Quarta de uniforme e desejo

Um conto erótico de Clara
Categoria: Heterossexual
Contém 3790 palavras
Data: 25/05/2025 02:14:49

Tudo começou numa segunda-feira qualquer. O semestre havia recém começado, e aquela era a primeira aula depois das férias. A rotina voltava ao normal: calça jeans, tênis, camiseta básica. Nunca fui de me arrumar demais para ir à faculdade o conforto sempre falou mais alto.

Sou loira, 23 anos, tenho 1,60 m de altura e peso 60 kg. Meus cabelos, também loiros, têm mechas em tom pérola, que brilham sutilmente sob a luz.

Cheguei e estacionei o carro no mesmo lugar de sempre. Subi as escadas em passos tranquilos e fui direto para a sala. A primeira aula do dia era Direito Tributário. Tudo parecia igual: os professores de sempre, os colegas de sempre, as conversas costumeiras nos corredores. Até que, no final da aula, enquanto eu e algumas amigas guardávamos nossos materiais, algo diferente aconteceu.

O professor da sala ao lado entrou. Ele seria nosso novo professor naquele semestre.

Alto, postura impecável, olhar firme e atento. Aproximadamente uns cinquenta anos, talvez. Tinha uma presença marcante. Estava vestido com um terno azul-marinho bem cortado, e no pulso usava um relógio elegante. Exalava charme e segurança.

Sem rodeios, veio diretamente em minha direção. Pediu, com voz firme mas gentil, que eu repassasse um recado para a turma: o material da aula dele, que ele gostaria que fosse enviado no grupo da sala. Assenti com um sorriso discreto e disse que mandaria. Ele então completou, com um leve sorriso nos lábios:

— Até quarta, então, mocinha.

— Até! — respondi, ainda meio surpresa com a abordagem.

Assim que ele se afastou, as meninas que estavam comigo me lançaram olhares maliciosos.

— Nossa! Você viu como ele te olhou? — disse uma delas, rindo.

— Te comeu com os olhos! — comentou outra, ainda mais ousada.

Tentei disfarçar, dei risada junto, mas por dentro… eu tinha gostado. Aquele olhar dele, firme e direto, ficou gravado na minha memória.

Voltei pra casa naquela segunda-feira diferente. Não foi pela aula, nem pelas conversas no corredor. Foi pelo jeito que ele me olhou. Ou talvez pelo jeito que eu senti aquele olhar.

Na quarta-feira, sem pensar muito, me arrumei um pouco mais. Uma blusa que marcava melhor o corpo, o cabelo solto, um leve brilho nos olhos. Nada forçado só… mais atenta. Era aula dele naquela noite, e eu queria estar bem.

Quando ele entrou na sala, de terno, gravata e aquele ar naturalmente confiante, percebi que tinha acertado em vir. Ele explicava o conteúdo com segurança, fazia comentários sarcásticos que arrancavam risadas da turma, mas eu não conseguia parar de reparar nos detalhes: o jeito como dobrava a manga da camisa quando começava a escrever, o brilho discreto do relógio no pulso, a voz firme.

Como sempre, tirei fotos da lousa pra revisar em casa. Era um hábito. Mas naquela noite, ele havia saído em algumas das imagens, escrevendo, apontando algo com a caneta.

Quando cheguei em casa, abri as fotos no celular e dei zoom. Primeiro na lousa, como sempre. Mas depois… nos detalhes dele. A gravata ajustada, a linha do queixo, a expressão séria. Me peguei observando por tempo demais.

Era estranho. Ainda não havia nada entre nós nenhum gesto além do necessário. Mas eu já estava com ele na cabeça.

E o mais curioso era que, no fundo, parecia que ele sabia.

Depois daquela noite, alguma coisa em mim mudou. Era imperceptível por fora, mas dentro de mim, a vontade de ser notada crescia em silêncio.

Comecei a me arrumar mais. Troquei os tênis por saltos discretos, as camisetas por peças mais elegantes, bem ajustadas ao corpo. A maquiagem se tornou um ritual delineador bem traçado, batom suave, pele impecável. E o toque final: o meu perfume mais caro, o Libre da Yves Saint Laurent. Uma assinatura invisível que eu queria que ele percebesse, mesmo que não dissesse nada.

Passei a virar noites estudando sua matéria. Direito Processual nunca havia sido tão interessante quanto agora. Eu queria entender, queria saber, queria impressionar. Queria que ele visse em mim mais do que só uma aluna comum.

Em sala de aula, eu me adiantava. Queria responder primeiro todas as perguntas. Sabia os artigos, os prazos, os princípios. Quando ele caminhava entre as fileiras explicando um ponto mais complexo, meu coração acelerava. E quando os olhos dele cruzavam os meus por um segundo a mais do que o necessário, era como se todo meu esforço tivesse valido a pena.

Eu não sabia se ele percebia. Ou se fingia não perceber. Mas eu sabia o que estava fazendo. E pela primeira vez, em muito tempo, gostava de me sentir assim desejando, me preparando, tentando ser vista.

E o mais curioso era que, mesmo sem uma palavra fora do lugar… ele já começava a me ver.

Eu queria me aproximar. Mas como fazer isso sem parecer atrevida? Como não ultrapassar uma linha invisível e ao mesmo tempo chamar atenção? As quartas continuavam. Toda semana eu ia mais arrumada, mais perfumada, mais presente. A primeira prova estava chegando, e eu me sentia confiante. Estudava dobrado, virava noite com o Código na mão, tudo por causa dele embora ele nunca soubesse.

Na quinta-feira, resolvi passar na cafeteria onde sempre tomava meu café nos dias mais tranquilos. Era um lugar acolhedor, com aroma de grãos moídos no ar e música suave ao fundo. Aquele cantinho já fazia parte da minha rotina meu refúgio entre uma aula e outra, onde eu conseguia relaxar e colocar os pensamentos em ordem.

Entrei, pedi meu café de sempre, e enquanto esperava na fila, ouvi uma voz familiar vinda de uma das mesas ao fundo:

— Oi, mocinha! Como está?

Virei instintivamente e lá estava ele o professor. Sentado sozinho, com um livro aberto à sua frente e uma xícara nas mãos. Usava uma camisa branca dobrada nos punhos e um blazer escuro. O olhar dele era o mesmo de antes: direto, interessado, quase como se enxergasse algo além do óbvio.

Sorri, um pouco surpresa, mas naturalmente.

— Oi, professor! Tudo bem… que coincidência, hein?

Ele se levantou, caminhou até mim com passos firmes e estendeu a mão de forma gentil, quase cerimonial. Tocou minha mão com leveza, sem pressa.

— Coincidência ou destino, talvez? — disse, com um tom brincalhão, mas sério ao mesmo tempo.

Eu ri, um pouco sem saber o que responder. Antes que o silêncio se tornasse constrangedor, ele apontou para a mesa onde estava:

— Aceita se sentar um pouco? Ou está com pressa?

Olhei para o relógio por reflexo, mas na verdade eu tinha tempo. E curiosidade também.

— Tenho um tempinho, sim.

Sentei-me à mesa, e ele rapidamente chamou o atendente para pedir outro café para mim, sem nem perguntar qual era meu pedido — o que, para minha surpresa, ele acertou.

— Latte com um toque de baunilha, não é?

Arqueei as sobrancelhas, surpresa.

— Acertou… como você sabe?

— Observação. É o mínimo que um bom professor deve ter, não acha?

Conversamos por alguns minutos, que pareciam se estender no tempo. Falamos sobre livros, viagens, sobre a vida acadêmica e sobre o que nos fazia escolher os caminhos que seguimos. A conversa fluía com uma naturalidade desconcertante. Em alguns momentos, ele me olhava de forma intensa, pausando por segundos como se quisesse ler pensamentos escondidos por trás do meu sorriso.

— Você é uma jovem interessante… tem uma energia diferente — disse ele, por fim, inclinando-se levemente sobre a mesa.

Senti minhas bochechas esquentarem, mas mantive o olhar firme.

— Obrigada. E o senhor é mais... espontâneo do que eu imaginava.

Ele riu, gostando da resposta. Pegou a xícara, tomou o último gole e, antes de se levantar, disse com voz baixa e segura:

— Foi bom te ver fora da sala. Quem sabe o destino não se encarrega de mais encontros assim?

Quando ele se levantou para sair, fez menção de pegar algo no bolso do blazer e, em seguida, olhou para mim com aquele mesmo olhar tranquilo, porém cheio de intenção.

— Anota meu telefone — disse ele, enquanto desbloqueava o celular. — Às vezes você pode ter alguma dúvida sobre a matéria… e eu posso te ajudar.

Peguei meu celular um pouco hesitante, mas curiosa, e digitei os números que ele ditava com naturalidade. Salvei o contato apenas como “Professor Eduardo”.

— Obrigada — respondi, tentando manter a voz firme.

— Sem problema. Gosto de estar disponível para os alunos mais... dedicados — disse com um leve sorriso no canto da boca. Havia uma pausa sutil entre as palavras, como se a frase carregasse mais do que o óbvio.

— Pode deixar. Se eu tiver dúvidas, vou mandar mensagem.

Ele assentiu, ajeitou a manga do blazer e deu dois passos para trás, ainda me olhando.

— Até mais, mocinha.

— Até — respondi, com um leve sorriso que não consegui conter.

Assim que ele saiu, me recostei na cadeira e fiquei olhando para a tela do celular, onde o nome “Professor Eduardo” agora parecia brilhar mais do que deveria. Não era só o número dele que eu havia acabado de salvar... era uma porta que se abria para algo novo, inesperado e, de alguma forma, proibido.

E a dúvida já não era mais sobre a matéria.

Era sobre até onde aquilo poderia chegar.

Mais tarde naquele dia, depois de pensar mais de uma vez se deveria ou não mandar mensagem, respirei fundo e tomei coragem. Peguei o celular, abri a conversa com o número que ele havia me dado e digitei:

"Oi, é a Clara, sua aluna. Anota meu telefone 😊"

Simples, direta, com um toque sutil de simpatia.

Poucos minutos depois, ele visualizou. Meu coração deu um leve salto. Então veio a resposta:

"Boa noite, Clara. Claro que vou anotar. Agora posso dizer que tenho o contato de uma das alunas mais atentas da turma 😉"

Sorri sozinha olhando para a tela, tentando não dar muita importância… mas não era só uma resposta educada. O emoji, a escolha das palavras… tudo ali parecia cuidadosamente calculado.

Respondi com um tom leve:

"Obrigada, professor. Vou tentar manter essa fama então 😅"

E ele, sem perder o ritmo:

"Pode manter sim… e se surgir qualquer dúvida sobre o conteúdo ou fora dele sabe onde me encontrar."

Havia algo naquele jeito dele... seguro, envolvente, quase como se cada palavra fosse pensada para instigar. Fechei o celular tentando me convencer de que era só uma conversa normal, de professor e aluna.

Mas no fundo, eu sabia: alguma coisa estava começando ali. E não tinha nada a ver com Direito Processual Civil.

E as quartas-feiras, depois daquele dia, começaram a se transformar.

O que antes era apenas mais um compromisso da faculdade, agora carregava um tipo diferente de expectativa. Eu acordava com um frio na barriga e escolhia a roupa com mais cuidado nada explícito, mas o suficiente para me sentir desejável. Era como se aquele dia da semana pertencesse a nós dois, mesmo que em silêncio, mesmo que à distância.

Durante a aula, os olhares se tornavam cada vez mais intensos. Havia uma troca ali velada, sutil, mas absolutamente real. Às vezes, ele se aproximava para explicar algo, e eu sentia sua presença tão próxima que minha pele reagia com arrepios. O perfume discreto, o tom grave da voz, o modo como ele me chamava de “mocinha”… tudo parecia feito para me provocar.

E quando eu voltava para casa, sentia o corpo leve e a mente inquieta.

Me jogava na cama com um sorriso nos lábios e os pensamentos completamente dominados por ele. E era inevitável: eu começava a me tocar imaginando suas mãos no lugar das minhas. Era como se o calor do desejo que crescia em sala se libertasse ali, entre lençóis, em gemidos contidos e respiração entrecortada.

Imaginava ele me pressionando contra uma parede, sussurrando meu nome ao pé do ouvido. Seu toque firme, seu olhar carregado, seus dedos deslizando pela minha pele com precisão e intenção. Me deixava levar por cada fantasia, como se estivesse ensaiando para o momento em que tudo aquilo se tornasse real.

E no ápice, quando o prazer me dominava, era o nome dele que escapava em pensamento. A imagem dele era tão viva, tão presente, que por alguns instantes eu esquecia completamente que era apenas imaginação.

Mas dentro de mim, algo dizia: não por muito tempo.

O fim de semana chegou, e com ele, a vontade de espairecer.

Saí com as meninas para um bar que sempre frequentávamos. Música boa, risadas soltas, copos se enchendo e esvaziando com mais rapidez do que de costume. Eu não planejava exagerar, mas o efeito do vinho misturado com o clima leve da noite me deixou mais solta. Mais corajosa.

Entre uma conversa e outra, ele apareceu nos meus pensamentos — como sempre. Só que, dessa vez, eu não me contive.

Peguei o celular. Meus dedos hesitaram por um segundo, e então, como num impulso inevitável, digitei:

“Professor… posso confessar uma coisa fora da matéria?”

Visualizado. Coração acelerado.

As meninas nem perceberam. Estavam distraídas rindo de alguma história. Eu, por outro lado, estava em transe, olhando fixamente para a tela. Poucos minutos depois, ele respondeu:

“Claro, mocinha. Estou curioso agora…”

Sorri sozinha, sentindo o álcool potencializar a ousadia. Tomei mais um gole e respondi, o coração pulsando nos dedos:

“Toda quarta eu volto pra casa pensando em você… e às vezes, não só pensando.”

Enviei.

Minhas mãos tremiam levemente. Foi como jogar um fósforo aceso num campo seco.

A resposta não demorou.

“Sabe que esse tipo de mensagem pode tirar o sono de um homem, né?”

Respirei fundo. Estava jogando um jogo perigoso… mas delicioso. E ele, claramente, estava disposto a jogar também.

“Então perdoa… ou me responde: também pensa em mim?”

Houve uma pequena pausa.

“Mais do que deveria.”

“Você tem ideia do que está fazendo comigo, Clara?”

Lá estava. A barreira entre professor e aluna começava a ruir. A tensão que crescia a cada quarta-feira agora transbordava pela tela.

Depois daquela mensagem mais ousada, o silêncio no celular parecia eterno, como se o tempo tivesse parado por alguns segundos. E então, finalmente, a resposta chegou, fazendo meu coração disparar:

— “Clara... Eu também sempre penso em você.”

Li e reli a frase, sentindo um frio gostoso percorrer a espinha.

Ele continuou:

— “Você é bonita, tem uma presença que me chama atenção desde o primeiro dia. Confesso que tem tirado meu sono mais do que eu gostaria.”

Aquelas palavras, tão sinceras e diretas, mexeram comigo de um jeito inesperado. Saber que ele pensava em mim do mesmo jeito, que eu não era a única com o coração acelerado, fez meu corpo esquentar.

Respondi com um sorriso no rosto e um brilho nos olhos, mesmo que ele não pudesse ver:

— “E eu também não consigo dormir direito pensando em você.”

Depois daquela troca intensa de mensagens, meu coração ainda pulsava acelerado quando, de repente, apareceu a notificação que eu esperava ou temia desde o começo:

— “Que tal um café no meu escritório na quarta-feira, antes da aula? Por volta das duas da tarde. Podemos aproveitar para discutir a matéria... e outras coisas.”

Li a mensagem algumas vezes, deixando o impacto descer devagar. Um convite simples, direto mas carregado de significado.

Minha mente disparou com mil perguntas e cenários, mas uma certeza se impôs: eu queria aceitar. Queria sentir de perto aquele misto de autoridade e desejo que ele emanava.

Respondi rapidamente:

— “Aceito. Quarta, às 14h, então?”

— “Perfeito. Até lá, Clara.”

O resto dos dias passou lentamente, entre aulas e anotações, mas nada conseguia desviar meus pensamentos do encontro que se aproximava.

Na quarta-feira, antes da aula, vesti algo que equilibrava elegância e um toque de sensualidade nada exagerado, mas suficiente para causar uma boa impressão.

No caminho para o escritório dele, senti o frio na barriga crescer. A porta se abriu, ele sorriu ao me ver, e naquele instante, a distância que nos separava na sala de aula desapareceu.

Era o começo de algo intenso, proibido e irresistível.

Cheguei um pouco antes do horário marcado. A secretária, com um sorriso discreto, me anunciou na porta do escritório dele.

Ele apareceu logo em seguida, abrindo um sorriso sincero. Sem cerimônia, aproximou-se e me deu um beijo suave no rosto, dizendo:

— Que bom que você veio, Clara.

Fui conduzida para dentro do escritório dele. O ambiente era minimalista, muito bonito, com paredes forradas por estantes repletas de livros de todos os tipos. A luz natural entrava pelas janelas amplas, iluminando o espaço com um tom acolhedor e elegante. Havia um sofá confortável onde nos sentamos.

— Quer beber alguma coisa? — perguntou, oferecendo um sorriso gentil.

— Só água, por favor — respondi, ainda um pouco nervosa, mas tentando manter a calma.

Começamos a conversar, primeiro sobre a matéria, depois sobre a faculdade, sobre viagens, livros, e temas diversos. A conversa fluiu com uma naturalidade surpreendente, e aos poucos a formalidade deu lugar a uma intimidade silenciosa.

Em um momento de coragem, perguntei, um pouco hesitante:

— Você casado?

Ele fez uma pausa, olhando para mim com uma expressão que misturava sinceridade e leve tristeza.

— Sim, sou. — respondeu com voz calma.

Por um instante, senti uma ponta de decepção, uma barreira que parecia intransponível.

Mas o desejo que sentia falava mais alto que qualquer princípio.

Ele se aproximou lentamente, o olhar fixo no meu. Passou a mão suavemente pelo meu rosto, depois pelos meus cabelos, como quem acaricia um segredo precioso.

Então, sem dizer uma palavra, seus lábios tocaram os meus.

O beijo começou leve, quase tímido, mas logo ganhou profundidade, carregado de uma urgência contida por tanto tempo. Eu correspondi, entregando-me ao calor daquele momento proibido, deixando que o desejo tomasse conta.

Me aproximei dele, tomada por uma coragem que não sabia que tinha. O escritório estava silencioso, a porta fechada, o relógio de pulso dele refletindo a luz suave do teto. Nossos olhares se cruzaram mais uma vez, e naquele instante não havia mais dúvidas.

Pulei no colo dele num impulso que parecia ensaiado pela vontade. Ele me segurou com firmeza pela cintura, os olhos ainda nos meus, como se não acreditasse no que estava acontecendo ou talvez só estivesse tentando controlar o desejo que já transbordava.

O beijo foi mais intenso agora, sem freios. Ele me apertava como se quisesse gravar aquele momento na memória, como se tivesse medo que acabasse logo. Senti suas mãos subirem pelas minhas costas, firmes, ao mesmo tempo cuidadosas. A respiração dele estava quente, entrecortada, como a minha.

— Você tem noção do que tá fazendo comigo? — ele murmurou contra meus lábios, a voz rouca, baixa, carregada de um desejo contido por tempo demais.

Eu não respondi. Só passei os dedos pelo cabelo dele, puxando de leve, e voltei a beijá-lo, deixando o mundo lá fora sumir. Nada mais importava naquele instante: nem o certo, nem o errado, nem o depois.

As palavras dele ecoavam no meu ouvido como um sussurro sujo e irresistível. A forma como me segurava - firme, dominante fazia meu corpo inteiro arrepiar. Cada investida dele vinha mais profunda, mais intensa, como se quisesse marcar cada centímetro de mim com seu desejo contido por tanto tempo.

Seus dedos cravados na minha cintura me mantinham no ritmo que ele ditava, e quando puxou meu cabelo para inclinar meu pescoço, pude sentir sua respiração quente contra minha pele. Um gemido escapou da minha boca, involuntário, faminto.

- Você não faz ideia do quanto eu imaginei isso — ele sussurrou. — Cada vez que você entrava naquela sala com aquele olhar...

Sua mão deslizou pela frente do meu corpo, explorando cada curva com precisão, como se já me conhecesse em detalhes. Me rendi completamente. Não havia mais volta.

Ele começou a tirar minha roupa devagar, beijando cada centímetro do meu corpo, fiquei totalmente nua, ele ainda estava vestido mas a roupa toda amassada com o meu toque. Comecei a passar a mão por cima da calça social e senti o pau duro, pulsando, cheio de desejo, até que ele disse — Eu sabia que você era safada desde o primeiro dia que te vi.

Ele abriu o zíper e eu me abaixei e comecei a mamar aquele cacete gostoso com muita vontade, engolia tudo, bem babado. Não era muito grande, mas era grosso e muito duro. Ele se contorcia de tesão, gemendo baixo tentando não fazer barulho, me chamando de “aluninha safada”

— Isso minha aluninha safada, mama gostoso esse pau, mama! Enfia tudo nessa boquinha de puta que você tem.

Eu já estava escorrendo de vontade de sentar naquele pau, até que seus dedos começaram a tocar minha bucetinha. Branca, rosada sem pelos...

Ele sussurrou no meu ouvido — Porra! Só de te tocar você já está escorrendo, vai ser minha cadelinha hoje, vai?

Levantei um pouco a cabeça e respondi que sim.

Rapidamente pulei em cima dele e sentei naquele pau duro como uma pedra com a buceta escorrendo, e disse — Não tem ideia de quanto tempo esperei por esse momento.

Comecei a cavalgar igual uma puta sedenta por rola, gemia baixinho no ouvido dele dizendo — Está gostando safado? Come essa buceta sem dó! Foi ai que ele me virou e me colocou de quatro na ponta do sofá e começou a meter com força, sem dó nem piedade.

Tapou minha boca com uma das mãos e disse — Geme baixo caralho! Quer que todos ouçam sua voz de puta? Se baterem na porta você vai dizer o que? Que veio tirar dúvidas? Cadela safada!

Estava impossível gemer baixo, estava com tesão reprimido a semanas.

As estocadas dele eram muito fortes e intensas, eu estava molhando o sofá branco de tanto tesão. Coloquei a mão na minha buceta e comecei a me masturbar, queria gozar com aquele cacete duro dentro, ele tirou minha mão quando percebeu e sussurrou — Tira a mão dai caralho! Não vai gozar agora, você só goza hora que eu mandar, e eu não vou mandar você gozar agora, você vai implorar pra gozar hoje.

Ele continuou metendo, agora com o dedo no meu cuzinho.

Eu disse — ai não professor, eu não gosto...

Ele retrucou:

— Fica quietinha, que quem decide as coisas aqui sou eu.

Eu só obedeci e fiquei calada gemendo e esperando pra poder gozar.

Mudamos de posição, agora eu estava por cima, cavalgando naquela rola gostosa, coloquei a mão na minha bucetinha novamente e pedi:

— Posso gozar? Não estou mais aguentando

— A puta quer gozar, quer?

— Quero! Não estou mais aguentando de tesão

— Então goza cachorra, goza pro seu macho.

Minha mão já massageava meu clítoris e em poucos segundos me desfiz num gozo intenso caindo pro lado de tão forte que foi. Ele percebendo me puxou pelos cabelos e ordenou — MAMA ESSE CACETE! Vou jorrar porra na sua boca e você não vai deixar cair uma gota no chão, se cair te faço lamber com a língua. Comecei a mamar, em poucos minutos senti o primeiro jato na garganta, quente e grosso, obedeci e engoli tudo. Ele gemia de prazer e rosnava — Puta que pariu, você é uma cadela obediente vou te comer sempre...

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Comentários

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Sensacional!!!! E por favor, não demore com a continuação…. Bjs e leia os meus tb

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