BRINCADEIRAS MAROTAS!

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1158 palavras
Data: 06/05/2020 00:10:53

Helga estava deitada no chão, amordaçada, nua e indefesa; olhos vendados, com mãos e pés firmemente amarrados, de tal maneira que os joelhos encontravam-se, dolorosamente, flexionados e quase tocavam seu peito, dificultando sua respiração; quando tentava esticar-se, além da dor, a corda que envolvia seu pescoço era puxada, apertando sua garganta, chegando à beira do sufocamento. O piso não era frio; pelo contrário, parecia uma espécie de tapete grosso e macio, proporcionando algum conforto naquela situação constrangedora.

Repentinamente, ela sentiu o toque de uma mão grande e quente, cujos dedos longos pareciam cobrir suas nádegas, apertando-as suavemente. Mesmo com receio, Helga sentiu uma ponta de excitação, ante o toque másculo e firme em sua pele fria. “Garota obediente …, é assim que eu gosto …, se eu te libertar, vais ficar quietinha?”, perguntou seu algoz, sussurrando em seu ouvido. Helga acenou com a cabeça, sinalizando que obedeceria. “Muito bom …, gostei!”, prosseguiu o sujeito.

Com movimentos firmes, ele desfez parte das amarrações que a prendiam, permitindo que ela esticasse as pernas, mas ainda com mãos e pés amarrados, Helga foi posta de joelhos; sentiu a mesma mão afagar seus cabelos com terna suavidade; depois de algum tempo, retirada a mordaça de sua boca, ela também sentiu algo roçar seus lábios; era algo aveludado, quente e úmido. “Vem, minha vadiazinha …, vem chupar minha rola que tá muito dura!”, disse ele, ainda acariciando seus cabelos, mar também puxando sua cabeça na direção do membro rijo.

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As primeiras lambidas foram tímidas e hesitantes, mas não demorou para envolver a glande com seus lábios, sugando-a com carinho e cuidado; aos poucos perdeu o receio e passou a lamber o membro grosso e grande, desde a cabeça inchada até as bolas onde se esmerava em lambidas ainda mais intensa; sua impetuosidade proliferou para que acomodasse dentro de sua boca o enorme membro masculino, permitindo que ele entrasse e saísse com movimentos cadenciados.

O sexo oral evoluiu até que a boca de Helga fosse transformada em uma espécie de vagina com o sujeito socando a rola para dentro e para fora com golpes vigorosos, chegando a ponto em que a glande roçava a glote da jovem, beirando um sufocamento que, no instante certo, era amenizado, com o membro sendo sacado, para, logo a seguir, invadir novamente, lambuzando-se da baba que chegava a escorrer da boca de Helga.

Após muito tempo naquela simulação oral, o sujeito mostrou cansaço, pois Helga conseguia ouvir sua respiração arfante; ele, então, puxou-a pelos braços, fazendo com que ficasse de bruços sobre uma mesa; soltou suas mãos e esticou os braços em direções opostas, tornando a amarrá-las a ganchos presos à mesa. Fez o mesmo com as pernas, prendendo-as com tiras de couro junto aos pés do móvel; a nova posição causou enorme desconforto para Helga que manteve-se firme, sem reclamar ou resmungar.

Ela sentiu, em dado momento, dedos vasculharem sua vagina, dedilhando-a com suavidade; Helga sentiu uma onda de prazer tomar conta de seu corpo e um orgasmo avizinhou-se; no entanto, seu momento de prazer foi brutalmente interrompido, seguindo-se uma onda de golpes de chibata em suas nádegas …, embora fossem os golpes desferidos com uma intensidade calculada, a sequência de agressões desaguou em dor …, uma dor, inicialmente insuportável, mas que, com o passar do tempo foi lentamente substituída por um prazer indizível que repercutia em sua pele arrepiada, mamilos intumescidos e um gozo escorrendo copiosamente pela parte interna de suas coxas.

Assim como começou, o castigo cessou, e por algum tempo nada mais aconteceu …, até Helga sentir dedos invadindo o vão entre suas nádegas, vasculhando abusadamente, até chegar ao seu objetivo; ela sentiu, então, uma massagem em seu ânus, com movimentos circulares lentos que foram tornando-se vigorosos …, até que um intruso rompesse para seu interior.

No primeiro momento, ela sentiu um incômodo que chegou a tornar-se dor, embora de pequena monta; o invasor entrava e saía com certa regularidade, alternando com movimentos circulares, tencionando lacear o pequeno orifício que, aos poucos, acostumou-se com a atividade feita com muita habilidade, causando uma certa sensação de prazer em Helga. Todavia, antes que ela percebesse, algo foi introduzido em sua vagina; Helga sabia bem o que era: tratava-se de um vibrador interno movido por controle remoto; embora a sensação inicial causasse algum embaraço, ela aquietou-se, buscando acomodar o invasor da melhor maneira possível; o sujeito tornou a explorar o ânus com seu dedo indicador, que não demorou a ser substituído pelo membro descomunal cuja rigidez era inquietante.

O início foi eivado por uma dor lancinante, que fez a jovem ver estrelas, rangendo os dentes e contendo a vontade de gritar para extravasar a sensação de que seu orifício acabara de ser rasgado por um intruso volumoso e duro. No entanto, Helga manteve-se firme, pois tinha confiança que, logo, a dor seria substituída por algo muito mais prazeroso. E a penetração seguiu seu curso, sempre causando dor e tensão. Assim que sentiu o tecido peludo dos culhões do macho, roçarem o tecido do vale entre as nádegas, ela viu que parte de seu suplício havia chegado ao fim.

As estocadas começaram com vigor impune, fazendo o membro entrar e sair do ânus de Helga de modo intenso, ampliando a sensação dolorosa que ainda persistia, ao mesmo tempo que o acionamento do artefato introduzido em sua vagina fazia seu trabalho, vibrando veemente impulsionado pelo controle que jazia em uma das mãos do algoz da jovem; todo aquele amálgama de movimentos e vibrações ganharam uma cadência conjunta, afastando de vez qualquer sensação dolorosa, substituindo-a por uma onda quase infindável de prazer que prolongou-se ao sabor do desejo incontrolável do macho dominante, resultando em uma onda voraz de orgasmos quase infinitos, chegando ao ponto de ceifar momentaneamente os sentidos da jovem.

As horas perderam-se no prazer incomensurável que, deliciosamente, atormentava o corpo febril de Helga, que poderia deixar-se levar por aquele suculento desvario por quanto tempo quisesse o seu dominador …, todavia …, gemidos e grunhidos antes inaudíveis e agora rumorosos sinalizavam que o fim estava próximo …, e golpes mais profundos, seguidos de espasmos musculares involuntários, redundaram numa onda quente e viscosa sendo despejada nas entranhas de Helga, que, mais uma vez, obteve nova sensação de prazer.

O membro amoleceu dentro dela, e logo depois dele escorrer para fora, um plugue foi introduzido em seu lugar; Helga foi desamarrada e sua venda removida para que ela pudesse ver a imagem do seu homem; tomada nos braços e acolhida carinhosamente pelo seu dono foi levada para o quarto.

-Então, meu amor …, gostastes da minha surpresa? – ele perguntou com um tom carinhoso – Espero que tenha usufruído de muito prazer …

-Sim, foi muito gratificante! – ela respondeu, aninhando-se entre os braços fortes de seu amante.

-Que bom que gostou! – ele comentou com sorriso esfuziante – Então …, teremos mais “sessões” como essas …, tu queres …

-Sim, papai! …, quero tudo que te agrade e me dê prazer – respondeu Helga, buscando pelos lábios do seu pai e encerrando um beijo profundo e apaixonado.

Eles se recolheram para o merecido descanso.

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