janela da cozinha. E outra vez a vi, agora já sem o biquíni, nuazinha como veio ao mundo, com aquele corpão de academia, desfrutando do sol da manhã.

Lá pelo meio dia, quando eu já conhecia cada pedacinho da vizinha e nem havia tentado sentar para escrever, seu marido grisalho chegou. Ele chegou no pátio usando o terno com gravata e foi cumprimentar a esposa.

Vi quando ela se levantou e o abraçou assim como estava, nuazinha. Ele abriu um sorriso e deu-lhe um longo beijo, aproveitando para passar as mãos por aquele corpo torneado de cor dourada. O beijo foi ficando quente, ela subiu uma das pernas e envolveu-o, já com ele apertando suas nádegas com uma mão agarrando os peitos com a outra.

Ela o puxou sobre si e foi deitando na espreguiçadeira, os dois ficaram se beijando e se agarrando. Era um casal até bonito de se ver, amando-se apaixonadamente em pleno meio-dia. Normalmente, as coisas esfriam entre um casal e aquela era uma cena um tanto rara de se ver.

Ele então se colocou de pé, ela foi abrindo sua calça e puxando o membro de lá, para começar a beijar, lamber e chupar seu marido. Devo ter ficado meia hora apreciando-a fazer o que provavelmente foi o sexo oral mais caprichado que já assisti. Aí já era demais, não bastasse ser bonita, rica e sarada, a vizinha ainda tinha as manhas com aquilo na boca.

Fiquei incomodado, os dois com uma vida linda e eu morando de favor, na maior pindaíba e sem namorada que me pagasse um boquete. Juro que eu já ia saindo da janela, afinal não havia escrito nada e ficar olhando os dois não estava me fazendo bem.

Daí, a vizinha ficou de quatro na espreguiçadeira, dando uns tapinhas na própria bunda e rindo para o marido que, mesmo ainda vestindo terno, veio por trás e começou a penetrá-la, segurando-a pela cintura e investindo contra uma das bundas mais duras que eu já tinha visto na minha modesta vidinha.

E o pior é que ele não cansava. Ficou o maior tempo de pé, comendo a esposa de quatro na espreguiçadeira, até dar-me conta de que ele, na verdade, estava alternando as penetrações na loira jovenzinha e saradona, hora ali e hora acolá. Talvez por isso ela mesclasse expressões de dor e de prazer, segundo o lugar por onde o marido vinha.

Dar-me conta deste detalhe foi demais para mim. A vida é muito injusta, uns com tanto e outros com tão pouco. Eu já ia saindo da janela, mas foi nesse momento que as coisas ficaram mais interessantes ainda.

Entrou no pátio uma morena toda chique vestindo roupa de grife e saltos altos, que começou a fazer o maior escarcéu. Eu não ouvia nada por causa da música sertaneja, mas pude ver como ela batia no homem com a bolsa e como se agarrava com a loira peladona, puxando seus cabelos e dando uns tabefes em seu rosto.

Só aí me dei conta de que os vizinhos não eram casados. Ele era amante da loira e reformou aquela casona só para ela. A morena, esposa de verdade, descobriu e foi lá acabar com a festa.

Minha experiência de voyeur terminou ali e eu nunca mais vi a vizinha loira peladona na piscina. Em compensação, fui correndo para o computador e, finalmente, escrevi algo: esta história de mil palavras.

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Comentários

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Baioux! Adorei! Muito boa essa história! Logo de manhã, já chegou de loira sarada e marido bom de foda! Com esposa traída. Rapaz… nada mais erótico do que a vista da janela, uma piscina ao sol e uma mulher gostosa nua na espreguiçadeira. Eu teria escrito uns dez contos de mil, (será?) ou nenhum, já que eu ia logo tentar fazer amizade com essa vizinha. Parabéns! Bem-humorado e muito real.

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