No relato passado, Rafael havia deixado um bilhete debaixo da minha porta, com algo escrito no verso:
“Hoje, às 02h.”
Ao ler aquele papel, logo pela manhã, minha cabeça ficou cheia de pensamentos, mil coisas passando ao mesmo tempo…
Seria um sinal? Um encontro? O que o Rafael queria fazer às duas da madrugada?
Tomei meu banho e fui estudar. Já passava das onze da noite quando ouvi passos no corredor, alguém entrando no quarto ao lado. Seria o Rafael?
Os passos eram pesados — só podia ser ele, com aquela botina de cowboy. Meu Deus, o que aquele homem queria agora?
Como estava cansado, resolvi deitar um pouco. Pensei em tirar um cochilo rápido e depois acordar para continuar estudando. Mas sem mais nem menos, o sono me pegou de jeito. Era pesado.
Lembro apenas de acordar, meio confuso, ao ver alguém trancando a porta do meu quarto. Estava escuro. Por um momento pensei que fosse um delírio. Levantei rápido, peguei o celular para ver as horas: eram exatamente duas da manhã. E ali, parado, só de short e sorrindo, estava o doido do Rafael.
— Tá querendo me assaltar, é? Que foi, maluco? — falei, tentando entender o que estava acontecendo.
Ele riu e perguntou se eu tinha encontrado o bilhete. Respondi que sim, mas que não tinha entendido direito.
— Salva meu número aí no celular. Bilhete é coisa ultrapassada — disse ele, ainda rindo.
— Pensei que você fosse da roça, não da Idade da Pedra — retruquei, rindo também.
Ele riu mais alto e se sentou na beirada da minha cama, ao meu lado. Disse que tinha ido mal na prova e que precisava ver o que ia fazer agora.
Perguntei se o resultado já tinha saído, ele disse que não. Então falei pra ele ter calma e esperar.
Ele suspirou e se inclinou um pouco para trás, apoiando o peso nos braços na cama. Comentei:
— Teu braço tá diminuindo... Topa ir comigo na academia amanhã?
Ele sorriu e respondeu:
— É falta de serviço. Mas pode ser…
Mesmo assim, o bíceps dele era muito volumoso. Não parecia estar diminuindo, não.
— Calma, cara. Não tá nada perdido ainda. Se der errado, você fica aqui em casa e capina o lote — brinquei.
Na mesma hora, ele me deu um “mata-leão”, rindo:
— Então sou chacota pra você agora?
— Claro que não! E olha lá, se vacilar, eu ainda sou mais forte que você — retruquei, tentando me soltar.
Rafael apertou ainda mais meu pescoço. Instintivamente, mordi seu braço e consegui me soltar. Ele ficou me olhando, rindo como um caçador que se diverte com a presa. Logo disparei:
— Para com isso! Não sou suas negas pra você me dominar!
Ele respondeu com um sorriso provocador:
— Vai ser mais difícil do que eu pensava… Vem!
Levantou-se e assumiu uma postura de luta, com os punhos cerrados à frente do rosto. Não perdi a oportunidade e também o convidei para a brincadeira. Tentei acertar um soco em sua barriga, mas ele rapidamente segurou meu punho, me virou de costas e pressionou meu rosto contra a parede.
— Dois segundos… e você já perdeu a briga — sussurrou, rindo, bem perto do meu ouvido.
Ele me manteve prensado contra a parede e desafiou:
— Pode tentar sair…
Lutei, tentei de todas as formas, mas ele era maior e mais forte do que eu; impossível escapar. Aos poucos, comecei a perceber que, a cada vez que me debatia, ele roçava a virilha contra mim, esfregando-se sem pudor. Até que, num descuido dele, consegui me soltar. Estava ofegante, todo vermelho pela força com que ele me segurava.
Voltei a sentar na cama, e ele ficou me olhando, com aquele olhar cheio de desejo. Disse, com a voz rouca, que só me largou porque já era tarde e precisava dormir, tinha que acordar cedo. Antes de sair, abaixou um pouco o short e me mostrou um pedaço da cueca — aquela mesma que, mais cedo, ele tinha jogado na minha cara. Soltei um:
— Nojento!
Ele se aproximou, tampou minha boca com a mão e respondeu com um sorriso malicioso:
— Quem desdenha, quer comprar…
Dei outra mordida nele e, segurando o local, ele disse, provocando:
— Cadelinha… hoje tá precisando de uma coleira, tá mordendo demais…
Eu sabia que ele estava me provocando, e não era um comportamento normal. Criei coragem, olhei nos olhos dele e disse:
— Acho que… estou precisando que alguém me adote.
Foi como se ele pegasse fogo. Os olhos dele brilharam intensamente. Rafael se aproximou e, num sussurro, falou:
— Só não faça muito barulho, então…
Sorri e apenas assenti com a cabeça. Ele veio caminhando até mim e, com um só impulso, se encaixou entre minhas pernas, deitando-se sobre mim, olhando fixamente nos meus olhos. Por ser maior do que eu, não tive escolha, apenas deixei fluir.
— Tranca a porta… pra ninguém nos incomodar — sugeri.
Ele não se importou com isso. Logo minha boca foi invadida pela língua dele: áspera, quente, faminta. Fechei os olhos e deixei ele aproveitar o momento, como se estivesse sedento de mim. A cada movimento, ele afundava ainda mais a língua na minha boca; eu me sentia completamente preenchido, num beijo molhado, intenso, possessivo.
Depois de um tempo, precisei de ar. O empurrei levemente e disse, ofegante:
— Preciso respirar um pouco…
Ele sorriu e perguntou:
— Tá gostando?
Como um bom menino, respondi:
— Se você continuar assim… eu vou me apaixonar…
Ele riu, olhou as horas e perguntou se eu queria continuar, pois meus pais poderiam nos pegar. Apenas segurei os lábios dele e subi sobre aquele homem escultural. Ele agarrou minha cintura e, com dois movimentos, simulou a penetração, deixando claro o quanto estava excitado. Apenas disse para ele, com um sorriso maroto:
— Agora quem tem que ficar em silêncio… é você…
Voltei a beijá-lo, começando a explorar aquele corpo sarado. Depois de beijar sua boca, desci pelo queixo, deixando beijos e mordidas até chegar à sua virilha. Quando me aproximei do short, olhei para ele, e, num puxão, ele apertou minha cabeça contra o tecido, esfregando meu rosto no volume ereto sob o pano.
O membro de Rafael estava babando tanto que molhava o short e deixava minha bochecha úmida. Quando percebi que ele já estava pronto, abaixei o short e aquele membro, rosado e com as veias pulsando, veio de encontro ao meu rosto.
Naquela noite, antes do boquete, ele me deu uma "surra" com o pau. Toda vez que ele batia com o membro no meu rosto, eu tentava abocanhá-lo para começar a chupá-lo. Em uma dessas investidas minhas, ele enfiou tudo de uma vez na minha boca, segurou minha cabeça e pressionou, fazendo meu queixo encostar nas suas bolas. Me engasguei, e o som ecoou pelo corredor.
Percebi que ele estava rindo. Limpei a saliva que escorria pelo meu queixo e comecei a mamar aquele homem, completamente entregue. Rafael não tirou a mão da minha cabeça, conduzindo o ritmo e a velocidade da minha chupada. Pelos seus suspiros e gemidos, percebi que ele adorava quando eu passava a língua em volta da cabeça do seu pau. Enquanto engolia o membro, fazia questão de massagear as bolas — que estavam tão duras quanto o pau dele. Era algo maravilhoso.
Até que, quando resolvi descer para abocanhar suas bolas, ele me puxou, tirando minha cabeça, e, ofegante, disse:
— Para… senão… eu vou gozar logo…
Apenas continuei… Ele afundou ainda mais minha cabeça contra sua virilha. Minha ficha ainda não tinha caído — a gente estava fazendo aquilo, ali, em casa. Meu primo… estava me possuindo.
Continuei a mamar, sentindo seu corpo tenso, até que ele puxou meu cabelo, virou meu rosto de lado e começou a se masturbar. Soltou um gemido abafado e, de repente, gozou no meu rosto. Fiquei de boca aberta, esperando pelo seu néctar. Ele jorrou por todo o meu rosto; nunca tinha visto tanta quantidade de sêmen… Nem sabia que alguém poderia ter tanto “leite” armazenado assim.
Logo depois que escorreu a última gota, ele soltou o corpo sobre a cama, relaxado, largou meu cabelo e suspirou fundo. Eu ainda estava tentando me limpar, quando ele, sorrindo, soltou:
— Essa é uma ótima forma de me dar boas-vindas…
Deu um tapa na minha bunda, pegou a cueca que estava no chão, limpou o pau nela e me entregou, dizendo:
— Esse é meu presente pra você… pra se lembrar de mim.
Já eram quase três e meia da manhã quando ele saiu do meu quarto. Eu precisei trocar a roupa de cama e tomar um banho, porque estava completamente suado…
Fiquei envergonhado, sem saber como reagiria no café da manhã.
Será que ele me trataria normalmente? Ou será que… o Rafael não iria querer conversar comigo? O que eu iria fazer?
Adormeci com essas perguntas martelando na cabeça.
Adormeci com essas perguntas martelando na cabeça…
Logo cedo, antes de sair, Rafael veio me visitar. Ele me acordou; quando abri os olhos, ele já estava completamente nu. Apenas fez um sinal de silêncio com o dedo nos lábios e se deitou ao meu lado.
Ele estava lindo… Me beijou com desejo, e eu, sem pensar duas vezes, coloquei minha perna sobre ele, puxando-o para mais perto. Rafael então me disse, com aquele tom tranquilo e seguro, que hoje ficaria em casa, pois não tinha nada para fazer.
Na mesma hora, pensei em faltar à faculdade… ou ao trabalho. Agora, Rafael era a minha prioridade. O abracei forte, enroscando minha perna sobre ele, como se quisesse prendê-lo ali, comigo.
Então, fiz uma brincadeira: perguntei se todos os rapazes da roça eram como ele… que gozavam tanto assim. Ele riu, mordeu o lábio inferior, me olhou com aquele olhar safado e me puxou para cima dele.
Me encarou intensamente e disse:
— Que pena que agora de manhã não vai dar pra gente aproveitar… Não quero terminar só com a sua mamada. Mais tarde, à noite… a gente vai fazer um filho.
Na hora, fiquei gelado… só de pensar. O membro dele tinha quase 19 cm e era bem grosso.
O dia correu tranquilo, mas eu não conseguia parar de pensar em uma coisa: aproveitar aquele homem… assim que eu chegasse em casa.
Obs.: Este conto está ficando muito longo, mais uma vez… Espero que vocês tenham gostado, até aqui! Não esqueçam de votar e comentar, viu? Logo, logo escrevo a terceira parte. Até lá, me enviem mensagens — adoro responder vocês! Quem sabe, aqui mesmo no grupo, eu não encontro a pessoa que vai inspirar o meu próximo relato…