Conheci o João num bar, era uma terça-feira à noite. Ele estava acompanhado de um colega, um pouco mais novo e todo bonitão, mas me encantei com meu “coroa”. Naquela noite, só rolou uma troca de telefones e nada mais.
Alguns dias depois, ele me ligou e começamos a sair. Foi avassalador o tesão e ele estimulava toda a minha fantasia e expunha a dele. Demoramos um pouco para assumir a relação, ele tinha outro relacionamento. Neste período, encontrei por acaso duas vezes o tal colega que estava com ele no bar, o Luis, ele sempre vinha com uma conversa apimentada. Eu me fazia de louca. Confesso que ficava incomodada, era amigão do João, mas me excitava.
Quando assumimos o romance, eu e o João, logo me enturmei com o pessoal do trabalho dele, onde ele era chefe, gente mais nova, divertida. Tudo naquela fase meio que todo mundo azara todo mundo.
Eu e o João pensávamos muita putaria juntos, nos excitava. Trepávamos muito e fantasiávamos muito, em especial eu com dois ou com uma mulher.
Nisso, teve uma comemoração na empresa onde trabalhava, pequena, em um terreno ao lado, onde se bebeu mais que comeu e as meninas estavam todas dançando, eu também. Estava com uma mini saia e uma camisa justinha, mostrando meus peitos fartos, que todo mundo pensa que são silicone, mas não são.
Vira e mexe, o João me dava uns amassos, me apertava forte, mordia o meu pescoço, me agarrava por trás. Eu percebia que o Luis me comia com os olhos, ele que estava com uma namoradinha lá.
Todo mundo bebia demais.
Lá pelas tantas, os meninos saíram para fumar um, João e Luis juntos. A mulherada seguiu dançando e rebolando.
Me deu vontade de ir ao banheiro, que era dentro da empresa, um pouco longe de onde estávamos. Fui sozinha. Quando saí, dei de cara com o Luis, que estava lá para fazer o xixi depois da fumaça deles.
“Já voltaram”, brinquei. Logo ele me agarrou, me deu um beijo de língua daqueles e, quando começou a pegar no meu seio, o afastei. “Não, tá louco, vou falar para o João”, disse e saí.
Fiquei possessa, o João era amigo e chefe dele. Mas confesso que me deu eletricidade e encharcou a buceta.
Fui direto beijar o João, decidi não contar. Seguimos a festa, a bebida, e vira e mexe me provocava com a namorada e eu com o João.
Fomos para casa daquele jeito, bem altinhos, mas cheios de tesão.
“Hoje tu te exibiu bem”, disse João ao começar a passar a mão em mim, pelada, depois de um banho revigorante.
“Você se incomoda?”
“Não, vem cá que vou bater uma para ti.” Seguiu falando e mexendo na minha buceta. “Do pessoal que estava lá, quem você acha que te comeria gostoso?”, perguntou o safado do João.
Relutei em falar, tem mais um colega que é interessante e eu fantasio, mas à medida que ele mexia, não pude esquecer daquele beijo do Luis.
“O Luis...”
“Ah, é sua safada”, e seguiu me arretando até eu gozar bem gostoso.
Foi mais um final de semana divertido e com muito sexo.
À medida que o tempo passava, nosso relacionamento ficou mais forte e fomos morar juntos. Seguimos com as fantasias, mas nunca tocamos no nome do Luis, que, por sua vez, engrenou com a namorada e seguimos parceiros de jantares e noitadas, sem nunca mais ele provocar e nem eu me estimular.
Passados uns dois anos, estávamos organizando um encontro entre duas colegas e o Luis, que estava solteiro, as duas tinham interesse. Na verdade, fomos todos juntos a uma formatura, mas o esquenta foi na nossa casa. Eu conhecia nem as meninas, em especial uma delas, que era bem minha amiga. Todos solteiros em busca de cupidos.
Foi muito divertido em casa e fomos para o baile, mais divertido ainda. No meio da madrugada, esbarrei com o Luis na entrada do banheiro – sempre o banheiro – mas desta vez com muita gente ao redor. Ele só me pegou pela cintura de forma discreta e falou no meu ouvido.
“Sei que vocês querem me arranjar uma namorada, mas eu quero mesmo é te comer”, falou o safado e foi.
Final de festa, nenhum dos três se ajeitou e nós fomos para casa sem condição de nada.
Nossa vida sexual seguia boa, mas não tinha a mesma ardência. E o Luis voltou a mexer comigo. Mas eu sabia, apesar das fantasias do meu marido, que essa ele não permitiria, por ser um colega e parceiro.
Mas morria de tesão e pensava muito nele e no que me falou.
João foi para um encontro da empresa por dois dias na capital e não me lembro porque eu precisei passar na empresa para pegar a chave de casa, que deixei sei lá onde.
E quem estava com ela era a Roberta, minha amigona, que afinal tinha começado a namorar o Luis. Fui lá, cumprimentei todo mundo, dei um beijo no Luis, fiquei de papo com minha amiga e fui-me embora.
No começo da noite, recebi uma mensagem do Luis.
“Oportunidade?”
Deu um troço no meu corpo, arrepiou, encharcou.
“De quê?”, respondi.
“Posso passar aí?”, insistiu.
Marcamos para um pouco mais tarde. Estava disposta a estabelecer limites, além do meu marido, agora tem a Rô, que é a minha amiga de coração.
Apesar da intenção, fui para o banho. Troquei de roupa três vezes. De uma calça de moleton até um short curto, flexível. Recebi ele de saia, cumprida, mas com decotão.
Tocou o interfone e subiu, conhecia bem o caminho. Trouxe na bolsa um vinho, eu disse que precisava conversar, ele sei que gosta de vinho e quando vi estávamos abrindo o vinho. Brindamos, bebemos e, ao colocar a taça na pia, ele me agarrou. Foi uma loucura.
“Quero te comer no quarto de vocês”, me disse o puto.
E fomos. Ele é muito safado, mas também sou. Foi delicioso.
Logo depois, sei lá quanto tempo, Rô e Luis casaram, por conta da chegada de uma menina, que virou nossa afilhada.
Neste período, cerca de 8, 10 anos, rolaram algumas vezes com o Luis, sem eu contar para o maridão, que não se importava, mas gostava de saber tudo.
