Um Beijo Selvagem

Da série Putinho Vermelho
Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 1066 palavras
Data: 23/05/2025 00:42:12

A tentativa de ser suave, de ditar o meu próprio passo, durou pouco. Johnny percebeu minha hesitação, minha tentativa de moderar a intensidade. Seus olhos escuros fixaram-se nos meus, e eu senti a energia na mata mudar, tornando-se mais bruta, mais exigente, prenunciando o que viria. Johnny, no entanto, parecia menos interessado na minha delicadeza. Com um movimento rápido, ele segurou minha cabeça firmemente com uma mão, empurrando-me para baixo com determinação. Não houve aviso, somente a pressão inabalável guiando meu rosto para a profundidade proibida. Senti o embate do seu caralho contra o fundo da minha garganta, uma penetração forçada que me fez cambalear. O instinto de engasgar era forte, um reflexo animalesco, mas a pressão da sua mão me impedia de recuar completamente, forçando-me a aceitar a invasão.

Desesperado por equilíbrio e para suportar a investida, encontrei apoio, pousando minhas mãos nas suas coxas musculosas, buscando estabilidade enquanto ele começava a mover-se, inicialmente lento, um afundamento progressivo e implacável. A firmeza da sua carne sob minhas mãos era um contraponto à vulnerabilidade da minha garganta, uma âncora enquanto eu era forçado a engolir. A cada estocada, sentia a piroca monstruosa invadir mais e mais fundo, esticando e desafiando minha capacidade de engolir, a sensação intensa beirando a dor, mas tingida por uma excitação avassaladora.

O calor da sua ereção preenchia minha garganta a cada impulso, dilatando o que parecia impossível de acomodar. Os sons úmidos dos seus movimentos ecoavam no espaço confinado, e uma mistura de pânico e êxtase percorria meu corpo em ondas. Era uma dança brutal de dominação e submissão, onde a força dele ditava o ritmo e a minha resistência se esgotava, trocada por uma rendição febril à sensação avassaladora. Parecia que a sessão de “garganta profunda” durou uma eternidade, uma punição prazerosa que me levava ao limite físico e sensorial.

Ele finalmente me soltou, permitindo que eu me afastasse cambaleando para recuperar o fôlego, ofegante e com os lábios dormentes. O alívio misturado com a intensidade do que acabara de acontecer me deixou trêmulo e desorientado. O sabor dele ainda estava forte na minha boca. Olhei para baixo e vi seu pau, agora livre, gloriosamente úmido e reluzente, inundado pela minha saliva, um troféu líquido da nossa interação bucal. Gotas escorriam pela sua haste grossa, brilhando sob a luz fraca do quarto, testemunho silencioso da profundidade a que ele havia chegado dentro de mim.

O cheiro da nossa mistura íntima pairava no ar, denso e potente. Apesar da garganta dolorida e dos lábios insensíveis, o desejo não diminuiu. Era como se meu corpo tivesse uma vontade própria, atraído magneticamente de volta para ele, incapaz de resistir ao magnetismo daquele membro exposto e convidativo.

Enquanto eu recuperava o ar, meus dedos voltaram a envolver sua haste, retomando a punheta, sentindo a mesma textura quente e úmida de momentos antes, enquanto minha boca procurava instintivamente suas bolas, lambendo-as com a ponta da língua. A pele macia e tensa dos seus testículos contra meus lábios, a sensação levemente salgada e o calor concentrado, era o complemento perfeito à intensidade que havíamos acabado de compartilhar. O ritmo da punheta se acelerava sob meus dedos, impulsionado pela energia crua que ainda pulsava entre nós, preparando-o silenciosamente para o próximo passo, com a minha boca mantendo-se ocupada, explorando e provocando abaixo, submerso na adoração carnal.

De repente, senti suas mãos me segurarem pelos braços e me levantarem. Nossos rostos ficaram a centímetros de distância antes que ele inclinasse a cabeça e me beijasse, um beijo profundo e possessivo que roubou meu fôlego novamente, mas desta vez de prazer. O contato de seus lábios foi urgente, as línguas se encontrando com avidez, um calor que se espalhava rapidamente pelo meu corpo. O gosto dele era selvagem e inebriante, uma mistura de saliva e desejo. Enquanto nossas línguas se entrelaçavam, minhas mãos exploraram o peitoral definido e tenso de Johnny, sentindo a força sob a pele quente e levemente úmida, a solidez dos músculos respondendo ao meu toque. Cada carícia minha parecia incendiar ainda mais a intensidade do beijo.

Ele quebrou o beijo, abruptamente, a respiração ofegante misturando-se à minha, seus olhos azuis brilhando com intensidade predatória enquanto suas mãos desciam para a barra da minha camisa. O sorriso lento e perigoso que se espalhou por seus lábios me disse que a brincadeira estava somente começando. Ele a removeu num movimento rápido e ágil, expondo meu tronco nu à brisa fresca da floresta. O frio repentino na minha pele me fez arrepiar, mas a sensação era estranhamente libertadora, vulnerável sob o olhar fixo dele.

Seus olhos fixaram-se nos meus mamilos, agora duros e proeminentes pelo frio e pela excitação. Um sorriso cresceu em seus lábios, um sorriso carregado de malícia e antecipação. “Você tem tetas de mulher, Tiago”, ele comentou, a voz divertida, baixa e rouca, como se estivesse compartilhando um segredo profano. E então, o predador desferiu tapas fortes nos meus peitos, o som ecoando levemente no silêncio do bosque, um toque de dor misturado à surpresa que me fez gemer alto. A dor era real, mas a excitação que a acompanhava era inegável, me fazendo arquear as costas.

Ele apertou meus mamilos entre os dedos, os polegares e indicadores girando e apertando, a sensação excruciante e deliciosa ao mesmo tempo. “Só falta sair leite daí!”, ele provocou, puxando minhas auréolas sensíveis. A audácia da frase, a dominação em seu toque, me deixou sem ar, meu corpo vibrando sob sua posse.

Sem aviso, ele abaixou a cabeça e começou a sugar meu mamilo esquerdo com uma paixão voraz, tomando-o completamente na boca, a língua e os lábios trabalhando com uma habilidade chocante; a força da sucção e os dentes arranharam levemente a auréola, assim enviando ondas de prazer eletrizante pelo meu corpo. Era uma dor deliciosa, uma dor que se fundia com um prazer tão intenso que minhas pernas tremiam.

Eu me contorcia sob seus toques, incapaz de ficar imóvel, meu corpo respondendo instintivamente a cada sucção, cada mordida leve, meu coração batendo intensamente, à beira do limite. E quando ele mordeu meu mamilo com um pouco mais de força, um puxão final, um estímulo agudo que rompeu minhas defesas restantes, um grito escapou da minha garganta enquanto eu atingia um orgasmo inesperado, poderoso e avassalador. A floresta, com seus segredos antigos e sua indiferença silenciosa, testemunhando minha rendição completa e absoluta nas coxas do Lobo Mau.

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