Meu nome é Eloy, sou um corno conformado, perdidamente apaixonado pela Deusa Kali (o nome adotado pela minha dona nos aplicativos de relacionamentos), a devoradora de homens. Conheci Kali num aplicativo de relacionamento, aquele com a carinha de fantasma: booooo! Onde os pretendentes buscam conexões mais profundas, mas geralmente somem de repente. Foi legal, mas narrar essa fase da história é enfadonho. De qualquer jeito garanto, não era só comigo com quem ela flertava nesse aplicativo.
A foto de perfil de Kali ostentava um rosto lindo com lábios carnudos de um batom em tom vermelho sangue, bem forte... irresistível. A descrição não me lembro, acho que me chamou atenção o fato dela se declarar mística e adepta de "outra religião". Por sorte, umbandista como eu. Ela sempre me lembra que meu apreço pelas pombagiras foi o que chamou sua atencão. De fato sou muiro propenso a amar mulheres livres e empoderadas , duas das principais imagens associadas às pombagiras.
A religião, inclusive, é algo muito importante em nosso relacionamento. Foi depois de participar de um culto religioso, que chamamos de Gira na Umbanda, que me encontrei com ela pela primeira vez. Fui uma noite memorável, véspera de primavera. Sexo ardente, afeto e mais troca de afeto. Não precisei de mais que uma trepada para a pedir em namoro.
Dizem que fui emocionado! Se fui, assumo e não me arrependo. Kali é a mulher da minha vida!
Com o decorrer do tempo fui dando sinais da minha condição de corno manso assumido. Sempre que tinha a oportunidade ressaltada que ela deveria experimentar outras picas, que eu não me importaria se ela tivesse outros parceiros, que eu sabia que o corpo da mulher é diferente e que tem múltiplos orgasmos e tal... Mas o ápice foi o dia que sugerir a leitura de um livro sobre amor não-monogâmico. Ao ler, ela achava que não era capaz de lidar com aquilo, embora tenha concordado com as ideias e entendido a dinâmica. Contudo, eu tinha um às na manga que aquele livro não abordava, a saber, a poliandria.
O conceito de poliandria é o contrário do que entendemos por poligamia. Ao contrário no sentido de que não é o homem quem manteria várias parceiras, mas sim a mulher que os agregariam de acordo com suas qualidades e funcionalidade. Se um homem lhe fornece amor e transa mal, ela o ama, mas transa com outro que supra tal necessidade, algo do tipo.
Eu não transo mal, mas transo melhor quando imagino ela me fazendo de corno. Agora não só imagino, as vezes recordo.
Cerca de 2 meses depois de nosso primeiro encontro, fomos morar juntos. Contudo, foi nessa mesma semana que ela cumpriu o desejo do meu coração. Numa terça-feira a noite ela transou com um "pau amigo" antigo e na quinta-feira com um treinador de boxe que ela tava interessada a algum tempo. Foi legal.
Enquanto ela transava com o primeiro eu acendia vela e pedia para minha pombagira favorecer a putaria. Ela me mandou fotos depois. No segundo caso, porém, eu recebi as midias quase que instantaneamente. Enquanto eu estava no trabalho, meu celular recebi fotos e vídeos de um negão forte torando minha princesa. Por cima, de quatro e por fim o registro da porra jorrada na virilha: "foi porra pra todo lado, amor!"- estava descrito na legenda. De fato era um cara que fazia tempo que queria comer ela, denovo, rs...
Nós ainda morávamos em casa separadas, em cidades diferentes, mas a noite nos encontramos. Foi nesse mesmo dia que ela fez porra de outro jorrar para todo lado, que a pedi em casamento. Para minha sorte, ela disse "Sim!"
Ela me disse que já deu para mais de cem homens, e eu que deveria dar mais de cem depois de mim, comigo sendo seu corno manso, ela topou!
Hoje, cerca de 8 meses juntos ela já me chifrou com 8 homens, sendo mais de uma vez com um deles. Minha duvida é se conto as galhadas ou se deixo rolar e não me apego a isso. Qual a opinião de vocês?
De qualquer jeito, quero adiantar que escrever contos aqui é minha forma de atender uma das cláusulas do nosso "contrato de casamento cuckokd", na qual diz que devo fazer registros e proclamar meu amor pela Deusa Kali.
Nas próximas publicações quero compartilhar os outros chifres e o contrato com vocês. Por ora, basta que saibam que eu amo a Kali mais que tudo!