Fechei a porta do consultório devagar, como quem tenta conter algo que insiste em pulsar por dentro. Gabriela tinha saído há poucos minutos, mas seu perfume ainda estava no ar. E mais do que o cheiro… estava o impacto.
A imagem dela, arqueando o corpo, gemendo alto enquanto se tocava diante de mim, ainda girava na minha mente como uma obsessão doce e proibida.
Eu estava endurecido. Quente. A sessão tinha sido profissional — até o último segundo. Mas o homem que existe em mim estava em ebulição.
Cheguei em casa ainda com a mesma camisa. Entrei em silêncio. Ana estava na cozinha, de short jeans e uma regata fina sem sutiã. Os mamilos, duros pelo ar-condicionado, quase rasgavam o tecido. E eu… mal conseguia encarar sem sentir o desejo subir como uma onda.
Ela percebeu. Se aproximou. O olhar direto, quente. Passou os dedos pelo meu peito.
— Aconteceu alguma coisa na sessão? — perguntou, com a voz baixa, desconfiada e provocante.
Eu não respondi. Apenas a beijei. Com fome. Com sede. Com urgência.
Ela afastou os lábios, sorriu de canto e disse:
— Vai me usar pra aliviar esse fogo todo?
Assenti com os olhos. Não precisava de palavras. Ela sabia. Sentia. Estava pronta.
— Então espera aqui.
Subiu as escadas e, minutos depois, desceu com algo nas mãos. Era uma camisa minha. E... um par de algemas.
Vestia apenas a camisa, aberta. Os seios livres, empinados. A calcinha preta colada. Caminhou até mim com lentidão, me entregou as algemas e sussurrou:
— Hoje eu sou sua detida, senhor terapeuta.
Aquelas palavras foram como gasolina no fogo que já queimava.
Levei-a até o quarto. Ela se ajoelhou naturalmente. Eu a beijei forte, enquanto prendia seus pulsos com as algemas por trás das costas. Seu corpo se arrepiou inteiro.
Deitei-a na cama de barriga pra cima. Me ajoelhei entre suas pernas e comecei a beijar suas coxas com pressão, lambendo cada pedacinho como se fosse a primeira vez. A calcinha já estava à mostra, encharcada. Arranquei com os dentes.
Ela gemeu. Implorou. Arqueou.
— Me chupa, por favor...
E eu fiz. Com vontade. Com raiva boa. Com entrega.
Minha língua circulava o clitóris, mergulhava, subia, descia. Os gemidos dela ecoavam, altos. Cada chupada era acompanhada por um palavrão meu:
— Sua bucetinha gostosa... que porra de sabor é esse? Fala que é minha.
— Tô toda tua, caralho!
Ela tremia. A respiração falhava.
E então...
— Tô gozando... ai... gozei!
Ela explodiu na minha boca. O primeiro. Intenso. Quente. Eu continuei lambendo, mesmo enquanto ela se contorcia.
Mas eu queria mais. Virei-a de barriga pra baixo. Levantei seu quadril, deixei-a de quatro na beira da cama, as algemas ainda firmes. Abri as bandas da bunda e comecei a lamber ali. Bem no centro. Passei a língua no cuzinho, com pressão e desejo. Ela se contorcia, gemia alto, gritava:
— Mete a língua! Vai! Lamba meu cu! Ai, que delícia, amor!
Meu pau latejava, escorrendo de tesão. E então me posicionei.
Sem cerimônia, enfiei de uma vez. Fundo. Com vontade. Ela gritou. Forte. Alto. Tanto que os vizinhos ouviriam.
— Vai! Me fode assim! Isso! Arrebenta essa boceta!
Segurei pelas algemas, puxando seus braços para trás, enquanto metia com força. Cada estocada era um estalo. Cada estalo, um gemido.
— Toma, sua vadia deliciosa! É isso que você quer? Fala!
— Eu quero! Quero tudo! Mete com raiva, porra!
Ela tremia. Se entregava. Rebolava. Me chamava de tudo.
O segundo orgasmo veio rasgando. Um gozo molhado, barulhento, que fez a cama ranger. Ela gritou. Se curvou. A bunda batendo contra meu abdômen. As pernas amolecendo.
Caí sobre ela, ofegante. Mas ela não parou.
Se virou, sentou-se de joelhos com as mãos ainda presas. Me olhou com um fogo nos olhos.
— Me solta... agora eu quero por cima.
Soltei as algemas. Ela montou em mim com ferocidade. Rebolando devagar, descendo até o fundo. As unhas cravadas no meu peito. Os olhos fixos nos meus.
— Assim... vai... mais...
O terceiro orgasmo veio como um terremoto. Ela gritou de novo. Alto. Sem medo. Com verdade. Os vizinhos ouviram. Talvez pararam. Mas ela não parava.
Tremia por inteiro. O corpo sacudindo. Os mamilos duros. A boca molhada. Os olhos brilhando.
Desabou. Suada. Desarmada. Feliz.
Eu a abracei forte. A beijei com suavidade.
Ela sussurrou:
— Que porra foi essa, amor? Nunca senti isso.
Eu sorri.
— Isso foi você. Inteira. Minha. Solta.
Ela respirava com dificuldade. Se aninhou no meu peito.
Ana desabou sobre mim, os dois corpos suados, colados e satisfeitos, ficamos ali por alguns minutos. O cheiro de sexo preenchia o quarto inteiro. Ela sussurrou algo sobre o jantar e saiu devagar, ainda com as pernas trêmulas.
Fiquei deitado por alguns instantes, mas a excitação não havia passado por completo. Levantei, fui ao banheiro e deixei a água escorrer sobre o meu corpo. Era como se eu tentasse lavar uma memória que estava tatuada na pele: o cheiro da Gabriela. Fechei os olhos. Ainda sentia o aroma dela quando tirou a farda. Era diferente do da Ana. Ambos maravilhosos, mas distintos. Um mais floral e doce. O outro, mais animal, cru, selvagem. Eu conseguia separar com clareza. E mesmo assim, os dois me deixavam latejando.
Enxuguei o rosto, respirei fundo. Meu pau ainda estava ereto, pesado. A imagem de Gabriela gemendo na poltrona, com os dedos enfiados nela, ainda martelava na mente.
Desci. Ana estava na cozinha, de costas pra mim, cortando legumes com a mesma roupa colada do início da noite. Aquela regata sem sutiã, o short jeans, a bunda empinada. Como se não tivéssemos transado há pouco. Como se meu corpo não tivesse acabado de explodir dentro dela. Mas eu ainda queria mais.
Me aproximei em silêncio. Encostei o corpo no dela por trás. Ela sorriu sem se virar.
— De novo?
— Ainda não acabou.
Afastei a panela, virei seu corpo com firmeza. Agarrei seus cabelos com uma mão, puxando levemente a cabeça para trás. A outra desceu direto para a bunda.
Beijei sua boca com força, com brutalidade carinhosa. Ela tentou falar algo, mas eu a calei com a língua. Me afastei só pra ver seu rosto.
— Tira essa roupa.
Ela puxou a blusa devagar, os seios saltaram. Fui direto ao short. Não esperei. Rasguei o tecido com pressa. Ela arfou.
— William...
— Cala a boca. Agora você é minha.
Coloquei-a de frente para a bancada da cozinha. Afastei as pernas dela com o joelho. Passei a mão pela buceta molhada.
— De novo? Já tava assim?
— Tava pensando em você no banho...
Empinei a bunda dela, posicionei meu pau e entrei de uma vez. Ela gritou. Um som rouco, molhado, faminto.
— Porra, isso! Me fode aqui mesmo, na cozinha!
Segurei com uma mão nos cabelos, a outra na cintura. Metia com vontade, com fome, como se a sessão não tivesse bastado. Como se o gozo anterior fosse só o aperitivo.
— Sua vadia deliciosa... tá me deixando maluco...
— Fala mais... me xinga...
— Toma, piranha... Essa buceta é minha!
Ela arqueava o corpo, jogava a cabeça pra trás, suada. A cozinha se enchia com os estalos da pele contra pele, com nossos gemidos altos. Dessa vez, não tinha isolamento. Os vizinhos ouviam tudo. E eu não dava a mínima.
Tirei o pau por um momento, me ajoelhei, abri suas bandas e comecei a lamber o cuzinho. Com pressão, com desejo. Ana gritou, segurando na borda da pia.
— Ai! Vai! Chupa esse cu! Ahhh caralho!
Meu pau não aguentava mais. Levantei, enfiei de novo. Com raiva boa. Com prazer sujo.
Ela tremeu. Sentiu o primeiro. O segundo. E o terceiro.
Orgasmos múltiplos.
Como os de Gabriela.
Mas agora... eram meus. Eram dela. Eram nossos.
Ela caiu sobre a bancada, arfando, mole. Eu gozei logo em seguida. Dentro. Profundo. Seguro.
Segurei firme por trás. Beijei seus ombros.
Ficamos assim por alguns segundos, colados.
Depois, ela se virou e disse:
— Seja lá o que aconteceu nesse consultório hoje... espero que aconteça de novo.
Eu apenas sorri.
Porque eu sabia.
Vai acontecer.
— Vai tomar outro banho... porque agora sim você tá limpo.
Rimos. Ela foi terminar o jantar. E eu subi, com o corpo leve e o coração cheio.