Meu nome é Victor, tenho 43 anos e moro em Londrina - PR. Sou casado com Carol e nós temos duas filhas.
Como todo casamento, depois de um certo tempo o fogo vai se apagando, apagando. A rotina e a correria do dia a dia vão tomando nosso tempo e tornando a vida sexual menos plena, por assim dizer.
Eu sempre fui muito sexual. Sapiossexual eu diria, já que a inteligência me fascina completamente. Eu sou mais tarado num cérebro do que em muito corpo bonito que tem por aí.
Outra coisa que me atrai muito é a intensidade. Eu sou extremamente intenso e gosto disso. Aqui é importante não confundir intensidade com violência, algo que não sou fã.
Sou moreno, tenho 1,87m e 95 kg. Os cabelos já se vão um pouco mais brancos pela idade e não sou nenhum galã de cinema, embora não seja de se jogar fora.
Recentemente estivemos num casamento num Buffet famoso de nossa cidade. Fica na saída para Cambé e quem estiver familiarizado com a região logo entenderá qual é o seu nome. Muitos o consideram o melhor da cidade.
Casamentos sempre me despertaram sensações contraditórias. Há algo na combinação entre promessas eternas e bebidas liberadas que cria um clima curioso — meio sagrado, meio profano.
Talvez seja só o modo como as pessoas se vestem melhor, se perfumam mais, se permitem, por algumas horas, flertar com versões de si mesmas que escondem durante a semana.
E eu confesso: eu gosto disso. Gosto de ver gente se soltando. Gosto do que pulsa por trás das aparências.
Nós fomos padrinhos do casamento que não teve celebração em igreja. A cerimônia foi no próprio salão, lindamente decorado com arranjos brancos e iluminação âmbar, daqueles que deixam tudo parecendo cena de filme.
As cadeiras foram organizadas em um semi-círculo elegante, e os padrinhos se posicionaram de frente uns para os outros, num corredor que se abriria para a entrada da noiva.
Foi ali que tudo começou.
No começo da cerimônia foi se formando a fila dos padrinhos do noivo e da noiva. Nós éramos muito próximos de ambos e poderíamos estar de qualquer dos lados, mas por questões de logística ficamos do lado do noivo.
À nossa frente, um casal desconhecido conversava em voz baixa. Ela era mestiça, tinha por volta de 35 anos e 1,65 m. Seu corpo era escultural e os cabelos pretos, lisos e longos, complementavam uma maquiagem que reforçava os lábios carnudos. Era deliciosa, com cabelos longos e lisos, vestida num tom de vinho escuro que contrastava com a pele quente.
Sofia, descobri segundos depois. Casada com Antônio. Vieram de Arapongas, mais próximos da noiva.
Eu não sei se ela notou o que eu notei. Ou se notou e fingiu que não. Mas quando nossos olhares se cruzaram pela primeira vez, algo ali mudou a atmosfera ao meu redor.
Um segundo de pausa, como se o mundo tivesse prendido a respiração.
Tive que disfarçar. Meu corpo inteiro reagiu. Um calor que me subiu pelo estômago, seguido de uma pontada de tesão — crua, inesperada, absurda.
E essa sensação toda não foi apenas de minha parte. Sofia tentou disfarçar, mas falhou. Ambos sentimos a tensão sexual no ar, densa, quente, elétrica.
Ela podia ser sutil, elegante, até delicada na forma como falava... mas havia nela um quê de animalidade. Um instinto à flor da pele. Sofia era uma fêmea no cio.
Talvez não exatamente naquele momento, talvez nem comigo — mas era isso que ela exalava. Desejo.
E não qualquer desejo.
Ela queria trepar. Foder.
Fazer algo que não fosse o sexo ensaiado e previsível do casamento. Algo intenso e sem limites. Algo que deixasse marcas.
Eu senti isso nela.
E ela, com certeza, sentiu isso em mim — porque era exatamente assim que eu estava.
Na entrada da cerimônia, enquanto seguíamos pela passarela forrada de pétalas brancas, o mais difícil foi me conter em não ficar olhando para a bela bunda de Sofia, pois estava imediatamente na nossa frente.
Mas eu olhei.
Disfarçadamente, por puro instinto, e com o cuidado de quem sabe que está sendo observado também.
E ela sabia.
Sabia que eu estava ali, atrás dela, com os olhos cravados no rebolado sutil daquele vestido justo, quase bordado em sua pele.
Quando a cerimônia começou, fomos separados. Padrinhos de lados opostos.
Mas a distância física não impediu o jogo.
Nossos olhos se procuravam entre os arranjos florais, entre as cabeças da plateia.
Às vezes nos encontrávamos por um segundo ou dois — o suficiente para um sorriso de canto de boca, um aviso silencioso.
E com cada cruzar de olhares, a tensão aumentava.
Aquilo estava se tornando perigoso.
E, por algum motivo que até hoje não compreendo, era exatamente isso que tornava tudo ainda mais excitante.
A cerimônia demorou mais do que eu gostaria.
A certa altura, a beleza das palavras, o romantismo das promessas, tudo aquilo já não me prendia mais.
O que me consumia era o jogo.
Os olhares que se cruzavam sorrateiramente já não me bastavam.
Eu queria mais.
Eu gosto do flerte.
Do jogo de gato e rato — ainda mais quando ele envolve o risco, o que é proibido, o que se deve negar com os lábios, mesmo que o corpo inteiro implore por mais.
E naquela noite, tudo parecia preparado para isso.
Depois das fotos, dos cumprimentos, e de toda aquela formalidade, fomos conduzidos até as mesas reservadas aos padrinhos.
Sofia e Antônio, por serem de outra cidade, não conheciam muita gente. E por conta do papo simpático antes da cerimônia, fizeram questão de se sentar conosco.
O destino sorriu pra mim.
A disposição das cadeiras nos colocou frente a frente. Eu e Sofia.
O vestido dela parecia ainda mais justo sob a luz âmbar do salão. Cada gesto, cada cruzar de pernas, cada mexida nos cabelos parecia cuidadosamente ensaiado para me provocar.
Ao longo da noite, ela foi conversando com Carol.
Descobriram afinidades diversas.
Sorriam, trocavam elogios, brindavam.
E isso, de alguma forma, tornava tudo ainda mais intenso.
Eu troquei algumas palavras com Antônio. Um cara agradável, direto, do tipo que não se alonga demais nas conversas — o que, no fundo, me agradava.
Não que eu estivesse interessado nele.
A verdade é que eu só conversava com o marido da mulher que eu queria comer.
E havia algo de obscenamente excitante nisso.
Em certo momento, nos levantamos para servir alguns petiscos.
A mesa de frios estava farta, bonita, colorida.
Carol e Antônio se serviram rápido, cada um retornando com seu prato.
E, de repente, estávamos ali.
Eu e Sofia.
A sós.
Perto demais.
Fingíamos escolher entre queijos e frutas secas, mas nenhum de nós estava de fato ali por causa da comida.
A presença um do outro bastava.
A proximidade era tanta que eu podia sentir seu perfume — uma mistura doce e quente, com algo de floral e pele morna.
Ela falava baixo, quase sussurrando.
E quando nossos braços se encostaram, mesmo que por acidente, foi como um estalo no peito.
Eu queria pegá-la ali mesmo.
Encostar as mãos em sua cintura, prender seus olhos nos meus, sentir sua língua e penetrá-la com força, com vontade, com intensidade.
Mas me contive.
O jogo ainda não tinha acabado.
E às vezes, o jogo é mais saboroso do que o próprio ato.
A mesa de frios ficava longe o suficiente da nossa mesa para nos dar algo valioso naquela altura da noite: privacidade.
Não, não faríamos nada ali, evidentemente.
Mas a chance de trocar algumas palavras, olhares e gestos — sem a vigilância dos nossos parceiros por perto — já era boa demais para ser desperdiçada.
Peguei um pedaço de queijo brie servido com mel, impecável na apresentação. Me virei para ela e comentei:
— Gosta de queijo brie?
A resposta veio como um soco no estômago.
— Sabe, eu gosto muito de queijo, mas prefiro as pimentas.
Ela olhou diretamente nos meus olhos, com aquele brilho malicioso.
— Eu gosto das coisas mais apimentadas. Principalmente quando estou comendo fora de casa.
E então, como se estivesse ensaiando para um filme de provocação, pescou com os dedos uma pimenta que eu sequer soube identificar.
Levou-a lentamente à boca.
Entreabriu os lábios.
E com a língua, a saboreou com uma lentidão quase indecente — sem desviar o olhar do meu por um segundo.
Era cinema puro.
Não deixei barato.
— O fogo dessa pimenta é suficiente pra você? — perguntei, desafiando.
Sofia se aproximou do meu ouvido com uma ousadia silenciosa.
O hálito quente misturado ao ardor da pimenta me envolveu, e então ela sussurrou:
— O fogo dessa pimenta não é suficiente nem mesmo pra minha boca...
Fez uma pausa.
— Imagina pro resto de mim.
E saiu.
Simplesmente virou de costas e saiu rebolando lentamente em direção à mesa, deixando um rastro de cheiro, calor e loucura no ar.
Me deixando atônito.
E, pela primeira vez na noite, com a certeza absoluta de que aquele jogo ainda estava só começando.
Ao longo da noite, a brincadeira de gato e rato se intensificava.
Sofia estava adorando o jogo — isso era evidente.
O modo como me olhava, como levava alguns itens à boca com aquele jeito provocador, como cruzava as pernas ou ajeitava os cabelos: tudo tinha um ritmo próprio. Tudo era código.
Mais tarde, fomos para a pista. Minha esposa adora dançar, e eu... bem, nunca fui muito fã.
Mas, naquela noite, havia um detalhe que mudava tudo: a possibilidade de ter Sofia nos meus braços, mesmo que por alguns minutos.
Por aqui, o estilo musical costuma ser dominado pelo sertanejo — não seria diferente naquela festa.
Dancei algumas músicas com Carol, enquanto observava Sofia girar nos braços de Antônio.
A pista estava mais escura, mais íntima, quando os pares se misturaram e, como que sem esforço, Sofia se aninhou em mim.
Ela colou seu corpo ao meu.
Com certeza sentiu meu pau duro, latejando contra a parte baixa da barriga dela. Talvez até mais próximo da sua buceta do que o bom senso permitiria em uma pista de dança.
Mas ali, cobertos pelas luzes baixas e pela batida das músicas, não havia espaço para o bom senso.
O jeito como ela se esfregava em mim era quase indecente — e ao mesmo tempo, perfeitamente disfarçado.
Comecei a conduzir a dança para mais longe da nossa mesa. Ela veio comigo sem hesitar.
A certa altura, já distantes o suficiente, murmurei em seu ouvido:
— Ainda sinto o hálito daquela pimenta que você me deu no ouvido…
Fiz uma pausa curta, depois acrescentei:
— Sabe... a curiosidade é um dos meus pontos fracos. Confesso que fiquei curioso em saber que tipo de pimenta seria capaz de saciar o seu gosto pelo fogo.
Sofia apertou ainda mais o corpo contra o meu. O olhar dela, mesmo ali no escuro, tinha labaredas.
E então respondeu, quente como o próprio inferno:
— Existem tipos de fogo que não se apagam, Victor...
Fez uma pausa, como quem saboreia o efeito das próprias palavras.
— Depois de muito custo... eles só podem ser diminuídos.
E então, sem aviso, mordeu levemente o lóbulo da minha orelha direita.
Foi um golpe.
Um golpe direto.
Do alto dos meus 43 anos, precisei me controlar como poucas vezes na vida.
Meu pau latejava de um jeito quase desesperado.
E tudo em mim dizia que aquele jogo ia, inevitavelmente, explodir — mais cedo ou mais tarde.
A música acabou, e Sofia se afastou, voltando para a mesa como se nada tivesse acontecido.
Eu, por outro lado, não podia fazer o mesmo. Não naquele estado.
Meu pau ainda pulsava, tenso, e seria simplesmente imprudente — para não dizer suicida — aparecer assim na frente da minha esposa.
Então desviei o caminho até o bar. Pedi um drinque qualquer, só para esfriar a pele e dar tempo do sangue circular para longe de onde ele havia se concentrado.
Quando senti que o corpo havia retomado um mínimo de controle, voltei para a mesa com o copo em mãos e um sorriso ensaiado no rosto.
Dividi o drinque com Carol, que agradeceu, distraída com uma conversa animada com uma das nossas amigas, também madrinha da festa.
Sofia estava sentada, elegante e absolutamente devassa.
Seus olhos queimavam.
Era como se ela me despisse mentalmente — não com pressa, mas com fome.
A mesma fome que eu sentia por ela.
Então, ela olhou para Carol e comentou com naturalidade:
— Amiga, vou ali no carro rapidinho buscar um batom. Preciso retocar o contorno da boca antes que eu borre tudo.
Um comentário simples, leve, com aquela voz doce.
Carol declinou do convite com um gesto e um sorriso. Estava entretida demais com a conversa.
Sofia avisou Antônio, que assentiu sem dar muita atenção, e então se levantou com elegância.
Passou por mim e me devorou com os olhos.
Um olhar demorado. Direto. Uma ordem silenciosa.
Eu soube, naquele instante, que ela estava me chamando.
Esperei cerca de um minuto.
Levei o copo vazio à boca, fingi terminar o drinque e disse a Carol:
— Vou ali no banheiro rapidinho.
Ela fez um gesto com a mão, distraída.
E então eu fui.
Sem desviar, sem hesitar.
Fui atrás do cheiro da pimenta que ainda ardia nos meus ouvidos.
Ao sair pela parte da frente do salão, caminho para o estacionamento e a vejo parada, casualmente, numa mesinha lateral, saboreando um café.
Me aproximo, encosto ao lado, e ela me olha com aquele mesmo olhar de antes: faminto, direto, sem freio.
— Estou com medo de ir sozinha até o carro buscar meu batom… Pode me acompanhar? — perguntou, mas a pergunta era desnecessária. Ela sabia a resposta.
Os olhos não desgrudaram dos meus, e minha vontade era simplesmente possuí-la ali mesmo, sobre aquela mesa, com o perfume do café como testemunha.
Ela não esperou minha resposta. Deu meia-volta, rebolando à minha frente, como quem conduz um animal para o abate.
Dei meia dúzia de passos largos e logo estava caminhando ao lado dela, como se estivéssemos apenas indo até o carro… como qualquer casal de amigos que se afasta um pouco da festa.
O carro deles estava no estacionamento lateral, à direita do salão para quem sai. O caminho levou uns três minutos.
Durante o percurso, ela perguntou com aquele tom provocador:
— E qual foi a sua desculpa para sair da festa?
Sorri e respondi, com simplicidade:
— Banheiro.
Ela sorriu de canto, cúmplice.
Chegamos até um sedã preto, um Civic, com as luzes de alerta piscando, denunciando que aquele era o “esconderijo” do tal batom.
Sofia abriu a porta do passageiro e se abaixou sobre o banco para procurar o que precisava.
O local estava escuro, discreto… Olhei ao redor, atento. Apenas uns seguranças ao longe, a uma distância segura demais para qualquer interrupção.
Me aproximei dela, como quem não consegue evitar.
Meu corpo encostou sutilmente na sua bunda, e ali pude sentir, com exatidão, o quanto ela era gostosa.
Sofia pegou algo no console — sinceramente, nem me atentei se era o batom.
Ao se levantar, fez questão de esfregar o corpo no meu, lentamente, colocando no chão o pé que até então estava apoiado no banco.
Agora estava de pé, de costas para mim.
Não pensei. Segurei firme sua cintura, puxando-a suavemente, colando ainda mais meu corpo ao dela.
Aproximei o nariz do seu pescoço, afastando seus cabelos longos, deslizando até a lateral direita.
O perfume que senti ali… mais forte, mais denso… parecia se misturar com o calor que emanava do seu corpo.
Minhas mãos deslizaram da cintura, descendo pelo tecido do vestido, chegando até o meio de suas coxas, na parte da frente.
Ela começou a rebolar, sem qualquer pudor, como quem já não precisava mais fingir nada… queria sentir o meu pau ali, do jeito que ele estava: latejando, duro, faminto.
Sofia soltava pequenos gemidos, quase imperceptíveis, que só eu conseguia ouvir naquela escuridão silenciosa.
Continuei a cheirar seu pescoço, passando pela orelha, e ali devolvi a mordida que ela havia me dado mais cedo, no salão.
Minha mão direita subiu pela coxa dela, deslizando até encontrar a calcinha, por baixo do vestido.
Eu precisava senti-la. Precisava confirmar o que o corpo dela já denunciava desde o primeiro olhar.
Quando meus dedos tocaram sua buceta, ainda por cima da calcinha, Sofia se virou de súbito, se encostando no carro, me encarando com aquele olhar…
Um olhar de quem está prestes a abater a presa…
…ou de quem está pronta para ser abatida.
Eu e Sofia, frente a frente, num estacionamento escuro, sem ninguém por perto…
O tesão explodiu num beijo intenso. Ela se agarrou ao meu pescoço como uma pimenta que ansiava há tempos para esquentar o próprio corpo.
Nossas línguas travaram uma batalha feroz, e todo o desejo acumulado ao longo da noite começou a transbordar, sem freios.
O beijo era intenso porque nós éramos assim naquele momento: pura intensidade.
Muita boca, língua… molhado na medida certa… e nossas mãos, hábeis exploradoras, já mapeavam cada pedaço de pele, cada curva, cada desejo.
Eu sugava sua língua como se fosse um sorvete delicioso, enquanto apertava sua bunda com força, trazendo-a ainda mais para mim. Alguns dos apertões certamente deixaram marcas e tenho certeza de que ela gostou disso.
Minha vontade, na verdade, não era apenas apertar... mas também bater... queria bater naquela bunda deliciosa que rebolava gostoso pra mim.
Sofia gemia, sem qualquer pudor, ao mesmo tempo em que esfregava sua buceta no meu pau, que latejava impiedosamente.
Num movimento fluido e natural, ela subiu a perna esquerda, buscando ainda mais contato, e eu a segurei firme com a minha mão direita.
A mesma mão deslizou até sua buceta, por cima da calcinha… Ela não estava apenas úmida… estava encharcada.
Sofia, com sua mão direita, abriu o zíper da minha calça e segurou meu pau com uma firmeza deliciosa.
Ela fazia isso enquanto me beijava, enquanto me fitava com aqueles olhos de fome… e, ao mesmo tempo, me masturbava ali mesmo, no meio do estacionamento.
— Como está duro… que vontade de mamar essa rola… e depois sentar nela… ah… como eu preciso dela… — sussurrou, entre gemidos, no meu ouvido.
Enquanto isso, eu dedilhava seu clitóris, até penetrá-la com o dedo médio, deslizando com facilidade naquela umidade quente e deliciosa.
Comecei um vai e vem ritmado com os dedos, enquanto continuava sugando sua língua, embriagado com seu gosto, com seu cheiro, com o momento.
Seus gemidos foram ficando mais longos, mais altos… quase incontroláveis…
— Não podemos demorar… temos que voltar… — murmurou, tentando puxar alguma lucidez para aquela loucura deliciosa.
De repente, Sofia me empurrou com as duas mãos, ajeitou a calcinha e o vestido, fechou a porta do carro com um estalo, acionou o alarme e saiu caminhando depressa, me deixando atônito…
Por um segundo pensei: será que aconteceu algo de errado?
Me recompus rapidamente, ajustando a calça, me aproximando dela…
Foi quando ouvi, sem que ela parasse de andar:
— A química é muito forte… nunca vivi algo assim… é loucura demais…
E seguiu, firme, entrando no salão…
Continua...
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