Conhecendo um Novo Amigo

Um conto erótico de Rogério
Categoria: Heterossexual
Contém 1547 palavras
Data: 03/03/2023 16:16:03
Última revisão: 03/10/2025 16:33:24
Assuntos: Heterossexual

Adoro quando minha esposa resolve contar seus casos do passado. O curioso nela é que às vezes ela se esquece que eu sou seu atual marido. De qualquer forma, já aprendi a conviver com isso e sempre acabo lhe dando um pouco de corda para saber até onde vai. Vira e mexe, sempre acabo me surpreendendo um pouco mais e fico pensando: como teve tanta rodagem e gozou tanto (ou foi gozada) se eu a conheci ainda era bem jovem ? Nestes momento, faço um esforço para esquecer o que possivelmente vem antes e depois disso, afinal de contas, tem coisas que é melhor nem pensar ou imaginar. Dessa forma, tudo que ela me conta, coloco que tenha sido feito até a idade em que a conheci, mas com uma certa tolerância - a pedido dela mesmo e por segurança.

Quando estamos a sós, em nossas trepadas, que aliás são sempre muito boas, vira e mexe sai umas conversas atravessadas, pois quando ela está com tesão se solta muito fácil, o que me deixa depois sempre um pouco apreensivo em razão das diversas possibilidades que são cogitadas. Se estiver sob efeito de álcool, piorou.

Certo dia, antes da foda, do nada, ela começou a me mostrar fotos aleatórias de homens com quem ela treparia, me mostrando o que lhe chama a atenção e posso afirmar: é bem eclética e ousada. Disse a ela que estava ficando cada dia mais safada e que agora sequer escondia o seu desejo e o seu tipo ideal (ou tipos ideais) para uma foda, compartilhando o seu desejo ao seu próprio marido.

Como de costume, ela gargalhou dizendo que se sentia livre para falar isso abertamente comigo, chegando a relatar até que a ideia de que considera o amor e o sexo coisas bem distintas, e por isso se permite ampliar a todas as possibilidades. Extremamente conservadora no seio relacionamento familiar, disfarçando pra lá de bem, é uma devassa na cama - fazendo até eu imaginar, às vezes, que tenha dupla personalidade. Às vezes, não acredito que a mulher que critica tudo na frente da TV e da família, no escuro do quarto se transforma em uma mundana. Acho que faz parte de um personagem bem criado.

Acontece que certo dia, à noite, enquanto conversávamos a sós no sofá da sala após uma bela foda onde a enrabei de quatro, ela me perguntou se eu me lembrava de um dia que tínhamos ido a uma restaurante, recentemente, e um homem, meio coroa, ficou lhe medindo, algo que teria acontecido há cerca de algumas semanas.

Respondi que sim, que havia percebido a cena, mas como sou uma pessoa discreta, não quis me comportar de forma enciumada, mesmo por que ela, vista por alguém que não a conheça profundamente, demonstra ser uma pessoa pra lá de séria.

- Na verdade, percebi, mas não quis lhe dizer nada porque imaginei que não tivesse visto, respondi a ela.

- Você acha mesmo ? Mulheres têm um sentido muito apurado, meu cara, respondeu com um sorriso safado no rosto.

- Daria tranquilo para aquele cara. - Você deixaria ? - continuou ela.

- Desde que eu não visse, quem sabe, só não pode se apaixonar, respondi.

Ela riu e disse: - isso vai depender do tamanho da rola, mas será só amor de pica mesmo.

Não dei muita atenção, pois ela sempre fazia brincadeiras desse tipo, até que certo dia fomos novamente a esse restaurante e para a minha surpresa não é que o sujeito estava lá. Me mantive discreto na esperança de que ela não o notasse, mas logo ela me cutucou e disse:

- Viu quem esta aí ?

- Não havia notado, mas acho que é aquela pessoa de quem você falou certo dia.

- Sim, ela respondeu. Caso ele me dê algum sinal, não sei o que fazer. O que acha ?

- Não sei. Essa decisão só cabe a você, respondi de forma contrariada porque tinha caído na provocação e não ia agora dar uma de enciumado e inseguro.

- Sim eu sei que meu maridinho é uma pessoa legal e, de verdade, estou começando achar interessante conhecê-lo melhor, quem sabe apenas queira apenas conversar comigo, quem sabe não queira nada além disso, pois ele continua me secando.

- Estou meio relutante, devo confessar, mas se quer conhecê-lo, não vejo problemas. Mas duvido que sua intenção seja conhecê-la vestida, respondi já meio com a cara fechada.

- Sério, você acha que ele gostaria de me ver nua, abrindo um sorriso e me dando um largo beijo na boca.

- Quem não gostaria, imaginei e acabei resmungando isso em seu ouvido.

Como era sexta-feira e tinha que voltar ao trabalho, deixei-a sozinha, sabendo que a partir daquele momento o risco dela enfiar um chifre em mim tinha aumentado significativamente. Saí sem olhar para trás e pensando que aquele sujeito poderia foder a minha esposa e eu não poderia fazer nada. Deixei-a então no restaurante por volta das 15 horas e até às 20 horas não havia conseguido contato. Como não respondeu também às minhas mensagens, resolvi telefonar. Ela atendeu o celular, e no fundo havia uma música alta.

- Onde você está ?

- Estou numa balada. Tudo bem?

- Sim - respondi, mas onde e com quem?

- Nossa, como você está ciumento. Quando conversamos nas nossas trepas, você não é assim. Estou bem e aquele rapaz do restaurante me trouxe até aqui. Ele me levará de volta. Tudo bem?

- Fazer o quê, né? Aliás, o que você disse de mim a ele?

- Ora, que você era meu ex-marido e não estávamos mais juntos e que costumamos nos beijar na boca, afinal de contas sou assim com todos os meus exes. Não sabia ? kkkkkkkk

- Que merda, hein! E se ele quiser te trazer em casa? Como vai fazer?

- Não pensei nisso. Talvez, como a casa não é tão pequena, você fica numa suíte e eu vou para a outra.

- Que legal! E ele vai embora que horas?

- Depois de me comer, kkkkkk. Pode deixar que dou um jeito dele vazar sem atrair nenhuma suspeita. Sou discreta.

Por volta de meia-noite, percebi que o portão automático de casa havia sido acionado, pois ela carrega o controle e vi que um carro entrou na garagem. Percebi que o negócio era sério e então resolvi fazer como combinado, indo até um dos quartos (não havia mais jeito). Nesse meio tempo, ela passou a subir as escadas, dando algumas risadas, o que logo me fez perceber que ela havia bebido, o que a tornava sempre mais suscetível. Logo depois, para minha surpresa, ela entra no quarto que estou e pede para que eu fique em silêncio, avisando em voz alta para o amigo de balada que iria tomar banho e era para ele aguardar no outro quarto. Foi quando ela veio em minha direção e disse: - hoje sou a dona da noite. Na minha casa, com dois machos, um em cada quarto, serei levada ao êxtase. E riu. Imediatamente, passei a chupa-la intensamente, aproveitando o fato de ser o primeiro da noite, afinal de contas ela não me colocaria em segundo plano. Gozamos intensamente e depois de uns 20 minutos de chuveiro ligado, ela me beijou e disse que iria agora agradecer a carona, ao que concordei. Saí do quarto e fui em direção a outro cômodo (escritório) onde ficam as câmeras de segurança, o que permitiria que eu pudesse presenciar on-line a sua performance e entender talvez por que eu seja tão apaixonado. Ao chegar no outro quarto, confesso que não tive coragem de assistir, mas como os quartos eram próximos e ela estava pra lá de bêbada, falava numa altura considerável, além de gemer, e muito, é claro. Confesso que foi até certo ponto hilário quando disse que estava reservada naquela noite apenas para ele e por isso havia dispensado o ex-marido, para quem, às vezes, ela dava também. Muito vadia mesmo. Ao final de uma bela trepa, despediu-se do novo colega avisando que ele teria que ir embora, pois foram três fodas sem praticamente tirar de dentro, duas na buceta e uma no cu e afinal de contas, já estava começando a ficar assadinha (relato posterior seu). Despediu-se dele e disse que ele não poderia mais voltar na casa, pois ela era também do marido e os dois estavam em processo de separação de bens. Ele, curioso, perguntou:

- Vocês estão em processo de separação e ainda transam ?

Ela respondeu, cinicamente: - separação de bens, não de corpos. A carne é fraca meu amigo e fodemos sempre que dá tesão. Se quiser continuar meu coleguinha, é assim que funciona. Entendeu ?

Ele pediu um Uber e se despediu dele. Não sei mais o que conversaram ao chegarem no andar de baixo, na sala, enquanto aguardavam o motorista de aplicativo.

Logo depois disso, subiu ao meu quarto e disse que gostaria de terminar a noite abraçadinha comigo. Disse que não haveria problemas, mas não lhe garantiria que não seria comida mais uma vez, naquela noite, e que já seria a quinta foda, ao que ela sorriu de forma encabulada dizendo que tudo bem, pois terminar a noite fodendo mais uma vez e com o titular, não seria nada mal e foi o que aconteceu. Passamos a noite inteira abraçados e fodendo imensamente. Desde então, ela frequenta aquele restaurante sempre que pode, mas sem a minha presença, pois acha a comida lá uma delícia. Caso real.

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Comentários

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Adorei o seu conto e gostaria de saber de todos outros claro: euamoavida2020@gmail.com

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Não concordo mas respeito, afinal houve cumplicidade. Se vc gosta de ver sua esposa com outro não posso fazer nada, afinal gosto não se discute.

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